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Saúde

Dica de Saúde: menopausa – Não é somente a última menstruação

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A menopausa vai muito além da última menstruação.

É um processo natural que marca o fim do ciclo reprodutivo da mulher e envolve várias mudanças hormonais que podem trazer sintomas como calorões, insônia, alterações de humor e ressecamento vaginal.

Entender que a menopausa é uma fase que se estende por anos, conhecida como perimenopausa, ajuda a se preparar melhor e buscar formas de aliviar os sintomas. Cuidar da saúde durante essa fase é essencial para o bem-estar.

Por Giannini Carvalho – Médica Ginecologista/PTGI/Colposcopista

 

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Saúde

Vício em remédios para dormir: uma questão que preocupa os médicos

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Nas últimas décadas, alguns medicamentos utilizados para dormir evoluíram significativamente, proporcionando resultados mais precisos e com menos danos colaterais. Além disso, atualmente, são considerados mais seguros em termos de intensidade de seus efeitos, apesar de ainda exigirem cautela.

A principal preocupação dos médicos é o consumo indiscriminado desse tipo de medicamento, que pode levar à dependência química e reduzir a eficácia no tratamento da insônia. Ou seja, trata-se de um problema que já existia no passado e que, apesar dos avanços significativos da indústria farmacêutica, persiste com essa nova geração de fármacos.

Entre os mais conhecidos atualmente estão o Zolpidem, a Zopiclona e a Eszopiclona, designados como “Drogas Z” no meio médico, devido às suas características semelhantes em termos de ação no organismo e dos efeitos produzidos – conforme explica o Dr. Nilson Maeda, otorrinolaringologista e médico do sono do Hospital Paulista.

“As Drogas Z têm um período de ação mais curto e são consideradas mais seguras em comparação aos benzodiazepínicos, como o Clonazepam, Diazepam e Alprazolam, que eram utilizados nas décadas passadas, mas hoje não são mais recomendados para o tratamento da insônia. Isso se deve ao maior potencial dos benzodiazepínicos causarem dependência, síndrome de abstinência, aumento do risco de queda nos idosos, dentre outros efeitos indesejáveis. Ainda assim, as Drogas Z também podem causar dependência e tolerância quando utilizadas por longos períodos e em doses abusivas”, alerta o médico.

Consumo em alta

No caso específico do Zolpidem, atualmente, o mais popular entre as Drogas Z, dados oficiais indicam um aumento significativo no consumo do medicamento.

De acordo com informações do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados, administrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entre 2018 e 2022, houve um crescimento de 161% nas vendas do medicamento, que alcançou cerca de 22 milhões de caixas vendidas em território nacional.

Como agem?

O processo de dependência, segundo o Dr. Nilson, ocorre porque os efeitos desses fármacos tendem a diminuir com o tempo. “O cérebro se ajusta à presença do princípio ativo, aumentando ou reduzindo a sensibilidade dos receptores químicos. Por isso, com o uso contínuo, esses medicamentos vão perdendo o efeito e começam a exigir doses maiores, desencadeando a dependência”, explica o especialista, acrescentando que o tempo recomendado para o consumo desse tipo de medicamento é de até quatro semanas.

“Não recomendamos o tratamento da insônia somente com medicação indutora do sono”, enfatiza.

Não é a primeira opção

Na mesma linha, o otorrinolaringologista e especialista em distúrbios do sono, Dr. Lucas Padial, também do Hospital Paulista, explica que o uso de remédios não deve ser a primeira opção para o tratamento da insônia.

“Antes de mais nada, a origem desse distúrbio deve ser bem investigada para direcionar um tratamento efetivo. O uso de medicações não é, cientificamente, a primeira opção para o manejo da insônia. Elas podem ser pontualmente utilizadas, especialmente em casos de insônia aguda, ou seja, aquela que dura menos de três meses”, ressalta.

Para pacientes que já fazem uso recorrente desse tipo de medicamento, o médico explica que o desafio é reduzir o consumo gradualmente.

“Reduzir a medicação de forma gradual passa a ser o foco do tratamento. Como, neurobiologicamente, o paciente ainda necessita dessas medicações, o tratamento envolve diminuir a dose progressivamente, enquanto, paralelamente, são aplicadas medidas de higiene do sono, mudanças comportamentais e até o auxílio de outras classes de medicamentos (que não provocam vício)”, afirma.

Dessa forma, conforme o Dr. Lucas, o desmame ocorre de maneira mais saudável. “Se as medidas forem realizadas corretamente, especialmente com a dedicação ativa do paciente, é possível abandonar o uso dessas medicações e restabelecer uma relação saudável com o sono.”

Foto Shutterstock

Por Rafael damas

           

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Saúde

Livro Inca ajuda professores na orientação sobre cigarros eletrônicos

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O Instituto Nacional de Câncer (Inca) acaba de lançar a publicação Dispositivos eletrônicos para fumar: conheça os danos que eles causam, destinada à conscientização de professores sobre os riscos associados ao uso de dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), como cigarros eletrônicos, vapes e outros produtos de tabaco aquecido.

