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Política

Flávio Bolsonaro volta atrás e decide permanecer presidente do PSL-RJ

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Aliados afirmam que objetivo é conter clima de disputa que foi criado por alas do partido pelo comando do diretório estadual

Não durou nem 24 horas a decisão do senador eleito Flávio Bolsonaro de deixar o comando de seu partido, o PSL, no Rio de Janeiro. Segundo informação do jornal O Globo, o primogênito de Jair Bolsonaro (PSL), voltou atrás de abrir mão da presidência regional da sigla – conforme havia anunciado nesta terça-feira (29/1).

Flávio assumiu o comando do PSL carioca interinamente, em 2018, após ele, o pai e o irmão Eduardo, deputado federal reeleito, trocarem o PSC pela legenda atual. Sua missão era presidir a nova sigla até 30 de junho deste ano. Contudo, na terça, ele declarou ao O Globo já ter cumprido sua missão de estruturar o partido a poucos meses da disputa eleitoral do ano passado.

“No Rio, elegemos as maiores bancadas para a Assembleia Legislativa e para a Câmara dos Deputados. Agora, vou assumir a cadeira no Senado, onde tratarei das questões nacionais. Serei um defensor do estado do Rio de Janeiro em Brasília”, afirmou Flávio Bolsonaro, por meio de sua assessoria de imprensa, ao jornal.

Nesta quarta (30), ele mudou de ideia. Conforme a reportagem, concluirá seu mandato de presidente interino do PSL-RJ. Segundo fontes ouvidas pelo veículo carioca, a mudança de postura ocorre para dissipar o clima de disputa, entre alas do partido, que ganhou força com a revelação da saída de Flávio. Diferentes grupos teriam se movimentado para sucedê-lo no diretório estadual.

Os favoritos para ocupar o comando do partido, de acordo com a reportagem, são o secretário estadual de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, Leonardo Rodrigues; o deputado federal eleito Márcio Labre, o empresário Paulo Marinho, e a deputada estadual eleita Alana Passos.

Ainda conforme a reportagem, Leonardo Rodrigues é apontado como homem de confiança de Flávio e contaria com a simpatia de parte da bancada de deputados estaduais eleitos. Alana seria pessoa de confiança do vereador Carlos Bolsonaro (PSC), segundo filho do presidente da República, e foi uma das poucas políticas a contar com a presença de Jair Bolsonaro em sua campanha na televisão. Paulo Marinho, por sua vez, é visto como integrante da cota de Gustavo Bebianno, ex-presidente do PSL nacional e “um dos mandachuvas do partido”. Já Márcio Labre teria o apoio de boa parte da bancada de deputados federais eleitos.

Uma fonte do PSL ouvida pelo jornal avalia que o adiamento da saída de Flávio é uma medida paliativa que não solucionará o clima de disputa pela sucessão: “É inevitável que, quando chegar perto da eleição para definir o diretório estadual, em junho, essa atmosfera de disputa entre os grupos volte a ser criada”.

“Você já imaginou o Flávio, cheio de questões para resolver em Brasília, recebendo a nominata de vereadores de Porciúncula?”, questionou outro interlocutor, que não acredita que o senador eleito consiga dar as cartas no diretório estadual enquanto despacha na capital da República.

Caso Coaf

Embora o parlamentar tenha negado que a decisão de deixar a presidência do PSL-RJ tivesse a ver com a descoberta de movimentação financeira atípica em sua conta bancária pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), e a investigação do caso pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), fontes apostam que o caso está por trás da mudança de decisão de Flávio Bolsonaro.

Conforme a reportagem, manter-se no comando do PSL-RJ demonstraria que o senador eleito não perdeu força política com o escândalo do Coaf.

Outro lado

Flávio Bolsonaro não se manifestou sobre as diferentes versões para seu ato, mas, nesta quarta, sua assessoria divulgou nota informando que ele permanecerá como presidente interino do PSL-RJ. Confira:

“A assessoria de Flávio Bolsonaro informa que o senador manterá suas atividades na presidência do diretório regional, tratando com a mesma prioridade a sua atuação no Senado Federal. Estar à frente do partido neste momento de eleição e transição permitirá a continuidade das estratégias de unidade e fortalecimento da legenda no Estado do Rio de Janeiro.”

(Por Metropoles.com)

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Política

STF reage e diz que relatório dos EUA não mostra a íntegra das decisões

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O Supremo Tribunal Federal (STF) se pronunciou sobre o relatório de congressistas do Partido Republicanos dos Estados Unidos a respeito da remoção de perfis e conteúdos nas redes sociais no Brasil.

