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Brasil

Desemprego atinge 29,8% dos jovens no Brasil, diz IBGE

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A taxa de desemprego entre os jovens de 18 a 24 anos ficou em 29,8% ao fim de 2020. Houve alta de 6 pontos percentuais em relação a 2019. É a maior taxa anual da série histórica, iniciada em 2012.

Os dados (veja íntegra) foram divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O segmento, como todos os outros, foi afetado pela pandemia de covid-19. Os primeiros casos da doença no Brasil foram registrados em fevereiro de 2020. Em março, o número de infecções e mortes escalou e os Estados adotaram medidas de isolamento social.

A falta de experiência faz com que os jovens sejam os que mais sofrem com a redução do número de vagas no mercado de trabalho. Na população em geral, a taxa de desemprego é de 13,9%.

A maior desocupação por faixa etária é no grupo de 14 a 17 anos (42,7%). Um jovem nessa faixa etária trabalha sob condições específicas. Pode atuar, por exemplo, como menor aprendiz. Entre as pessoas de 25 a 39 anos, a taxa é de 13,9%.

Em todas as outras faixas etárias o percentual de desocupação é inferior à média geral. Na camada de 40 a 59 anos, a taxa é de 9%. Já entre as pessoas com mais de 60 anos, é de 5%.

Desigualdade de gênero

O desemprego permanece acima da média entre mulheres (16,4%). Já entre os homens, a taxa é de 11,9%.

Desigualdade por cor

O IBGE informou ainda que o desemprego entre os negros é de 17,2%, acima da média nacional. Esse grupo é o mais presente nas faixas de pobreza e extrema pobreza. Os negros também moram com maior frequência em domicílios com algum tipo de inadequação.

A taxa de desocupação dos que se declararam brancos ficou abaixo da média nacional: 11,5%.

Desemprego por UF

A taxa média de desocupação em 2020 foi recorde em 20 Estados, em linha com a média nacional.

Os maiores percentuais foram registrados em Estados do Nordeste e as menores, no Sul.

Os maiores percentuais ficaram com:

  • Bahia: 19,8%;
  • Alagoas: 18,6%; e
  • Sergipe: 18,4%.

As menores taxas foram observadas em:

  • Santa Catarina: 6,1%;
  • Rio Grande do Sul: 9,1%; e
  • Paraná: 9,4%.

No intervalo de um ano, a população ocupada reduziu em 7,3 milhões, chegando ao menor número da série anual (86,1 milhões).

Com isso, pela 1ª vez, menos da metade da população em idade para trabalhar estava ocupada no país. Em 2020, o nível de ocupação foi de 49,4%.

Em 15 estados, incluindo todos do Nordeste, o nível de ocupação ficou abaixo de 50%. Em Alagoas, apenas 35,9% das pessoas em idade de trabalhar estavam ocupadas. O Rio também aparece nessa lista, apenas 45,4% tinham um trabalho.

Já Mato Grosso foi à unidade da Federação com maior nível de ocupação (58,7%).

Segundo o IBGE, essa queda da ocupação foi disseminada por todos os trabalhadores. A taxa média de informalidade também recuou, passando de 41,1% em 2019 para 38,7% no ano passado (somando ainda 39,9 milhões de pessoas).

“A queda da informalidade não está relacionada a mais trabalhadores formais no mercado. Está relacionada ao fato de trabalhadores informais terem perdido sua ocupação ao longo do ano. Com menos trabalhadores informais na composição de ocupados, a taxa de informalidade diminui”, explica a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

Grau de instrução

O desemprego é enfrentado por 23,7% das pessoas com ensino médio incompleto.

Para o grupo de pessoas com nível superior incompleto, a taxa é de 16,9%, mais que o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo (6,9%).

Renda Média

O rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, foi estimado em R$ 2.507 em 2020. É uma redução de 4,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.616). E um aumento de 2,8% em relação ao 4º trimestre de 2019 (R$ 2.240). O motivo: a injeção de recursos na economia via auxílio emergencial.

Por Pe notícias

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Brasil

Brasil ultrapassa 1.500 mortes por dengue em 2024

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Neste ano, 1.544 pessoas morreram em decorrência de dengue no Brasil. O número é o maior deste século. A doença se mantém em alta no país.

