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Brasil

Fumaça de queimadas que se espalha pelo Brasil pode atingir outros países

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O Brasil está quase todo coberto por uma enorme nuvem de fumaça. Apesar de quase não ter nuvens sobre o País, as pessoas não estão conseguindo ver o céu azul em muitos Estados brasileiros. Conforme a Climatempo, nos próximos dias, a fumaça deve atingir o Uruguai e também a Argentina, misturando-se com as queimadas que já estão acontecendo por lá.

“Nós estamos com muita fumaça espalhada pelo Brasil há algumas semanas. Essa fumaça é proveniente de queimadas do Pantanal, Amazônia, Cerrado e também de países vizinhos como a Bolívia, Paraguai e Argentina”, afirma a Climatempo.

Inclusive, segundo a empresa de meteorologia, o centro-norte da Argentina também está com bastante fumaça. Por lá, a fumaça vinda do Brasil acaba se misturando com as queimadas que também estão acontecendo devido ao tempo seco e quente, acrescenta.

De acordo com a Climatempo, esse deslocamento é feito por meio da circulação atmosférica. “A aproximadamente 1,5 km de altitude temos uma corrente de ventos que vem lá da região Norte em direção ao Sul do País. Essa circulação é característica do Brasil”, explicou.

Nos próximos dias, esses ventos estarão bastante intensificados favorecendo para esse transporte de fumaça em direção ao Sul, chegando até o Rio Grande do Sul e podendo atingir o Uruguai e intensificando a situação na Argentina.

Pelo monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) citado pela Climatempo, do dia 1º de janeiro até 7 de setembro deste ano, foram identificados 156.023 focos de fogo no Brasil. É a maior quantidade de focos em 14 anos, para este período, desde 2010, quando foram detectados 163.408 focos.

Até quando teremos fumaça no céu?

“Essa fumaçada só vai terminar quando começar a chover com regularidade, quase todos os dias. Não há previsão deste tipo de chuva, por enquanto”, afirma a Climatempo.

Além da falta de chuva, o calor intenso, que supera os 40°C em muitas áreas pelo interior do País, também mantém alto o risco de incêndios.

“Entre os dias 12 e 15 de setembro, muitas áreas do Sul e poucas áreas no extremo sul de São Paulo e na fronteira de Mato Grosso Sul com o Paraguai poderão ter alguma chuva, mas a maior parte do Brasil vai continuar na fumaça, no calorão e na seca”, conforme projeção da Climatempo.

Fonte : Estadão Conteúdo

           

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Brasil

Brasil é o segundo país que mais matou defensores ambientais em 2023, aponta ONG

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Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil ficou atrás apenas da Colômbia no ranking de assassinatos de defensores ambientais. No mundo, foram ao menos 196 mortes, o que equivale a mais de um homicídio a cada dois dias.

Destes, 25 ocorreram no território brasileiro e 79 aconteceram no país vizinho -o número mais alto já registrado em um país num único ano. Os dados são de um relatório da ONG Global Witness divulgado na noite desta segunda-feira (9).

A entidade ressalta que a América Latina foi a região com mais mortes, com 166 (85%). Considerando os números per capita, Honduras, com 18 ataques letais, teve a maior taxa mundial.

No Brasil, o índice caiu 26% na comparação com 2022, quando foram registrados 34 assassinatos de defensores. Os dados brasileiros usados pela ONG são coletados pela CPT (Comissão Pastoral da Terra).

O relatório aponta que havia expectativas altas quanto ao governo Lula (PT) reverter retrocessos em políticas que facilitaram o avanço da exploração dos recursos naturais e aumento da invasão de territórios protegidos durante a gestão Jair Bolsonaro (PL).

“Até agora, houve progresso. O governo restabeleceu o financiamento para proteger a amazônia e restaurou a agência de assuntos indígenas que Bolsonaro desmantelou”, diz o texto.

