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Greve de ônibus: Grande Recife Consórcio pede que rodoviários mantenham frota mínima funcionando durante greve

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Em meio ao anúncio de greve dos motoristas do Recife e da Região Metropolitana, prevista para ter início na próxima segunda-feira (12), o Grande Recife Consórcio de Transportes (GRCT) pedindo percentual de frota mínima para os dias de paralisação dos rodoviários.
Por meio do ofício de nº 1515/2024, enviado pelo consórcio para o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos de Passageiros do Recife e Região Metropolitana Mata Sul e Norte de Pernambuco (STTREPE) pedindo que, ao menos, 70% da frota de ônibus deve circular nos horários de pico, das 5h às 9h e das 16h às 20h, caso a greve seja iniciada na próxima segunda (12). 
Além disso, o documento diz que os rodoviários precisam manter 50% dos ônibus em circulação em outros horários que não sejam de pico. 
“Registramos ainda a necessidade de cumprimento dos referidos percentuais sendo imperioso destacar a necessidade de comunicação formal deste Sindicato Obreiro, com antecedência mínima de 72 horas aos usuários, sem se esquivar também de publicar comunicado oficial, nos veículos de imprensa com ampla circulação na localidade ou região a ser atendida”, declarou o Grande Recife Consórcio de Transportes em um trecho do ofício encaminhado à entidade sindical que representa os rodoviários. 
O documento também foi encaminhado para o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco  (Urbana-PE). 
Segundo o presidente do STTEREPE, Aldo Lima, a entidade sindical não adotará as recomendações feitas pelo GRCT. 
“Nós não reconhecemos nenhum tipo de autoridade do Grande Recife Consórcio de determinar percentual de frota. Primeiro que o direito de greve é constitucional dos trabalhadores. Segundo o órgão gestor, o Grande Recife não é Justiça para determinar frota no período de greve. Eles (Grande Recife Consórcio) não conseguem controlar a frota nos dias normais, onde as empresas recolhem os carros, os passageiros ficam nas ruas esperando o coletivo estressados por conta da demora do veículo, e agora quer determinar percentual de frota? Nós não reconhecemos a autoridade do órgão gestor (Grande Recife Consórcio)”, disparou Aldo Lima. 
Decisão de deflagrar greve
A informação foi confirmada em um comunicado postado nas redes sociais do sindicato. Segundo a entidade sindical, a decisão da categoria em deflagrar greve aconteceu após a rejeição de mais uma proposta da classe patronal.
Os motoristas negaram a proposta de 0,5% de aumento acima da Inflação e o valor de R$ 400,00 para o vale-alimentação, além de um abono no valor de R$ 180,00 para quem exerce a dupla função. 
“Em assembleias realizadas nas garagens a categoria rejeitou a proposta da urbana e autorizou a organização da greve. Foram mais de 1000 trabalhadores que aprovaram pela deflagração da greve”, declarou o sindicato, por meio de comunicado. 
Ainda segundo a entidade sindical, “a categoria está na bronca com a proposta da Urbana-PE que é insuficiente na parte econômica e não resolve o roubo das horas com o GPS e o tempo de bandeira. Os rodoviários exigem dos empresários e da governadora Raquel Lyra respeito e valorização. Chega de mixaria nos salários! Queremos valorização e também controlar a nossa jornada de trabalho.”, complementou a entidade sindical em nota. 
Protesto
Nesta quinta (8), um protesto no Centro do Recife convocado pelo STTEREPE foi realizado para chamar a atenção do poder público e da Urbana-PE em relação às demissões feitas pela empresa Vera Cruz, que repassou as linhas de ônibus para outras permissionárias. 
O protesto fechou os acessos às ruas do Sol e Aurora, e da Avenida Guararapes. Os rodoviários também exigem do Governo do Estado o compromisso com a migração de todos os trabalhadores da Vera Cruz para as empresas que assumiram suas linhas, garantindo um ano de estabilidade para todos.
“A 4 dias do início de nossa greve está nas mãos do governo e da URBANA a resolução do impasse e o atendimento das negociações, bem como os empregos dos trabalhadores da Vera Cruz”, informou o Sidnicato dos Rodoviários por meio de nota.
A Vera Cruz deixou de operar no sistema público de passageiros e teve suas linhas realocadas para outras empresas. As modificações aconteceram em decorrência da suspensão de linhas, por um prazo de 90 dias. As linhas começaram a operar com a concessão de outras empresas no último sábado (3). O sindicato exige que os empregos dos funcionários sejam mantidos e repassados para as outras empresas e que eles não sejam demitidos, como afirma a denúncia.
Segundo o sindicato, “diferente do que foi afirmado pelo Grande Recife, não houve migração dos trabalhadores da Vera Cruz a essas empresas e as demissões já começaram”.
Confira a lista de percentual de frota pedido pelo GRCT:
Empresa    Frota   70%  50%
Borborema  347   243   174
Caxangá     317   222    159
Conorte       439   307    220
Consórcio Recife  178  125  89
Metropolitana  296  207  148
Globo     127   89   64
MobiBrasil    308  216  154
São Judas Tadeu  99  69  50
Viação Mirim  19  13  10
Vera Cruz    95  67  48
Total:   2.225   1.558  1.110.
Foto: Reprodução/WhatsApp
Por Wilson Maranhão

