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Saúde

Entenda por que a imunidade da vacina traz proteção superior à da infecção natural por Covid

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Trata-se de uma forma de imunidade literalmente “super-humana”

Ganhar imunidade contra a Covid-19 tomando uma vacina, além de ser muito mais seguro do que encarar uma infecção pela forma natural do vírus, também tem boas chances de trazer uma proteção até superior à produzida pela recuperação da doença. Trata-se de uma forma de imunidade literalmente “super-humana”.

Não é preciso ser super-herói para adquirir esse tipo de imunidade -ela já foi verificada no caso de algumas vacinas que previnem infecções virais, como as contra o HPV (o qual, se não tratado, pode desencadear tumores genitais) e o causador da catapora, destacaram os especialistas americanos Dennis Burton e Eric Topol, do Instituto de Pesquisa Scripps, em artigo publicado na revista científica Nature Medicine em novembro de 2020.

No curso natural da doença, o HPV, por exemplo, faz com que o organismo demore meses para reagir, e mesmo assim a produção de anticorpos acontece em níveis baixos. Mas duas ou três doses da vacina, administradas por injeções intramusculares e carregando uma proteína da superfície do vírus “empacotada” em partículas que simulam a estrutura viral, são capazes de proteger totalmente os pacientes contra o câncer causado pelo patógeno.

“Existe essa mesma expectativa no caso do Sars-CoV-2”, diz Flávio da Fonseca, pesquisador da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e presidente da Sociedade Brasileira de Virologia. “Ele é um vírus complexo, que tem várias formas de interferir na resposta imune gerada pelo hospedeiro. Portanto, consegue desvirtuar, digamos, a resposta normalmente desencadeada por uma infecção natural. Na pessoa vacinada, a reação do organismo não fica influenciada por essas proteínas do vírus, o que pode potencializar a proteção.”

Um guia sobre o tema produzido em fevereiro de 2021 pela Sociedade Britânica de Imunologia também aponta essa possibilidade. “É provável que, numa parcela significativa da população, a vacina seja capaz de induzir uma imunidade mais eficaz e duradoura do que a produzida pela infecção natural”, diz o guia. Segundo a publicação, esse é mais um motivo para que até as pessoas que já tiveram a Covid-19 também se vacinem, reforçando assim sua resposta normal após a recuperação.

Outros fatores também podem concorrer para que as vacinas contra o Sars-CoV-2 tenham desempenho superior ao da infecção natural (e com muito menos riscos). A administração em duas doses separadas por um intervalo curto, que por enquanto tem sido o método mais comum de vacinação, é capaz de “treinar” o sistema imune de maneira mais intensa do que um único contato com o vírus.

Além disso, muitas vacinas carregam os chamados adjuvantes -substâncias acessórias capazes de ativar o sistema imune de maneiras que independem dos componentes propriamente ditos do vírus, responsáveis por preparar uma “memória” específica de anticorpos e células dedicados a combatê-lo.

No caso das vacinas contra a Covid-19 feitas com RNA (molécula “prima” do DNA), que produzem uma resposta imune muito potente, pode-se dizer que a vacina funciona como “adjuvante de si mesma”. Isso porque a simples presença de uma molécula de RNA estranha ao organismo cria uma reação quase imediata, que acaba dando um estímulo considerável aos outros efeitos da vacinação.

POR QUE AS VACINAS CONTRA A COVID-19 PODEM PRODUZIR IMUNIDADE ‘SUPER-HUMANA’

1 – Algumas doenças infecciosas, como o sarampo, são capazes de produzir imunidade para a vida toda.
2 – Nesses casos, a pessoa que sobrevive à infecção natural está livre do risco dali por diante. Já a vacina, em duas doses, pode não ter esse efeito, embora consiga deter a doença quando a maior parte da população a recebe
3 – Outras infecções virais e bacterianas, porém, geram resposta imune fraca naturalmente, mas as vacinas são capazes de desencadear uma proteção robusta e duradoura. É o caso das vacinas contra HPV e de vacinas desenvolvidas recentemente contra catapora. Esse tipo de imunidade é conhecida como “super-humana”

Por que isso acontece?

– A vacina não contém as características que vírus e bactérias usam para escapar do sistema imune
– O emprego de duas doses ajuda a “treinar” melhor o sistema imune
– Certas vacinas contêm adjuvantes, que aumentam o estímulo às defesas do organismo
Fórmula padronizada diminui chances de reações diferentes de pessoa para pessoa3. Há indícios preliminares de que as vacinas contra Covid-19 podem ter esse efeito. Seja como for, não há dúvida de que elas são muito mais seguras do que uma infecção natural pelo vírus​

Por Folhapress

tarem

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Saúde

Vacina da Dengue: governo amplia faixa etária que pode tomar doses perto de vencer; veja regra

Caso a ampliação ainda não seja suficiente para dar conta do estoque de vacinas a vencer, os municípios poderão vacinar pessoas de 4 a 59 anos.

