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Estados menos populosos têm maior avanço recente da Covid-19

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Coronavírus mata mais de uma pessoa por minuto no Brasil

SALVADOR, BA (FOLHAPRESS) – Depois de um crescimento mais concentrado nos grandes estados, a pandemia do novo coronavírus começa a avançar com mais força em estados menos populosos do Nordeste, Norte e Centro-Oeste do país. Paraíba e Rio Grande do Norte são os estados que registraram maior crescimento proporcional dos casos de Covid-19 nos últimos dez dias, seguidos de Mato Grosso, Alagoas, Goiás e Mato Grosso do Sul.

O crescimento reflete uma maior velocidade do ritmo de contágio da Covid-19 nesses estados, o que pode significar problemas ainda mais graves no futuro, como a pressão por leitos para pacientes graves.Estado que registrou o maior crescimento de casos, a Paraíba dobrou o número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus, saindo de 8.016 casos registrados no dia 25 de maio para 16.018 nesta quarta-feira (3).

Em uma transmissão na internet nesta segunda-feira (1), o governador João Azevêdo (Cidadania) reconheceu que a taxa de transmissão está em um patamar considerado alto, principalmente nas maiores cidades do estado. Ele defendeu o isolamento social como forma de reduzir a taxa de contágio e decretou 15 dias de isolamento rígido em oito cidades da Grande João Pessoa.”Evitar os deslocamentos desnecessários fará com que gente tenha uma queda acentuada dessa curva [de contaminação]. Não podemos permitir que ela suba rapidamente para não colapsar o sistema de saúde”, afirmou.

O cenário é semelhante no Rio Grande do Norte, que teve um crescimento de 92% no número de casos nos últimos dez dias e já registra 9.149 pessoas contaminadas pela Covid-19. A maior parte dos casos está na região metropolitana de Natal e em Mossoró, segunda maior cidade do estado.O avanço da doença já se reflete na ocupação de leitos públicos. Nesta terça-feira (2), o Rio Grande do Norte atingiu a marca de 91% dos 186 leitos de terapia intensiva ocupados. Em Natal, todos os leitos estavam com pacientes.O governo do estado anunciou nesta quinta-feira (4) um novo decreto com medidas de isolamento social e anunciou que vai endurecer a fiscalização. Também haverá uma ampliação da oferta de leitos com a chegada de 40 novos respiradores enviados pelo Ministério da Saúde.

Outro estado nordestino com aumento expressivo no número de casos é Alagoas, que chegou a 12.407 pessoas diagnosticadas com a Covid-19, avanço de 85% nos últimos dez dias. Para deter o avanço da doença, o governo do estado instalou barreiras sanitárias e vai distribuir 1 milhão de máscaras.

Os estados do Centro-Oeste e o Distrito Federal, que figuram entre as unidades da federação com menos casos do novo coronavírus no país, também registram um movimento semelhante de crescimento no úmero de casos da Covid-19.Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal tiveram um avanço superior a 70% nos últimos dez dias. As quatro unidades da federação adotaram medidas de isolamento mais brandas

.O Distrito Federal, por exemplo, já havia autorizado o funcionamento do comércio, liberou a abertura de shoppings e centros comerciais com horário reduzido na última semana.Nos estados do Norte, do país Rondônia e Tocantins são os que têm maior taxa de crescimento dos casos do novo coronavírus.

Em Porto Velho (RO), o sistema de saúde colapsou, com 100% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ocupados. Entre os estados mais populosos, Minas Gerais é o que registrou maior taxa de crescimento nos últimos dez dias. O número de casos teve aumento de 72%, saltando de 6.962 para 12.010.O aumento tem sido uma tendência, especialmente no interior, onde há cidades com 90% dos leitos de UTI ocupados na rede municipal, caso de Uberlândia. Em transmissão nas redes sociais nesta quinta-feira, o secretário estadual de Saúde Carlos Eduardo Amaral afirmou que o crescimento do número de casos se deve a um aumento na testagem no interior, com mais casos confirmados sendo comunicados.”Devido à descentralização dos testes rápidos, tivemos um aumento significativo dos testes e exames realizados pelos municípios e com isso passamos a ter uma totalização de casos maior”, afirmou. Analisando números de testes RT-PCR, considerados mais confiáveis na detecção do vírus, Minas não teve um aumento significativo nos últimos dez dias. Na rede pública, eles passaram de um total de 20.142 no dia 25 de maio para 22.976 no dia 3 de junho.

Entre os estados mais afetados pelo novo coronavírus, caso de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará, o avanço do número de casos variou entre 47% e 54% nos últimos dez dias, índice ainda considerado preocupante. Apesar disso, alguns deles começaram a adotar medidas de flexibilização.