O documento, divulgado na quarta-feira 17, apresenta mais de oitenta decisões judiciais que, de acordo com os autores, indicariam uma restrição à liberdade de expressão.

A Corte, por sua vez, sustentou que o relatório não trata “das decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas sim dos ofícios enviados às plataformas para cumprimento da decisão”.

Segundo o Supremo, o documento promoveu desinformação. “É como se tivessem divulgado o mandado de prisão (e não a decisão que fundamentou a prisão) ou o ofício para cumprimento do bloqueio de uma conta (e não a decisão que fundamentou o bloqueio).”

“Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes, as pessoas afetadas, têm acesso à fundamentação”, completou a Corte.

Por  CartaCapital

           

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Política

Deputados dos EUA divulgam decisões sigilosas de Moraes removendo perfis do X

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A ala republicana da Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos EUA divulgou na quarta-feira, 17, um relatório sobre a suposta “censura do governo brasileiro” ao X (antigo Twitter) e a outras redes sociais, como Facebook e Instagram. O documento inclui 88 decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinando a retirada de perfis das plataformas. Muitas delas foram tomadas pelo ministro Alexandre de Moraes em processos que tramitam sob sigilo no STF. A reportagem do Estadão procurou o STF para comentários, mas não obteve resposta até o fechamento deste texto, perto do fim do período da noite da quarta-feira.

Segundo um comunicado de imprensa divulgado pelo grupo, o relatório inclui “cópias de 28 decisões em inglês e português exaradas pelo ministro Alexandre de Moraes e destinadas à X Corp”; outras 23 decisões de Moraes “para as quais a X Corp não possui uma tradução em inglês” e ainda 37 decisões do TSE. Alexandre de Moraes é o presidente do TSE desde agosto de 2022.

Segundo os deputados do Partido Republicano, o relatório “expõe a campanha de censura do Brasil e apresenta um estudo de caso surpreendente de como um governo pode justificar a censura em nome do combate ao chamado ‘discurso de ódio’ e à ‘subversão’ da ‘ordem'”.

Ainda de acordo com os representantes republicanos, o “governo brasileiro” estaria “tentando forçar o X e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 contas, incluindo as de Jair Messias Bolsonaro, a do senador Marcos do Val (Podemos-ES), e Paulo Figueiredo, jornalista brasileiro”. No entanto, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) continua com seus perfis ativos nas principais redes sociais.

Alguns dos perfis derrubados por ordem de Alexandre de Moraes já são conhecidos. É o caso de perfis ligados ao empresário Luciano Hang, das Lojas Havan; dos blogueiros Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio; do ex-deputado federal cassado Daniel Silveira; e do youtuber Monark; além do ex-deputado federal Roberto Jefferson.

Nos casos acima, a acusação é a de que eles teriam divulgado versões falsas sobre fraudes nas urnas, promovido ataques contra o STF e defendido até mesmo a edição de um novo AI-5, instrumento de supressão de garantias individuais durante a ditadura militar – caso de Silveira.

Outros, como os jornalistas Bernardo Kuster e Paulo Figueiredo, foram acusados de incentivar os apoiadores de Jair Bolsonaro a “romperem a normalidade democrática”. No dia 8 de janeiro de 2023, centenas de bolsonaristas depredaram as sedes do Congresso, do STF e o Palácio do Planalto, em Brasília.

Vários dos perfis derrubados pelas decisões de Alexandre de Moraes não parecem pertencer a figuras públicas. Numa das decisões, do dia 14 de dezembro de 2023, Moraes determina a remoção dos perfis @NsmNews e @canedocando no Twitter.

Fonte:ESTADAO CONTEUDO

 

           

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Política

Após atritos com Lira, governo libera emendas ao Congresso e privilegia aliados

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O presidente Lula (PT) destravou a liberação de emendas nesta semana e privilegiou aliados na distribuição da verba ao Congresso Nacional. Foram autorizados cerca de R$ 2,4 bilhões, e os repasses atendem principalmente a pedidos de senadores e deputados mais próximos ao governo.

Esse lote de dinheiro para o Congresso é recorde no ano e ocorre em meio a votações importantes que Lula enfrentará, como uma folga de R$ 15 bilhões no Orçamento desse ano e a análise de vetos, prevista para a próxima semana.

Todos os deputados e senadores têm direito a emendas, que são aqueles recursos que eles usam para bancar obras e projetos em seus redutos eleitorais. Com isso, os parlamentares conseguem ganhar mais capital político entre os eleitores.

O governo, porém, pode ditar o ritmo desses repasses e fazer acenos ao Congresso quando propostas do presidente precisam avançar. 

Por G1

           

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