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Saúde

Governo quer dividir com fabricante risco de medicamento de alto custo

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Modelo vincula pagamento a resultado do tratamento em caso de doença rara

O Ministério da Saúde passará a adotar um novo modelo para inclusão no SUS de remédios de alto custo. A ideia é que os riscos do sucesso ou não do tratamento possam ser compartilhados com as indústrias farmacêuticas.

O formato, que prevê que o governo só pague pelo produto após a melhora do paciente, é avaliado para ser adotado ainda neste semestre em compras do Spinraza, medicamento indicado para casos de atrofia medular espinhal, tipo de doença rara e degenerativa.

Nos últimos anos, decisões judiciais têm forçado o ministério a custear a oferta do medicamento, que chega a custar R$ 209 mil o frasco, ou R$ 1,2 milhão por paciente ao ano. Em 2018, ao menos 90 pacientes obtiveram decisões para que a União fornecesse o remédio.

A decisão foi anunciada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante uma sessão solene na Câmara dos Deputados em alusão ao dia mundial das doenças raras.

Pelo modelo, o governo acerta a compra e passa a monitorar os resultados do tratamento dos pacientes. Caso não haja os resultados indicados, o governo pode optar por não pagar pelo produto –ou por receber o valor de volta em caso de pagamento prévio.

“Isso induz o Estado a monitorar os pacientes. E quando o medicamento não cumpre o que foi indicado, esse risco é compartilhado com o produtor do medicamento”, afirma. “Se o remédio funcionar, continua o programa. Se não funcionar, o laboratório devolve o dinheiro”.

A decisão pela oferta do Spinraza no novo modelo dependerá de aval favorável da Conitec, comissão que avalia a inclusão de novos medicamentos na rede pública. No ano passado, o Ministério da Saúde chegou a enviar para o comitê uma proposta para inclusão do remédio no SUS pela via tradicional, que envolve compra centralizada, mas a sugestão não foi aceita.

A justificativa era a falta de evidências à época sobre a eficácia do medicamento para todos os tipos de atrofia medular espinhal.

Agora, a pasta aposta no resultado de novos estudos e no compartilhamento de riscos como nova opção para inclusão do remédio, o que poderia reduzir os gastos no SUS. O pedido será enviado ainda neste mês. Em seguida, será colocado em consulta pública por dez dias.

A previsão é que a análise seja concluída até o início de abril. Caso a proposta seja aprovada, essa será a primeira vez em que o modelo será usado no Brasil, afirma o ministério. Hoje, esse modelo já é usado no Canadá e nos Estados Unidos.

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, afirmou no evento na Câmara dos Deputados que a conscientização sobre as condições de vida dos pacientes com doenças raras será sua “missão” no governo.

“Nessa véspera do dia em que celebramos o dia das doenças raras, quero dedicar meus esforços de conscientização não só a todas as pessoas afetadas por enfermidades raras, mas aos agentes de saúde, às instituições sociais e aos familiares que corajosamente todos os dias lutam pelo avanço dessa causa. Contem com meu apoio, pois essa é minha luta”, disse.

Ela defendeu ainda maior atenção do governo e das indústrias farmacêuticas às doenças raras.

“Doenças e síndromes raras afetam pequeno percentual da população. Todavia, seu menor percentual de incidência não pode ser justificativa para que esses pacientes deixem de receber a atenção necessária das políticas públicas, das indústrias farmacêuticas, dos pesquisadores, dos profissionais de saúde e da sociedade como um todo”, disse em discurso.

A mesa também foi composta por Rosangela Moro, que atua como procuradora-jurídica de associação que representa as Apaes (Associação de Pais e Amigos de Excepcionais).

(Por Notícias ao minuto)

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Saúde

Come acidentalmente algum alimento mofado geralmente não causa problemas; veja o que fazer

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

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Às vezes, sem perceber, acabamos consumindo bolores em alimentos como pão ou queijo. Mas será que isso representa algum risco para nossa saúde? Um gastroenterologista compartilhou com o site USA Today o que está em jogo.

