Saúde
Hipertensão é doença que exige alimentação orientada por especialistas
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 30% da população do País é hipertensa
Publicado
1 mês atrásem
A hipertensão, também conhecida como pressão alta, é uma doença crônica que ataca vasos, coração, rins e cérebro, causada principalmente pela contração do próprio vaso sanguíneo. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 30% da população do País é hipertensa. Fazer o controle da doença é um desafio porque os cuidados devem ser vários, contudo a alimentação pode ajudar regular tal condição e até mesmo prevenir o seu surgimento.
Fatores de risco
Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas geralmente aparecem quando a pressão sobe muito, alguns dos mais conhecidos são dores no peito e de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza e visão embaçada. Determinantes genéticos, sobrepeso, inatividade física influenciam no aumento ou diminuição da pressão arterial de hipertensos e população em geral.
“Os níveis elevados de pressão arterial são facilitados por alguns fatores como elevada ingestão de sal, baixa ingestão de potássio, excessivo consumo de álcool, estresse, sedentarismo, alta ingestão calórica. Esses dois últimos são os que mais contribuem para o desenvolvimento de peso excessivo ou obesidade, que estão diretamente relacionados ao aumento da gordura visceral, a resistência à insulina e à elevação da pressão arterial’’, explica a nutricionista Vânia Cruz.
Alimentação em foco
Alguns hábitos podem ser evitados, e até mesmo substituídos, para que se consiga uma qualidade de vida melhor. Não é mistério que uma boa alimentação pode ajudar a prevenir doenças e a fortalecer o sistema imunológico. Para os hipertensos, uma das dicas mais preciosas também é comer bem.
“Consuma alimentos naturais ou minimamente processados, frutas, vegetais, castanhas, feijões que são ricos em potássio e magnésio”, sugere a especialista. A nutricionista Daniely Santos também corrobora e aconselha a passar longe de produtos que sejam ricos em gorduras saturadas, colesterol, açúcar e aditivos, além de incluir o mínimo possível de sal. “Consuma peixes, frango, carne vermelha magra, objetivando diminuir o consumo de gorduras ruins que causam aumento do colesterol. A orientação nutricional para pacientes hipertensos é evitar os produtos processados, embutidos, conservas, molhos prontos, caldos de carne, temperos prontos e defumados”, orienta.
Alternativas saudáveis
E sendo um dos ‘vilões’ para os hipertensos, o sal pode gerar consequências, como a elevação da retenção de líquido, caso haja excesso de consumo. Desse modo, substituir o produto é crucial. “Para dar sabor aos alimentos, utilize sempre temperos naturais como orégano, curry, coentro, cebolinha, salsinha, louro, alho, hortelã, salsão, alecrim, erva-doce, manjericão e limão. Além de deixar suas refeições deliciosas, são cheios de compostos bioativos, que promovem a redução da pressão arterial”, destaca Vânia.
Ela também ressalta que o sal do Himalaia contém a mesma quantidade de sódio, portanto, precisa ser consumido com cautela da mesma forma, com o máximo de duas colheres de café rasas para toda a alimentação diária, mas essa quantidade deve ser prescrita de forma individualizada por um especialista. O Ministério da Saúde também indica adotar estilo de vida saudável, praticar atividade física e moderar o consumo de álcool.
Como dar sabor aos alimentos ser usar sal?
Mistura de ervas
Ingredientes
10g de alecrim
25g de manjericão
15g de orégano
10g de salsinha
*Todas as ervas frescas
Modo de Preparo
Bata os ingredientes no liquidificador
Guarde em pote de vidro bem fechado
Utilize nas preparações em substituição ao sal
Por Folha de Pernambuco
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Saúde
Infectados pela Covid-19 ficam mais vulneráveis a doenças neurodegenerativas
Publicado
3 horas atrásem
25 de junho de 2022As suspeitas de que a infecção pelo novo coronavírus pode causar sequelas neurológicas a longo prazo ganham força com os resultados de uma pesquisa apresentada, hoje, no 8º Congresso da Academia Europeia de Neurologia (EAN), na Áustria. O estudo com dados de saúde de mais da metade da população dinamarquesa mostra que aqueles que testaram positivo para a Covid-19 ficam bem mais vulneráveis ao surgimento de algumas complicações neurodegenerativas e à ocorrência de derrame.