O estado de Pernambuco é o que teve melhor desempenho, com um crescimento de 28% entre 25 de maio e 3 de junho.Com medidas restritivas desde 13 de março e após passar 15 dias em quarentena mais rígida, o estado começa a sair da fase considerada crítica da pandemia, de acordo com o governo estadual. O governo informa que a estabilização ainda não está completamente consolidada, mas a diminuição da fila por vaga de UTI, do número de casos e da quantidade diária de óbitos permite avaliar que não há mais um crescimento exponencial da doença. No início de maio, a fila de UTI chegou perto de 300 pacientes. Agora, há menos de 100.”

Os dados da saúde mostram que a epidemia teve uma estabilização em Pernambuco. Mas esta não é uma condição estática, obedece a uma dinâmica com muitas variáveis”, disse o governador Paulo Câmara (PSB).Na próxima segunda-feira (8), o estado terá uma retomada gradual das atividades econômicas, com a liberação do comércio atacadista e de obras de construção civil, desde que atuem com 50% da carga de trabalhadores.

Por Folhapress

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Brasil

Lula anuncia inclusão de 1,2 milhão de alunos no Pé-de-Meia

A ampliação foi incluída na medida provisória (MP) que cria o Programa Acredita.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta segunda-feira (22), a ampliação do Programa Pé-de-Meia, que oferece incentivo financeiro para jovens de baixa renda permanecerem matriculados e concluírem o ensino médio. Cerca de 1,2 milhão de estudantes devem ser incluídos para receber os valores, que podem chegar a R$ 9,2 mil nos três anos do ensino médio.

Inicialmente, o Pé-de-Meia priorizou jovens beneficiários do Programa Bolsa Família e já alcançou mais de 2,4 milhões de estudantes. Agora, integrantes de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) também serão atendidos.

“Quando nós anunciamos o Pé-de-Meia, a linha de corte era o cadastro do Bolsa Família e ficou de fora o cadastro do Cad [CadÚnico]. Então, nós, agora, resolvemos aumentar e colocar a linha de corte no CadÚnico e vão entrar, parece, mais 1,2 milhão de meninos e meninas no Pé-de-Meia”, disse Lula, durante cerimônia no Palácio do Planalto.

O orçamento inicial do programa era de R$ 7,1 bilhões anuais. De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mais R$ 3 bilhões serão investidos anualmente para contemplar a ampliação.

A ampliação foi incluída na medida provisória (MP) que cria o Programa Acredita, assinada hoje por Lula e que trata da facilitação de crédito e renegociação de dívidas de pequenos negócios.

A política do Pé-de-Meia prevê o pagamento de incentivos anuais de R$ 3 mil por beneficiário, chegando a até R$ 9,2 mil nos três anos do ensino médio, com o adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na última série. Por meio do incentivo à permanência escolar, o governo federal quer reduzir a desigualdade social entre os jovens do ensino médio, além de promover mais inclusão social pela educação, estimulando a mobilidade social.

Nenhum estudante precisa se cadastrar para receber o Pé-de-Meia, basta estar regularmente matriculado no ensino médio das redes públicas, ter entre 14 e 24 anos e ser integrante de famílias inscritas no CadÚnico. O valor será depositado em contas digitais abertas automaticamente pela Caixa Econômica Federal, nos nomes dos próprios estudantes.

Por meio do aplicativo gratuito Jornada do Estudante, os alunos do ensino médio matriculados na rede pública podem saber se foram contemplados e ter mais informações sobre o programa. Os estudantes com dúvidas sobre o Pé-de-Meia podem acessar uma seção de Perguntas Frequentes sobre o programa no portal do MEC. Outros canais são o Fale Conosco do MEC (telefone 0800 616161) e o portal de atendimento, por meio da opção 7.

Durante o evento desta segunda-feira, Lula propôs ainda a criação de um canal de reclamações do governo federal. “A gente deveria criar uma espécie de um 190, de um 180, um telefone para que as pessoas pudessem telefonar e se queixar se as coisas não estão acontecendo. Porque muitas vezes as pessoas não têm a receptividade que elas imaginavam que iriam ter [no acesso a programas] e não têm para quem reclamar”, disse o presidente.

“Então, ao invés de ficar xingando a gente, é importante que a gente tenha pelo menos um ouvidor para que as pessoas possam se queixar. Preciso que tenha um lugar para o povo colocar para fora as suas angústias”, acrescentou.

Foto Getty

Por Agência Brasil

           

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Programas de assistência social, como Bolsa Família, evitaram 1,4 milhão de mortes

Os programas assistenciais evitaram milhões de mortes em quase 20 anos.

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Os programas Bolsa Família, BPC (Benefício de Prestação Continuada) e a ESF (Estratégia de Saúde da Família) evitaram a morte de mais de 1,4 milhão de brasileiros entre 2004 e 2019, aponta estudo inédito feito por pesquisadores da UFBA (Universidade Federal da Bahia) e do Instituto de Saúde Global de Barcelona.