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O Ministério da Saúde recomendou na quarta-feira, 17, que Estados e municípios ampliem o público-alvo da vacina contra dengue caso tenham doses a vencer até 30 de abril. Atualmente, a vacina é recomendada para o público de 10 a 14 anos, mas a pasta indica que caso haja risco de perda de vacina, as redes poderão aplicar doses em pessoas de 6 a 16 anos.

Segundo a nota técnica, a qual o Estadão teve acesso, caso a ampliação ainda não seja suficiente para dar conta do estoque de vacinas a vencer, os municípios poderão vacinar pessoas de 4 a 59 anos. Essa faixa etária está prevista na bula da vacina da dengue.

A pasta determina ainda que deve ser garantida a segunda dose para pessoas que forem imunizadas nesse contexto. No início da semana, o jornal “O Globo” noticiou que cerca de 145 mil doses de vacina da dengue estavam próximas do vencimento.

“Reforçamos que essa é uma estratégia temporária, aplicada apenas para as vacinas que possuem prazo de validade até 30 de abril de 2024?, diz a nota do ministério.

O ministério também orientou que os Estados façam remanejamento das doses próximas ao vencimento entre seus municípios.

Foto Shutterstock

Por Estadão

           

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Saúde

Ministério da Saúde amplia faixa etária de vacinação da dengue; vacinas estão perto de vencer

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A Câmara Técnica de Imunizações do Ministério da Saúde publicou nessa quinta-feira (17/4), uma nota técnica na qual aponta uma estratégia temporária para vacinação contra dengue das doses com validade até 30 de abril de 2024. Dessa forma, a pasta decidiu liberar a ampliação das faixas etárias no Sistema Único de Saúde (SUS).

As vacinas com validade até 30 de abril poderão ser aplicadas em pessoas de 4 a 59 anos. Contudo, a ampliação da faixa etária ficará a critério dos próprios municípios que tiverem doses sobrando.

Uma segundo nota técnica será enviada aos estados com a nova orientação.

Fonte: DP

 

           

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Saúde

Parkinson: terapia de estimulação cerebral profunda melhora qualidade de vida de pacientes

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Tremores, rigidez e instabilidade postural, dificuldade de locomoção, dor e comprometimento cognitivo. Esses são alguns dos sintomas do mal de Parkinson, uma doença progressiva do sistema nervoso central que atinge  1% da população mundial. No Brasil, os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que mais de 200 mil pessoas convivam com o diagnóstico. Visando melhorar a qualidade de vida de pacientes, a Terapia de Estimulação Cerebral Profunda ou TErapia DBS (conhecido como Deep Brain Stimulation = DBS) é o tratamento mais moderno para alguns casos da doença, chegando a apresentar uma taxa de 80% de sucesso na melhora dos sintomas motores.

A terapia é realizada através de um procedimento cirúrgico e consiste na implantação de uma espécie de marcapasso no cérebro do paciente. Similar ao aparelho utilizado em cirurgias cardíacas, o eletrodo é conectado a uma bateria abaixo da clavícula e oferece alívio e controle dos sintomas de forma imediata a partir da estimulação elétrica do cérebro.

“O estímulo acontece em uma região do cérebro responsável pelos movimentos anormais e modifica a frequência de certas redes neurais, deixando-as próximo da normalidade. A Terapia DBS faz algo semelhante a sintonizar um rádio que está com barulho, só que no cérebro do paciente com Parkinson”, explica Dr. Nêuton Magalhães, neurocirurgião do Hospital Jayme da Fonte.

Apesar de ser o que há de mais moderno no tratamento da doença, nem todos os diagnosticados estão aptos para passar pelo procedimento. Apenas pacientes com a condição confirmada há mais de quatro anos e que apresentam dificuldades para controlar os sintomas com as medicações são indicados para a Terapia DBS.

Esses sintomas se manifestam em duas fases: na perda súbita do efeito das medicações e no encurtamento do efeito dos remédios. São os tremores, que não diminuem; e as discinesias, movimentos anormais decorrentes do efeito colateral de um medicamento específico utilizado para tratar os pacientes.

Para o especialista, os benefícios da terapia são inúmeros. “Com a cirurgia, a estimulação é contínua, permitindo a melhora dos sintomas debilitantes e proporcionando uma estabilidade para os pacientes. Com isso, eles poderão controlar os sintomas motores, praticar exercícios físicos, ter mais independência para atividades da vida diária, além de melhorar a qualidade de vida”, conta Dr. Nêuton Magalhães. “É como se o portador do Parkinson pudesse voltar cerca de cinco anos na doença”.

O Hospital Jayme da Fonte é referência no atendimento de urgência e emergência, inclusive na área de neurologia e neurocirurgia. Consagrado no polo de saúde de Pernambuco, a unidade conta com uma equipe médica de excelência e dispõe de um moderno centro de diagnóstico, garantindo um atendimento humanizado, com conforto e segurança, e especialistas para realização de cirurgias neurológicas.

Fonte: DP

 

 

           

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