crédito: JORGE GUERRERO / AFP
Por Correio Braziliense
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Saúde
Pernambuco já aplicou 20.151.890 doses de vacinas contra a Covid-19
Publicado
1 dia atrásem
24 de junho de 2022Até esta sexta-feira (24/06), Pernambuco já aplicou 20.151.890 doses de vacinas contra a Covid-19. Dessas, 8.270.902 foram primeiras doses, 7.265.450 segundas doses e 175.283 doses únicas.
Além disso, 3.899.328 receberam a primeira dose de reforço e 505.481 já estão imunizados com o segundo reforço.
Também foram confirmados, 2.048 novos casos da Covid-19. Ao todo, o Estado soma 965.296 confirmações. O boletim ainda registra 4 óbitos, ocorridos entre 28/05/2020 e 11/02/2022, totalizando 21.836 mortes pela doença.
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Saúde
Maior bactéria do mundo descoberta é visível a olho nu
Publicado
1 dia atrásem
24 de junho de 2022Uma bactéria recém-descoberta – que é grande o suficiente para ser visível a olho nu e se assemelha à forma e ao tamanho de um cílio – foi encontrada em Guadalupe, nas Pequenas Antilhas, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira (23) na revista Science.
Estas são bactérias como você nunca viu antes – provavelmente porque, até agora, todas as bactérias conhecidas só podiam ser vistas usando um poderoso microscópio composto.
Thiomargarita magnifica – uma referência ao seu tamanho excepcional – tem um comprimento médio de célula superior a 9.000 micrômetros, que é quase 1 centímetro de comprimento. As células da maioria das espécies bacterianas têm cerca de 2 micrômetros de comprimento, embora as maiores possam chegar a 750 micrômetros.
T. magnifica pode crescer até 2 centímetros de comprimento, de acordo com o coautor do estudo Jean-Marie Volland, biólogo marinho e cientista do Laboratório de Pesquisa em Sistemas Complexos da Califórnia e afiliado do Departamento de Energia do Instituto Conjunto do Genoma dos Estados Unidos.
“Para entender o quão gigantesco isso é para uma bactéria, é o mesmo que encontrar um humano tão alto quanto o Monte Everest”, disse ele à CNN na quarta-feira (22).
Mais de 625.000 bactérias E. coli poderiam caber na superfície de um único T. magnifica. No entanto, apesar de seu tamanho, a bactéria tem uma superfície “notavelmente intocada”, desprovida das bactérias que vivem na superfície de plantas e animais vivos, de acordo com o estudo.
Como ele sustenta seu tamanho?
Pensava-se anteriormente que as bactérias não podiam crescer até um tamanho visível a olho nu devido à forma como interagem com o ambiente e produzem energia.
Mas a T. magnifica tem uma extensa rede de membranas que pode produzir energia para que não dependa apenas da superfície da bactéria para absorver nutrientes através de sua célula.
Volland foi capaz de visualizar e observar as células gigantes em 3D com a ajuda de tomografia de raios-X duro, microscopia confocal de varredura a laser e microscopia eletrônica de transmissão, de acordo com um comunicado à imprensa.
Ao contrário da maioria das bactérias, que possuem material genético flutuando livremente dentro de sua única célula, uma célula de T. magnifica tem seu DNA contido em pequenos sacos que possuem uma membrana, chamadas pepinas.
“Esta foi uma descoberta muito interessante que abre muitas novas questões porque não é algo que é classicamente observado em bactérias. Na verdade, é uma característica de células mais complexas, o tipo de células que constituem nossos corpos ou animais e plantas”, disse. disse Volland.
“Queremos entender o que são esses pepins e o que exatamente eles fazem, e se eles desempenham um papel na evolução do gigantismo para essas bactérias, por exemplo.”
T. magnifica foi descoberto pela primeira vez crescendo como finos filamentos brancos nas superfícies de folhas de mangue em decomposição em manguezais marinhos tropicais rasos em Guadalupe, de acordo com o estudo.
Fonte: CNN
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