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Explosão de ônibus deixa 11 pessoas mortas no Afeganistão

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O governador acusou o Taleban de esconder uma bomba na beira de uma estrada, que explodiu com a passagem do ônibus.

Ao menos 11 civis, incluindo três crianças, morreram em um atentado a um ônibus no noroeste do Afeganistão, afirmou neste domingo (6) Hessamuddin Shams, governador da província de Badghis, onde aconteceu o ataque.

O governador acusou o Taleban de esconder uma bomba na beira de uma estrada, que explodiu com a passagem do ônibus. Com o impacto, o veículo caiu em um barranco da província, que fica na fronteira com o Turcomenistão e é marcada por uma formação montanhosa.

Nenhum grupo, incluindo o Taleban, assumiu a responsabilidade pelo ataque ocorrido no sábado -horas antes de líderes do Taleban e funcionários da ONU se reunirem no Qatar para discutir o processo de paz afegão, segurança para diplomatas e pessoas que trabalham para agências humanitárias no Afeganistão.

O país vive um contexto de incerteza e violência, gerado pelo anúncio de que as tropas americanas, depois de duas décadas, serão totalmente retiradas até 11 de setembro. Desde então, o Taleban, uma facção islâmica radical que tenta recuperar o poder no país, iniciou uma campanha para expandir sua influência.

O ataque deste sábado ocorre uma semana após outros quatro atentados a microônibus de passageiros nos bairros xiitas de Cabul, capital afegã, que deixaram mais de 12 pessoas mortas.

Dois desses episódios foram reivindicados pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), cujos combatentes -presentes, segundo a ONU, no leste e norte do país- visam especificamente a minoria xiita hazara.
Ao mesmo tempo, o Taleban vem intensificando suas ofensivas contra posições do Exército afegão em muitas províncias, incluindo em localidades em torno de Cabul.

No sábado, os insurgentes anunciaram que haviam conquistado o distrito de Deh Yak, na província de Ghazni, cerca de 150 quilômetros ao sul da capital afegã. Ghazni faz parte de um eixo que conecta Cabul a Kandahar, a grande província e capital do sul do país, reduto do Taleban. As autoridades, porém, afirmaram que haviam apenas realocado suas forças para outra área.

Em meados de maio, o Taleban capturou um distrito estratégico nos arredores de Cabul. Localizado a menos de uma hora da capital afegã, o distrito de Nerkh, na província de Wardak, é usado há tempos como ponto de acesso à cidade ou como base para lançamento de ataques. Cerca de 60 mil pessoas vivem no local.

Em 8 de maio, mais de 50 pessoas morreram e cerca de cem ficaram feridas em um bairro no oeste da capital, após uma série de bombas explodirem na saída de uma escola de meninas.

Após o fim de um governo de viés comunista no Afeganistão, em 1992, uma violenta guerra civil entre facções locais que destruiu parte de Cabul levou o Taleban ao controle do país. Com apoio do Paquistão, conseguiram tomar o poder em 1996 e implantar suas regras radicais, como a proibição de música. Também se aproximaram da Al Qaeda e de Osama Bin Laden, já procurados antes do 11 de Setembro.

Com os ataques às Torres Gêmeas, em 2001, os EUA iniciaram uma guerra ao terror que levou à invasão do Afeganistão e à derrubada do grupo radical do poder. Num cenário muito instável, que nunca se estabilizou desde a instalação das tropas americanas no país, o governo dirigido atualmente por Ashraf Ghani tenta conter o retorno do Taleban ao comando do país.

Depois do anúncio do presidente dos EUA Joe Biden, as tropas americanas começaram a deixar o país no início de maio, em um processo de retirada que vai até setembro.

 

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Adolescente de 12 anos sofre infarto e morre após ficar isolada em escola na França

Escola foi isolada após um ataque com faca numa outra escola nas redondezas.

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Uma jovem de 12 anos sofreu uma ataque cardíaco e morreu depois de a sua escola ter sido isolada, devido a um ataque com faca.

Nesta quinta-feira (18), duas meninas, de 6 e 11 anos, foram esfaqueadas em Souffelweyersheim, na França, junto a uma escola.

