Conecte-se Conosco

Política

Evangélicos se candidatam por partidos de esquerda e expõem polarização nas igrejas

Publicado

em

[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female”]

Coletivos de cristãos e evangélicos criados em reação à eleição de Jair Bolsonaro, em 2018, lançaram dezenas de candidatos por partidos de esquerda e centro-esquerda no pleito deste ano. O objetivo, segundo eles, é disputar com a direita os votos desse segmento que representa quase um terço do eleitorado, levando a polarização política para dentro das igrejas, território onde o bolsonarismo exerce hegemonia. A movimentação já provoca reação de grandes denominações, como a Igreja Universal do Reino de Deus, que tenta frear a atuação desses novos grupos.

Criado em 2018 como resposta à atuação do bolsonarismo dentro das igrejas, o Cristãos Contra o Fascismo vem se preparando para disputar a primeira eleição neste ano. Serão 42 candidaturas a vereador, algumas delas coletivas, e três a prefeito em todo o Brasil por sete partidos diferentes: PT, PDT, PSOL, PCdoB, Cidadania, Rede e UP. Os candidatos têm origem em igrejas como Assembleia de Deus, Presbiteriana, Batista e Católica.

“Estava havendo uma perseguição dentro das igrejas em função das escolhas políticas e assuntos envolvendo LGBTs, negros e pobres”, disse Diana Brasilis, candidata a vereadora em São Paulo pelo PDT e integrante do grupo, que já reúne mais de 40 mil pessoas.

O Cristãos Contra o Fascismo é apenas um dos vários coletivos de religiosos, na maior parte evangélicos, surgidos nos últimos anos como espaço para expressão política de fiéis que discordam da linha ideológica conservadora de direita predominante nas principais denominações. Movimento pela Bancada Evangélica Popular, Frente Evangélica pelo Estado de Direito, Evangélicas pela Igualdade de Gênero, Evangélicos pela Diversidade e outros registraram candidatos neste ano e vão disputar os votos no segmento que, segundo pesquisas, foi determinante para a vitória de Bolsonaro em 2018.

As iniciativas se somam aos esforços dos partidos de esquerda para aumentar o diálogo e voltar a disputar essa parcela do eleitorado. O PT, PSOL, PCdoB, PDT, PSB e Rede adotaram ações voltadas a este segmento. “Sempre tivemos bom diálogo, inclusive no governo Lula. Em 2014 Dilma (Rousseff) e Aécio (Neves, do PSDB) dividiram este eleitorado meio a meio. Só não tivemos sucesso em 2018, quando o Bolsonaro teve 70% entre os evangélicos e o Fernando Haddad, 30%. Desde então a gente vem tentando organizar esse diálogo”, disse Geter Borges, da coordenação nacional do Núcleo Evangélico do PT.

Segundo ele, o partido terá 2.033 candidatos a vereador, 66 a prefeito e 68 a vice que se declaram evangélicos. É a primeira vez que o partido faz esse recorte, o que mostra maior atenção a este segmento. Mas, para Borges, a principal mudança vem dos próprios evangélicos: “Existe uma reação e vários agrupamentos estão surgindo”.

‘Alternativa’

O Movimento pela Bancada Evangélica Popular, por exemplo, deve lançar dez candidatos a vereador, quatro deles em São Paulo. “A gente está tentando oferecer uma alternativa de fé para o público evangélico e isso está atraindo muita gente. Até porque é na periferia, onde tem mais evangélicos, que há mais opressão”, disse Samuel Oliveira, candidato a vereador em São Paulo pelo PCdoB.

Segundo ele, as igrejas tradicionais já detectaram a movimentação e estão reagindo. Na edição do dia 27 de setembro, a Folha Universal, jornal da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), publicou uma chamada na primeira página sobre grupos que propagam “a divisão entre evangélicos” e explicando porque a iniciativa é “questionável”. No programa “Entrelinhas”, veiculado no streaming da Iurd, o pastor Renato Cardoso dedicou 30 minutos a listar os motivos pelos quais evangélicos não podem ser de esquerda. Um dos argumentos é que, segundo ele, o evangelho sempre associa a palavra esquerda ao “mal”, embora os conceitos de esquerda e direita tenham surgido apenas na Revolução Francesa, muitos séculos depois da crucificação de Jesus Cristo.

“Silas Malafaia, Edir Macedo e outros tinham um discurso hegemônico, sempre falando em nome de todos os evangélicos, e estão reagindo depois que a gente se levantou”, disse o pastor José Barbosa Júnior, da Comunidade Cristã da Lapa, no Rio. O surgimento de coletivos e candidaturas evangélicas de esquerda, diz ele, é um sintoma de que a polarização política também chegou aos templos religiosos.

