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Política

Lula diz que 2026 já começou e que não quer entregar país ‘de volta ao neonazismo’

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O presidente Lula (PT) disse nesta segunda-feira (20) em reunião ministerial que a campanha eleitoral de 2026 já começou e que não quer entregar o país “de volta ao neonazismo”, em referência à gestão do seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL).

“Dois mil e vinte e seis já começou. Se não por nós, porque temos que trabalhar, capinar, temos que tirar todos os carrapichos, mas pelos adversários, a eleição do ano que vem já começou. Só ver o que vocês assistem na internet para ver que já estão em campanha. A antecipação de campanha para nós é trabalhar, trabalhar, trabalhar e entregar o que o povo precisa”, disse.

“Precisamos dizer em alto e bom som, queremos eleger governo para continuar processo democrático do pais, não queremos entregar esse país de volta ao neofascismo, neonazismo, autoritarismo. Queremos entregar com muita educação”, afirmou ainda, sob aplausos dos presentes.

Nas primeiras semanas do ano, o governo sofreu derrota para a oposição em torno de uma norma da Receita Federal que ampliaria a fiscalização sobre transações de pessoas físicas por meio desse tipo de transferência que somassem ao menos R$ 5.000 por mês.

Lula decidiu recuar da medida, após ataques da oposição e uma onda de desinformações, que levaram à queda no volume de transações desse tipo feitas na semana passada.

Nas redes sociais, viralizaram vídeos de parlamentares de direita, notadamente o de Nikolas Ferreira (PL-MG), em que ataca o governo e a medida.

A declaração de Lula sobre a oposição já ter começado a campanha de 2026 foi dada durante abertura da reunião ministerial, na Granja do Torto. Este é o primeiro encontro do ano com o primeiro escalão.

A reunião começou pela manhã e deve durar o dia todo. Além de ministros, há também líderes do governo no Congresso.

A expectativa da reunião é para reforçar a cobrança e a pressa por entregas dos ministérios nesta segunda metade do governo. O encontro também ocorre sob a perspectiva de uma reforma no primeiro escalão do governo.

Em outro momento de sua fala, Lula citou os partidos que integram seu governo e afirmou que é preciso entender se essas legendas apoiarão a continuação da gestão no processo eleitoral de 2026.

Hoje, integram a base do governo do petista partidos que ensaiam lançar uma candidatura própria à Presidência, como União Brasil e PSD -cada um com três ministérios na Esplanada. Além disso, uma ala do MDB pleiteia a vice da chapa de Lula.

“Temos vários partidos políticos, eu quero que esses partidos continuem junto, mas estamos chegando no processo eleitoral e a gente não sabe se os partidos que vocês representam querem continuar trabalhando conosco ou não. E essa é uma tarefa também de vocês no ano de 2025”, afirmou o petista.

Lula também disse que deverá ter conversas individuais com os ministros de seu governo, num momento de expectativa de reforma na Esplanada. Ele agradeceu a relação de confiança com os aliados e afirmou que, daqui para frente, “vai ter muito mais trabalho”.

“Nem tudo que foi anunciado já deu frutos, é preciso que a gente saiba que 2025 é o ano da grande colheita de tudo o que a gente prometeu ao povo brasileiro. E não podemos falhar. Não podemos errar.”

O presidente quer passar a mensagem nesta reunião de que o governo chegou na sua reta final, será preciso acelerar as medidas e, sobretudo, dar visibilidade de forma alinhada com a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência). A mais recente crise do Pix reforçou no Planalto a ideia de que é preciso um discurso mais unificado na Esplanada.

Está prevista entre as falas de abertura do encontro a do novo ministro da Secom, Sidônio Palmeira, primeira vez para todo o primeiro escalão do governo. Ele tomou posse na terça-feira passada e já enfrentou a crise do Pix.

Como a Folha de S.Paulo mostrou, um dos seus primeiros atos à frente da pasta foi encomendar uma campanha com foco em autônomos e empreendedores, após diagnosticar grande desgaste com esse público. Na avaliação de aliados do presidente, o diálogo com o segmento já era difícil e piorou ainda mais com a disseminação de fake news sobre a taxação do Pix.

Um dos principais desafios de Sidônio, segundo integrantes do governo, será justamente de alinhar o discurso da Esplanada. Há no Palácio do Planalto um entendimento de que muitos ministros ao proporem uma medida ou tomarem uma decisão nem sempre estão alinhados com o núcleo de governo, ou seja, com o que o presidente quer.

Além de Lula e Sidônio, todos os ministros vão apresentar, brevemente, um balanço de suas pastas e uma projeção para 2025.

Foto Getty

Por Folhapress

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Política

Vereador Cristiano Dantas discute desafios do início de mandato em live no Instagram hoje às 20h

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O vereador Cristiano Dantas promove um debate sobre os desafios do início de mandato nesta segunda-feira, em uma transmissão ao vivo pelo Instagram. O encontro contará com a participação de Kath Anne Meira, vereadora por Fortim (CE), e Junior Campos, especialista em comunicação e marketing político.

