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Política

‘Direita também é danada, gosta de um orçamentozinho e de privilégios’, diz Guedes

“A direita também é danada, gosta de um orçamentozinho para encostar lá e puxar favores e privilégios para eles mesmos”, afirmou Guedes em participação no podcast Flow.

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 O ministro da Economia, Paulo Guedes, teceu críticas nesta terça-feira (27) às políticas de esquerda, mas afirmou que “a direita também é danada” e gosta de privilégios dentro do Orçamento.

“A direita também é danada, gosta de um orçamentozinho para encostar lá e puxar favores e privilégios para eles mesmos”, afirmou Guedes em participação no podcast Flow.

O ministro não detalhou a que tipo de favores ou privilégios se referia.

No governo Jair Bolsonaro (PL), o Congresso ganhou poder sobre o Orçamento por meio das chamadas emendas de relator, usadas como moeda de troca nas negociações políticas do Congresso Nacional. Esse tipo de emenda, que soma R$ 16,5 bilhões neste ano e chegará a R$ 19,4 bilhões em 2023, costuma privilegiar aliados do Palácio do Planalto e da cúpula do Congresso.

O uso desses recursos entrou na mira de autoridades públicas por suspeita de desvios. Em um dos casos, emendas de relator foram direcionadas para a compra de kits de robótica de uma empresa de aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), como mostrou o jornal Folha de S. Paulo.

Nos bastidores da equipe econômica e entre especialistas, as emendas de relator são vistas como um mecanismo que engessa ainda mais o Orçamento, privilegiando gastos de menor qualidade. Na proposta para 2023, ações sociais como Farmácia Popular e Mais Médicos tiveram cortes em suas verbas para dar lugar à reserva para essas emendas.

Guedes deu a declaração no contexto em que criticava as políticas de esquerda. Segundo o ministro, a esquerda atrai o eleitor brasileiro “porque promete o céu, mas entrega o inferno”.

Há cerca de duas semanas, ele já havia usado figura de linguagem similar ao associar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao “capeta”.

“Eu até dizia o seguinte para um jovem que eu estava ajudando na política antes de ajudar o presidente Bolsonaro. Se perguntarem se você é direita ou esquerda, fala assim: minha geração caminha com as duas pernas, vou ter a generosidade, a fraternidade que a esquerda finge que tem –porque na verdade quando estão no poder, [pratica] desvio de recursos, corrupção, acaba o crescimento econômico– e ao mesmo tempo vamos usar economia de mercado”, disse Guedes nesta terça.

Na sequência, o ministro começou a elencar o que “também são os defeitos da direita”, mencionando os favores e privilégios para os políticos desse espectro ideológico.

Guedes disse ainda que é preciso ter tolerância com diferentes visões políticas, mas acusou a esquerda de ser intolerante com conservadores e pediu “um pouco de paciência” com o atual governo.

“Um país que teve 30 anos seguidos de esquerda no comando, pelo amor de Deus, dá para ser tolerante? Ter um pouco de paciência com um governo que em quatro anos teve que enfrentar dois anos e meio de Covid. Dá pelo menos para ser justo com a gente?”, questionou.

Ao iniciar sua participação no podcast, Guedes –vestido com camisa e colete, sem paletó nem gravata– disse que estava ali “como cidadão”, não como ministro. “É o brasileiro Paulo Guedes, não é o ministro não. Estou fora do expediente. Estou tranquilo, posso falar um monte de coisas, mesmo assim não posso falar muito”, disse.

Apesar disso, ele elencou em diferentes momentos dados considerados positivos pelo governo, como o crescimento da economia e a desaceleração da inflação.

O ministro também voltou a dizer que o teto de gastos, regra fiscal que limita o crescimento das despesas à variação da inflação, foi “mal construído”. Aprovado no governo Michel Temer (MDB), o teto deve ser modificado independentemente do presidente eleito em outubro.

“Imagina uma casa com teto sem parede. Ou seja, o teto vai cair na sua cabeça. Parece o Vinicius de Moraes, ‘era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada'”, disse o ministro.

Ele citou momentos em que o governo Bolsonaro precisou “furar” o teto para ampliar os gastos, sobretudo no enfrentamento aos efeitos da Covid-19, mas ressaltou que o aumento de despesas foi temporário.

“Sabe o que aconteceu com nossos gastos? Saíram de 19% do PIB para 26,5%, para ajudar a população brasileira. No ano seguinte, 18,7%. Voltou tudo. Então nós furamos o teto tipo Papai Noel, desceu por ali para entregar presente para todo mundo e subiu de novo”, disse.

“Fizemos uma chaminezinha para entregar presente para todo mundo. Furar o teto? Sim, mas o governo é o primeiro que vai sair gastando menos do que quando chegou.”