A educação em saúde é um pilar importante na formação de cidadãos conscientes, e o papel dos educadores é fundamental nesse processo.

Este debate se faz urgente porque a possibilidade de aprovação do Projeto de Lei Nº 5.008/2023, que dispõe sobre produção, importação, exportação, comercialização, controle, fiscalização e propaganda dos cigarros eletrônicos (chamados “vapes” ou “pods”), é uma grave ameaça à saúde pública brasileira e de toda a população.

O papel da escola

A publicação do Inca destaca que a escola deve ser um espaço de formação crítica, onde os professores alertam os alunos quanto aos riscos que os DEFs representam, especialmente para crianças e adolescentes em fase de desenvolvimento.

Esses dispositivos contêm nicotina e outras substâncias tóxicas que podem levar a sérios problemas de saúde, incluindo dependência, doenças respiratórias e cardiovasculares. Então, o objetivo é prevenir a experimentação e o uso desses produtos, que são notoriamente prejudiciais à saúde.

Ao equipar educadores com conhecimento e recursos, o Inca busca fortalecer a luta contra o uso de produtos de tabaco entre jovens, a fim de promover um futuro mais saudável e consciente.

É fundamental que a comunidade escolar abrace essa missão, garantindo que as novas gerações estejam informadas e protegidas dos riscos associados ao tabagismo.

ACT, Sociedade de Pneumologia e Vigilância Sanitária se unem para combater cigarros eletrônicos

No Brasil, a fabricação, distribuição, comercialização e propaganda de todos os dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas, conforme a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 855, de 23 de abril de 2024, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Apesar da proibição, a comercialização desses produtos, especialmente pela internet, continua sendo uma preocupação crescente.

O Brasil é reconhecido internacionalmente por ter reduzido a prevalência de tabagismo nas últimas décadas, mas o advento dos DEFs e o uso de aditivos de aroma e sabor em cigarros são fatores que ameaçam esse progresso, visto que ambos contribuem para uma maior experimentação entre jovens e, consequentemente, podem aumentar a prevalência de tabagismo e a dependência.

No caso dos aditivos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o seu uso em cigarros há mais de dez anos, justamente por verificar que eles são usados para deixar os produtos de tabaco mais palatáveis e atrativos, mas a proibição até hoje não foi efetivamente implementada devido a várias ações judiciais iniciadas pela indústria e seus aliados.

Enquanto isso, novos cigarros com sabor são continuamente inseridos no mercado brasileiro. Já os cigarros eletrônicos e outros DEFs, como os produtos de tabaco aquecido, também são proibidos pela Anvisa, mas podem ser encontrados ilegalmente.

Dados mostram que os jovens são de fato os principais consumidores desses produtos, especialmente pelo apelo tecnológico e de design, bem como o uso dos aditivos de sabor e aroma, que estão presentes em todos os DEFs.

Ainda assim, a proibição da Anvisa é comprovadamente eficaz para frear um aumento ainda maior no consumo. Por isso, a indústria do tabaco tenta conseguir a liberação desses produtos por outros meios, especialmente no poder legislativo. O PL 5.008/2023, em especial, que está sendo debatido no Senado, tenta passar por cima da resolução da Anvisa e liberar a comercialização.

Diante desse cenário, a informação de qualidade e cientificamente comprovada é ferramenta importante no combate à desinformação que circula nas redes sociais, onde os DEFs são amplamente promovidos.

Fonte:

           

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Saúde

Vacina do Butantan contra a covid não atinge resultado esperado e pesquisa é descontinuada

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O Instituto Butantan decidiu descontinuar a produção da ButanVac, candidata à vacina contra a covid-19. Segundo o órgão, o resultado “ficou aquém dos pré-requisitos de sucesso estabelecidos”.

Os testes com o produto já estavam na fase 2, quando 200 voluntários receberam a ButanVac e outros 200 foram imunizados pelas vacinas já disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Conforme a nota divulgada pelo Butantan, após 28 dias, a quantidade de anticorpos no sangue de quem recebeu a ButanVac não foi comparável à observada naqueles que receberam outra vacina.

O órgão afirmou que havia discutido e acordado com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que o desempenho da ButanVac não deveria ser inferior ao dos imunizantes existentes e, por isso, as pesquisas foram encerradas.

“Nesse caso, o desfecho não demonstrou a imunogenicidade esperada. Por isso, interrompemos o seu desenvolvimento e seguimos no desenvolvimento de rotas mais promissoras. Nosso compromisso é com a ciência e a saúde da população”, afirmou Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan, em comunicado.

O Butantan fornece oito tipos de vacinas para o Ministério da Saúde. São elas: influenza sazonal trivalente, hepatite A, hepatite B, HPV, raiva, a vacina tríplice bacteriana (DTP, que protege contra a coqueluche, tétano e difteria) e vacina dupla adulta (DTPA, contra difteria e tétano).

“O ensaio clínico cumpriu o seu papel. No Butantan, temos respeito absoluto pelo processo e resultado científicos. Por isso, a população pode acreditar na gente. Quando dizemos que uma vacina é boa, é porque os estudos demonstraram isso”, acrescentou Kallás.

Foto DR

Por Estadão

           

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