Educação
Educação Inclusiva: formação de professores e estratégias para garantir acessibilidade no ambiente escolar

Incluir alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades, superdotação e outras necessidades específicas em ambientes regulares de ensino, promovendo sua participação ativa e significativa no processo educacional, é um pilar essencial para a promoção da educação inclusiva.
Essa diretriz está na Meta 4 do Plano Nacional de Educação (PNE) – cuja vigência foi prorrogada para 31 de dezembro de 2025 – que visa universalizar o acesso e garantir a permanência de estudantes de 4 a 17 anos na rede regular de ensino.
Entretanto, em 2025, a educação inclusiva ainda representa um desafio para professores e escolas, já que o país enfrenta a falta de preparo das unidades de ensino para transformar essa inclusão em um compromisso coletivo, tanto na rede pública quanto privada de ensino.
As demandas vão desde a necessidade de adaptar estratégias pedagógicas a diferentes ritmos de aprendizagem até a ausência de preparação adequada nos cursos de formação inicial dos docentes.
“Os cursos de pedagogia ainda priorizam o ensino de conteúdos, mas deixam lacunas na preparação para lidar com as diversidades humanas”, destacou a pedagoga, psicóloga e assessora de ensino da escola Interpares, Deyse Campos.
Ampliação do atendimento educacional especializado
O novo PNE, ainda em tramitação na Câmara dos Deputados, tem como uma de suas 18 metas, o compromisso com a ampliação do atendimento educacional especializado e a promoção da aprendizagem de alunos da educação especial e bilíngue de surdos, abrangendo todos os níveis e modalidades de ensino.
Durante a sexta audiência pública, realizada pela Comissão de Educação (CE) do Senado, para debater sobre o novo PNE, em setembro do ano passado, representantes de entidades que defendem as pessoas com deficiência e educadores destacaram que as diretrizes para a próxima década (2024-2034) precisam estar alinhadas à Lei Brasileira de Inclusão (LBI).
Para Mariuza Aparecida Camillo Guimarães, representante da Federação Nacional das Associações Pestalozzi (Fenapestalozzi), e que participou da audiência, a aprendizagem na educação inclusiva deve ser tratada como prioridade absoluta.
Ela enfatizou que a educação de alunos com deficiência não pode ser reduzida a um simples meio de socialização, mas deve garantir o desenvolvimento de competências com suporte de recursos como tecnologia assistiva, materiais pedagógicos acessíveis e currículos adaptados. Nesse contexto, a formação continuada de professores é fundamental, capacitando-os a lidar com a diversidade e a implementar práticas pedagógicas que favoreçam o aprendizado de todos.
A Escola como Espaço de Pertencimento
A pedagoga Deyse Campos reforça que a inclusão vai além do acesso à escola; ela busca criar um ambiente onde todos os estudantes se sintam parte do processo educacional.
Na prática, educadores muitas vezes assumem sozinhos a responsabilidade por atender às demandas da inclusão, sem o envolvimento da comunidade escolar. Embora a tecnologia seja uma aliada valiosa, o contato humano permanece indispensável para a criação de vínculos genuínos que sustentam o desenvolvimento emocional e social dos estudantes.
“A escola precisa estar continuamente formando o sujeito que educa, pois o professor é, ao mesmo tempo, um ensinante e um eterno aprendiz. Assim, a escola deve ser um espaço que assegure a formação constante desse profissional. Já avançamos significativamente na adaptação do ambiente físico para acolher essas crianças, mas agora é essencial voltarmos nosso olhar para o profissional que irá recebê-las”, afirmou Deyse Campos.
Entre os processos que podem ser trabalhados, a especialista destaca a importância da escuta qualitativa, ou seja, a capacidade de ouvir as necessidades do outro. “A escola não pode se transformar em uma clínica, mas, se os professores forem desenvolvidos em sua capacidade de escuta e de acolhimento afetivo — que não se resume a distribuir ‘beijinhos’, mas a receber o outro com empatia — teremos uma educação de qualidade, tanto na rede pública quanto na particular.”
*Com informações da Agência Senado
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Educação
TCU decide liberar pagamentos do programa Pé-de-Meia