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

Tudo depende da quantidade. Se for significativa, pode resultar em indigestão, cólicas, diarreia ou náuseas, o que, na verdade, pode ser uma reação protetora do corpo para se livrar do agente estranho.

Se você perceber que consumiu bolor acidentalmente, o melhor a fazer é descansar e se hidratar, recomenda a especialista. Apesar de muitas pessoas não apresentarem reações ao consumir alimentos mofados, isso não é seguro.

“Pode levar a outros tipos de infecções, como as bacterianas, que causarão outros problemas. É uma boa ideia evitá-los completamente e não se colocar em perigo ou correr riscos desnecessários”.

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Saúde

Pode fazer exame genético para diagnóstico de autismo? especialista explica

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A neuropediatra especialista em autismo, Caroline Teles, explica:

“Pode e não pode… Te explico:

O diagnóstico de autismo é clínico, e realizado de acordo com os critérios da quinta edição do manual de saúde mental, o DSM-V.

O exame genético, ainda que você possua algum dos mais de 100 genes envolvidos no autismo, não fecha nenhum diagnóstico se você não possuir sinais clínicos – assim como a falta desses genes também não descarta o transtorno.

Quando realizar então?

O exame genético será útil para aquele paciente que suspeitamos que possa haver alguma síndrome associada.

Esse diagnóstico promove um aconselhamento genético mais adequado para a família, esclarecimento do risco para as futuras gerações, além da possibilidade de identificar outras síndromes associadas.

Ou seja, os exames genéticos não nos auxiliaram no diagnóstico do autismo, que é clínico. Porém eles poderão complementar a nossa avaliação em suspeitas de síndromes ou na necessidade de um aconselhamento genético”.

Dra. Caroline Teles
Neuropediatria

           

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Saúde

Vírus causa morte de cinco bebês na França este ano; médicos em alerta

Trata-se do parvovírus B19, uma doença que, segundo as autoridades francesas, não era tão intensamente registrada há muito tempo e ainda não atingiu seu pico.

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Um novo vírus preocupa as autoridades sanitárias e já causou pelo menos cinco mortes, na França. As vítimas são bebês.

Trata-se do parvovírus B19, uma doença que, segundo as autoridades francesas, não era tão intensamente registrada há muito tempo e ainda não atingiu seu pico.

O parvovírus B19, da família parvoviridae, é frequentemente transmitido por via respiratória. Geralmente causa formas assintomáticas da doença, mas também pode resultar no eritema infeccioso, conhecido como a “quinta doença” por ser a quinta infecção viral – juntamente com sarampo, rubéola, varicela e roséola – a causar erupção cutânea em crianças.

Existem formas graves em pessoas imunocomprometidas e com anemia crônica, além de mulheres grávidas, pois o vírus pode causar abortos espontâneos e representar um risco de edema feto-placentário grave, conforme relatado pelo Le Parisien.

No verão passado, as autoridades de saúde foram alertadas para “um número incomum de hospitalizações pediátricas graves” no Hospital Necker, em Paris.

Desde então, nos primeiros três meses deste ano, já foram registradas cinco mortes de bebês com menos de um ano de idade, sendo quatro delas “nos primeiros dias de vida” devido à infecção transmitida pela mãe.

Esses números são considerados “inusitadamente altos” e chamam a atenção das autoridades sanitárias francesas.

De acordo com o Le Parisien, nos cinco anos anteriores à Covid-19, ocorriam apenas duas mortes por ano devido a esse vírus, o que torna preocupante o registro de cinco mortes em apenas três meses.

O diagnóstico de uma infecção por parvovírus B19 sem teste é complicado, pois se trata de uma erupção cutânea viral com algumas características típicas, que nem sempre estão presentes, esclarece o especialista em clínica geral, Michaël Rochoy. Ele recomenda que, em casos de suspeita de sarampo com teste negativo, se consulte um serviço especializado em caso de diminuição dos movimentos ativos do feto.

Foto  Wikimedia Commons

Por Notícias ao Minuto

           

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