“No entanto, as mudanças de políticas continuam sendo desafiadoras diante de um Congresso conservador dominado por ruralistas, que apoiam os interesses de proprietários de terras privadas em detrimento da reforma agrária pública”, continua o relatório.

Segundo a CPT, os registros de conflitos no campo no Brasil bateram recorde em 2023, com 2.203 ocorrências. A maioria (1.724) se deu por conflitos por terra, caracterizados por invasões, expulsões, despejos, ameaças, destruição de bens ou pistolagem sofridas por pequenos agricultores, comunidades tradicionais e populações indígenas.

Desde o início da série histórica, em 2012, foram registradas 401 mortes de defensores do meio ambiente no país. No mundo, foram 2.106.

“Ataques letais frequentemente ocorrem juntamente com retaliações mais amplas contra defensores que estão sendo alvo de governos, empresas e outros atores não estatais com violência, intimidação, campanhas difamatórias e criminalização. Isso está acontecendo em todas as regiões do mundo e em quase todos os setores”, diz o documento.

A Global Witness ressalta, no entanto, que os dados provavelmente são subestimados, dado que muitos homicídios não são relatados, especialmente em áreas rurais e em alguns países.

Com 461 mortes, a Colômbia tem o maior número de assassinatos documentados nos últimos 11 anos.

“Muitas famílias foram desproporcionalmente afetadas por conflitos armados, disputas de terras e violações de direitos humanos, exacerbadas por mais de meio século de conflito armado”, afirma o relatório.

A ONG aponta que, no último ano, a maioria dos ataques aconteceu nas regiões sudoeste de Cauca (26), Nariño (9) e Putumayo (7). Grupos de crime organizado são suspeitos de serem os responsáveis por metade de todos os assassinatos de defensores na Colômbia em 2023.

“Uma mistura de cultivo de coca, tráfico de drogas e conflito armado devastou essas regiões, com defensores e comunidades frequentemente pegos no fogo cruzado”, explica o texto.

Em outubro, a Colômbia sediará a COP16, convenção de biodiversidade da ONU (Organização das Nações Unidas), que ocorre a cada dois anos. O governo colombiano se comprometeu a colocar os defensores ambientais no centro das discussões do evento.

Povos indígenas (85) e afrodescendentes (12) representaram 49% do total de homicídios do mundo no ano passado, mostrando que estes grupos continuam a ser atacados de forma desproporcional.

Desde 2012, 766 indígenas foram mortos, representando 36% de todos os assassinatos de defensores do meio ambiente. De acordo com o relatório, no cerne dessa violência está a crescente corrida por terras sobre os territórios destes povos, que resulta em grilagem e conflitos.

A Ásia também se destaca pela violência contra ambientalistas: 468 defensores foram assassinados nos últimos 11 anos. Destes, 64% nas Filipinas (298), seguida de Índia (86), Indonésia (20) e Tailândia (13).

 Foto Mário Vilela/Funai

Por Folhapress

           

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Brasil

São Paulo tem a pior qualidade de ar do mundo nesta segunda (9), diz site

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A qualidade do ar em áreas da cidade de São Paulo e da região metropolitana iniciou a manhã desta segunda-feira (9) entre ruim e muito ruim, em meio a mais um dia de calor, tempo seco e fumaça de incêndios.

Por volta das 10h, a situação fez de São Paulo a metrópole com a pior qualidade de ar no mundo nesta segunda, de acordo com o site suíço IQAir.

A empresa suíça é especializada em tecnologia da qualidade o ar e organiza o ranking de 120 grandes cidades do mundo com dados gerados por estações operadas por governos, instituições de pesquisa e organizações sem fins lucrativos. A classificação segue parâmetros de qualidade americanos.

Com registro de 160 no índice usado pelo site, a capital paulista não apenas superou as cidades de Ho Chi Minh, no Vietnã, e Lahore, no Paquistão —segunda e terceira colocadas, respectivamente—, como também Jerusalém, Doha e Pequim com o ar mais poluído.

