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Saúde

Déficit nutricional pode comprometer a visão no médio prazo

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Oftalmologista revela o que as pessoas devem comer para enxergar melhor

Pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, se depararam com um caso raro na Medicina: um rapaz de 17 anos com perda de visão sem causa aparente. Depois de muita investigação, chegaram à conclusão de que, embora o jovem tivesse peso e altura compatíveis com sua faixa etária, o excesso de alimentação com baixo ou nenhum valor nutricional – o que inclui frituras, salgadinhos industrializados, biscoitos e fast-food – foi responsável pela neuropatia óptica desenvolvida ao longo de vários anos.

A neuropatia óptica nutricional é uma disfunção do nervo óptico que pode ser revertida se diagnosticada e tratada precocemente, incluindo uma mudança radical nos hábitos alimentares do paciente. Quando não tratada, pode levar a danos estruturais permanentes no nervo óptico e cegueira. No Reino Unido, assim como nos demais países desenvolvidos, as causas mais comuns desse tipo de comprometimento da visão são graves problemas intestinais ou medicamentos que interferem na absorção de vários nutrientes importantes. Os testes mostraram que o paciente apresentava deficiência de vitamina B12, baixos níveis de cobre e selênio, alto nível de zinco e baixíssimo nível de vitamina D.

Na opinião da coordenadora do estudo, a médica oftalmologista Denize Atan, este caso demonstra que avaliar apenas a quantidade calórica ingerida pelo paciente ou ainda seu IMC não é suficiente para conhecer o status nutricional de uma pessoa. “Nossa visão exerce um papel tão importante na qualidade de vida, educação, emprego, vida social e saúde mental, que precisamos cuidar bem dela”. Quem compartilha esse posicionamento é o oftalmologista brasileiro Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo. “Ter hábitos saudáveis, como comer e dormir bem, além de não fumar e se hidratar sempre, é meio caminho andado para ter boa saúde ocular”.

De acordo com o médico, a dieta mediterrânea é um modelo nutricional ao qual os brasileiros com ascendência italiana ou grega estão razoavelmente familiarizados e que faz muito bem à visão. “Os alimentos tradicionalmente mais consumidos incluem cereais, frutas, legumes, azeite, peixes e nozes. Carne e derivados de leite são consumidos em pouca quantidade. Já o vinho e o suco de uva integral são altamente recomendados, mas em doses moderadas. Existem variantes dessa dieta que são contribuições de outros países banhados pelo Mediterrâneo, como França, Espanha, Portugal, Marrocos, Turquia etc. Tudo vai depender da produção agrícola e de fatores culturais e religiosos”.

Estudo realizado em Coimbra (Portugal) revelou que esse tipo de alimentação pode efetivamente reduzir o risco de degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Neves afirma que somente essa doença ocular acomete quase 30% dos pacientes acima dos 75 anos. “É importante se comprometer com a diminuição da ingestão de carboidratos, alimentos gordurosos, carne vermelha, embutidos, açúcar e sal. Também é fundamental acrescentar mais peixes às refeições, principalmente salmão, atum, sardinha e bacalhau – que são ricos em Omega-3. Aumentar a ingestão de vitaminas, minerais, proteínas saudáveis e luteína traz vários benefícios para a saúde ocular e para a saúde em geral. Alimentos antioxidantes combatem o envelhecimento precoce e ainda doenças como degeneração macular, catarata e olho seco. Sendo assim, vale a pena ingerir mais frutas de várias cores e verduras de tonalidade verde-escuro (espinafre, couve e brócolis), já que contêm antioxidantes que protegem os olhos, reduzindo os danos provocados pelos radicais livres”.

O oftalmologista aproveita para “viralizar” uma receita. “A salada para enxergar bem deve acompanhar um salmão ou atum grelhado durante as refeições e leva um maço de espinafre cortado, seis folhas frescas de alface, duas cenouras raladas, uma berinjela pequena levemente cozida e cortada em cubos, um maço de brócolis, cubinhos de pimentão sem pele (amarelo, verde e vermelho), seis unidades de couve-de-bruxelas, sementes de linhaça dourada e castanhas-do-pará trituradas. Esses ingredientes são ricos em nutrientes importantes para a visão e a salada pode ser temperada com um molho igualmente especial, que leva óleo de canola, suco de limão, vinagre de maçã, mostarda de Dijon, um filé de anchova ralado, uma gema de ovo e queijo parmesão. Trata-se de uma refeição excelente não só para os dias quentes, mas para o ano inteiro”.

