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Saúde

Higiene bucal é essencial para manter a saúde no Carnaval; saiba mais

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naom_58a3839f37784

pousada_vicente_csb_gifMuitos solteiros aproveitam as festas e bloquinhos de rua para conhecer novas pessoas e beijar muito.

O carnaval, um dos feriadões mais esperados do ano, é também uma época marcada pela combinação: festas, bebidas e muita paquera. A folia pode durar o dia todo ou se prolongar pela noite, mas é importante lembrar que a diversão não pode ameaçar a saúde da sua boca. “Muitos foliões deixam de lado os cuidados básicos nesse período e, como estão mais expostos, podem ter problemas posteriormente”, afirma Érika Vassolér, dentista e consultora de higiene bucal da Condor.

Apesar de a cerveja ser uma das bebidas alcoólicas mais populares entre os brasileiros, as opções doces, como coquetéis, também fazem bastante sucesso e representam um perigo a mais para a saúde bucal. Quando o açúcar e o álcool são ingeridos juntos liberam um ácido que desgasta o esmalte dos dentes e pode causar dor, sensibilidade e até cárie. O mau hálito é outro problema. “Como o álcool tem efeito diurético, pode desidratar o corpo e reduzir o fluxo da saliva, deixando a boca mais seca. Esse cenário favorece a proliferação de micro-organismos que causam placa e mau hálito”, explica Vassolér.

Além do aumento no consumo de álcool, durante o carnaval, muitos solteiros aproveitam as festas e bloquinhos de rua para conhecer novas pessoas e o “beijo” pode ser mais um fator de alerta. Segundo a consultora, “a boca é a porta de entrada para diversas doenças, como mononucleose, tuberculose, hepatite B e o vírus HPV, por exemplo. Por isso, é essencial que, mesmo na folia ou na viagem de carnaval, o folião lembre-se de manter sua rotina de higiene bucal, além de tomar alguns cuidados complementares”.

Siga as dicas para curtir o período em segurança

– Não esqueça de escovar os dentes pelo menos três vezes ao dia e utilizar o fio dental;

– Em casos de lesões e feridas na boca, procure um profissional especializado para receber orientação adequada;

– Evite beijar muitas pessoas em curto espaço de tempo. A troca exagerada de micro-organismos potencializa as chances de doenças;

– Se ingerir bebidas alcóolicas, lembre-se de tomar bastante água. A hidratação evita o mau hálito e reduz as manchas nos dentes;

– Se perceber que está com mau hálito, não substitua a escovação por balas ou chicletes. Essas opções provocam cáries e outros problemas bucais.

 

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Saúde

Cai número de doações de órgãos no 1º semestre de 2024

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A taxa de doadores de órgãos ficou 2% abaixo da obtida no ano passado e 7,1% menor que a taxa prevista para este ano até junho, aponta relatório do 1º semestre da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos).

Enquanto a taxa de doadores efetivos ficou em 19,5 procedimentos para cada 1 milhão na população (pmp), a do ano passado foi de 19,9 pmp. A taxa prevista era de 21 pmp.

A ABTO credita a queda na doação à taxa de efetivação das doações (27%), que foi menor em 4,6% em relação a do ano anterior e em 10% à taxa projetada para o ano (30%).

A menor efetivação aconteceu devido a uma maior taxa de não autorização de familiares e, também, de contraindicação médica, em relação à taxa prevista.
Os estados do Paraná, Santa Catarina e Rondônia tiveram as maiores taxas de doação.

No país, o transplante de coração obteve um aumento de 9,5% em relação a 2023, mas ficou 4,2% abaixo do previsto para o ano.

Já o transplante de pulmões (0,4 pmp) ficou com taxa 50% menor que a projetada (0,8 pmp).

A ABTO afirmou que tem um semestre árduo pela frente e que, “para obter a meta prevista para o ano, temos que trabalhar nas três frentes: aumentar a doação, melhorar o aproveitamento dos órgãos e colocar em lista de espera todos os pacientes com indicação de transplante”.

Com relação ao ingresso em lista de espera para transplante de órgãos, no transplante renal foi de 80% do esperado e no fígado foi de 62% da necessidade prevista; já para o coração, a taxa de ingresso foi de 35% do esperado, para o pâncreas de 22,5% e para o pulmão de 11% da necessidade estimada.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Saúde

Vacina do Butantan contra chikungunya tem 100% de eficácia em adolescentes de 12 a 17 anos

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A vacina contra a chikungunya desenvolvida pelo Instituto Butantan apresentou 100% de eficácia em adolescentes de 12 a 17 anos que já tinham sido infectados pelo vírus antes de receber o imunizante. Em pessoas que não foram expostas à doença, a eficácia foi de 99,1%. Os resultados da pesquisa foram publicados  no periódico científico The Lancet Infectious Diseases.