‘Desigrejados’

Segundo o teólogo, muitos fiéis são forçados a sair das igrejas por discordância política com os pastores e acabam criando pequenos núcleos paraeclesiásticos. Diana Brasilis, do PDT, chama estes fiéis de “desigrejados”. Barbosa aponta ainda a dificuldade da esquerda para entender e dialogar com este segmento. “Como os evangélicos que têm mídia são os conservadores, a esquerda os rechaçou e entregou de bandeja para a direita”, acrescentou.

Essa dificuldade foi detectada pela Fundação Perseu Abramo, do PT, na pesquisa Percepções e Valores Políticos nas Periferias de São Paulo, revelada pelo Estadão em 2017. O estudo mostrava que a base evangélica é menos conservadora do que se imaginava, principalmente em comparação com o discurso dos pastores, e que as igrejas ocuparam o vácuo deixado pelos partidos de esquerda na periferia a partir da chegada de legendas como o PT ao poder.

“O diálogo com os evangélicos tem que ser menos pragmático e mais afetivo. O voto é consequência desse relacionamento, porque do outro lado tem o pastor que pergunta toda semana à senhorinha evangélica de coque no cabelo se está faltando alguma coisa na geladeira. Quem ela vai obedecer?”, questionou Vinícius Lima, evangélico, candidato a vereador em São Paulo pela Rede.

Primeira reverenda transexual da América Latina, Alexya Salvador será candidata a vereadora em São Paulo pelo PSOL. Segundo ela, a esquerda errou ao tratar as igrejas evangélicas como “inimigas”. “A esquerda errou quando não quis dialogar. Agora, começa a repensar. Entendemos que Jesus, enquanto um homem político do seu tempo, lutou contra a opressão”, disse Alexya. Em sua participação nas redes sociais, a reverenda defende as causas de gênero. Em seu material de propaganda aparecem as cores da bandeira do movimento transgênero: azul, rosa e branco.

Alexya frequenta a Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM), uma denominação internacional fundada em 1968 nos Estados Unidos com a intenção de ser aberta à comunidade LGBT, seus familiares e amigos. Na eleição passada, Alexya se candidatou ao cargo de deputada estadual, também pelo PSOL. Conseguiu 10.486 votos. (Do Estado de S. paulo)

 

 

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e Instagram.Você também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9101-6973.

Política

Lula procura Lira, Pacheco e outros ministros do STF para diminuir tensão entre Poderes

Lula tratou da sua articulação política em um almoço no Palácio do Planalto.

Publicado

em

O presidente Lula (PT) pretende buscar Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que comandam a Câmara e o Senado, respectivamente, além de outros ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), em um esforço para diminuir as tensões entre os Poderes.

Nesta sexta-feira (19), Lula tratou da sua articulação política em um almoço no Palácio do Planalto. Participam os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Secom), além de líderes do governo no Congresso Nacional.

Também estão presentes os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE); no Senado, Jaques Wagner (PT-BA); e no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP)

A reunião acontece logo após a participação da cerimônia do Dia do Exército, no quartel-general da força. O almoço teve início por volta das 12h30.

O petista se reuniu na última segunda-feira (15) com uma ala do Supremo, formada pelos ministros Gilmar Mendes, Flávio Dino, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin. O encontro ocorreu na casa de Gilmar. Estavam também no jantar os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).

Na ocasião, Lula disse que pretendia buscar outros magistrados para conversas. O próprio presidente do STF, Luís Roberto Barroso, por exemplo, ficou de fora do encontro do início da semana. Na mesma linha, o presidente quer conversar com Lira e Pacheco.

Lula e os ministros do Supremo fizeram na segunda uma análise da conjuntura política atual e diagnosticaram que há muitos focos de tensão entre os Poderes é preciso diminui-los.

Embora não conste em sua agenda, há a possibilidade de Lula se reunir com Padilha e líderes aliados nesta sexta. Um dos objetivos do encontro seria para articular algumas dessas movimentações.

De um lado, o Senado e a Câmara têm demonstrado irritação com decisões da corte, sobretudo do ministro Alexandre de Moraes. Como consequência, ameaçam dar seguimento a projetos que miram o STF. O Senado já aprovou no ano passado uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que restringe decisões monocráticas.

Na Câmara, deputados querem abrir um grupo de trabalho para tratar das prerrogativas parlamentares, para avaliar eventuais exageros do Supremo. Também sugerem que podem abrir uma CPI para mirar o STF e TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Atualmente, há oito delas que aguardam a formalização, entre elas uma que pretende investigar “a violação de direitos e garantias fundamentais, a prática de condutas arbitrárias sem observância do processo legal, inclusive a adoção de censura e atos de abuso de autoridade por membros do STF e do TSE [Tribunal Superior Eleitoral]”.

