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Deputado Rodrigo Maia (DEM) é reeleito à presidência da Câmara

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hidro-vidaDeputado do DEM obteve 293 votos durante a eleição desta quinta-feira (1).

O candidato do bloco PMDB, PSDB, PP, PR, PSD, PSB, DEM, PRB, PTN, PPS, PHS, PV e PTdoB à Presidência da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), venceu as eleições e foi reconduzido ao cargo nesta quinta-feira (2). Ele obteve 293 votos.

O candidato Jovair Arantes conquistou 105 votos, seguido por André Figueiredo, com 59, Júlio Delgado, com 28, Luiza Erundina, com 10, e Jair Bolsonaro, com 4 votos. Houve, ainda, 5 votos brancos.

Ainda nesta quinta-feira (2), o deputado defendeu as reformas trabalhistas e previdenciárias para retirar o Brasil da crise econômica.

Em seu mandato, Maia prometeu privilegiar a discussão de um novo pacto federativo, diante das dívidas dos estados e municípios. Além disso, o candidato disse que a reforma política é urgente. “A sociedade espera um sistema eleitoral que legitime nossos mandatos, que legitime a participação da sociedade”, disse. Para ele, o atual sistema eleitoral é caro e está sem previsão de financiamento.

Maia presidiu a Câmara por sete meses, em substituição ao ex-deputado Eduardo Cunha. Durante sua gestão, conseguiu novo ambiente político e boa relação com o Poder Executivo. Para ele, não só a independência dos poderes é importante, mas também a harmonia.

Maia criticou a excessiva interferência do Poder Judiciário no Poder Legislativo. Segundo ele, durante o processo de eleição do presidente da Câmara essa interferência aconteceu por iniciativa dos próprios parlamentares. “Até um juiz de primeira instância se alvorou em interferir na nossa eleição”, citou.

“Por isso quando se fala em Câmara forte, precisa se atuar para a Câmara ser forte”, defendeu. “Precisamos atuar para resolver os nossos problemas aqui dentro”, completou. O deputado disse que o Brasil, e todo o mundo, vive um momento de ataque à democracia representativa, especialmente por meio de redes sociais na internet. Para ele, é preciso que a Câmara construa uma nova forma de se relacionar com a sociedade por meio dessas redes. “Fora da democracia representativa, temos a ditadura”, afirmou.

Reforma do Regimento

Rodrigo Maia também prometeu valorizar o trabalho dos parlamentares e construir racionalidade nas votações, em que os deputados possam planejar suas vindas a Brasília o mês inteiro. “Que possamos começar as sessões cedo e acabá-las cedo”, acrescentou. Ele defendeu ainda a reforma do Regimento Interno da Câmara, para que o debate seja valorizado, em detrimento de requerimentos que atrasam a votação. Além disso, pediu que a capacidade de diálogo seja retomada.

ProtestosO discurso de Maia ocorreu em meio a protestos do deputado Silvio Costa (PTdoB-PE), que quis formular nova questão de ordem sobre o indeferimento, pela Mesa Diretora, de sua candidatura à 1ª vice-presidência. Ele voltou a defender que a candidatura avulsa é legítima e não pode ser impugnada, mas o deputado Beto Mansur (PRB-SP), que presidia a sessão, afirmou que a questão de ordem já havia sido rejeitada, gerando protestos de Costa.

Com informações da Agência Câmara.

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Governo Lula avalia retorno do horário de verão por causa da seca

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O Ministério de Minas e Energia avalia retomar o horário de verão como forma de tentar evitar um racionamento de energia, que está no horizonte em razão da seca extrema que atinge o país.

O horário de verão é uma das alternativas na mesa do governo, que também já ampliou autorizações para o funcionamento de usinas termelétricas a gás. A seca também já causou o aumento da bandeira da conta de luz.

A informação sobre a volta da medida foi publicada pelo Poder 360 e confirmada pela Folha de S.Paulo. No entanto, não há previsão de quando isso seria feito, nem se de fato será necessário.

O horário de verão foi extinto em abril de 2019, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O retorno da medida chegou a ser especulada também durante a forte seca de 2023, mas na época foi descartada pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Então, técnicos do Ministério de Minas e Energia avaliaram que o nível dos reservatórios hídricos brasileiros estavam altos, mesmo diante da seca, e por isso a medida não seria necessária.

Neste ano, integrantes do governo também afirmam, sob reserva, que a situação dosreservatórios ainda não é tão grave quanto em crises históricas, como a de 2021.

Alegam que as medidas tomadas ao longo de 2024, como de retenção de água nos reservatórios, fez com que hoje o nível da água seja mais que o dobro do registrado durante a crise daquele ano.

Em 2024, o Brasil enfrenta a pior seca de sua história desde que se há registro pelo Cemadem (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).

