Esporte
‘Lucky loser’, Thiago Wild perde na 1ª rodada do Torneio da Basileia
O tenista Thiago Wild foi eliminado na primeira rodada do Torneio da Basileia, na Suíça, nesta terça-feira (24).

Após entrar na chave principal como “lucky loser”, o tenista Thiago Wild foi eliminado na primeira rodada do Torneio da Basileia, na Suíça, nesta terça-feira. O brasileiro foi derrotado pelo holandês Tallon Griekspoor pelo placar de 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/4), 2/6 e 6/3, em 2h02min de confronto.
Número 1 do Brasil e 78º do mundo, Wild havia entrado na competição como “lucky loser”, tenista que é eliminado na última rodada do qualifying, mas recebe a vaga na chave principal após alguma desistência. No quali, ele vencera o americano Michael Mmoh. Mas perdera do australiano Christopher O’Connell.
Mas, diante de desistências, Wild ganhou a vaga na chave principal do torneio de nível ATP 500 por ser o mais bem ranqueado entre os perdedores da rodada final do quali. Nesta terça, o brasileiro se destacou no set inicial, somando mais chances de quebra do que o rival. No entanto, perdeu o tie-break no detalhe numa disputa equilibrada.
Wild manteve o embalo no segundo set e empatou o duelo. No entanto, caiu de rendimento no terceiro set e permitiu que o atual 25º do ranking fechasse a partida.
Agora Wild se concentra para a disputa do quali do último Masters 1000 da temporada, a ser disputado em Paris, na semana que vem, na França.
Esporte
Brasil encara Colômbia no Mané Garrincha para deslanchar nas Eliminatórias

A seleção brasileira tem um compromisso decisivo para o técnico Dorival Júnior, que segue pressionado no cargo, nesta quinta-feira, quando encara a Colômbia. É mais uma oportunidade para a equipe nacional, tão vacilante, embalar nas Eliminatórias. A bola rola no Mané Garrincha, em Brasília, às 21h45, e a partida é válida pela 13ª rodada do torneio classificatório à Copa do Mundo de 2026.
O Brasil é o quinto colocado nas Eliminatórias e precisa voltar a vencer para não deixar a zona de classificação ao Mundial. Tem 18 pontos, um a menos que a Colômbia, a quarta. É a oportunidade perfeita, portanto, para ultrapassar o rival, que vem de duas derrotas para Uruguai e Equador.
A seleção brasileira tropeçou nos últimos dois compromissos da Data Fifa – 1 a 1 com Venezuela e Uruguai – e tenta evitar uma marca negativa de mais de 20 anos. A única vez que empatou três jogos consecutivos na história do torneio foi entre novembro de 2003 e março de 2004, contra Peru, Uruguai e Paraguai.
Dorival disse não estar preocupado com os tropeços recentes e entende que existe uma “clara evolução” da seleção sob seu comando, ainda que a equipe não venha jogando bem nem consiga se aproximar dos líderes das Eliminatórias.
“Estamos vivenciando momentos de mudança internamento na seleção, contando com um grupo que está se fortalecendo internamente. As últimas três Datas Fifa foram importantes, foram bem próximas, e houve evolução de rodada a rodada”, disse Dorival.
“Teremos dois compromissos muito complicados, mas nossos adversários também reconhecem a condição da seleção brasileira. Estamos melhorando a cada momento, é uma subida gradativa que esta acontecendo”, acredita o treinador, que completará, no próximo domingo, um ano desde sua primeira partida como comandante da seleção pentacampeã.
Ele não explicou por que enxerga esse progresso no Brasil. Apenas disse que vê um “futuro promissor” para a equipe, que será armada novamente sem Neymar, lesionado, mas com um trio protagonistas no futebol europeu: Vini Jr e Rodrygo, astros do Real Madrid, e Raphinha, que vive a melhor temporada de sua carreira no Barcelona. Os três vão municiar o jovem João Pedro, centroavante revelado pelo Fluminense e que tem se destacado no Brighton, da Inglaterra.
Endrick, portanto, começa o duelo no banco de reservas, bem como Savinho, que foi testado entre os titulares, mas perdeu a disputa porque Dorival pensou um time com um centroavante para incomodar a zaga colombiana.
“O João flutua muito, mas ele é um homem que tem chegado muito a área, jogando assim na sua equipe. Ora como homem de referência, ora como segundo homem. Ele tem que coordenar essas característica que ele possuiu e em cima disso tirar a característica de cada um.”
A Colômbia aposta, como sempre, em seu maestro, James Rodríguez, além de atletas importantes que jogam no futebol brasileiro, casos de Santiago Arias (Bahia), Richard Ríos (Palmeiras), Jhon Arias (Fluminense) e Borré (Internacional). “Eles já têm o plano de jogo em mente, mas ainda temos que trabalhar em vários detalhes”, disse o técnico Néstor Lorenzo.
FICHA TÉCNICA
BRASIL X COLÔMBIA
BRASIL – Alisson; Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana; Bruno Guimarães, Gerson e Raphinha; Rodrygo, Vini Jr e João Pedro. Técnico: Dorival Júnior.
COLÔMBIA – Camilo Vargas; Daniel Muñoz, Davinson Sánchez, Jhon Lucumí e Cristian Borja; Lerma, Richard Ríos, James Rodríguez; Jhon Arias, Luis Díaz e Córdoba. Técnico: Néstor Lorenzo.
ÁRBITRO – Alexis Herrera (Venezuela).
HORÁRIO – 21h45.
LOCAL – Mané Garrincha, em Brasília (DF).
Foto Getty
Por Estadão