Lira indicou esta semana aos líderes que deverá instalar CPIs, mas reservadamente deputados acham difícil a ofensiva prosperar.

Em outra frente, parlamentares, incluindo Lira, estão incomodados com a articulação política do governo. O presidente da Câmara chegou a dizer que o ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) é seu “desafeto pessoal” e o chamou de incompetente.
Lula reagiu dizendo que só por “teimosia” não tiraria Padilha do cargo. O presidente, porém, tem pregado um apaziguamento das tensões. O receio do presidente é que o clima acabe por afetar o andamento de projetos prioritários para o governo no Congresso, além de a tensão avançar para uma crise entre Parlamento e Supremo.

Foto Getty

Por Folhapress

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Política

Dino leva ao plenário decisão que desbloqueou WhatsApp

Publicado

em

O ministro Flávio Dino levou ao plenário do STF o julgamento de uma decisão que desbloqueou o WhatsApp no Brasil mesmo após o aplicativo ter sido acusado de violar decisões judiciais.

O caso estava em análise no plenário virtual, mas teve um pedido de destaque de Dino. Agora, o julgamento obrigatoriamente deve ser concluído no plenário físico da Corte.

Moares e Fachin votaram a favor de liminar de Lewandowski que derrubou bloqueio de 72 horas do WhatsApp. O caso ocorreu em 2016, quando a plataforma saiu do ar no Brasil após determinação da Justiça de Sergipe. À época, o WhatsApp foi acusado de não cumprir decisões judiciais para contribuir com a investigação do tráfico de drogas pelo crime organizado no estado.

Lewandowski defendeu que o bloqueio abrangente do aplicativo prejudicaria todos os brasileiros. Na ocasião, ele ainda estava no STF e, ao acolher recurso do Cidadania, argumentou que tirar o WhatsApp do ar em um caso como esse foi uma medida “desproporcional”. Hoje, Lewandowski é ministro da Justiça do governo Lula.

“Ora, a suspensão do serviço do aplicativo WhatsApp, que permite a troca de mensagens instantâneas pela rede mundial de computadores, da forma abrangente como foi determinada, parece-me violar o preceito fundamental da liberdade de expressão aqui indicado, bem como a legislação de regência sobre o tema”, afirma Lewandowski.

Julgamento do mérito do caso é analisado desde 2020. Naquele ano, Fachin votou pela inconstitucionalidade de bloqueios de aplicativos e chegou a ser acompanhado por Rosa Weber, nesta sexta-feira (19) aposentada. A análise, porém, foi suspensa após pedido de vista de Moraes, que fez a devolução em março do ano passado. O mérito ainda aguarda ser pautado por Luís Roberto Barroso, presidente do STF.

WhatsApp foi obrigado a informar endereços de criminosos. A decisão judicial da Justiça de Sergipe determinou que o aplicativo revelasse os endereços de onde os traficantes trocavam mensagens. Mas a plataforma disse que não tinha essas informações, já que não armazena esses dados, e só possuía o número dos telefones.

Foto Getty

Por Folhapress

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Política

Moraes derrubou perfis a pedido de órgão chefiado por ele no TSE, mostra relatório

Publicado

em

O ministro Alexandre de Moraes derrubou uma série de perfis nas redes sociais e determinou exclusão de conteúdos da internet com base em pedidos de um órgão chefiado por ele mesmo após tomar posse como presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Dezenas de decisões de Moraes com base no órgão do TSE constam em relatório divulgado na quarta-feira (17) por uma comissão do Congresso dos Estados Unidos. O colegiado do Legislativo americano obteve as ordens judiciais e as publicou após intimação parlamentar feita ao X, o antigo Twitter, chefiado pelo bilionário Elon Musk, que protagonizou embates públicos com Moraes nos últimos dias.

A chamada Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação foi criada na gestão do ministro Edson Fachin, em 2022. O delegado da Polícia Federal José Fernando Chuy foi escolhido para comandar o setor. O órgão detém a atribuição de monitoramento das redes sociais, identificava publicações “irregulares” e encaminhava os casos para Moraes avaliar e, então, determinar a retirada do ar “com urgência”.

O trabalho da assessoria também serviu para Moraes turbinar inquéritos do STF (Supremo Tribunal Federal) que apuram disseminação de fake news e suposta tentativa de golpe de Estado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados.