Depois de tomar conhecimento dos fatos, a diretora da escola emitiu um alerta para proceder ao fechamento, que foi simultaneamente efetuado por uma outra escola localizada nas proximidades.

“Os professores fizeram isso com extrema precisão e rigor e, infelizmente, esta estudante sofreu um episódio de pânico crítico que lhe provocou uma parada cardíaca”, explicou um diretor da escola, Olivier Faron.

A menina foi transportada para uma unidade hospitalar “em estado grave”. O Le Monde revelou que ela não resistiu e morreu.

“Foi socorrida por professores, que rapidamente chamaram os bombeiros. Morreu ao fim da tarde”, declarou Olivier Faron, reitor da autoridade educativa, à Agence France-Presse (AFP).

O agressor, que fontes de investigação identificam como um homem de 30 anos com problemas psiquiátricos, foi detido após o ataque.

A polícia francesa declarou que o suspeito não tem antecedentes criminais e a Procuradoria de Estrasburgo informou que os motivos do ataque permanecem desconhecidos e que não há razão para suspeitar de intenções terroristas.

Foto Getty Images/MATHILDE CYBULSKI/

Por Notícias ao Minuto

           

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Guerra Mundial: entenda riscos de um conflito entre Israel e Irã

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O risco de uma nova guerra mundial existe caso Israel revide o último ataque do Irã, o que pode arrastar o planeta para uma crise econômica de grandes proporções, segundo especialistas entrevistados pela Agência Brasil.

O mundo aguarda qual será a resposta militar de Israel ao ataque sofrido do Irã que, por sua vez, estava revidando o ataque à sua embaixada em Damasco, na Síria. Os aliados de Tel Aviv apelam, publicamente, para que o país não amplie a guerra no Oriente Médio, Já o Irã promete uma “resposta feroz”, rápida e “ainda mais dura” caso Israel revide o ataque.

O doutor em história pela Universidade de São Paulo (USP), José Arbex Junior, avalia que estamos caminhando para um cenário que, se não for contido, pode levar a uma guerra mundial.

“Quando você engaja o Irã no conflito, você está mexendo com toda a estrutura geopolítica de poder e, historicamente, os Estados Unidos mantém uma relação bastante hostil com o Irã desde pelo menos 1979, quando teve a Revolução Iraniana”, comentou.

Para o especialista, os Estados Unidos (EUA) e seus aliados vivem agora um novo impasse. “Eles não têm como entrar com tudo em uma guerra contra o Irã. Afinal, isso arruinaria a economia mundial e arruinaria as chances do [Joe] Biden se reeleger presidente dos EUA”, destacou.

Arbex lembrou que o Irã controla o Estreito de Hormuz, pequeno pedaço de oceano por onde passa boa parte do comércio mundial de petróleo. “Imagina se o Irã, em uma situação de conflito, resolve fechar o Estreito de Hormuz? O preço do barril do petróleo sobe, tranquilamente, para 150 dólares ou mais. Isso explode a economia europeia. Por isso que os europeus estão em pânico”, completou.

O professor de jornalismo da USP, que foi correspondente internacional em Moscou e Nova Iorque, citou ainda que o Irã é fundamental para economia chinesa.

“[O petróleo do Irã] é o sangue da economia chinesa. Então, se for interrompido o fornecimento de petróleo para a China, por força da guerra, não tenho dúvida nenhuma de que a China vai se alinhar com o Irã”, completou José, acrescentando que, diplomaticamente, Pequim já é próximo de Teerã.

A professora de Relações Internacionais do Ibmec de São Paulo, Natalia Fingermann, também avaliou que a guerra, hoje regional, pode escalar para uma guerra global devido ao cenário de grande instabilidade, que vem se agravando desde a Guerra na Ucrânia.

“O risco existe. Não é uma coisa totalmente distante, louca ou sem sentido nenhum. O risco existe e acho que ele nunca foi tão possível, pelo menos nos últimos 40 anos”, destacou a professora, acrescentando que há ainda o risco do uso de armas nucleares.