           

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Governo Lula avalia retorno do horário de verão por causa da seca

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O Ministério de Minas e Energia avalia retomar o horário de verão como forma de tentar evitar um racionamento de energia, que está no horizonte em razão da seca extrema que atinge o país.

O horário de verão é uma das alternativas na mesa do governo, que também já ampliou autorizações para o funcionamento de usinas termelétricas a gás. A seca também já causou o aumento da bandeira da conta de luz.

A informação sobre a volta da medida foi publicada pelo Poder 360 e confirmada pela Folha de S.Paulo. No entanto, não há previsão de quando isso seria feito, nem se de fato será necessário.

O horário de verão foi extinto em abril de 2019, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O retorno da medida chegou a ser especulada também durante a forte seca de 2023, mas na época foi descartada pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Então, técnicos do Ministério de Minas e Energia avaliaram que o nível dos reservatórios hídricos brasileiros estavam altos, mesmo diante da seca, e por isso a medida não seria necessária.

Neste ano, integrantes do governo também afirmam, sob reserva, que a situação dosreservatórios ainda não é tão grave quanto em crises históricas, como a de 2021.

Alegam que as medidas tomadas ao longo de 2024, como de retenção de água nos reservatórios, fez com que hoje o nível da água seja mais que o dobro do registrado durante a crise daquele ano.

Em 2024, o Brasil enfrenta a pior seca de sua história desde que se há registro pelo Cemadem (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).

Na Amazônia, os rios Madeira e Negro já atingiram alguns dos níveis mais baixos da história, e comunidades já sofrem com isolamento e obstáculos no abastecimento. A própria Manaus, capital do Amazonas, está impactada.

Nesta terça-feira (10), Lula visitou a região Norte e anunciou que irá criar a autoridade climática e o marco legal da emergência climática.

Em razão da seca, o Ministério de Minas e Energia ampliou a autorização para uso de usinar termelétricas, especificamente de Santa Cruz (RJ), Linhares (ES) e Porto Sergipe (SE).

Foto  Agência Brasil

Por Folhapress

           

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Votação para entrega de título honorífico, acaba em discursão na Câmara Municipal de Salgueiro

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A sessão plenária desta quarta-feira(11), da Câmara Municipal de Salgueiro, foi bem atípica, com discursões, nota de repúdio e acusações entres os legisladores municipais.

Tudo teve início quando foi colocado pela mesa diretora, um projeto de autoria do vereador Professor Agaeudes Sampaio, que colocava em votação a concessão do Título de Cidadão Salgueirense, ao servidor público Flávio Vieira.

