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Saúde

Donald Trump: o que significa a saída dos Estados Unidos da OMS

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No primeiro dia de segundo mandato (20 de janeiro), o presidente americano, Donald Trump, assinou um decreto (entre cerca de 100 ordens executivas) para os Estados Unidos deixarem a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma instituição com sede em Genebra que ele atacou previamente pela resposta à pandemia de covid-19. 

Neste momento em que a saúde pública mundial enfrenta desafios significativos, o rompimento de relações dos Estados Unidos com a agência de saúde das Nações Unidas tem consequências importantes, especialmente no financiamento dos programas da organização. 

O país, principal doador da OMS, fornece um financiamento vital para manter diversas operações da agência de saúde. Assim, essa quebra de laços deve gerar uma reestruturação da instituição e pode causar interrupções em iniciativas de saúde global.

Nesta terça-feira (21), o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, lamentou o anúncio da retirada dos Estados Unidos da organização e expressou pesar com a decisão. Ele ressaltou que o país não apenas contribuiu, como também se beneficiou da participação na agência de saúde das Nações Unidas.

“Esperamos que os Estados Unidos reconsiderem e estamos ansiosos para nos envolver em um diálogo construtivo para manter a parceria entre os EUA e a OMS, em benefício da saúde e do bem-estar de milhões de pessoas ao redor do mundo”, disse Tedros.

Esse rompimento pode prejudicar a capacidade de resposta a crises sanitárias globais e desestabilizar o financiamento de programas essenciais de saúde. Além disso, a saída dos Estados Unidos da OMS abre espaço para novas dinâmicas geopolíticas; outros países podem assumindo maior protagonismo na saúde pública mundial.

Confira abaixo em tópicos:

Perda de influência global na saúde pública

Os Estados Unidos são um dos maiores financiadores da OMS, o que dá ao país grande influência nas decisões da organização. Com a saída, essa influência é reduzida e deixa espaço para que outros países assumam maior protagonismo. A lacuna deixada pelos Estados Unidos pode ser preenchida por potências como a China ou a União Europeia, e isso tende a alterar a dinâmica de poder e a liderança na saúde global.

Impactos financeiros e em pesquisa médica e outros setores

Parte do financiamento da OMS vai para programas de combate a doenças como malária, HIV/aids e poliomielite. Ao sair da entidade, os Estados Unidos perdem acesso a esses esforços, o que pode prejudicar iniciativas que também afetam americanos. 

Desestabilização da OMS

Como os Estados Unidos contribuem com uma parte significativa do orçamento da OMS, a falta desses recursos pode fazer com que programas importantes, especialmente em países em desenvolvimento, possam sofrer cortes ou atrasos. Houve, por exemplo, contribuição americana na erradicação da varíola e nos avanços para o fim da poliomielite. 

Aumento das desigualdades de saúde

Como a OMS utiliza os fundos de grandes financiadores para atender a países mais vulneráveis, a ruptura dos Estados Unidos com a agência tende a dificultar o combate a epidemias, campanhas de vacinação e melhorias em sistemas de saúde em regiões mais vulneráveis. 

Riscos para a segurança sanitária global

Doenças infecciosas não respeitam fronteiras. Se os Estados Unidos deixarem de participarem de esforços globais coordenados, o risco de surtos, epidemias e pandemias mal geridas aumenta.

Possível retrocesso no combate a doenças

Programas vitais para erradicar doenças globais podem sofrer com a falta de financiamento, e isso desacelera progressos feitos nas últimas décadas.

Fonte: JC

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Saúde

Menino de 14 anos morre após amassar uma borboleta, misturar com água e injetar na sua perna

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Um adolescente de apenas 14 anos morreu após comprar uma seringa, amassar uma borboleta na água e aplicar o líquido na perna. O caso ocorreu em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia.

Davi Nunes Moreira chegou a ser levado para o hospital após o pai perceber que o filho mancava uma semana antes. Ao ser questionado, o adolescente disse que tinha se machucado enquanto brincava.

Dias depois, Davi teve episódios de vômito. O pai decidiu levá-lo em um hospital da cidade. Como não apresentou melhoras, o garoto precisou fazer exames e ficou internado.

Após passar sete dias internado, foi transferido para o Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC). Antes de morrer, Davi revelou para uma profissional da saúde que tinha ido em uma farmácia, comprado a seringa e feito a substância que aplicou na perna. Depois da morte do filho, o pai encontrou a seringa embaixo do travesseiro quando foi arrumar a casa. Com informações do Correio Braziliense.

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Saúde

Como aliviar os sintomas de uma infecção urinária: dicas de especialista

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As infecções urinárias são conhecidas pelos sintomas desconfortáveis e, muitas vezes, debilitantes, como dores intensas. “É um tipo de dor intrusiva e difícil de ignorar”, explica a médica Anne Ackerman, citada pela Self. Segundo a especialista, essas infecções ocorrem quando bactérias entram no trato urinário pela uretra, podendo atingir a bexiga.

O tratamento geralmente inclui antibióticos, mas é possível aliviar os sintomas com outras medidas. Confira as recomendações de especialistas:

Dicas para aliviar os sintomas da infecção urinária

Tome um analgésico de venda livre

A urologista E. Ann Gormley sugere o uso de medicamentos como ibuprofeno, que ajudam a reduzir a inflamação e a dor.

Hidrate-se bastante
Beber muita água é essencial. Segundo a médica Kecia Gaither, isso ajuda a eliminar as bactérias da bexiga e a diluir a urina, aliviando o desconforto.

Use sacos de água quente
Colocar um saco de água quente sobre a área dolorida pode ajudar a relaxar os músculos e minimizar a dor, recomenda Anne Ackerman. Outra opção é tomar um banho quente de imersão para aliviar o desconforto.

Pratique meditação e exercícios de respiração
Técnicas de relaxamento podem ser eficazes no manejo da dor crônica associada às infecções urinárias.

Cuidados adicionais

Se você estiver enfrentando sintomas de infecção urinária, não deixe de procurar orientação médica. O diagnóstico correto e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações.

Foto Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

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Saúde

Ministra anuncia gratuidade dos 41 medicamentos no Farmácia Popular

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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou, nesta quinta-feira (13), a total gratuidade do Programa Farmácia Popular. No Encontro Nacional de Prefeitos, em Brasília, ela explicou que todos os 41 itens do programa, a partir de agora, passam a ser distribuídos de graça nas farmácias credenciadas.

Segundo o Ministério da Saúde, a medida abrange toda a população brasileira e vai beneficiar de forma imediata mais de um milhão de pessoas por ano, que antes pagavam coparticipação.

As fraldas geriátricas, por exemplo, vão passar a ser fornecidas de graça para o público elegível, como pessoas com 60 anos ou mais. A ministra avalia que essa foi uma escolha importante em atenção ao envelhecimento da população.

“Tivemos mais de 24 milhões de pessoas beneficiadas em 2024 e vamos aumentar ainda mais esse alcance principalmente nas áreas mais remotas desse país”, disse a ministra.

O ministério contabiliza que, de 2022 para 2024, o total de pessoas atendidas passou de 20,7 milhões em 2022 para 24,7 milhões em 2024.

A ministra ainda anunciou que o governo ampliou o credenciamento para 758 cidades que ainda não contavam com o Farmácia Popular.

A ideia é chegar a todas as cidades, segundo a ministra. Atualmente, o programa já está presente em 4.812 municípios (86% das cidades e 97% da população com mais de 31 mil farmácias credenciadas). O programa foi criado em 2004.

Fonte: Agência Brasil

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