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Brasil

Forças Armadas iniciam oficialmente operação de segurança dos Jogos olímpicos

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As tropas foram apresentadas em formatura simbólica no Palácio Duque de Caxias. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil ( Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

As tropas foram apresentadas em formatura simbólica no Palácio Duque de Caxias. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil ( Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Com uma formatura simbólica da qual participaram cerca de 200 homens das Forças Armadas, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, deu início hoje (24), oficialmente, no Palácio Duque de Caxias, às atividades de segurança para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que serão disputados no Rio de Janeiro em agosto e setembro.

“Está em vossas mãos, em vosso trabalho e compromisso, que esses jogos transcorram em paz e em segurança”, disse o ministro aos militares. “Missão dada é missão cumprida”, acrescentou Jungmann.

O Exército, a Marinha e a Aeronáutica disponibilizarão nos próximos 64 dias um efetivo de 22.025 homens para cuidar da defesa e segurança de atletas, moradores e turistas no Rio durante os dois eventos. “A partir de hoje, com a abertura da Vila Olímpica, as Forças Armadas do Brasil passam a exercer, oficialmente, seus compromissos e atribuições para a defesa e segurança dos Jogos”, afirmou o ministro.

Os conceitos de interoperacionabilidade e atuação conjunta marcam, segundo Jungmann, a operação e se se baseiam na Lei 12.035, de outubro de 2009, conhecida como Lei do Ato Olímpico, que estabeleceu a segurança como compromisso do Brasil para a Rio 2016, e no Aviso 51 do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, em resposta à solicitação do governo fluminense de apoio federal para a segurança pública durante os Jogos.

Vias expressas

Com isso, aos 18 mil homens que cuidariam da segurança nos dois eventos, juntam-se mais 4 mil, explicou Raul Jungmann. Os militares darão proteção 24 horas por dia aos locais olímpicos, às vias expressas (Linha Amarela, em toda a sua extensão; Linha Vermelha, entre a Ilha do Governador e o entroncamento com a Linha Amarela; a Transolímpica; a Avenida Brasil até Guadalupe), à Supervia (nas estações de Deodoro, Vila Militar e Magalhães Bastos em todos os horários de trens, e nas demais quatro estações São Cristóvão, Maracanã, Engenho de Dentro e Ricardo de Albuquerque, quando houver competições), às estações do Metrô com ligação com a Supervia (Maracanã e São Cristóvão), à orla carioca, desde o Leme até a Barra da Tijuca.

Algumas vias que interagem com locais olímpicos, como a Rua Barata Ribeiro e a Avenida Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana, também terão a presença dos militares, o mesmo ocorrendo em toda a extensão da Lagoa Rodrigo de Freitas. A segurança também foi reforçada no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão-Antonio Carlos Jobim para embarque e desembarque nos terminais 1 e 2, bem como na Base Aérea do Galeão. Além disso, forças de contingência ficarão aquarteladas e poderão ser acionadas em caso de necessidade ou reforço de defesa e segurança.

Em todo o país, incluindo as cidades onde haverá jogos de futebol olímpico, estão engajados na segurança cerca de 42 mil homens. No Rio de Janeiro, os militares mobilizarão 12 navios, 1.169 viaturas, 70 blindados, 34 helicópteros, 48 embarcações e 174 motocicletas. As regiões onde estará o maior efetivo das Forças Armadas são Copacabana, com 5.847 homens, e Deodoro, com 4.713 soldados.

Coordenação Geral de Defesa

“Estamos prontos”, afirmou o general Fernando Azevedo e Silva, coordenador-geral de Defesa de Área. O general disse, porém, que não haverá ocupação de áreas próximas de vias olímpicas. “As Forças Armadas não substituem os órgãos de segurança pública”, explicou. Azevedo e Silva ressaltou que os militares poderão intervir para ajudar as forças públicas locais, atendendo a eventuais solicitações.

O ministro Raul Jungmann esclareceu que o aumento do efetivo militar objetivou liberar as forças locais para o policiamento regular do Rio de Janeiro.

