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Saúde

Fumaça da poluição é diferente da fumaça de queimadas; entenda

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Fumaça da poluição dos veículos, fumaça do cigarro, fumaça das queimadas. Existe diferença entre essas fumaças? Sim! Quem explica é a bióloga Mariana Veras. “A principal diferença ela está ligada com o material que está sendo queimado. No cigarro temos algo específico sendo queimado, e nas florestas, incêndios é outro tipo de matéria”. Mas a bióloga lembra que ambos trazem riscos para a saúde.

“O cigarro é uma exposição voluntária. Você usa porque você quer. A exposição à poluição, fumaça de queimadas, é involuntária. Você não tem opção de escapar”, completa Mariana.

Fumaça da poluição x fumaça da queimada

Os prejuízos para a saúde dependem de dois fatores: concentração de poluentes e tempo de exposição. “Embora os dois tragam riscos para a saúde, os episódios provenientes das queimadas são esporádicos. Já a poluição do ar está todos os dias nas nossas vidas”.

Nas cidades, a concentração de poluentes é menor que em uma queimada. Entretanto, na cidade o tempo de exposição é maior. Anos de exposição a uma fumaça com pequena concentração de poluentes pode ser mais prejudicial que uma única exposição à fumaça de queimada.

Prejuízos para a saúde

Nós respiramos, em média, 10 mil litros de ar por dia. As partículas de poluição presentes nas grandes cidades ou emitidas pelas fumaças das queimadas são prejudiciais para a saúde.

Mas quais prejuízos são esses? Quem não tem doenças respiratórias pode apresentar uma inflamação (pulmões, seios da face). Esse processo inflamatório pode aumentar o risco de infecção das vias respiratórias.

“Mas existe um outro grupo de pacientes. São os que já têm alguma doença respiratória. Ao inalar essas substâncias, essa pessoa pode ter uma crise de asma/bronquite, rinite”, alerta o pneumologista Clystenes Soares Silva.

Crianças e idosos são os que mais sofrem com a poluição. De acordo com o pneumologista, isso acontece porque eles não têm o sistema imunológico em pleno funcionamento. Na criança, o sistema imunológico não está totalmente formado. No idoso, o sistema de defesa está mais enfraquecido em razão do envelhecimento.

Sintomas da irritação das vias respiratórias

  • Olhos vermelhos e com coceira
  • Espirros
  • Coriza
  • Nariz entupido
  • Falta de ar
  • Tosse
  • Catarro
  • Chiado

Queimadas e saúde

Nas regiões com queimadas, os hospitais estão cada vez mais cheios. No Acre, onde boa parte do estado está coberto por fumaça há um mês, foram registrados mais de 47 mil casos de doenças respiratórias.

Em Lábria, no interior do Amazonas, houve um aumento de 15% nos custos de saúde. Já em Porto Velho, 380 crianças são atendidas todos os dias num hospital infantil – um aumento de 110% em relação ao último mês.

Um estudo da Fiocruz, em parceria com a USP e a Universidade Federal do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Norte, revelou que os prejuízos para a saúde em regiões de queimada começam antes mesmo de nascer para 50% dos bebês.

“Esse particulado atravessa a placenta e vai prejudicar o desenvolvimento desse feto e, com isso, nós podemos detectar baixo peso ao nascer e prematuridade”, explica a pesquisadora da Fiocruz Sandra Hacon.

Na infância, os prejuízos mais evidentes são a asma, presente em 24% das crianças de 6 a 11 anos da região, e a perda de rendimento escolar. “Nós temos a perda da cognição, do aprendizado, a perda da memorização, da capacidade de aprendizado”.

Durante a vida, a exposição a queimadas leva ao aumento de casos de bronquite, pneumonia, depressão e hipertensão. E pior: “nós encontramos um poluente carcinogênico, proveniente das queimadas, diferente dos hidrocarbonetos que nós já conhecíamos, chamado reteno. Ele foi detectado em células de pulmão, o que comprovou seu efeito carcinogênico”, completa a pesquisadora.

Como minimizar danos

Melhorar a umidade do ar ajuda a diminuir as partículas menores que chegam aos pulmões. Veja outras dicas:

  • Beba água
  • Umedeça o ar do ambiente com umidificador, toalha molhada ou balde com água
  • Faça inalação
  • Melhore a defesa do corpo comendo alimentos ricos em vitamina C e B.

Por G1

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Saúde

Piso da Enfermagem: gestores insistem em não transferir valores complementares em alguns estados

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“Muitos enfermeiros, técnicos, auxiliares, não estão recebendo os salários e isso está gerando um cenário de injustiça e de insatisfação”. O desabafo é da presidente do Sindicato dos Enfermeiros da Bahia, (SEEB), Alessandra Gadelha. Ela reclama dos inúmeros problemas no estado, principalmente no que diz respeito ao repasse do Ministério da Saúde através do Fundo Nacional de Saúde.