O objetivo da conversa é compartilhar experiências e oferecer insights sobre os primeiros meses de atuação parlamentar, abordando estratégias para uma gestão eficiente e a importância da comunicação política.

A live acontece hoje, às 20h, e promete ser uma oportunidade para acompanhar de perto os desafios enfrentados pelos novos representantes legislativos.

Instagram Cristiano Teixeira Dantas (@cristianocustodia)

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Política

Corrida pelo Senado – Oito nomes e apenas duas vagas

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Na história recente da política pernambucana nunca se viu tantos nomes competitivos em uma disputa pelo Senado. Para o próximo ano, quando estará em jogo duas vagas para a “Câmara Alta”, ao menos oito quadros têm demonstrado interesse no tapete azul. São eles: Humberto Costa (PT), Gilson Machado Neto (PL), Eduardo da Fonte (PP), Marília Arraes (SD), Sílvio Costa Filho (Republicanos), Fernando Dueire (MDB), Miguel Coelho (União Brasil) e Armando Monteiro (Podemos). O grande problema em questão é que, diante do cenário que se desenha para a disputa pelo Governo do Estado, com Raquel Lyra disputando a reeleição e tendo como adversários o prefeito do Recife João Campos e um eventual nome representando a Direita, não há espaço para todos.

Visto hoje como “cadeira cativa” tanto na chapa de João, quanto na de Raquel, o senador Humberto Costa pode até não ser uma figura dispensável em uma composição, mas pode ter sua competitividade prejudicada na disputa caso os índices de aprovação do Governo Lula continue despencando. Por sua vez, o ex-ministro de Bolsonaro, Gilson Machado Neto, tem a garantia, apoio e incentivo do próprio ex-presidente. A sua candidatura é prioridade para a Direita que se mobiliza para concentrar voto em apenas um candidato. É justamente nessa estratégia que Gilson aposta e que pode ser perigosa para os adversários.

No campo político da governadora Raquel Lyra, o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) é de longe o nome mais competitivo e que reúne o maior grupo político entre todos o possíveis candidatos. Neste caso, ser ou não ser candidato depende apenas dele. Já Armando Monteiro, também ligado a governadora, apesar de se destacar como um grande quadro da política pernambucana, tem reduzida chance de compor uma chapa diante da alta concorrência.

Embora sinalize uma proximidade com a governadora, Fernando Dueire (MDB), conhecido por ser o ‘senador dos prefeitos’, tem na estreita relação construída junto aos gestores um trunfo. Pesa contra ele nunca ter sido testado nas urnas, já que chegou ao Senado como suplente de Jarbas, e a divisão interna do MDB, que tem sua maioria simpática ao projeto de João Campos.

Quando o assunto são os nomes mais próximos a João Campos, Marília Arraes se destaca não apenas pelo recall das urnas, mas, sobretudo, por ser o nome mais identificado com a Esquerda. A Neta de Arraes lidera todas as pesquisas já divulgadas sobre a disputa para o Senado e não pode ser descartada do tabuleiro político. Quanto a Silvio Costa Filho, o ministro de Portos e Aeroportos do governo Lula anda ganhando terreno e aposta nesta relação com o presidente todas as fichas para figurar na chapa. Por fim, Miguel Coelho, nome mais ao Centro, reúne não apenas a experiência das disputas majoritárias, mas possui uma inconteste liderança no sertão, sendo, portanto, um quadro bastante cobiçado por qualquer que seja a chapa. (Por Blog Ponto de Vista)

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Política

Bolsonaro decide ir a ato por impeachment de Lula e anistia no Rio

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou à coluna Igor Gadelha, neste sábado (15/2), que pretende participar dos atos pelo impeachment de Lula marcados pela oposição para o próximo dia 16 de março.

A ideia de Bolsonaro é ir à manifestação na cidade do Rio de Janeiro e incluir na pauta do protesto a defesa do projeto de lei que concede anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro.

“A previsão, não é certeza porque tenho que acertar com mais gente… eu gostaria de ir no Rio de Janeiro, no dia 16. E a pauta lá seria anistia e as questões nacionais”, disse o ex-presidente à coluna.

A opção de Bolsonaro pelo Rio, e não por São Paulo, se deve ao fato de que, na capital paulista, o ato é organizado pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), desafeto político do ex-presidente.

Além do Rio de Janeiro e São Paulo, o PL de Bolsonaro pretende organizar manifestações contra Lula e a favor da anistia em todas as demais capitais brasileiras.

Líder do PL na Câmara, o deputado Sóstenes Cavalcante (RJ) está à frente da organização junto aos presidentes do partido nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal.

“Na próxima semana, eu vou fazer uma reunião com todos eles. Vamos definir os locais da manifestação em cada capital, horário, e começar a divulgação nacional”, disse.

Por Metropoles

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