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Esporte
Felipe Melo descarta brasileiros e diz que torcida do Boca é ‘incomparável’

Torcedor declarado do Boca Juniors, Felipe Melo encheu a torcida xeneize de elogios e disse que não é possível compará-la a de times do Brasil, como Palmeiras e Corinthians.
O QUE ACONTECEU
Em Luque para o sorteio dos grupos da Libertadores, Felipe Melo elogiou as torcidas de Palmeiras e Corinthians, mas disse que a do Boca Juniors é ‘incomparável’. O ex-volante defendeu a camisa alviverde entre 2017 e 2021 e ganhou títulos como Libertadores (2020 e 2021), Copa do Brasil (2020) e Campeonato Brasileiro (2018).
“A torcida do Boca é incomparável. A torcida do Corinthians é ótima, a do Palmeiras é ótima, mas são diferentes”., disse, em entrevista à ESPN.
Felipe Melo comparou a torcida do Boca a do futebol turco, conhecido por uma das maiores rivalidades do mundo: Galatasaray x Fenerbahçe. O agora comentarista defendeu o Galatasaray entre 2011 e 2015 e ganhou três vezes o Campeonato Turco.
A torcida do Boca é incomparável. Comparo com a do Galatasaray, ou com a dos turcos. A torcida brasileira é diferente, grita e canta por 90 minutos, mas é diferente
Com a camisa do Fluminense, Felipe Melo conquistou a Libertadores de 2023 justamente em cima do Boca. O time brasileiro venceu o argentino por 2 a 1 em decisão disputada no Maracanã.
CONVITE DE RIQUELME
Felipe Melo não chegou a realizar o sonho de jogador pelo time xeneize. Porém, ele revelou que foi convidado pelo presidente do clube, o ex-jogador Juan Román Riquelme, a comparecer à Bombonera.
“Há uma semana, ou dez dias, Riquelme me enviou uma mensagem dizendo: ‘Quando quiser, me ligue e venha.’ Na primeira chance que tiver eu vou para a Argentina. Levar minha esposa para tomar um bom vinho e comer uma boa carne e assistir ao Boca Juniors. Churrasco e Boca, sim senhor”
Foto Getty- imagem de arquivo
Por Folhapress

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Esporte
Morre Wlamir Marques, 87, gigante da história do basquetebol brasileiro