“O repasse, quando chega na conta do governo do estado da Bahia, ainda existe uma demora de repassar esses valores para as empresas. Segundo problema, essas empresas quando recebem esses valores, elas estão realizando descontos, sobretudo nos descontos que são de responsabilidade patronal, como por exemplo, o FGTS, uma previsão de férias. É algo que a gente julga como irregular”, desabafa.

O presidente do Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA), Davi Apóstolo concorda:

“O dinheiro está chegando nas prefeituras e algumas prefeituras não estão repassando para os trabalhadores. Estão retendo esses valores. A mesma coisa está acontecendo com algumas instituições filantrópicas que estão recebendo também esses valores por parte do estado ou de algumas prefeituras — e são poucas que estão repassando”, destaca.

Ele ainda acrescenta uma outra situação: “O Conselho Regional de Enfermagem ingressou com dez ações contra as prefeituras que estão praticando nos editais os valores muito abaixo daqueles estabelecidos na lei ou conforme aquele estabelecido pelo STF. Então, a gente está fazendo uma frente muito ampla com relação a isso também”, informa.

Em Pernambuco, por exemplo, o presidente do Sindicato Profissional de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), Francis Herbert, reclama da falta de atenção e comprometimento dos órgãos que fazem o repasse dos salários.

“Aqui em Pernambuco nós temos pontos que prejudicam muito o recebimento por parte dos nossos servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada não lucrativa”, aponta.

Repasses

Recentemente, o Conselho Regional de Enfermagem do Tocantins (Coren-TO) entrou na justiça com um pedido de suspensão parcial do concurso público da Prefeitura de Rio dos Bois para cobrar a retificação do edital para que os salários da enfermagem sejam adequados ao piso nacional da categoria. O conselho também solicita que a Justiça estabeleça multa diária, caso a determinação não seja acatada.

Mas na outra ponta, alguns trabalhadores já conseguiram regularizar a situação. Nesta quarta-feira (24), por exemplo, o governo do Tocantins efetua o pagamento do piso da enfermagem aos profissionais do quadro da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO).

O governador Wanderlei Barbosa fez o anúncio por meio de suas redes sociais. “Nós iremos depositar mais uma etapa, mais uma parcela do piso da enfermagem. Os nossos servidores podem fazer o seu planejamento para pagar os seus compromissos dentro do mês”, ressalta. (Fonte: Brasil 61)

 

           

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Saúde

Come acidentalmente algum alimento mofado geralmente não causa problemas; veja o que fazer

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

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Às vezes, sem perceber, acabamos consumindo bolores em alimentos como pão ou queijo. Mas será que isso representa algum risco para nossa saúde? Um gastroenterologista compartilhou com o site USA Today o que está em jogo.

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

Tudo depende da quantidade. Se for significativa, pode resultar em indigestão, cólicas, diarreia ou náuseas, o que, na verdade, pode ser uma reação protetora do corpo para se livrar do agente estranho.

Se você perceber que consumiu bolor acidentalmente, o melhor a fazer é descansar e se hidratar, recomenda a especialista. Apesar de muitas pessoas não apresentarem reações ao consumir alimentos mofados, isso não é seguro.

“Pode levar a outros tipos de infecções, como as bacterianas, que causarão outros problemas. É uma boa ideia evitá-los completamente e não se colocar em perigo ou correr riscos desnecessários”.

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Saúde

Pode fazer exame genético para diagnóstico de autismo? especialista explica

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A neuropediatra especialista em autismo, Caroline Teles, explica:

“Pode e não pode… Te explico:

O diagnóstico de autismo é clínico, e realizado de acordo com os critérios da quinta edição do manual de saúde mental, o DSM-V.

O exame genético, ainda que você possua algum dos mais de 100 genes envolvidos no autismo, não fecha nenhum diagnóstico se você não possuir sinais clínicos – assim como a falta desses genes também não descarta o transtorno.

Quando realizar então?

O exame genético será útil para aquele paciente que suspeitamos que possa haver alguma síndrome associada.

Esse diagnóstico promove um aconselhamento genético mais adequado para a família, esclarecimento do risco para as futuras gerações, além da possibilidade de identificar outras síndromes associadas.

Ou seja, os exames genéticos não nos auxiliaram no diagnóstico do autismo, que é clínico. Porém eles poderão complementar a nossa avaliação em suspeitas de síndromes ou na necessidade de um aconselhamento genético”.

Dra. Caroline Teles
Neuropediatria

           

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