Por Notícias ao Minuto Brasil

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Saúde

Come acidentalmente algum alimento mofado geralmente não causa problemas; veja o que fazer

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

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Às vezes, sem perceber, acabamos consumindo bolores em alimentos como pão ou queijo. Mas será que isso representa algum risco para nossa saúde? Um gastroenterologista compartilhou com o site USA Today o que está em jogo.

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

Tudo depende da quantidade. Se for significativa, pode resultar em indigestão, cólicas, diarreia ou náuseas, o que, na verdade, pode ser uma reação protetora do corpo para se livrar do agente estranho.

Se você perceber que consumiu bolor acidentalmente, o melhor a fazer é descansar e se hidratar, recomenda a especialista. Apesar de muitas pessoas não apresentarem reações ao consumir alimentos mofados, isso não é seguro.

“Pode levar a outros tipos de infecções, como as bacterianas, que causarão outros problemas. É uma boa ideia evitá-los completamente e não se colocar em perigo ou correr riscos desnecessários”.

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Saúde

Pode fazer exame genético para diagnóstico de autismo? especialista explica

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A neuropediatra especialista em autismo, Caroline Teles, explica:

“Pode e não pode… Te explico:

O diagnóstico de autismo é clínico, e realizado de acordo com os critérios da quinta edição do manual de saúde mental, o DSM-V.

O exame genético, ainda que você possua algum dos mais de 100 genes envolvidos no autismo, não fecha nenhum diagnóstico se você não possuir sinais clínicos – assim como a falta desses genes também não descarta o transtorno.

Quando realizar então?

O exame genético será útil para aquele paciente que suspeitamos que possa haver alguma síndrome associada.

Esse diagnóstico promove um aconselhamento genético mais adequado para a família, esclarecimento do risco para as futuras gerações, além da possibilidade de identificar outras síndromes associadas.

Ou seja, os exames genéticos não nos auxiliaram no diagnóstico do autismo, que é clínico. Porém eles poderão complementar a nossa avaliação em suspeitas de síndromes ou na necessidade de um aconselhamento genético”.

Dra. Caroline Teles
Neuropediatria

           

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Saúde

Vírus causa morte de cinco bebês na França este ano; médicos em alerta

Trata-se do parvovírus B19, uma doença que, segundo as autoridades francesas, não era tão intensamente registrada há muito tempo e ainda não atingiu seu pico.

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Um novo vírus preocupa as autoridades sanitárias e já causou pelo menos cinco mortes, na França. As vítimas são bebês.

Trata-se do parvovírus B19, uma doença que, segundo as autoridades francesas, não era tão intensamente registrada há muito tempo e ainda não atingiu seu pico.

O parvovírus B19, da família parvoviridae, é frequentemente transmitido por via respiratória. Geralmente causa formas assintomáticas da doença, mas também pode resultar no eritema infeccioso, conhecido como a “quinta doença” por ser a quinta infecção viral – juntamente com sarampo, rubéola, varicela e roséola – a causar erupção cutânea em crianças.

Existem formas graves em pessoas imunocomprometidas e com anemia crônica, além de mulheres grávidas, pois o vírus pode causar abortos espontâneos e representar um risco de edema feto-placentário grave, conforme relatado pelo Le Parisien.

No verão passado, as autoridades de saúde foram alertadas para “um número incomum de hospitalizações pediátricas graves” no Hospital Necker, em Paris.

Desde então, nos primeiros três meses deste ano, já foram registradas cinco mortes de bebês com menos de um ano de idade, sendo quatro delas “nos primeiros dias de vida” devido à infecção transmitida pela mãe.

Esses números são considerados “inusitadamente altos” e chamam a atenção das autoridades sanitárias francesas.

De acordo com o Le Parisien, nos cinco anos anteriores à Covid-19, ocorriam apenas duas mortes por ano devido a esse vírus, o que torna preocupante o registro de cinco mortes em apenas três meses.

O diagnóstico de uma infecção por parvovírus B19 sem teste é complicado, pois se trata de uma erupção cutânea viral com algumas características típicas, que nem sempre estão presentes, esclarece o especialista em clínica geral, Michaël Rochoy. Ele recomenda que, em casos de suspeita de sarampo com teste negativo, se consulte um serviço especializado em caso de diminuição dos movimentos ativos do feto.

Foto  Wikimedia Commons

Por Notícias ao Minuto

           

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