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Inteligência americana confirma receio de invasão russa na Ucrânia no início de 2022

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Segundo o documento, divulgado primeiramente pelo jornal The Washington Post, Moscou tem elaborado planos para uma ofensiva militar envolvendo cerca de 175 mil soldados

Um relatório da inteligência americana confirmou o receio de uma possível invasão russa na Ucrânia no início de 2022, como já havia alertado o ministro da Defesa de Kiev, Oleksii Reznikov, nesta sexta-feira (3).

Segundo o documento, divulgado primeiramente pelo jornal The Washington Post, Moscou tem elaborado planos para uma ofensiva militar envolvendo cerca de 175 mil soldados. O relatório aponta ainda o posicionamento do que as autoridades dizem que poderiam ser 100 grupos táticos, bem como armamento pesado, artilharia e outros equipamentos.

As autoridades americanas ressaltam que ainda não é possível saber as intenções do presidente da Rússia, Vladimir Putin. Mas, apesar de a inteligência não mostrar que ele decidiu executar o aparente plano de guerra, descreve a máquina militar de Moscou entrando em ação e se posicionando para um ataque contra o qual especialistas dizem que os militares ucranianos teriam poucas chances.

De acordo com um funcionário do governo de Joe Biden, que falou sob condição de anonimato com o New York Times, a Rússia age ainda para rapidamente formar uma grande força de reservistas militares. Soma-se a isso que 94 mil soldados do país estão reunidos perto da fronteira com a Ucrânia, conforme relatado por Reznikov.

O ministro apontou também que uma ação estaria sendo preparada para o fim de janeiro. Citando relatórios da inteligência, o ministro afirmou ao Parlamento que a Ucrânia não provocaria a situação, mas estaria pronta para contra-atacar se Putin desse o primeiro passo.

Mais tarde, o presidente americano afirmou que os Estados Unidos vão tomar ações “abrangentes e significativas” para dificultar ações do presidente russo. A jornalistas Biden afirmou que os EUA preparam opções para evitar uma iniciativa militar russa.

“O que estou fazendo é reunir o que acredito ser o conjunto mais abrangente e significativo de iniciativas para tornar muito, muito difícil para Putin fazer o que as pessoas estão preocupadas que ele vá fazer”, disse o democrata, acrescentando que os EUA estão em “contato constante” com a Ucrânia e aliados europeus.

A Rússia, segundo o Financial Times, nega ter planos para atacar e classifica os alertas como inflamatórios. Ainda que negue o objetivo de invadir o país vizinho, o Kremilin diz que as chances de um novo conflito no leste da Ucrânia continuam altas em razão das ações provocativas de Kiev.

Em meio à tensão, Biden e Putin marcaram uma reunião por videoconferência na terça-feira (7) para tratar justamente da questão de Kiev.

A Ucrânia e os parceiros do país na Otan, a aliança militar ocidental, soaram há meses o alarme sobre a movimentação de tropas russas perto da fronteira, com a possibilidade do agravamento do conflito. Os EUA disseram, em novembro, que Putin estaria pronto para invadir o país do leste europeu quando quiser.

Kiev tem pleiteado com a União Europeia (UE) e o secretário de Estado americano, Antony Blinken, a imposição de sanções econômicas severas à Rússia, na tentativa de desencorajar um ataque.

O Conselho Europeu, que reúne os 27 países-membros do bloco, aprovou na quinta-feira (2) um pacote de 31 milhões de euros (R$ 198 milhões) para ajudar o governo do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, a potencializar a segurança do país. O dinheiro, segundo o Ministério das Relações Exteriores ucraniano, será gasto com suprimentos médicos, cibersegurança e logística.

Durante reunião nesta quinta com o chanceler russo, Serguei Lavrov, em Estocolmo, na Suécia, Blinken alertou Moscou sobre os “graves custos” com os quais a Rússia teria que lidar caso invadisse a Ucrânia, instando o país a buscar uma saída diplomática para o conflito.

