São consideradas mães atípicas, aquelas genitoras que dedicam-se ao cuidado de filhos com necessidades especiais, devido a condições como deficiências físicas, síndromes raras, transtornos neurológicos, TDAH ou autismo. O termo destaca a rotina desafiadora, a luta diária por direitos e a busca por inclusão e apoio, que vão além da maternidade tradicional. Mães atípicas enfrentam preconceito e falta de apoio, mas também celebram as conquistas diárias dos filhos.
Diante desta realidade, três mães serra-talhadenses encontraram no Grupo de Artesãos de Serra Talhada, GAST, uma rede de apoio, que promove a inclusão de mães e crianças atípicas em um grupo que atualmente conta com 30 artesãos dos mais variados nichos e cresce a cada dia.
A reportagem do Farol de Notícias conversou com integrantes do grupo e eles falaram sobre as experiências de fazerem parte da equipe.
Daiane Menezes, é mãe de Lucas Gabriel, de 11 anos e faz parte do grupo há cerca de dois anos. Ela comentou sobre a importância e os benefícios da inclusão para o desenvolvimento pleno das crianças:
Yanne tem oito anos, produz laços e pulseiras e sempre acompanha a mãe nas atividades do grupo. Lucas Gabriel tem 11 anos, ele também ajuda na produção dos itens e esteve durante todos os dias, na praça com sua mãe. Eles afirmaram que gostam de participar das exposições e da comercialização dos artesanatos produzidos.
O grupo, que conta com três décadas de existência e atuação na cidade, está aberto a receber mais mães atípicas que sejam artesãs e queiraam fazer parte da equipe.
Por Farol de Notícias