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Política

Grupo pró-armas se espalha na política e atua dentro de gabinete de senadores

Entre os pré-candidatos endossados pelo Proarmas estão nomes conhecidos no bolsonarismo, como Jorginho, a deputada Bia Kicis (PL-DF) e o ex-senador Magno Malta (PL-ES).

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O Proarmas, maior grupo armamentista do país, tem atuado no Congresso Nacional escrevendo propostas e até mesmo despachando do gabinete de parlamentares, principalmente no Senado.O senador Jorginho Mello (PL-SC) disse, em um vídeo gravado durante a convenção nacional do Proarmas, que o presidente do grupo, Marcos Pollon, despacha do seu gabinete.

“Ele [Pollon] é senador, quando eu não estou no gabinete ele assume. Ele vai lá, ele faz emenda. Ele, de forma muito carinhosa; ele que é um dedicado, apaixonado pelo que faz… Então não precisa dizer muito que somos parceiros, ele que manda em mim. E a pauta dele é a minha pauta”, disse o senador.

A declaração foi dada no final de março, em Brasília, no evento que apresentou os mais de 50 pré-candidatos apoiados pelo movimento armamentista para as eleições de outubro.

Protesto pró-armas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), em setembro de 2020

Jorginho é pré-candidato ao governo de Santa Catarina e recebe apoio do Proarmas, que se autointitula um movimento pela busca do “direito fundamental” da legítima defesa.

Em comum, todos os pré-candidatos endossados pelo Proarmas são favoráveis à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) -entusiasta do armamento da população.

O governo federal publicou, até o momento, 15 decretos presidenciais, 19 portarias, dois projetos de lei e duas resoluções que flexibilizam regras sobre armas.

Pesquisa Datafolha publicada no fim de maio mostra, porém, que 7 em cada 10 brasileiros rejeitam as ideias do presidente Bolsonaro para o setor sobre armas no país e discordam da tese que que mais armamentos trazem mais segurança para a população.

O senador Marcos Rogério (PL-RO) também disse, no mesmo evento, que Pollon usa seu gabinete. Ele é pré-candidato ao governo de Rondônia com o apoio dos armamentistas.

“Eu vou plagiar o Jorginho, que teve de sair. Ele disse que abre o gabinete dele e lá o Pollon toma conta. O do Jorginho e o meu, é um do lado do outro. Eu não sei qual que o Pollon usa mais”, disse.

A Folha de S.Paulo mostrou em março que o grupo tem atuado, na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, na tramitação de projeto de lei que beneficia os CACs (colecionadores, atiradores e caçadores). A matéria é relatada pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES).

Com a justificativa de dar segurança jurídica aos CACs, o projeto altera pontos da legislação sobre controle de armas e munições no país.

Pollon, que é advogado, transita com facilidade pelo Senado. Durante as sessões, ele tem tido acesso a áreas reservadas a parlamentares. Em uma live logo após uma sessão da CCJ, no dia 23 de fevereiro, ele disse que apresentou emendas ao projeto.

O senador Marcos do Val confirmou à Folha de S.Paulo em março que pediu sugestões na construção de seu relatório para Pollon por considerá-lo uma pessoa equilibrada e com conhecimento jurídico.

Durante uma live em abril, ao ser questionado por um internauta sobre uma proposição apresentada pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) que endurecia o acesso a armas, Pollon respondeu que estava escrevendo uma emenda e que ela seria apresentada por um parlamentar aliado.

O texto de Vieira defende mais controle e fiscalização dos órgãos responsáveis de armas e munições. Ele exige, por exemplo, a gravação do código do lote de venda no culote do estojo de todas as munições comercializadas no país, inclusive as usadas pelos CACs. Atualmente, esse tipo de marcação ocorre apenas nas munições destinadas à segurança pública.

Já numa recente entrevista para uma rádio, Pollon disse que ele escreveu a emenda de número 101, apresentada pelo senador Jorginho Mello, em maio deste ano. Na entrevista, ele falou que não existe nenhuma norma legal sobre armas, entre decretos e projetos de lei, que não passe pelo Proarmas.

