
O delegado Luiz Alberto Braga de Queiroz, que foi afastado após atirar no ambulante Emmanuel Apory em uma festa no Arquipélago de Fernando de Noronha, já teve uma medida protetiva de urgência expedida contra ele por outro caso. Procurada, a defesa do policial afirmou que não iria se manifestar.
A medida, que foi requerida em 2024, é referente a um caso de foro particular do delegado e foi deferida pela 1ª Vara de Medidas Protetivas de Urgência no âmbito da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
Ao Diario de Pernambuco, o representante da vítima afirmou que o caso tramita sob segredo de justiça, o que impediria a divulgação de detalhes ou exposição das partes envolvidas.
“O que posso afirmar é que o Poder Judiciário foi devidamente acionado, e, após a análise dos elementos apresentados, deferiu as medidas protetivas requeridas. Desde então, não houve qualquer novo episódio que comprometesse a segurança da parte que represento”, disse o advogado.
Um episódio em que o advogado Diego Ugiette denunciou ter sido agredido pelo delegado Luiz Alberto Braga, na Delegacia de Roubos e Furtos de Carga, em Afogados, Zona Oeste do Recife, também teria ensejado o pedido da medida protetiva.
O caso ocorreu no dia 8 de maio de 2024. “Ele praticou agressões físicas contra mim, me empurrando, me expulsando da sala, me batendo, na frente da minha cliente”, declarou o advogado à época. A vítima prestou queixa contra Queiroz e o denunciou à Corregedoria da Polícia Civil.
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE) realizou, na ocasião, um ato de desagravo, que é uma manifestação em defesa de advogado ofendido no exercício da profissão ou em razão da sua função, em frente ao Departamento de Crimes contra o Patrimônio (Depatri).
Foto: Divulgação/Polícia Civil
Por Diário de Pernambuco

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