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Governo suspeita de 300 mil fraudes em pedidos de Auxílio Reconstrução no RS

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Indícios de fraudes em pedidos de recebimento do Auxílio Reconstrução do governo federal foram detectados pela Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. O benefício é destinado a moradores desabrigados em municípios em situação de calamidade ou emergência, devido aos temporais que afetaram a maior parte do estado nos meses de abril e maio. Do total de 629.611 pedidos, quase a metade caiu na malha fina (300.660 cadastros), conforme levantamento da secretaria.

O relatório aponta que 1.262 cadastros foram feitos pelas prefeituras em nome de pessoas já falecidas, na tentativa de receber a parcela única, no valor de R$ 5.100. De acordo com o documento, outras 150.638 pessoas cadastradas não moram em áreas atingidas pelas chuvas volumosas. Outra inconsistência verificada nas informações é a de 152.780 famílias que não tiveram o endereço confirmado.

O cadastro duplo também configura irregularidade. Este é o caso de 2.721 pessoas com solicitação do auxílio feita por mais de uma prefeitura, o que é vedado, pela Medida Provisória nº 1.228/2024 que criou o Auxílio Reconstrução do governo federal.

O ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, disse, nesse sábado (13), que o Poder Executivo vai investigar as situações suspeitas.

Por JC

(Foto: reprodução Paulo Pimenta/ Instagram)

           

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Governo Lula avalia retorno do horário de verão por causa da seca

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O Ministério de Minas e Energia avalia retomar o horário de verão como forma de tentar evitar um racionamento de energia, que está no horizonte em razão da seca extrema que atinge o país.

O horário de verão é uma das alternativas na mesa do governo, que também já ampliou autorizações para o funcionamento de usinas termelétricas a gás. A seca também já causou o aumento da bandeira da conta de luz.

A informação sobre a volta da medida foi publicada pelo Poder 360 e confirmada pela Folha de S.Paulo. No entanto, não há previsão de quando isso seria feito, nem se de fato será necessário.

O horário de verão foi extinto em abril de 2019, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O retorno da medida chegou a ser especulada também durante a forte seca de 2023, mas na época foi descartada pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Então, técnicos do Ministério de Minas e Energia avaliaram que o nível dos reservatórios hídricos brasileiros estavam altos, mesmo diante da seca, e por isso a medida não seria necessária.

Neste ano, integrantes do governo também afirmam, sob reserva, que a situação dosreservatórios ainda não é tão grave quanto em crises históricas, como a de 2021.

Alegam que as medidas tomadas ao longo de 2024, como de retenção de água nos reservatórios, fez com que hoje o nível da água seja mais que o dobro do registrado durante a crise daquele ano.

Em 2024, o Brasil enfrenta a pior seca de sua história desde que se há registro pelo Cemadem (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).

Na Amazônia, os rios Madeira e Negro já atingiram alguns dos níveis mais baixos da história, e comunidades já sofrem com isolamento e obstáculos no abastecimento. A própria Manaus, capital do Amazonas, está impactada.

Nesta terça-feira (10), Lula visitou a região Norte e anunciou que irá criar a autoridade climática e o marco legal da emergência climática.

Em razão da seca, o Ministério de Minas e Energia ampliou a autorização para uso de usinar termelétricas, especificamente de Santa Cruz (RJ), Linhares (ES) e Porto Sergipe (SE).

Foto  Agência Brasil

Por Folhapress

           

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Votação para entrega de título honorífico, acaba em discursão na Câmara Municipal de Salgueiro

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A sessão plenária desta quarta-feira(11), da Câmara Municipal de Salgueiro, foi bem atípica, com discursões, nota de repúdio e acusações entres os legisladores municipais.

Tudo teve início quando foi colocado pela mesa diretora, um projeto de autoria do vereador Professor Agaeudes Sampaio, que colocava em votação a concessão do Título de Cidadão Salgueirense, ao servidor público Flávio Vieira.

A vereadora Eliane Alves, se manifestou contrária, votando contra o projeto, baseando-se em causações sofridas por ela, indo do Flavio. a vereadora chegou a apresentar uma áudio, que supostamente seria da voz do Flavio, onde ele diz que a parlamentar na teria “moral nem de uma cachorra”.

O clima na sessão esquentou ainda mais quando o vereador Léo Parente divulgou uma gravação em que supostamente a vereadora Eliane Alves, acusava um vereador de ter recebido R$ 200.000,00  mil reis, para não votar a favor do PL do FINISA, que autorização o gestor municipal a contrair um empréstimo de R$ 30 milhões de reais.

Alguns vereadores como Mariano Barros, saiu em defesa da colega Eliane e se absteve de votar no projeto que concederia o título a Flavio, Fátima Carvalho, também prestou apoio a Eliane, se retirando do plenário e não votando. Bruno Marreca, chegou a se levantar, falou alto com o colega Léo Parente, após ele mostrar o áudio, onde supostamente a vereadora acusa, um dos parlamentares de ter recebido propina, em troca de não votar a favor do projeto do FINISA.

Após os ânimos ficarem mais calmos, o projeto que concedia o título de cidadão salgueirenses a Flávio Vieira, foi colocado em votação e o mesmo foi aprovado com 8 votos a favor, um contra (Eliane Alves) uma Abstenção (Mariano Barros) e 5 ausentes.

 

 

           

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Investimento em educação no Brasil caiu, ao contrário dos demais países da OCDE

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O Brasil tem escolaridade obrigatória mais longa que a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mas ainda precisa incluir crianças e adolescentes que estão fora das salas de aula. Entre as etapas que merecem atenção está a educação infantil, que é um dos enfoques do relatório internacional Education at a Glance (EaG) 2024, divulgado nesta terça-feira (10) pela OCDE.

De acordo com os dados do relatório, no Brasil, todas as crianças e adolescentes de 4 a 17 anos devem estar matriculados na escola. Os 13 anos de estudos obrigatórios são mais longos que os dos países da OCDE, cuja média de ensino obrigatório é de 11 anos. Mas, em se tratando da educação infantil, o Brasil tem 90% das crianças de 5 anos matriculadas na pré-escola, percentual inferior à média da OCDE, de 96% das crianças com essa idade nas escolas.

A educação infantil recebe destaque no Brasil sobretudo em ano de eleições municipais, uma vez que é de competência dos gestores dos municípios garantirem as matrículas e a qualidade dessa etapa de ensino.

O estudo internacional traz uma série de indicadores que permitem a comparação dos sistemas educacionais dos países e das regiões participantes.

INVESTIMENTO PÚBLICO

O relatório aborda também questões como o investimento público em educação e mostra que, no Brasil, a cada ano, entre 2015 e 2021, o investimento caiu, em média, 2,5%. Ao contrário do Brasil, no mesmo período, os países da OCDE aumentaram, em média, em 2,1% por ano os investimentos públicos em educação.

Se, em geral, na educação o investimento caiu no Brasil, na educação infantil ocorreu o inverso. O investimento público nessa etapa, em relação ao Produto Interno Bruto (soma das riquezas produzidas no país), aumentou 29% entre 2015 e 2021. O aumento foi maior que a média da OCDE, que no mesmo período, aumentou 9%. “A educação infantil tem recebido muita atenção nos últimos anos devido à sua importância, especialmente para crianças de famílias desfavorecidas”, diz o relatório.

O Brasil participa do EaG desde a primeira edição, em 1997. A OCDE, com 38 países-membros, foi Escolaridade fundada em 1961 para estimular o progresso econômico. O Brasil era parceiro da organização até 2022, quando passou a integrar a lista de candidatos a integrar a OCDE.

Fonte: Agência Brasil

           

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