A vereadora Eliane Alves, se manifestou contrária, votando contra o projeto, baseando-se em causações sofridas por ela, indo do Flavio. a vereadora chegou a apresentar uma áudio, que supostamente seria da voz do Flavio, onde ele diz que a parlamentar na teria “moral nem de uma cachorra”.

O clima na sessão esquentou ainda mais quando o vereador Léo Parente divulgou uma gravação em que supostamente a vereadora Eliane Alves, acusava um vereador de ter recebido R$ 200.000,00  mil reis, para não votar a favor do PL do FINISA, que autorização o gestor municipal a contrair um empréstimo de R$ 30 milhões de reais.

Alguns vereadores como Mariano Barros, saiu em defesa da colega Eliane e se absteve de votar no projeto que concederia o título a Flavio, Fátima Carvalho, também prestou apoio a Eliane, se retirando do plenário e não votando. Bruno Marreca, chegou a se levantar, falou alto com o colega Léo Parente, após ele mostrar o áudio, onde supostamente a vereadora acusa, um dos parlamentares de ter recebido propina, em troca de não votar a favor do projeto do FINISA.

Após os ânimos ficarem mais calmos, o projeto que concedia o título de cidadão salgueirenses a Flávio Vieira, foi colocado em votação e o mesmo foi aprovado com 8 votos a favor, um contra (Eliane Alves) uma Abstenção (Mariano Barros) e 5 ausentes.

 

 

           

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Investimento em educação no Brasil caiu, ao contrário dos demais países da OCDE

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O Brasil tem escolaridade obrigatória mais longa que a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mas ainda precisa incluir crianças e adolescentes que estão fora das salas de aula. Entre as etapas que merecem atenção está a educação infantil, que é um dos enfoques do relatório internacional Education at a Glance (EaG) 2024, divulgado nesta terça-feira (10) pela OCDE.

De acordo com os dados do relatório, no Brasil, todas as crianças e adolescentes de 4 a 17 anos devem estar matriculados na escola. Os 13 anos de estudos obrigatórios são mais longos que os dos países da OCDE, cuja média de ensino obrigatório é de 11 anos. Mas, em se tratando da educação infantil, o Brasil tem 90% das crianças de 5 anos matriculadas na pré-escola, percentual inferior à média da OCDE, de 96% das crianças com essa idade nas escolas.

A educação infantil recebe destaque no Brasil sobretudo em ano de eleições municipais, uma vez que é de competência dos gestores dos municípios garantirem as matrículas e a qualidade dessa etapa de ensino.

O estudo internacional traz uma série de indicadores que permitem a comparação dos sistemas educacionais dos países e das regiões participantes.

INVESTIMENTO PÚBLICO

O relatório aborda também questões como o investimento público em educação e mostra que, no Brasil, a cada ano, entre 2015 e 2021, o investimento caiu, em média, 2,5%. Ao contrário do Brasil, no mesmo período, os países da OCDE aumentaram, em média, em 2,1% por ano os investimentos públicos em educação.

Se, em geral, na educação o investimento caiu no Brasil, na educação infantil ocorreu o inverso. O investimento público nessa etapa, em relação ao Produto Interno Bruto (soma das riquezas produzidas no país), aumentou 29% entre 2015 e 2021. O aumento foi maior que a média da OCDE, que no mesmo período, aumentou 9%. “A educação infantil tem recebido muita atenção nos últimos anos devido à sua importância, especialmente para crianças de famílias desfavorecidas”, diz o relatório.

O Brasil participa do EaG desde a primeira edição, em 1997. A OCDE, com 38 países-membros, foi Escolaridade fundada em 1961 para estimular o progresso econômico. O Brasil era parceiro da organização até 2022, quando passou a integrar a lista de candidatos a integrar a OCDE.

Fonte: Agência Brasil

           

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