Já Lavrov, segundo relatos da diplomacia russa, pediu a Washington “garantias de segurança a longo prazo” em suas fronteiras e, principalmente, o compromisso de que a Otan não incorpore a Ucrânia a seu quadro de membros –os ucranianos querem fazer parte do clube militar, o que é inaceitável para a Rússia.

Kiev alega que a Rússia não tem o direito de bloquear os laços mais estreitos do governo ucraniano com a Otan e que as movimentações de Moscou nesse sentido não teriam legitimidade. “Quaisquer propostas da Rússia para discutir garantias de que a aliança não se expandiria para o leste europeu são ilegítimas”, disse o titular da pasta de Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitro Kuleba.

A relação entre a Ucrânia, uma ex-república soviética, e a Rússia ruiu de vez em 2014, quando Putin, reagindo ao golpe que derrubou o governo pró-Moscou em Kiev, anexou a região da Crimeia e deu início a uma guerra civil que fez do leste ucraniano um território dominado por separatistas. Calcula-se que cerca de 14 mil pessoas tenham morrido nos combates desde então.

Neste ano, Putin fez concentrações e exercícios militares na fronteira, assustando o Ocidente, para dissuadir o governo ucraniano de uma ação de retomada das áreas rebeldes.

Já a Ucrânia recebeu uma grande remessa de munições dos EUA e de mísseis Javelin no início do ano, gerando críticas de Moscou e aumentando a tensão na região. Ainda que no momento inexistam exercícios militares anunciados, especialistas veem na mobilização de divisões blindadas uma ameaça de invasão para os meses mais frios do ano, quando o terreno fica congelado e é mais facilmente transposto.

Por Folhapress

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Rússia rejeita críticas de fraude em eleição e fala em zona-tampão na Ucrânia

A Alemanha e outros países europeus não reconheceram seu resultado.

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Revigorado politicamente pela vitória avassaladora de Vladimir Putin na eleição presidencial russa, o Kremlin rejeitou nesta segunda (18) as críticas de que o pleito foi uma farsa fraudulenta e confirmou um novo objetivo na Guerra da Ucrânia.

Opositores espalhados no exílio e governos ocidentais consideraram os 87,3% amealhados por Putin mera pantomima. A Comissão Eleitoral Central confirmou a porcentagem durante a tarde, no horário local. Os outros três candidatos, que não desafiaram abertamente Putin, tiveram 4,3%, 3,6% e 3,2% dos votos.

A Casa Branca disse que a votação, marcada por protestos silenciosos, não foi nem justa nem livre. A Alemanha e outros países europeus não reconheceram seu resultado.

“Tais avaliações são esperadas e previsíveis, dado que na prática os EUA são um país profundamente envolvido na guerra na Ucrânia. Este é um país que, de fato, está em guerra conosco”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, emulando uma formulação do chanceler Serguei Lavrov de novembro passado.

Falando a jornalistas no exterior, o grupo Golos (vozes), um tradicional monitor de transparência eleitoral que opera semi-ilegalmente hoje, ratificou a ideia de que as eleições ocorreram “sob intimidação”.

O embate retórico já havia começado no discurso e entrevista pós-vitória de Putin, na virada da madrugada em Moscou. Mas, ao dar foco na questão militar, o presidente sugeriu uma nova necessidade do conflito: ocupar áreas ucranianas para evitar que sirvam de base de lançamento de mísseis contra o sul russo.

Na semana que antecedeu o pleito de três dias encerrado no domingo (17), Kiev passou a apostar numa renovada campanha contra a região de Belgorodo, cuja capital homônima é alvo de bombardeios diários. Já morreram 11 russos, 2 nesta segunda (18).

Além disso, as forças de Volodimir Zelenski têm lançado ataques de drones que já atingiram, só nos últimos dias, seis refinarias de petróleo. O governo russo passou recibo sobre a situação, chamando-a de inaceitável principalmente para a população da região de Belgorodo, que também viu incursões de grupos russos baseados na Ucrânia -chamados de traidores neonazistas por Putin.

Ele falou em uma zona-tampão na fronteira. Peskov confirmou que isso é necessário. “Medidas têm de ser tomadas para proteger esses territórios, e isso só pode ocorrer criando algum tipo de tampão que deixe fora de alcance qualquer meio que o inimigo tenha para nos atingir”, disse.