O menino Wlamir, de dez anos, tinha acabado de mudar de casa em São Vicente, cidade do litoral paulista onde nasceu. Seus novos amigos batiam uma bola laranja e o chamaram para se juntar a eles. “Eu pulei o muro. E nunca mais saí de uma quadra de basquete”, contaria depois, recordando o momento em que despertou para sua vocação.
Wlamir Marques morreu nesta terça-feira (18), após um período internado na UTI de um hospital particular de São Paulo. A informação foi divulgada pela CBB (Confederação Brasileira de Basquete). “Wlamir deixa um legado eterno, sendo lembrado como um dos maiores atletas a representar o Brasil no esporte mundial”, escreveu a entidade.
Partiu como um dos maiores nomes da história do basquete -ou do basquetebol, como preferia- no Brasil. Provavelmente, como apontam muitos estudiosos da modalidade, o maior.
O polivalente ala de 1,85 m foi bicampeão do mundo com a seleção brasileira e vice em duas oportunidades. Expoente de uma geração histórica, atuou entre os anos 50 e 60 com nomes como Amaury, Ubiratan e Rosa Branca e conquistou duas medalhas olímpicas. Uma trajetória mais do que suficiente para incluí-lo -muito tardiamente, é verdade, apenas em 2023- no Hall da Fama da Fiba (Federação Internacional de Basquetebol).
O talento o levou ao XV de Piracicaba e, de lá, ainda adolescente, à seleção. Já era um nome bem estabelecido no time nacional quando, às vésperas do Mundial de 1959, abandonou a concentração para acompanhar o nascimento de um de seus filhos, também Wlamir. Cortado pelo disciplinador Togo Renan Soares, técnico mais conhecido como Kanela, acabou sendo reconvocado.
“Voltei como se não tivesse acontecido nada. Foi um ato de rebeldia. Concordo que merecia ter sido cortado, mas foi tudo de cabeça pensada. Não me arrependo. Depois que ganhamos o Mundial e estávamos voltando ao Brasil, o Kanela se sentou ao meu lado no avião e disse: ‘Alemãozinho, quase que nós jogamos tudo isso fora'”, recordou, em entrevista à Folha em 2019.
A saborosa conquista no Chile provavelmente não teria sido possível sem a desclassificação da invicta União Soviética -no contexto da Guerra Fria, os soviéticos se recusaram a enfrentar Formosa (hoje Taiwan), que jogava como nação independente da China. Mas, em 1963, no Rio de Janeiro, no maior momento do basquete brasileiro, não houve asteriscos.
O Brasil ganhou todos os jogos que disputou no Maracanãzinho, sacramentando o triunfo com uma vitória por 85 a 81 sobre os Estados Unidos, de Willis Reed, com cesta decisiva de Wlamir. De acordo com Nelson Rodrigues, cujos olhos míopes se encheram com a festa que tomou conta do Rio, observou-se uma embriaguez coletiva antes só provocada pelo futebol. “A cada passo, via-se um brasileiro com a cara civicamente entornada na sarjeta. [] O basquete nos deu os seus primeiros bêbados”, escreveu o cronista, em O Globo.
“Aquilo foi um negócio que foi crescendo. No primeiro jogo, não tinha tanta gente. Mas a gente foi ganhando, fomos campeões invictos. No jogo final, tinha gente pendurada em todos os cantos do Maracanãzinho, e nem é o Maracanãzinho de hoje, cabia muito mais gente. Teve invasão no fim. É uma lembrança muito boa”, disse o Diabo Loiro, como era chamado o craque, em entrevista à Folha em 2023.
Ele sempre fez questão de valorizar também os dois vice-campeonatos mundiais da seleção, obtidos em 1954 e 1970. Suas medalhas de bronze nos Jogos Olímpicos de 1960, em Roma, e de 1964, em Tóquio, onde foi porta-bandeira, ajudam a construir um currículo sem verdadeiro paralelo no basquete mundial, não só o brasileiro.
Também não há um jogador de basquetebol do Brasil tão reconhecido por um clube quanto Wlamir é pelo Corinthians. Os boleiros Neco, Teleco, Cláudio, Luizinho, Baltazar, Basílio, Rivellino, Zé Maria, Wladimir, Sócrates, Ronaldo (o goleiro, óbvio) e Marcelinho têm bustos na sede social da agremiação, o Parque São Jorge. Wlamir não tem só um busto. O busto está no ginásio que é chamado desde 2016 de Ginásio Poliesportivo Wlamir Marques, o Wlamirzão. Nenhum jogador do time usa a camisa 5, aposentada em honra ao maior.
“A emoção de o Corinthians ter dado o meu nome ao ginásio é a maior que eu poderia ter recebido na minha vida esportiva”, repetiu muitas vezes Wlamirzão, que, morador da zona leste paulistana, virou frequentador assíduo do Wlamirzão. Viu, por exemplo, à beira da quadra, a sonhada conquista da Liga Nacional de Futsal, em 2016.
Não há nenhum exagero na coroação a um ídolo apreciado pelo talento e por ter sido o portador da alegria preta e branca em um momento no qual o futebol alvinegro vivia o seu pior momento, em meio a 23 anos de jejum. Se a equipe do gramado não ganhava nada, aquela que tinha Wlamir na quadra ganhou três edições do Brasileiro (1965, 1966 e 1969), cinco do Paulista (1964, 1965, 1966, 1968 e 1969), sete do Paulistano (1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1969 e 1970) e três do Sul-Americano (1965, 1966 e 1969).
O jogo mais emblemático, porém, nem valeu título. Em 1965, o então bicampeão europeu Real Madrid visitou a América do Sul e fez uma partida contra o Corinthians no Parque São Jorge. Wlamir precisou tomar injeções para conter uma reação alérgica que o impedia de abrir os olhos e marcar ao menos 40 pontos- o cuidado estatístico não era o atual, e o próprio ala dizia ter anotado 51- na vitória preta e branca por 118 a 109.
“Foi o maior jogo de basquete que eu fiz na minha vida”, resumiu o Disco Voador, outro dos apelidos do cidadão emérito de São Vicente que fincou raízes no Parque, onde será vizinho eterno de Neco, Luizinho e Sócrates.
O menino pulou o muro.
Foto
Por Folhapress

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