Donald Trump discursa em Nova York após ser eleito presidente dos EUA (Foto: Mike Segar/ Reuters)
O representante do Partido Republicano à Casa Branca, Donald Trump, foi eleito o novo presidente dos Estados Unidos, o 45º da história do país.
Até as 5h11 da manhã desta quarta-feira, Trump já contava com 276 delegados. Sua adversária, a democrata Hillary Clinton, alcançou 218 delegados. É necessário um mínimo de 270 delegados para um candidato conquistar a presidência dos EUA.
O republicano ganhou nos estados de Kentucky, Indiana, Virgínia Ocidental, Oklahoma, Carolina do Sul, Tennessee, Alabama, Mississippi, Dakota do Sul, Dakota do Norte, Wyoming, Texas, Kansas, Nebraska, Arkansas, Louisiana, Montana, Missouri, Ohio, Idaho, Carolina do Norte, Flórida, Utah, Iowa, Georgia, Pensilvânia, Wisconsin, Flórida.
Hillary venceu nos estados de Vermont, Massachusetts, Washington D.C., New Jersey, Rhode Island, Illinois, Nova York, Connecticut, Novo México, Califórnia, Havaí, Oregon, Washington, Colorado, Maine.
O bilionário assume o governo em 21 de janeiro de 2017, sucedendo ao democrata Barack Obama, um dos presidentes mais carismáticos da história norte-americana.
“Surpresa”
A vitória de Trump pode ser considerada uma surpresa. No dia da votação, o principal jornal dos EUA, o The New York Times, dava a Hillary 85% de chances de vencer. O republicano, no entanto, conquistou alguns estados que estavam indefinidos e eram considerados cruciais para quem desejava chegar à Casa Branca. Era o caso, sobretudo, da Flórida, onde ele recebeu 49,1% dos votos.
Durante a campanha, o republicano conquistou os norte-americanos com um discurso extremamente conservador – incluindo a proposta de construir um muro na fronteira com México e fazer com que o governo mexicano pagasse pela obra – e uma promessa de “fazer a América grande novamente”.
(Do Correio Braziliense/Com informações do Diário de Pernambuco)