“Teve uma emenda substitutiva global do senador Alessandro Vieira, do estado do Sergipe, que destrói o tiro esportivo, acaba com o acesso às armas no Brasil. E em resposta a isso, eu, o Proarmas e todas as entidades de tiro do Brasil formais nos reunimos. E eu fiz um texto-base, que é a emenda substitutiva 101, que efetivamente reflete os que os atiradores precisam para praticar o esporte com tranquilidade”, disse Pollon na entrevista.
A assessoria do senador Jorginho Mello disse, por nota, que o parlamentar apenas mantém relações institucionais com Pollon, visto que o senador é apoiador do movimento.

“Marcos Pollon é um parceiro do parlamentar, contudo não exerce funções e nem usa as instalações do seu gabinete dentro do Senado. As vezes que esteve reunido com o senador foi para tratar do projeto de lei 3.723/2019 [que beneficia os CACs]”, disse.

O senador disse ainda que a regulamentação dessa atividade é complexa e que Pollon, com o aval das confederações de tiro esportivo, caça e CACs, apresentou uma sugestão de emenda ao projeto. Na justificativa do senador, para implantar o texto é necessário ouvir quem detém conhecimento legal, sendo função do parlamentar ouvir a sociedade.

O senador Marcos Rogério e Pollon foram procurados pela reportagem, mas não responderam.

Nas eleições deste ano, o Proarmas tem oferecido apoio a candidatos que querem disputar uma vaga no Congresso em troca de cargos dentro dos gabinetes.

Entre os pré-candidatos endossados pelo Proarmas estão nomes conhecidos no bolsonarismo, como Jorginho, a deputada Bia Kicis (PL-DF) e o ex-senador Magno Malta (PL-ES). Também figuram na lista quadros que integraram o governo Bolsonaro, como Mario Frias (PL, ex-secretário de Cultura) e Rogério Marinho (PL, ex-ministro do Desenvolvimento Regional).

“O que que eu pedi? O que eu pedi não, qual é a exigência do Proarmas para todos os candidatos que nós apoiamos? Uma vaga no gabinete. Para quê? Para ter o monitoramento para que esse tipo de coisa não aconteça. Vai ter um cara nosso lá monitorando e fazendo o briefing de como é que a ideologia e o que o Proarmas pensa dessa pauta”, afirmou Pollon, em um vídeo publicado no Youtube em abril.

No mesmo vídeo, Pollon afirma que a intenção do Proarmas é chegar a 1 milhão de associados e formar um partido político. Atualmente, são cerca de 50 mil, entre membros gratuitos e contribuintes.

COMO GOVERNO BOLSONARO FLEXIBILIZOU ACESSO A ARMAS

Principais medidas, iniciativas e impactos

– Publicação de 15 decretos, 19 portarias e 2 resoluções
– Revogação, pelo Exército, de três portarias que impediam o Brasil de aprimorar as regras de rastreamento e identificação de armas e munições
– Ampliação do número de armas e munições que podem ser compradas
– Liberação para a população de calibres antes restritos, como o 9 milímetros, 45 e o ponto 40
– Entre 2018 e 2021, houve crescimento de 77,5% do número de armas nas mãos de cidadãos, servidores civis, e no acervo particular de militares.

Por Folhapress

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Política

Câmara aprova na madrugada pacote que diminui controle sobre licitações

As propostas são criticadas por especialistas, que apontam riscos de desvios, falta de transparência e até formação de cartéis.

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O relógio marcava 0h39 da madrugada desta quinta-feira, 30, e já era feriado em Brasília quando a Câmara dos Deputados aprovou um pacote de projetos que acelera o envio de verbas a redutos eleitorais e diminui o controle sobre licitações de prefeituras. As propostas são criticadas por especialistas, que apontam riscos de desvios, falta de transparência e até formação de cartéis.

Um dos projetos, apresentado pelo deputado Otto Alencar Filho (PSD-BA), permite que prefeituras embarquem em licitações de outros municípios comprando os mesmos produtos dos mesmos fornecedores sem abrir um novo procedimento.

O modelo é chamado de ata de registro de preços e serve apenas para compras recorrentes de coisas comuns, como copos descartáveis, materiais de limpeza e alimentos. De acordo com especialistas, a prática pode contaminar as licitações nos municípios, ao estabelecer os mesmos produtos e os mesmos fornecedores para cidades que possuem realidades diferentes. Além disso, se for constatado algum problema na contratação, como superfaturamento ou direcionamento para uma única empresa, todas são impactadas.

A adesão para contratações que não são recorrentes já causou desvios de dinheiro público, como nos casos de asfalto do orçamento secreto, compra de kits de robótica e gastos com bistecas não entregues para indígenas na Amazônia.