Isso implicaria invadir e controlar talvez 100 km para dentro do território ucraniano na região norte e nordeste do país. O prêmio mais valioso por lá, a segunda maior cidade do país, Kharkiv, é vista largamente na elite moscovita como uma cidade russa, assim como Odessa, porto no sul que também parece na mira futura de Putin.

Diversos analistas, ocidentais e russos, dizem que o cenário está colocado para Moscou tentar uma ofensiva de verão do Hemisfério Norte, em junho, dadas as condições favoráveis em campo e as dificuldades com o fornecimento de armas a Kiev.

Resta saber se Putin tem tais condições militares. Observadores dizem que o ritmo de perdas de soldados para a conquista da estratégica Avdiivka, no mês passado, em Donetsk (leste), não tem como ser sustentado em uma ação maior sem um novo recrutamento.

Putin teve um soluço em sua alta aprovação desde a invasão, em 2022, justamente quando convocou 320 mil reservistas para mitigar a falta de mão de obra nas frentes de batalha. Até sua eleição, não tocou no assunto, mas não falta quem especule que agora isso pode ocorrer de novo.

Do lado ucraniano, Kiev disse que abateu 17 de 22 drones lançados durante a noite pelos russos. Em Kharkiv, um deles atingiu um quartel do corpo de bombeiros, deixando ao menos um ferido. Nesta segunda (18), o foco militar e nacionalista será renovado com a presença do líder em um evento para celebrar os dez anos da anexação da Crimeia, na praça Vermelha.

No mais, Peskov aproveitou para criticar a viúva do opositor Alexei Navalni, morto no mês passado na cadeia em que cumpria 30 anos e meio de prisão. Iulia Navalnia havia participado do protesto de formação de filas ao meio-dia da eleição em Berlim e disse que o pleito era ilegítimo.

“Há muita gente que rompeu totalmente com sua pátria. Essa Iulia Navalnaia que você [o jornalista que questionou] menciona está se movendo cada vez mais para esse campo. Eles perderam as raízes, laços com a pátria, o entendimento dela e pararam de tomar o pulso de seu país”, afirmou.

Iulia permaneceu na Alemanha após Navalni voltar de um tratamento para o envenenamento que sofreu na Sibéria no fim de 2020. Em janeiro de 2021, ele voltou, foi preso por violar uma condicional anterior e só saiu da cadeia morto.

Foto Getty Images

Por Folhapress

           

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Israel elimina chefe do Hamas escondido sob hospital de Gaza

Faiq Mabhouh estava escondido no complexo de túneis encontrado sob o Hospital Al-Shifa.

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As Forças de Defesa de Israel confirmaram nesta segunda-feira, 18, a morte de Faiq Mabhouh (foto), chefe da Diretoria de Operações de Segurança Interna do Hamas. O terrorista estava escondido no complexo de túneis encontrado sob o Hospital Al-Shifa, na Faixa de Gaza.

As Forças de Defesa de Israel confirmaram nesta segunda-feira, 18, a morte de Faiq Mabhouh (foto), chefe da Diretoria de Operações de Segurança Interna do Hamas. O terrorista estava escondido no complexo de túneis encontrado sob o Hospital Al-Shifa, na Faixa de Gaza.

“Mabhouh é responsável, entre outras coisas, por sincronizar os mecanismos do Hamas na Faixa de Gaza na rotina e no combate”, afirmou o Exército israelense na rede social X, antigo Twitter.

Mabhouh foi morto em uma troca de tiros com as tropas israelenses durante uma tentativa de prendê-lo, acrescentou.

Numa sala próxima, as Forças de Defesa de Israel localizaram um esconderijo de armas.

Hospitais do terror do Hamas

Embora funcionários da OMS se façam de sonsos e digam não ter visto evidências do uso do hospital pelo Hamas, o Exército de Israel detectou um padrão de operação “consistente e sistemático” na utilização de unidades de saúde para fins terroristas na Faixa de Gaza.