(Da Agência Brasil)

Brasil

Brasil atinge pior índice de corrupção em 12 anos e ocupa 107a posição no ranking de percepção

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O Brasil atingiu, em 2024, o pior índice de corrupção dos últimos 12 anos. Agora, o país ocupa a 107ª posição em um ranking com 180 nações no índice de Percepção da Corrupção, de acordo com a Transparência Internacional.


Em entrevista à Rádio Jornal, Marina Atoji, diretora de Programas da Transparência Brasil, organização que busca a integridade do poder público, pontuou que muitas vezes a falta de transparência “favorece o desvio, o uso eleitoreiro dos recursos públicos, a corrupção e o mau uso do recurso público”.


A Transparência Brasil é uma entidade que acompanha emendas de comissão e “emendas Pix” – ou emendas individuais impositivas -, que são aquelas transferências especiais diretas para estados, Distrito Federal ou municípios, sem necessidade de celebração de convênio para os repasses.


“É um dinheiro que consegue fazer coisas mais rapidamente, mas também não vem com um planejamento por trás. Ele é mais fácil de usar em época eleitoral, por exemplo, porque você pode usar com coisas muito visíveis, mas que vão fazer pouca diferença a longo prazo”, explica Marina


Para Marina Atoji, é essencial que a prestação de contas sobre como um recurso foi gasto seja feita tanto para que o governo quanto para que o legislativo e a sociedade possam acompanhar as políticas públicas.

“A partir do momento que a gente tem escancaradamente um grupo de autoridades públicas, especialmente deputados e senadores, com uma resistência a prestar contas, você tem uma percepção de que o Congresso é pouco transparente e não quer prestar informações à sociedade”, afirma.


Ainda de acordo com a diretora de Programas da Transparência Brasil, o Tribunal de Contas da União está com o papel de fiscalizar essas emendas, mas faz o acompanhamento por meio de amostragem ou através de denúncias e auditorias específicas.

Fonte JC PE

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Brasil

Governo cria cadastro para restringir apostas em sites de bet

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O governo Lula (PT) prepara um sistema nacional com dados de cidadãos autoexcluídos ou proibidos de jogar nas apostas de quota fixa, as chamadas bets. O banco de dados será preparado pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, que está em funcionamento há um ano.

O assunto é o primeiro item da Agenda Regulatória 2025-2026 da pasta, segundo o secretário Regis Dudena. “A ideia é que, no segundo trimestre, a gente coloque esse modelo em consulta pública e, a partir das respostas e dos feedbacks que tivermos, possamos implementar. A ideia, então, é que já no segundo semestre isso seja implementado, a depender das soluções”, disse ele, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (10/2)

“A ideia é que a gente consiga, através desse sistema, captar todas as pessoas que, por qualquer motivo for, foram proibidas de apostar e repassar dados para empresas”, explicou o secretário. “O modelo é de centralização dessas informações e troca com os agentes operadores de apostas”.

Foto  Agência Brasil

Confira os detalhes na matéria completa do Metrópoles

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Brasil

Produção de veículos sobe 15,1% em janeiro ante janeiro de 2024, revela Anfavea

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A produção das montadoras teve crescimento de 15,1% no mês passado, ante igual período de 2024, marcando assim o melhor janeiro em quatro anos. Na comparação com dezembro, houve queda de 7,7% na produção de veículos, com 175,5 mil unidades montadas, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.

O balanço foi divulgado nesta segunda-feira, 10, pela Anfavea, a associação que representa os fabricantes de veículos.

O ano começou com 171,2 mil veículos vendidos no Brasil, 6% acima do número registrado em janeiro do ano passado. Frente a dezembro, que costuma ser um dos melhores meses do ano, as vendas caíram 33,5%.

As exportações também começaram 2025 melhores do que 2024, com 28,7 mil veículos embarcados em janeiro. A alta no comparativo interanual foi de 52,3%. Na comparação com dezembro, houve queda de 8,5% nas exportações.

O balanço da Anfavea mostra ainda que 1,02 mil empregos foram criados nas montadoras em janeiro. O setor veículos agora emprega 108,2 mil trabalhadores.

Foto Getty

Por Estadão

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