Por Folhapress

 

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Política

Investimento habitacional e para a educação de PE

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HABITACIONAIS ESPERADOS HÁ MAIS DE UMA DÉCADA

Anunciados há cerca de 15 anos, os habitacionais Vila Brasil I e II irão beneficiar famílias da comunidade do papelão, nas proximidades dos novos empreendimentos. As obras dos habitacionais começaram em 2009, mas foram paralisadas por cortes de recursos federais.

Cerca de 2 mil pessoas irão receber os apartamentos que esperam há mais de 30 anos na “Favela do Papelão”, no bairro dos Coelhos. A última previsão de entrega dada pela Prefeitura do Recife havia sido no ano de 2022.

O Vila Brasil I é composto por 128 moradias e uma quadra poliesportiva e as sendo outras 320 moradias no Vila Brasil II. Ambos os habitacionais têm apartamentos de 44 metros quadrados, com dois quartos e um banheiro, além de sala, cozinha e área de serviço.

IFPE

A solenidade na área central do Recife também foi marcada pelo anúncio oficial dos novos campus Recife do Centro do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), no Centro, e o novo Campus do Sertão – UFPE, no município de Sertânia (PE).

O prefeito João Campos direcionou o seu discurso para a iniciativa do Ministério da Educação, já que o município concedeu dois prédios na Avenida Guararapes. Após isso, a doação dos edifícios Trianon e Art-Palácio foi assinada. “Estamos em um tempo em que o federalismo voltou, as parcerias voltaram”, disse.

O ministro da educação Camilo Santana e o reitor Alfredo Gomes ainda assinaram um termo para repasse de recursos para a construção de estruturas acadêmicas; expansão do hospital veterinário; obras de reformas e conclusão de blocos, laboratórios e centro de arte e música.

Raquel Lyra

Cada vez mais distante de legendas próximas do bolsonarismo, a governadora Raquel Lyra chegou a dizer que “o Governo de Pernambuco sofreu com a ausência da relação federativa” antes da vitória de Lula.

“Essa é a terceira vez que o senhor está aqui somente esse ano. Fui a Brasília mais de 50 vezes para garantir a aproximação do governo de Pernambuco”.

A tucana aproveitou para saudar ministros e prefeitos dos municípios, citando João Campos nominalmente.

Também foi assinado um contrato do programa Periferia Viva, de regularização fundiária e melhoria habitacional, com a governadora Raquel Lyra, o presidente da Caixa, Carlos Vieira; o ministro das Cidades, Jader Filho; e o prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro.

A governadora também assinou um repasse de recursos para reformas do Porto de Suape. Dentre os anúncios de Lula, o presidente confirmou o repasse de R$ 136 milhões para o Metrô do Recife.

 

Fonte: JC

           

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Política

Lula desiste de visitar regiões em que foi derrotado por Bolsonaro

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Promovendo giros pelo Brasil de olho nas eleições municipais, o presidente Lula (PT) desistiu de cumprir agendas em regiões onde perdeu para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022. O primeiro recuo foi em relação ao lançamento do Plano Safra, que inicialmente deveria ocorrer no Mato Grosso.

O petista pretendia fazer o lançamento do programa voltado para o agronegócio em 26 de junho na cidade do Rondonópolis, como havia indicado o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. A agenda, no entanto, foi transferida para esta quarta-feira, 3, no Palácio do Planalto.

Além disso, Lula cancelou uma agenda que estava prevista para esta quinta-feira, 4, em Goiânia. O petista pretendia inaugurar unidades do Instituto Federal e teria a presença da deputada federal Delegada Adriana Accorsi, pré-candidata do PT à prefeitura da capital.

Segundo o portal G1, essa agenda deverá ser substituída por uma viagem a Campinas, no interior de São Paulo.

Milei e Bolsonaro em Santa Catarina

Paralelamente, Lula cancelou a primeira visita que faria ao estado de Santa Catarina no próximo sábado, 6. O presidente era esperado para uma agenda no porto de Itajaí, no litoral catarinense.

A visita estava prevista para ocorrer na mesma data em que Jair Bolsonaro irá se reunir com representantes da direita brasileira na cidade de Balneário Camboriú. O presidente da Argentina, Javier Milei, é esperado no evento.

O encontro de Bolsonaro ocorre em uma cidade vizinha a Itajaí. O aeroporto que serve a região é o de Navegantes, que fica em Itajaí. Ao G1, a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) alegou que a viagem à cidade catarinense não constava na previsão de agenda de Lula.

Fonte: O Antagonista

           

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Política

Michele Collins vai assumir vaga na Câmara Federal

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Com a decisão da deputada Clarissa Tércio (PP) em se licenciar da Câmara Federal para se dedicar à eleição pela Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, a vereadora recifense Missionária Michele Collins (PP) vai assumir a vaga de deputada federal de forma interina. Michele foi candidata a deputada federal na eleição de 2022, ocasião em que conquistou 39.296 votos e ficou na primeira suplência do PP.

Por Ponto de Vista

           

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