Acima do solo, junto às enfermarias, o Hamas guardar armas e equipamentos militares, enquanto terroristas ficam em salas de cuidados intensivos vestidos como ‘pacientes’ ou como parte da equipe médica. Nos porões, junto aos escritórios e serviços restritos, existem saídas que ligam às infraestruturas subterrâneas operacionais, junto a salas de controle, infraestruturas de comunicação e equipamentos tecnológicos. Abaixo da área do hospital, há uma rede de túneis terroristas que vão dos hospitais até ativos terroristas próximos.

Por O Antagonista

           

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Reeleito, Putin avisa que Rússia não vai se deixar intimidar

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O presidente russo, Vladimir Putin, reeleito para mais seis anos no Kremlin, advertiu que a Rússia não vai se deixar intimidar pelos adversários.

O líder do Kremlin, no poder há quase um quarto de século, obteve mais de 87% dos votos quando mais de 99% das sessões estavam apuradas, segundo a agência oficial russa Ria Novosti.

Este foi o melhor resultado de Putin numa eleição em que a oposição foi excluída, escreveu a agência France-Presse.

Dirigindo-se aos russos no final da noite desse domingo, o líder agradeceu a todos que foram às urnas e ajudaram a criar as condições para a “consolidação política interna”, dois anos após o início do ataque à Ucrânia e a adoção de sanções sem precedentes pelo Ocidente.

“Gostaria de agradecer a todos os cidadãos do país pelo apoio e confiança”, disse à equipe de campanha.

“Não importa quem quer nos intimidar ou quanto, não importa quem quer nos esmagar ou quanto, nunca ninguém conseguiu fazer nada assim na história. Não funcionou hoje e não vai funcionar no futuro”, disse o presidente, de 71 anos.

Os três candidatos derrotados por Vladimir Putin na corrida à Presidência da Rússia reconheceram a vitória do atual chefe de Estado, quando 52% dos boletins de urna tinham sido contabilizados.

“O povo da Rússia demonstrou como nunca à comunidade internacional que pode unir-se e consolidar-se”, disse o candidato comunista, Nikolai Kharitonov, que teve 4% dos votos, seguido de Leonid Slutsky, do nacionalista Partido Liberal Democrata, e Vladislav Davankov, do Novo Partido Popular.

Kharitonov, de 75 anos, acrescentou, citado pela agência espanhola de notícias EFE, que teve um “resultado digno” nas eleições presidenciais russas, que a comunidade internacional considera terem sido viciadas.

A vitória de Putin, disse o candidato do Novo Partido Popular, foi “indubitável”, mantendo o atual presidente no poder por mais seis anos, até 2030.

Leonid Slutski, com 3,12%, classificou o resultado de histórico.

A oposição foi impedida de concorrer e organizar comícios, já que a Comissão Eleitoral Central não inscreveu os seus candidatos, que apoiavam a retirada das tropas da Ucrânia, por motivos técnicos ou irregularidades formais, escreveu a EFE.

Os três dias de eleições, que ocorreram entre sexta-feira e domingo, foram marcados por bombardeios ucranianos e incursões de combatentes armados que se dizem russos pró-Ucrânia nas regiões fronteiriças da Rússia, bem como por protestos nas sessões de votação.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, descreveu Putin como um homem “embriagado pelo poder”, com a intenção de “governar para sempre”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, lamentou a falta de eleições “livres e justas” na Rússia, e os Estados Unidos criticaram as eleições realizadas em territórios ucranianos ocupados por Moscou.

Cumprimentos

Os líderes da Venezuela, de Cuba e da Bolívia felicitaram Putin pela reeleição.

O líder venezuelano, Nicolás Maduro, enviou “felicitações ao povo irmão da Rússia e ao presidente Vladimir Putin pela extraordinária vitória”.

O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, expressou “sinceras felicitações pela reeleição de Putin”, resultado que “é um sinal claro do reconhecimento do povo russo pela sua administração”.

Luis Arce, da Bolívia, manifestou  “sinceras felicitações ao irmão Putin”, reeleito “com uma vitória retumbante que reafirma a unidade do povo corajoso em torno da sua soberania e desenvolvimento constante”.

Fonte:Agência Brasil

 

           

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