Os resultados, publicados nesta segunda-feira (22) pelo periódico JAMA Network Open, periódico da Associação Médica Americana, estimaram ainda que os programas podem evitar mais de 6,5 milhões de hospitalizações e 1,3 milhão de mortes até 2030.

O estudo avaliou 2.548 municípios juntando dois métodos: um voltado para a análise retrospectiva – através de modelos econométricos para analisar a cobertura dos programas – e a microssimulação, para projetar cenários econômicos futuros. Já as causas das mortes não foram especificadas.

A cobertura anual do Bolsa Família – que transfere renda diretamente às famílias em situação de pobreza – foi calculada como o número de famílias inscritas em cada município dividido pelo número de famílias elegíveis ao programa na mesma cidade.

Os municípios com maior cobertura foram associados à redução da mortalidade em 5,1% e da mortalidade de crianças menores de 5 anos em 12,9%.

Segundo o pesquisador Temidayo Aransiola, o efeito maior do programa nessa faixa-etária foi atribuído às condições de saúde de mães e crianças. “Ou seja, aos cuidados pré-natais das mães beneficiadas, ao acompanhamento nutricional de lactantes e de crianças participantes do programa”, diz.

A maior cobertura do BPC contribuiu para a redução na taxa de óbitos em 8,5%, na mortalidade de crianças em 16% e na de idosos acima de 70 anos, em 7,7%. O BPC paga um salário-mínimo a cada um dos beneficiários, mais que o dobro do valor mínimo do Bolsa Família (R$ 600).

Por isso, proporcionaria uma maior segurança financeira e alimentar às famílias em geral e não só aos beneficiários diretos (idosos e pessoas com deficiência), diz a coautora Daniella Cavalcanti.

Já os locais com maior cobertura de Estratégia de Saúde da Família (ESF) foram associados a uma diminuição de 6,8% nas mortes gerais, 9,7% da mortalidade de crianças, e 6,7% nos idosos.

A cobertura anual de ambos foi calculada com base no número total de inscritos em cada programa dividido pela população de cada município. Foram consideradas variáveis como taxa de pobreza, de analfabetismo, de urbanização, fertilidade, porcentagem de domicílios com coleta inadequada do lixo e o número de médicos por mil habitantes.

A ESF faz parte da Atenção Primária à Saúde (APS), responsável pelo primeiro contato das pessoas com o sistema de saúde. Estudos anteriores já apontavam que a maior cobertura da ESF está associada a uma redução na mortalidade infantil. Neste mês, o Ministério da Saúde anunciou medidas com a intenção de fortalecê-la.

Quanto às projeções até 2030, a simulação permitiu a modelagem de características específicas dos municípios e suas probabilidades de resultados. Foram simulados três cenários de crise econômica – uma mais curta, uma média e uma longa -, através de alterações nas taxas de pobreza, inclusive com dados reais socioeconômicos da pandemia.

O cenário de prevenção de 1,3 milhão de mortes aconteceu com o aumento da cobertura desses projetos sociais para contemplar o aumento da população em risco, em comparação com um cenário de austeridade fiscal que reduziria essa cobertura.

Considerando os resultados, os pesquisadores concluíram que medidas como o corte de gastos com programas sociais podem gerar, no fim das contas, maiores gastos.

“As medidas de austeridade em relação à saúde e assistência social podem ter um efeito contrário a longo prazo, porque você economiza agora, mas depois, os gastos com o sistema de saúde podem acabar sendo maiores”, diz Aransiola.

O estudo se diferencia ainda de pesquisas anteriores por avaliar o impacto de três programas de diferentes pilares de seguridade social – saúde, assistência social e previdência – em diferentes faixas etárias, sob uma análise anterior e futura.

“Na ciência, tendemos sempre a analisar o átomo. Com a Covid, fomos forçados a ver a dinâmica de lockdown, de pobreza, de hospitalizações, tudo em conjunto. É importante que a ciência comece a fazer esse tipo de estudos, com múltiplas dinâmicas em um mesmo modelo”, conclui Davide Rasella, coordenador do estudo.

Foto Roberta Aline / MDS

Por Folhapress

           

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Lula lança nesta segunda-feira programa de crédito Acredita

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança na manhã desta segunda-feira, 22, no Palácio do Planalto, em Brasília, o programa Acredita, voltado para fomentar o crédito no País.

A informação foi confirmada no domingo, 21, pela assessoria da Presidência. Às 14h40, o presidente tem reunião com o secretário especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Wellington César Lima.

Na agenda de Lula desta segunda-feira consta ainda um encontro com o presidente do Grupo MSC, Diego Aponte, às 16 horas. O MSC é um grupo internacional de navegação fundado na Itália, em 1970.´

Fonte: ESTADAO CONTEUDO

 

 

           

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