No total, foram aprovados quatro projetos apensados em um único, o que acontece normalmente quando propostas sobre o mesmo tema são apresentadas. O pacote foi aprovado com 307 votos favoráveis, 27 contrários e uma abstenção.

O relator, deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA), não estava mais na Câmara e quem leu o parecer foi o deputado Domingos Sávio (PL-MG). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também havia deixado o local antes da deliberação. A maioria dos deputados votou remotamente, pelo celular. No momento da aprovação, a quantidade de deputados presentes no plenário não passava de 50.

“Nós não sabemos o que estamos votando. Eu não posso nem ser contra, nem a favor, porque nós não sabemos”, disse a deputada Julia Zanatta (PL-SC), que votou contra. O deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) votou a favor e disse que foi “convencido” por líderes partidários de que o projeto era bom, mas criticou a votação relâmpago na madrugada. “Precisamos ter previsibilidade e saber o que estamos votando.”

O bloco da maioria, que reúne os partidos com o maior número de parlamentares, não orientou a votação. “Vou seguir a maioria e vou embora. A maioria foi embora, presidente”, disse o deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), provocando risos entre os colegas. Ele votou contra.

Prefeituras

O pacote deve facilitar o envio de verbas federais, incluindo as emendas parlamentares, para prefeituras em 2024, ano de eleições municipais. Prefeitos pressionam congressistas por envio mais rápido de dinheiro e entregas antes da disputa.

Outro projeto do pacote aprovado, de autoria da senadora Tereza Cristina (PP-MS), cria um regime simplificado para o envio de recursos federais a municípios que assinam convênios para receber a verba e fazer as obras.

Com a proposta, se o projeto custar até R$ 1,5 milhão, o dinheiro vai cair de uma só vez, de forma antecipada, e só depois a prefeitura vai executar o serviço. Antes, o pagamento era feito em parcelas e dependia do andamento da obra, o que gerava um controle maior, mas também reclamações de prefeitos e parlamentares em função da demora.

Além disso, se a obra custar menos do que o repasse enviado pelo governo federal, a prefeitura não terá mais que devolver o restante e poderá usar a sobra para ampliar o projeto. Por exemplo, se planejou pavimentar 20 ruas, poderá asfaltar mais cinco.

O modelo é uma resposta ao uso da emenda Pix, que também envolve o repasse direto de recursos para prefeituras, mas não é fiscalizada e tem provocado críticas de especialistas e órgãos de controle.

O regime simplificado prevê transferência direta e antecipada, mas ainda mantém a fiscalização federal com exigências técnicas como plano de trabalho, licenciamento ambiental e relatórios de acompanhamento – o que não acontece com a emenda Pix.

A adesão à emenda Pix cresceu e pode atingir R$ 12 bilhões em 2024, ano de eleição municipal, mas o uso tem incomodado alguns parlamentares, pois os prefeitos podem usar o dinheiro de qualquer maneira e muitos não gastam conforme a indicação do congressista.

Propostas sigilosas

O mesmo projeto abre uma brecha para diminuição da transparência em licitações e até a formação de cartéis. Em licitações com valores acima de R$ 1,5 milhão, empresas vão oferecer propostas de forma sigilosa para obras de engenharia, assistência técnica e serviços de limpeza urbana.

Nesse formato, chamado de modo de disputa fechado, as propostas de quem está interessado em vencer a licitação só são conhecidas no momento da divulgação e da abertura de todos os lances apresentados – o que pode facilitar a formação de conluios entre empreiteiras. O modelo já existe, e o projeto diz que, nas compras acima de R$ 1,5 milhão, essa vai ser a regra.

Para o procurador de Justiça e presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, Roberto Livianu, o pacote traz preocupações no momento em que o valor das emendas parlamentares aumenta e a fiscalização diminui. “Os ingredientes do projeto nos mostram que a situação é gravíssima e, se tiver problema em uma licitação, o vício vai contaminar as licitações que embarcarem na mesma contratação”, disse. “Não se elimina a burocracia desrespeitando o patrimônio público. O projeto pode gerar uma concentração de mercado, que é nociva e vai na contramão do próprio princípio da licitação.”