O estudo sobre a vacina da chikungunya, chamada de VLA1553, foi feito entre fevereiro de 2022 e março de 2023 em diferentes regiões do Brasil. É o primeiro realizado com adolescentes em um país endêmico (onde a doença tem uma grande incidência). Foram analisados 754 participantes, sendo que 80% nunca tinham sido infectados pela doença e 20% já.

Os pesquisadores analisaram a eficácia a partir da taxa de imunogenicidade, que é a capacidade da vacina gerar uma resposta imune e proteger contra o vírus. Em pacientes que não tiveram exposição prévia à chikungunya, a eficácia foi de 98,8% após 28 dias da aplicação do imunizante. Depois de seis meses, o percentual chegou a 99,1%.

Os pacientes que foram expostos ao vírus previamente, em algum momento da vida, já tinham um nível alto de anticorpos neutralizantes contra a chikungunya. A taxa de eficácia da vacina nesse público, depois de seis meses, chegou a 100%.

“A principal informação que a gente extrai do estudo com relação a esses pacientes que já tinham sido expostos previamente ao vírus é que eles tiveram uma quantidade menor de eventos adversos decorrentes da vacina, então mesmo que a pessoa já tenha tido contato com a doença e possua anticorpos, é vantajoso de vacinar”, destaca Eolo Morandi, um dos autores do estudo e que também é gestor médico de desenvolvimento clínico do Instituto Butantan.

Outra forma de avaliação da eficácia da vacina é a taxa de soroconversão, capacidade de induzir a produção de anticorpos nos pacientes que não tinham o mecanismo de defesa contra o vírus.

Dos 754 pacientes avaliados na pesquisa, 502 foram imunizados, enquanto 252 receberam placebo, tratamento sem efeito terapêutico usado para comparação e verificação de eficácia da vacina.

“É uma vacina nova, então não tinha outra vacina de chikungunya para comparação. A gente precisava avaliar a imunogenicidade de forma clara e objetiva, e o grupo placebo, mesmo que em uma porcentagem menor, não teve nenhum ganho imunológico e menos efeitos adversos”, explica o autor.

No final de 2024, os pesquisadores vão avaliar e divulgar os resultados com relação à eficácia da vacina depois de um ano da aplicação.

A candidata a vacina contra a chikungunya é desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Valneva, da Áustria. Em novembro de 2023, a VLA1553 foi aprovada nos Estados Unidos como o primeiro imunizante licenciado contra a doença. Feita com vírus atenuado (isto é, com seu potencial de infecção reduzido), a vacina pode ser usada em pessoas maiores de 18 anos nos EUA.

No Brasil, o pedido de aprovação da vacina para adultos é avaliado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Segundo o diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás, também já foi enviado ao órgão um dossiê para autorização do imunizante entre adolescentes de 12 a 17 anos.

“Hoje, um dos países que mais sofre com chikungunya no mundo é o Brasil, localizado na região do globo onde tem uma temperatura e umidade são propícias à multiplicação do vírus do mosquito transmissor, que é o Aedes aegypti”, diz.

Segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses, do Ministério da Saúde, foram registrados 254.651 casos prováveis da doença em 2024, com 164 mortes confirmadas e outras 151 em investigação.

“O ministério é muito receptivo a essa ideia de discutir esse assunto, e eles também estão levando em consideração de que forma a vacina poderia ser utilizada no Brasil. Mas o papel do Butantan é desenvolver, produzir e aprovar o uso da vacina”, disse Kallás.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Saúde

Inteligência artificial da Google consegue ‘ouvir’ sinais de doenças

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A Inteligência Artificial (IA) está prestes a transformar radicalmente o setor de cuidados com a saúde, e um projeto em que a Google está  trabalhando é um exemplo disso.

Segundo a Bloomberg, a Google desenvolveu um modelo de IA capaz de detectar sinais precoces de doenças apenas “ouvindo” áudios. A empresa treinou essa IA com mais de 300 milhões de gravações de tosse, fungada e respiração irregular para identificar possíveis problemas de saúde.

Essa inovação tem o potencial de trazer resultados práticos em breve. A Google iniciou uma colaboração com a startup indiana Salcit Technologies para integrar essa tecnologia em dispositivos móveis. O objetivo da parceria é melhorar o acesso a cuidados preventivos de saúde através de smartphones.

Foto Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

           

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