A lista do IQAir inclui apenas grandes cidades. Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC), por exemplo, estão com qualidade pior que São Paulo, mas não entram na lista global por não serem consideradas metrópoles.

Dados da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) das 7h indicavam qualidade muito ruim, a segunda pior da escala, nas estações de Carapicuíba, Itaim Paulista e Osasco. Na capital, o nível foi registrado na marginal Tietê (altura da ponte dos Remédios), no Parque Dom Pedro 2º (região central), em Perus e em Santana (ambos na zona norte).

Outras estações, como Ibirapuera, Interlagos e Santo Amaro, registravam o nível ruim. Apenas Itaquera e Mooca, ambas na capital, tinham qualidade do ar boa na manhã desta segunda.

Fonte: Folha de S. Paulo

           

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Incêndio queima 10 mil hectares do Parque da Chapada dos Veadeiros

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Um incêndio iniciado na última quinta-feira (5) destruiu 10 mil hectares do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás. De acordo com a administração da unidade de preservação, a área atingida é ainda uma estimativa e fica entre o Paralelo 14 e a Cachoeira Simão Correia.

Em nota divulgada ontem (7), a chefia do parque informou que ainda não sabia o que ou quem provocou o incêndio, o que sinaliza que a unidade de preservação entende que pode ter sido criminoso. Na mensagem, também destaca que, desde o começo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o PrevFogo, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), escalaram efetivos para ajudar a debelar o incêndio, junto com o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás. A expectativa era de que hoje fossem enviadas à localidade duas aeronaves, o que a reportagem não conseguiu confirmar, já que não teve sucesso nas tentativas de contato.

Um grupo organizado pelo Polo de EcoCiências do Cerrado realizou hoje (8), pelo segundo dia consecutivo, um mutirão para avaliar as condições da Reserva Privada do Patrimônio Natural (RPPN) Campo Úmido Voshysias, em Alto Paraíso de Goiás, próxima ao Parque Nacional. Assim como a RPPN Murundu, visitada neste sábado (7) no mesmo município, o local foi afetado por um incêndio e precisou ser examinado mais de perto, demandando também a retirada de espécies de plantas exóticas invasoras.

A rede de combate às chamas conta, ainda, com a Rede Contrafogo, que articula brigadas de voluntários, e o Instituto Biorregional do Cerrado (IBC). Em um vídeo postado nas redes sociais, Ivan Anjo, da Rede Contrafogo, compartilha informações sobre outro ponto atingido por chamas, o lixão de Alto Paraíso de Goiás.

“Todo ano é a mesma coisa. O lixão pega fogo sempre na mesma semana! Em 2021 foi no dia 7 de setembro, 2022 foi dia 4 de setembro, em 2023 não teve (oh glória) e esse ano, 6 de setembro iniciado perto das 22h, enquanto ainda cuidavam do fogo no Pouso Alto [também em Alto Paraíso]. Seria só coincidência? A prefeitura não se organiza pra fiscalizar, vigiar e muito menos pra combater. Parecem gostar que o lixão diminua seu volume todo ano pra ter menos o que administrar. Dezenas de famílias tiveram que abandonar suas casas ontem devido a essa incompetência. Ou seria maldade mesmo? O que você acha?”, diz o texto que acompanha o vídeo. Nos comentários da postagem, moradores da cidade concordam com o brigadista e fazem críticas à gestão municipal.

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros é um dos locais de preservação do Cerrado, conhecido como “berço das águas” e que, apesar disso, pode perder cerca de 34% do fluxo dos rios até 2050. De acordo com monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), somente este ano, até ontem (7), foram detectados 48.966 focos de queimada no bioma, que só perde para a Amazônia (79.175).

Agência Brasil tentou contato com o ICMBio, o Ibama e a prefeitura de Alto Paraíso de Goiás, mas não teve retorno até o fechamento desta matéria.

Fonte: Agência Brasil

           

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