Fingermann lembrou que a escalada do conflito pode aumentar a inflação global, afetando todo o mundo. “[Se o conflito aumentar], vamos ter um aumento do preço do petróleo e, consequentemente, um processo de inflação global porque, querendo ou não, o petróleo ainda é a principal fonte de energia e de transporte do alimento do mundo”, acrescentou

O professor José Arbex avaliou que Israel atacou a Embaixada do Irã, em Damasco, com objetivo de envolver Teerã no conflito para, com isso, tentar trazer os EUA para mais perto de Tel Aviv.

O especialista argumentou que Israel estava isolado internacionalmente e, internamente, o governo vinha sofrendo pressões pela saída do primeiro-ministro, Benjamim Netanyahu, que corre o risco ser preso se deixar o poder. Além disso, citou a econômica do país, parcialmente paralisada pela guerra, como outro fator preocupante para Israel.

“Netanyahu jogou todas as fichas no agravamento do conflito com o Irã para puxar apoio dos Estados Unidos, que ele estava perdendo por causa das eleições nos EUA.” Ele acrescentou que Gaza tem afetado a perspectiva eleitoral de Biden.

A professora Natalia Fingermann lembrou que, oficialmente, Israel justificou o ataque contra a embaixada do Irã para desarticular o apoio que do país ao Hezbollah, grupo do Líbano em conflito na fronteira Norte de Israel. Porém, ela avaliou que Netanyahu teve outros ganhos com o envolvimento direto do Irã.

“Primeiro, ele tira o foco sobre Gaza, que sai da pauta internacional, e ele volta a ter apoio internacional e doméstico. Então, em certa medida, ele consegue fazer a sua manutenção de poder”, resssaltou.

Fingermann disse ainda que a entrada do Irã pode ter consequências negativas para causa palestina. Para a especialista, Netanyahu foi quem mais tirou vantagem na nova situação.

“Quando todos os grandes aliados de Israel, como Estados Unidos, França e Inglaterra, param de olhar para Gaza e focam mais no Irã, a gente tem, assim, o receio de que aquela população fique abandonada.”

Para o professor José Urbex, a questão palestina se fortalece, pois mostra que eles não estariam sozinhos contra Israel. Ele citou ainda a manifestação da presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen, que, apesar de condenar o Irã, pediu que a questão palestina seja resolvida.

“Não é por acaso que ela faz uma declaração dessa. O Irã demonstrou que, se essa coisa prosseguir e a guerra prevalecer, a coisa vai ficar muito feia”, disse. Além disso, Arbex avaliou que o ataque do Irã revelou certa fragilidade de Israel, que precisou dos aliados para conter os drones de Teerã.

“[Ajudaram Israel] os Estados Unidos, Inglaterra, Jordânia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e a fragata francesa, que está estacionada lá perto. O que sobrou para Israel fazer? Sobrou pouquíssima coisa. Israel é integralmente dependente desses aliados externos”, acrescentou.

Fonte: Agência Brasil.

 

           

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Israel lança ataque contra o Irã, diz imprensa dos EUA

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Israel lançou um ataque contra o Irã, informou a imprensa dos Estados Unidos, na noite desta quinta-feira (16), citando um oficial dos Estados Unidos. Segundo o jornal “The New York Times”, autoridades israelenses confirmaram o ataque sob condição de anonimato. Explosões foram ouvidas próximas de uma base militar.

No sábado (13), o Irã lançou mais de 300 mísseis e drones em um ataque sem precedentes contra Israel. Desde então, o governo israelense avaliava uma resposta militar.

A imprensa do Irã informou que, por volta das 21h30 (horário de Brasília), três drones que sobrevoavam a área de Isfahan foram abatidos. A região fica a 450 km de Teerã e tem instalações nucleares. O espaço aéreo chegou a ser fechado, e voos foram cancelados.

Uma autoridade iraniana confirmou que não houve ataque com mísseis e disse que o sistema de defesa aérea foi ativado. Explosões ouvidas na região, segundo a autoridade, são resultado da ação do sistema de defesa.

Um militar do Irã disse que nenhum estrago foi causado. A imprensa local afirmou também que as instalações nucleares iranianas permanecem intactas.

Outro militar sênior ouvido pela agência Reuters disse que o Irã não tem planos para uma retaliação imediata contra Israel, já que as circunstâncias do ataque não estão claras.

Por Vila Bela

           

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