Os documentos anexados no relatório divulgado nos Estados Unidos mostram também que o ministro também tomou ao menos uma decisão no STF com base no órgão do TSE, além de determinar a remessa de casos perante a corte eleitoral a inquéritos do Supremo sob sua própria relatoria.

O relatório da comissão do Legislativo americano ignora os ataques bolsonaristas às instituições que culminaram nos atos golpistas de 8 de janeiro.

Aliados do ex-presidente têm usado o documento para criticar o STF e defender a instalação de uma CPI para investigar a atuação da corte, em especial de Moraes.

Entre aliados do presidente Lula (PT), há uma tentativa de ignorar o impacto dos documentos no embate político e de amenizar as críticas à atuação de Moraes.

O Supremo, por sua vez, reagiu e soltou nota nesta quinta-feira (18) para falar das decisões reveladas, que demonstram que eram encaminhadas às plataformas apenas a ordem para suspensão de conteúdos, sem uma justificativa para tal medida.

O texto divulgado pela corte afirma que “não se trata das decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas sim dos ofícios enviados às plataformas para cumprimento da decisão”.

A nota diz que “todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes, as pessoas afetadas, têm acesso à fundamentação”.

O relatório em questão, produzido pela comissão parlamentar, foi intitulado como “O ataque contra a liberdade de expressão no exterior e o silêncio da administração Biden: o caso do Brasil”. O colegiado é presidido pelo deputado Jim Jordan, polêmico republicano fortemente ligado ao ex-presidente Donald Trump -ídolo do bolsonarismo.

O documento tem 541 páginas com considerações gerais, 28 ordens judiciais (em português e em inglês) de Alexandre de Moraes ao X (antigo Twitter), outras 23 ordens do ministro sem tradução para o inglês e mais 37 documentos expedidos pelo TSE.

No TSE, geralmente, apenas depois de suspender as publicações é que o ministro remetia os casos à Procuradoria-Geral Eleitoral -que integra o Ministério Público e, em tese, seria a instituição responsável por apurar crimes relativos às eleições.

Uma ordem para exclusão de conteúdo com base na assessoria do TSE atingiu também o site de notícias UOL -empresa em que o Grupo Folha possui participação minoritária. Em 20 de novembro de 2022, ordem do juiz auxiliar de Moraes, Marco Antonio Martin Vargas, determinou a retirada do ar de uma publicação do UOL no X com o link de reportagem da Folha sobre o vazamento de dados do ministro em grupos de militantes do ex-presidente Bolsonaro.

A reportagem não continha nenhuma informação pessoal do magistrado, apenas relatava a circulação desses dados entre bolsonaristas.

A decisão afirma que após o vazamento Moraes recebeu centenas de ligações e diz que se verificou no caso “o compartilhamento irregular de dados pessoais com a finalidade inequívoca de transferir, para a pessoa do ministro presidente, os ataques institucionais com base em desinformação que afetam a integridade do processo eleitoral”.

Cinco dias depois, o mesmo juiz recuou e mandou liberar a publicação, sem maiores esclarecimentos.

“Diante da informação prestada pela Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação, reconsidero a decisão para fazer excluir a matéria do jornal Folha de São Paulo, pelo perfil @UOLNoticias”, diz o documento.

O UOL, por meio de seu setor jurídico, informou que não foi notificado sobre a decisão do TSE.

Foi na mesma ordem de retirada do conteúdo do UOL que o magistrado relata que o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos publicou um vídeo em que telefona para Moraes e deixa aparecer o número do contato do ministro.

“As ligações em questão, que somaram centenas, foram recebidas por meio de ligações telefônicas e do aplicativo de mensagem WhatsApp”, diz a decisão.

O TSE não se manifesta sobre o teor dessa ordem, e o caso permanece em sigilo até hoje.

As outras decisões com base no trabalho da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação atingiram políticos conhecidos da direita no Brasil, como os deputados federais Marcel Van Hatten (Novo-RS) e Carla Zambelli (PL-SP).

Na decisão, Moraes ou seu juiz auxiliar costumavam relatar o que foi encontrado.

“A Assessoria Especial de Enfrentamento a Desinformação informa a que, a partir de atividades de monitoramento de dados abertos de mídias sociais, detectou a realização de manifestações públicas em publicações na plataforma Twitter, Facebook, Instagram, Telegram, WhatsApp, Youtube, TikTok, Getter e Linkedln baseadas em afirmações falsas ou gravemente descontextualizadas, que atingem a normalidade e a integridade as eleições, incentivando a recusa dos resultados e fazendo apologia a um golpe militar”, diz em uma das decisões.

Fonte: FOLHAPRESS

 

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!