O plenário do Tribunal de Contas de União (TCU) decidiu nesta quarta-feira (12) liberar os pagamentos do programa Pé-de-Meia que estavam bloqueados. O programa é promovido pelo governo federal para estimular a permanência de estudantes do ensino médio na escola.
O tribunal também concedeu ao governo federal prazo de 120 dias para regularizar o programa e inserir os gastos no Orçamento de 2025, que ainda está em tramitação no Congresso.
O TCU aceitou um recurso do governo federal para liberar os repasses. Em janeiro deste ano, o ministro Augusto Nardes determinou o bloqueio de R$ 6 bilhões dos R$ 13 bilhões previstos para o programa em 2025. Em seguida, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu a revisão da decisão.
Durante a sessão, Nardes manteve o entendimento de que os recursos devem estar no Orçamento da União e disse que a falta de previsão afronta os “princípios legais que regem as contas públicas”. Contudo, o ministro reconheceu que o programa não pode continuar suspenso e prejudicar os beneficiários. O entendimento pela liberação foi seguido pelos demais ministros.
A legislação que criou o Pé-de-Meia estabelece que o programa seja financiado por meio do Fundo de Incentivo à Permanência no Ensino Médio (Fipem), gerido pela Caixa Econômica Federal. O fundo pode ser abastecido tanto com recursos do Orçamento do ano vigente como por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc).
Na liminar proferida em janeiro, Nardes acatou ação do subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público junto ao TCU (MPTCU), que alegava que os valores utilizados para o crédito do programa estavam fora do Orçamento porque, ao não passarem pela conta única do Tesouro Nacional, os recursos dos fundos burlavam o limite de gastos do arcabouço fiscal, que restringe o crescimento dos gastos a 70% do crescimento real (acima da inflação) da receita no ano anterior. Em sessão plenária ainda em janeiro, o TCU manteve decisão do ministro Augusto Nardes.
Pé-de-meia
Lançado em novembro de 2023, o Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional voltado a estudantes matriculados no ensino médio público beneficiários do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
Ao comprovar matrícula e frequência, o estudante recebe o pagamento de incentivo mensal, no valor de R$ 200, dinheiro que pode ser sacado a qualquer momento.
No caso da educação de jovens e adultos, ao comprovar matrícula, o estudante recebe um incentivo de R$ 200, além de incentivo mensal de R$ 225 pela frequência, ambos disponíveis para saque
O beneficiário do Pé-de-Meia ainda recebe R$ 1 mil ao final de cada ano concluído. O dinheiro só pode ser retirado da poupança após a formatura no ensino médio.
Considerando as parcelas de incentivo, os depósitos anuais e o adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os valores chegam a R$ 9,2 mil por aluno.
Fonte: Agência Brasil


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Educação
Começa convocação de estudantes em lista de espera do Sisu

Os candidatos selecionados pela lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2025 começaram a ser convocados nesta quarta-feira (12) pelas instituições públicas de ensino superior participantes do programa. A maioria das instituições é da rede federal (universidades públicas e institutos federais), o que significa que o estudante não precisa pagar mensalidade para estudar no local.
O Ministério da Educação (MEC) esclarece que não publica lista de espera do programa. A convocação para efetiva matrícula dos candidatos é de responsabilidade das próprias instituições de ensino, que devem publicar, na internet, a lista de espera, por curso, turno, local de oferta e modalidade de concorrência. Por isso, os candidatos devem acompanhar a sequência das convocações dessa lista de espera diretamente na instituição de ensino pela qual manifestaram interesse.
Cada universidade participante deverá publicar um edital próprio com a definição sobre o preenchimento das vagas restantes e sobre os próprios calendários acadêmicos. As regras da lista de espera estão no edital do Sisu 2025.
De acordo com Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do Sisu, as convocações dos inscritos na lista de espera podem ser feitas até 30 de setembro deste ano. O prazo estendido tem o objetivo de viabilizar as convocações tanto para cursos com início de aulas no primeiro semestre, como para aqueles previstos para o segundo semestre de 2025.
Quem pôde se inscrever
Somente puderam se inscrever nesta lista do Sisu os estudantes não foram selecionados na chamada regular em nenhuma das duas opções de cursos e universidades, feitas no período regular de inscrição do Sisu, encerrado em janeiro.
Agora, na fase iniciada nesta quarta-feira, a convocação da lista segue a ordem de classificação da chamada regular, mas considera apenas os candidatos que manifestaram interesse na lista de espera até 31 de janeiro.
O Sisu
O Sistema de Seleção Unificada permite que os candidatos escolham e concorram gratuitamente, com uma única inscrição, a vagas em diversas universidades de forma gratuita, a partir dos resultados obtidos pelo estudante no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O objetivo da política pública é ampliar o acesso a universidades públicas de qualidade.
Antes de 2024, o MEC realizava duas edições do Sisu a cada ano. Desde o ano passado, o Sisu passou a ser realizado em edição única. No processo seletivo único anual, as instituições públicas de ensino superior podem disponibilizar vagas para cursos de graduação cujo início das aulas seja no primeiro ou segundo semestre do ano.
Em 2025, estão sendo ofertadas 261.779 vagas para 6.851 cursos de graduação em 124 instituições públicas de ensino superior de todo o país.
O MEC esclarece, ainda, que a edição do Sisu de 2025 teve 254.899 candidatos aprovados, sendo 128.691 na ampla concorrência, 111.655 na modalidade de cotas e 14.553 por meio de ações afirmativas das próprias instituições de ensino superior.
Por Agência Brasil


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Educação
Campus Salgueiro do IFSertãoPE está com inscrições abertas para renovações de auxílios estudantis

O Campus Salgueiro do IFSertãoPE abriu nessa terça-feira, 11, as inscrições para renovações dos auxílios financeiros concedidos aos estudantes contemplados pelo programa de Assistência Estudantil.
Para solicitar a renovação o aluno deve estar regularmente matriculado na unidade, em situação de vulnerabilidade socioeconômica e ser beneficiário em um dos editais de 2019 a 2023 do programa.
As inscrições podem ser realizadas até essa quinta-feira, 13, na Sala da Coordenação de Políticas de Assistência Estudantil do campus. No mesmo período o estudante também deve apresentar toda a documentação listada no edital, comprovando os requisitos para recebimento dos auxílios.
Por Alvinho Patriota


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