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Estados Unidos anunciam cessar-fogo entre Síria e Israel

Por meio do embaixador dos Estados Unidos na Turquia, Tom Barrack, o governo norte-americano informou que Síria e Israel chegaram a um acordo de cessar-fogo, após ataques israelenses atingirem o território do país comandado por Ahmed al-Sharaa. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (18/7).

Segundo o diplomata, que também atua como enviado especial dos EUA para a Síria, a trégua foi apoiada pela Turquia e Jordânia, além de países vizinhos.

“O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente sírio, Ahmed al-Sharaa, apoiados pelos EUA, concordaram com um cessar-fogo apoiado pela Turquia, Jordânia e seus vizinhos”, anunciou Tom Barrack em uma publicação no X. “Apelamos aos drusos, beduínos e sunitas para que deponham as armas e, juntamente com outras minorias, construam uma nova e unida identidade síria em paz e em prosperidade com seus vizinhos”.

Até o momento, autoridades da Síria e Israel ainda não se pronunciaram sobre a trégua. Os termos do acordo de cessar-fogo também não se tornaram públicos.


O que está acontecendo na Síria?

  • A Síria enfrenta uma nova onda de violência, com conflitos étnicos que mataram quase 600 pessoas desde o último dia 11 de julho.
  • Os novos confrontos envolvem a minoria drusa, que vive em partes da Síria, e tribos beduínas.
  • O estopim aconteceu após beduínos árabes sunitas, a mesma orientação religioso do grupo que comanda a Síria atualmente, atacarem e roubarem o carro de um druso.
  • A ação desencadeou retaliações de milícias drusas e uma onda de sequestros e combates passou a tomar conta de Sweida.
  • Na tentativa de conter a escalada, o novo governo da Síria, liderado por Ahmed al-Sharaa, enviou tropas para a região de Sweida, onde os combates se concentraram. Os militares, contudo, se uniram aos beduínos na batalha contra os drusos — etnia que mantém relações históricas com Israel.
  • Por conta do que chamou de perseguição contra os drusos na Síria, Israel lançou ataques na Síria. 
  • A sede do exército da Síria, assim como áreas próximas ao Palácio Presidencial, ambos na capital Damasco, foram atacados por Israel.
  • Dois acordos de cessar-fogo foram anunciados pelo governo da Síria, e tropas governamentais se retiraram de Sweida. Os conflitos étnicos, contudo, continuam. 

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Combatente na Síria

Rami Alsayed/NurPhoto via Getty Images

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Combatentes na Síria

Stringer/Getty Images

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Homem ferido na Síria

Izettin Kasim/Anadolu via Getty Images

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Onda de violência na Síria

Stringer/Getty Images

Anteriormente, o governo de al-Sharaa já havia anunciado um cessar-fogo no país, entre milícias drusas e tribos beduínas na província de Sweida. Ainda assim, combates continuaram sendo registrados na região. 

Segundo dados do Observatório Sírio de Direitos Humanos, os confrontos mataram mais de 500 pessoas desde o último dia 13 de julho. A estimativa do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) quase 2 mil famílias foram deslocadas de suas casas, em Sweida, por conta dos conflitos.

Fonte: Metropole

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