Ao todo, foram registrados 3.507.602 casos prováveis da doença. Só nas últimas 24 horas, foram 197.118 novas infecções. Os dados são do Ministério da Saúde, divulgados nesta 5ª feira (18.abr.2024).

Leia abaixo os principais números:  

– Minas Gerais é a unidade da federação com maior número de casos prováveis: 1.089.108;

– O Distrito Federal tem o maior coeficiente de incidência (número de casos a cada 100 mil habitantes): 7.894,3,6.

– São Paulo tem o maior número de pessoas mortas: 320.

Por Poder 360

           

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Brasil

Banco Central comunica o vazamento de dados de 3 mil chaves Pix

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Um total de 3.020 chaves Pix de clientes do Banco do Estado do Pará S.A. (Banpará) tiveram dados vazados, informou nesta quinta-feira (18) o Banco Central (BC). Esse foi o oitavo vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.

Segundo o BC, o vazamento ocorreu entre 20 de março e 13 de abril de 2024 e abrangeu as seguintes informações: nome do usuário, Cadastro de Pessoa Física (CPF) com máscara, instituição de relacionamento, agência e número da conta.

O vazamento, apontou o BC, ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. A exposição, informou o BC, ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.

Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.

Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderarem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.

A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.

Esse foi o oitavo incidente de vazamentos de dados do Pix desde a criação do sistema, em novembro de 2020. Em agosto de 2021, ocorreu o vazamento de dados 414,5 mil chaves Pix por número telefônico do Banco do Estado de Sergipe (Banese).  Inicialmente, o BC tinha divulgado que o vazamento no Banese tinha atingido 395 mil chaves, mas o número foi revisado mais tarde.

Em janeiro de 2022, foi a vez de 160,1 mil clientes da Acesso Soluções de Pagamento terem informações vazadas. No mês seguinte, 2,1 mil clientes da Logbank pagamentos também tiveram dados expostos.

Em setembro de 2022, dados de 137,3 mil chaves Pix da Abastece Ai Clube Automobilista Payment Ltda. (Abastece Aí) foram vazados. Em setembro do ano passado, 238 chaves Pix da Phi Pagamentos tiveram informações expostas.

Em março deste ano, ocorreram dois incidentes. Cerca de 46 mil clientes da Fidúcia Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte Limitada (Fidúcia) tiveram informações vazadas. Dias depois, o BC informou o vazamento de 87 mil chaves da Sumup Sociedade de Crédito.

Em todos os casos, foram vazadas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.

Fonte: AGÊNCIA BRASIL

 

           

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Brasil

Apostas online só poderão ser pagas por Pix, transferência ou débito

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O governo definiu as regras para pagamentos de prêmios e de apostas esportivas de quota fixa, o chamado mercado bet.

Criada em 2018, pela Lei 13.756, a modalidade lotérica que reúne eventos virtuais e reais vem sendo regulamentada desde o ano passado.

De acordo com portaria do Ministério da Fazenda publicada nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial da União, as apostas deverão ser prontamente pagas e não poderão ser feitas com cartões de crédito, boletos de pagamento, ou pagamentos com intermediário nem com dinheiro, cheque ou criptomoedas. Dessa forma, as transações financeiras do mercado de bets foram restritas às operações diretas entre contas autorizadas pelo Banco Central.

Os prêmios devem ser pagos em um prazo de 120 minutos, após o fim do evento que gerou as apostas, por meio de uma contra transacional, ou seja, criada pelo operador do mercado de bets, em um banco autorizado, exclusivamente, para receber os aportes das apostas e separada do patrimônio do operador. A conta manterá o valor do prêmio até a transferência ao vencedor da aposta, que só poderá acessar o valor por meio da conta bancária cadastrada no momento da aposta.

A cada encerramento de uma sessão de apostas, o operador fará a apuração dos prêmios e do valor de sua remuneração, conforme o previsto na lei, e deverá garantir a premiação, mesmo que haja saldo insuficiente na conta transacional. As regras permitem que o saldo dessas contas pode ser aplicado em títulos públicos federais.

Além disso, os operadores de bets deverão manter uma reserva financeira mínima de R$ 5 milhões, também na forma de títulos públicos federais, fora das contas transacionais e também das contas próprias para prevenir caso de falência. Com informações da Agência Brasil.

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Por Diário de Pernambuco

           

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