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Política

Dobra presença de militares em cargos civis

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Nesse mesmo período, o número de militares que ocupam cargos comissionados cresceu de 1.934 para 2.643.

Desde o início do governo Jair Bolsonaro, o número de militares que ocupam cargos civis na administração pública federal mais do que dobrou, de acordo com levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) realizado a pedido do ministro Bruno Dantas. Segundo o relatório, a quantidade de militares – tanto da ativa quanto da reserva – passou de 2.765, em 2018, para 6.157, em 2020.

Nesse mesmo período, o número de militares que ocupam cargos comissionados cresceu de 1.934 para 2.643. Esse grupo inclui os membros da ativa ou da reserva que ocupam cargos na Presidência da República, na Vice-Presidência e no Ministério da Defesa. O vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB), e o titular da Defesa, Fernando Azevedo, são generais da reserva.

O levantamento também mostra que uma boa parte do crescimento – 1.969 – é referente à contratação temporária, feita por meio de edital, em maio deste ano, de inativos para trabalharem no INSS, na redução da fila de concessão de benefícios. Até 7 mil homens da reserva seriam chamados para ajudar na vazão da demanda.

O número de militares que acumulam cargos de profissionais da saúde passou de 718, em 2018, para 1.249, em 2020. A pesquisa usou o mês de março como referência e só considerou os militares que recebem remuneração referentes aos cargos civis que ocupam. Procurado, o Planalto não quis comentar.

O levantamento foi repassado ontem a todos os gabinetes do TCU, mas não há processo tratando do tema. Se algum ministro quiser tomar uma providência complementar ao levantamento, deverá fazer uma solicitação adicional.

A presença de militares, especialmente da ativa, tem gerado desconforto entre generais das Forças Armadas. Na visão deles, o distanciamento que a instituição precisa ter da atividade política fica prejudicado pela participação de membros da ativa na gestão Bolsonaro. Diante do quadro, há pressão para que o general Eduardo Pazuello, atualmente no comando interino do Ministério da Saúde, opte entre ir para a reserva ou sair do cargo. Anteontem, em sua live semanal, Bolsonaro disse que Pazuello fica no cargo. “O Ministério da Saúde precisa muito mais de um gestor do que de um médico”, disse.

A mesma pressão foi exercida sobre o ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, cuja transferência para a reserva foi publicada no Diário Oficial da União na quinta-feira. Ele é responsável pela articulação política do governo.

O desconforto com Pazuello se agravou diante de uma fala do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes de que o Exército está se associando a um “genocídio”, ao se referir ao tratamento que o governo tem dado à pandemia do coronavírus.

A hipérbole incomodou as Forças Armadas. Durante a semana, Mourão havia cobrado uma retratação de Gilmar: “Se ele tiver grandeza moral, tem de se desculpar”. Na terça-feira, Azevedo, acionou um artigo da Lei de Segurança Nacional em representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro. Gilmar falou por telefone com Bolsonaro e com Pazuello. Ontem, o vice-presidente afirmou que dava o episódio como encerrado. (Colaborou Vinícius Valfré) (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

 

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Política

Janones diz que rachadinha era “voluntária” e alega perseguição

Defesa de André Janones pede arquivamento do processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Câmara.

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O deputado André Janones alegou ao Conselho de Ética da Câmara, em sua defesa no processo por quebra de decoro parlamentar por cobrar parte dos salários de servidores, que eles não eram obrigados a entregar o dinheiro, mas faziam “contribuições espontâneas”. Janones também disse ser vítima de “perseguição política” e pediu o arquivamento da representação.

Em novembro, a coluna divulgou o áudio de uma reunião entre Janones e assessores, ocorrida em 2019, em seu primeiro mandato na Câmara. Na gravação, o deputado avisa que vai ficar com parte dos salários dos servidores para recompor seu patrimônio, “dilapidado” após as eleições de 2016, quando tentou se eleger prefeito de Ituiutaba (MG).

Por metropoles

           

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Política

Lula diz que não esqueceu da ‘cervejinha’ nem da ‘picanha’ que prometeu durante campanha

Lula falou que tem clareza de todas as coisas que prometeu para o povo brasileiro, além de “todas as coisas que eu disse que ia fazer e todas as coisas que vou fazer, certamente”.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta terça-feira, 23, que não se esqueceu da “cervejinha” e nem da “picanha” que prometeu durante campanha eleitoral quando era, até então, candidato. Em café com jornalistas, o presidente falou que tem clareza de todas as coisas que prometeu para o povo brasileiro, além de “todas as coisas que eu disse que ia fazer e todas as coisas que vou fazer, certamente”.

“Sei que estamos plantando desenvolvimento, geração de emprego, melhoria das condições salariais, melhoria do salário mínimo. E tudo isso está acontecendo. Você pensa que eu esqueci da cervejinha e da picanha? Eu não esqueci e falo até hoje de que o preço da carne já baixou e tem que baixar mais.”

A fala veio quando o presidente minimizou os resultados negativos em pesquisas com o argumento de que “sabe o que está fazendo”. Segundo ele, “um político qualquer que tiver preocupação com pesquisa no começo de seu mandato, efetivamente ele não está preparado”. No começo deste ano, diversas pesquisas revelaram resultados negativos sobre a gestão 3 de Lula.

“No momento que as coisas começarem a acontecer, o povo vai fazer a avaliação correta do que está acontecendo no Brasil. As pessoas podem não gostar de um presidente, mas podem gostar da política que está sendo colocada em pratica nesse país”, argumentou.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Política

Moraes manda PF aprofundar investigação sobre fraude em cartão de vacina de Bolsonaro

O pedido foi feito pelo PGR Paulo Gonet.

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou que a Polícia Federal (STF) aprofunde as investigações que ligam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a uma fraude no cartão de vacinação.

O pedido do PGR, Paulo Gonet foi feito após análise do relatório em que a PF imputou ao ex-presidente e mais 16 investigados supostos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação.

Moraes quer que a PF esclareça se algum certificado de vacinação foi apresentado por Bolsonaro e pelos demais integrantes da comitiva presidencial quando entrou nos EUA e se havia, à época, norma que exigisse apresentação de certificado de vacina de todo estrangeiro, mesmo que fosse detentor de passaporte e visto diplomático.

Também determinou que a PF aprofunde as investigações sobre os indícios de falsidade dos registros de vacinação em nome dos familiares do deputado Gutemberg Reis de Oliveira (MDB-RJ) e para que seja relatado o resultado da quebra de sigilo do seu celular.

Por fim, Moraes quer que sejam anexados os laudos periciais dos demais aparelhos eletrônicos apreendidos, além daqueles do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e sua esposa, Gabriela Cid.

Foto Getty

Por Estadão

           

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