Na Amazônia, os rios Madeira e Negro já atingiram alguns dos níveis mais baixos da história, e comunidades já sofrem com isolamento e obstáculos no abastecimento. A própria Manaus, capital do Amazonas, está impactada.

Nesta terça-feira (10), Lula visitou a região Norte e anunciou que irá criar a autoridade climática e o marco legal da emergência climática.

Em razão da seca, o Ministério de Minas e Energia ampliou a autorização para uso de usinar termelétricas, especificamente de Santa Cruz (RJ), Linhares (ES) e Porto Sergipe (SE).

Foto  Agência Brasil

Por Folhapress

           

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Votação para entrega de título honorífico, acaba em discursão na Câmara Municipal de Salgueiro

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A sessão plenária desta quarta-feira(11), da Câmara Municipal de Salgueiro, foi bem atípica, com discursões, nota de repúdio e acusações entres os legisladores municipais.

Tudo teve início quando foi colocado pela mesa diretora, um projeto de autoria do vereador Professor Agaeudes Sampaio, que colocava em votação a concessão do Título de Cidadão Salgueirense, ao servidor público Flávio Vieira.

A vereadora Eliane Alves, se manifestou contrária, votando contra o projeto, baseando-se em causações sofridas por ela, indo do Flavio. a vereadora chegou a apresentar uma áudio, que supostamente seria da voz do Flavio, onde ele diz que a parlamentar na teria “moral nem de uma cachorra”.

O clima na sessão esquentou ainda mais quando o vereador Léo Parente divulgou uma gravação em que supostamente a vereadora Eliane Alves, acusava um vereador de ter recebido R$ 200.000,00  mil reis, para não votar a favor do PL do FINISA, que autorização o gestor municipal a contrair um empréstimo de R$ 30 milhões de reais.

Alguns vereadores como Mariano Barros, saiu em defesa da colega Eliane e se absteve de votar no projeto que concederia o título a Flavio, Fátima Carvalho, também prestou apoio a Eliane, se retirando do plenário e não votando. Bruno Marreca, chegou a se levantar, falou alto com o colega Léo Parente, após ele mostrar o áudio, onde supostamente a vereadora acusa, um dos parlamentares de ter recebido propina, em troca de não votar a favor do projeto do FINISA.

Após os ânimos ficarem mais calmos, o projeto que concedia o título de cidadão salgueirenses a Flávio Vieira, foi colocado em votação e o mesmo foi aprovado com 8 votos a favor, um contra (Eliane Alves) uma Abstenção (Mariano Barros) e 5 ausentes.

 

 

           

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Investimento em educação no Brasil caiu, ao contrário dos demais países da OCDE

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O Brasil tem escolaridade obrigatória mais longa que a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mas ainda precisa incluir crianças e adolescentes que estão fora das salas de aula. Entre as etapas que merecem atenção está a educação infantil, que é um dos enfoques do relatório internacional Education at a Glance (EaG) 2024, divulgado nesta terça-feira (10) pela OCDE.

De acordo com os dados do relatório, no Brasil, todas as crianças e adolescentes de 4 a 17 anos devem estar matriculados na escola. Os 13 anos de estudos obrigatórios são mais longos que os dos países da OCDE, cuja média de ensino obrigatório é de 11 anos. Mas, em se tratando da educação infantil, o Brasil tem 90% das crianças de 5 anos matriculadas na pré-escola, percentual inferior à média da OCDE, de 96% das crianças com essa idade nas escolas.

A educação infantil recebe destaque no Brasil sobretudo em ano de eleições municipais, uma vez que é de competência dos gestores dos municípios garantirem as matrículas e a qualidade dessa etapa de ensino.

O estudo internacional traz uma série de indicadores que permitem a comparação dos sistemas educacionais dos países e das regiões participantes.

INVESTIMENTO PÚBLICO

O relatório aborda também questões como o investimento público em educação e mostra que, no Brasil, a cada ano, entre 2015 e 2021, o investimento caiu, em média, 2,5%. Ao contrário do Brasil, no mesmo período, os países da OCDE aumentaram, em média, em 2,1% por ano os investimentos públicos em educação.

Se, em geral, na educação o investimento caiu no Brasil, na educação infantil ocorreu o inverso. O investimento público nessa etapa, em relação ao Produto Interno Bruto (soma das riquezas produzidas no país), aumentou 29% entre 2015 e 2021. O aumento foi maior que a média da OCDE, que no mesmo período, aumentou 9%. “A educação infantil tem recebido muita atenção nos últimos anos devido à sua importância, especialmente para crianças de famílias desfavorecidas”, diz o relatório.

O Brasil participa do EaG desde a primeira edição, em 1997. A OCDE, com 38 países-membros, foi Escolaridade fundada em 1961 para estimular o progresso econômico. O Brasil era parceiro da organização até 2022, quando passou a integrar a lista de candidatos a integrar a OCDE.

Fonte: Agência Brasil

           

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