‘Obra inacabada’

O relator do pacote, Elmar Nascimento (União-BA), afirmou no parecer que a proposta gera maior rapidez e eficiência nas compras e contratações por parte dos municípios. Agora, o texto irá à sanção ou veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Precisamos acabar com esse negócio de obra inacabada no Brasil e de perder dinheiro público porque não se consegue concluir uma licitação adequada”, disse Domingos Sávio.

Foto Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Política

Pastores do MEC e as ‘escolas fake’: TCU vê irregularidades e manda mudar FNDE

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O Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que houve irregularidades na atuação de pastores no Ministério da Educação e no envio de verbas para construção de “escolas fake” durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os esquemas foram revelados pelo Estadão e levaram à prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro.

Em março de 2022, o Estadão revelou que um gabinete paralelo de pastores controlava a agenda e a liberação de verbas do MEC. O esquema envolveu pedido de propina em ouro e escondida num pneu. Além disso, o ministério autorizou a construção de 2 mil escolas sem orçamento suficiente por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), controlado pelo então ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

O TCU concluiu que o FNDE não utilizou um ranqueamento para a escolha dos municípios atendidos com as verbas liberadas pela autarquia. O relatório do tribunal afirma que não foram apontados critérios técnicos objetivos para o pagamento dos recursos.

Em um dos casos, revelados pela reportagem, o prefeito e o secretário municipal de Educação de Guatapará (SP) participaram de reunião no MEC com a presença dos pastores Gilmar dos Santos e Arilton Moura no dia 23 de dezembro de 2020. No dia seguinte, houve o empenho de R$ 3 milhões para o município.

“Toda essa situação revela a existência de ambiente institucional favorável à prática de favorecimento, durante a pandemia, de entes federados cujos representantes, institucionais ou não, tivessem acesso aos dirigentes do FNDE, que poderiam direcionar esses recursos segundo critérios que considerassem mais convenientes”, diz o acórdão do TCU aprovado no último dia 22.

O Estadão também revelou que um consultor do FNDE faturou ao menos R$ 2,4 milhões para facilitar o recebimento de verbas por prefeituras do Maranhão. Darwin Einstein de Arruda Nogueira Lima acessou sistemas eletrônicos do FNDE e deu andamento a processos de municípios que contrataram os serviços prestados por sua empresa

O TCU aponta conflito de interesses na atuação do consultor, que, de acordo com o órgão de fiscalização, “deveria ser considerado impedido para atuar no FNDE ou, pelo menos, em determinados processos nessa autarquia, em vez de ser remunerado, pelo Erário, para defender interesses privados.”

TCU determina anulação de liberação de recursos para ‘escolas fake’

No caso das escolas fake, na avaliação do TCU, a liberação de recursos sem orçamento suficiente em detrimento de obras abandonadas é incompatível com a capacidade orçamentária e financeira do FNDE.

O tribunal determinou que o FNDE anule a celebração de termos de compromisso para a construção, ampliação e reforma escolas que não tenham sido aprovadas com projeto definitivo e que não tenham perspectiva de conclusão efetiva, suspendendo a liberação de dinheiro público para as “escolas fake”.

Além disso, a autarquia deverá adotar critérios técnicos e objetivos na definição de quais Estados e municípios serão beneficiados com as verbas, “propiciando, assim, maior lisura no processo decisório da alocação dos recursos e transparência no direcionamento desses recursos”.

Fonte: ESTADAO CONTEUDO

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Política

Deputado Van Hattem protocola CPI do Abuso de Autoridade na Câmara

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O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) protocolou o pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Abuso de Autoridade, que visa a coibir medidas autoritárias do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O documento, encaminhado à Câmara nesta quarta-feira, 29, recebeu o apoio de 171 parlamentares.

De acordo com Van Hattem, a instalação da CPI será fundamental para conter eventuais abusos de autoridade das Cortes Superiores.

“Infelizmente, tem sido comum vermos ministros do TSE e do STF extrapolando suas competências e tomando para si decisões que são do Legislativo e do Executivo”, disse o deputado. “Esse abuso de autoridade precisa de um basta e é para isso que estamos propondo a CPI.”

O Novo, partido de Van Hattem, chegou a criar um abaixo-assinado para acelerar a instauração da CPI. Foram mais de 550 mil signatários a favor da comissão, proposta ainda na legislatura anterior. Em virtude da renovação dos mandatos, o documento precisou ser novamente protocolado.

Por Revista Oeste

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