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Educação

Maioria das escolas das redes municipais ainda não tem protocolo para retomar aulas presenciais, diz TCE de PE

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Um levantamento do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE) apontou como as escolas públicas estão adotando as medidas impostas pelo governo para garantir o retorno dos alunos às aulas presenciais na pandemia. O documento, apresentado nesta quinta (17), mostrou que a maioria das unidades de ensino municipais ainda não definiu protocolos nem critérios para retomar atividades.

Segundo o documento do TCE, divulgado durante entrevista coletiva no Recife, o levantamento foi feito por amostragem. Nas redes de ensino dos 184 municípios de Pernambuco, a fiscalização atingiu 513 unidades, onde estudam 125 mil alunos e trabalham 13 mil servidores.

O trabalho apontou que, nas redes municipais, 73,1% das escolas ainda não definiram protocolo com as regras de retorno às aulas presenciais. Ainda de acordo com o TCE, 69,2% das instituições não têm os critérios para decidir sobre essa retomada.

Além disso, 58,6% das escolas não realizaram o levantamento sobre necessidade de contratação de profissionais e 76,3% não avaliaram os custos de adaptações físicas e sanitárias.

Falta definição sobre impacto financeiro nos contatos de merenda, transporte escolar e serviços de manutenção e limpeza em 81,1% das instituições pesquisadas.

Nas vistorias, o tribunal constatou o número insuficiente de pias e problemas na infraestrutura das escolas, como paredes mofadas, pisos deteriorados, móveis quebrados e instalações insalubres e sem condições de uso.

Na rede estadual, os auditores visitaram 67 escolas de ensino médio. Esse trabalho envolveu 42.386 alunos e 2.308 servidores. Do total de unidades, duas não cumpriam o protocolo definido pelo governo.

Providências

O trabalho foi feito pela Coordenadoria de Controle Externo. O tribunal informou que esse diagnóstico sobre a situação da rede estadual já estava no cronograma, planejado junto à relatora das contas da Secretaria de Educação do Estado, conselheira Teresa Duere.

Em relação às escolas municipais, o levantamento entrou no ciclo das ações da Operação Eleições, iniciada em setembro, para verificar o cumprimento, por parte dos gestores, de algumas exigências legais no período eleitoral.

O TCE-PE aproveitou o trabalho e fez a fiscalização, “com o objetivo de garantir o retorno seguro dos alunos e professores na retomada das aulas”.

As equipes do Tribunal de Contas entrevistaram gestores e fizeram visitas aos municípios e órgãos públicos do Estado, para avaliar vários aspectos, sejam pedagógicos ou de logística.

Também houve avaliação de outras questões: estrutura física das escolas, melhorias feitas, aquisição de materiais e equipamentos para higienização e proteção individual, preocupação com o distanciamento mínimo entre os alunos, além de funcionamento da cozinha e banheiros.

Todo o conjunto de problemas encontrados está disponível por meio de relatórios dos levantamentos. esse material será apresentado aos prefeitos recém-eleitos no Seminário de Novos Gestores, marcado pelo Tribunal de Contas para fevereiro de 2021.

O presidente do TCE-PE, Dirceu Rodolfo de Melo Júnior afirmou que o trabalho mostrou “que muitas escolas já tinham problemas estruturais sérios, mesmo antes da pandemia”.

De acordo com ele, “o Tribunal de Contas vai adotar medidas necessárias para que essa situação seja ao menos minimizada”. Dirceu Rodolfo disse, ainda, que o TCE “vai cobrar providências imediatas dos gestores”.

Cronograma

O presidente explicou que as medidas a serem adotadas pelos prefeitos serão determinadas pelos conselheiros relatores de cada município.

Os gestores, conforme o tribunal, podem estabelecer prazos para algumas providências, por meio de um Termo de Ajuste de Gestão, emitir Alerta de Responsabilização, ou autorizar instauração de auditorias especiais.

O TCE também pretende encaminhar os relatórios aos conselhos municipais e estaduais “para que a sociedade exerça o controle social e os pais possam acessar essas informações, saber o que falta na escola do seu filho e cobrar também providências dos gestores”.

O presidente determinou ainda o envio do diagnóstico aos órgãos parceiros de controle, como Ministério Público Estadual e controladorias, para a adoção de medidas legais compatíveis.

Respostas

Por meio de nota, a Secretaria municipal do Recife informou que “não há previsão de retomada das aulas presenciais e que seguirá as datas de acordo com orientações estabelecidas pelas autoridades sanitárias”.

A pasta informou, ainda, que produziu um plano de abertura de aulas presenciais que “contempla todas as modalidades de ensino em consonância com as recomendações sanitárias e da Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco, inclusive para a segurança alimentar dos alunos”.

Ainda segundo a prefeitura, o plano, que já foi remetido ao Ministério Público de Pernambuco (MP-PE) e ao Tribunal de Contas, “será oficializado junto aos profissionais de ensino quando das capacitações necessárias à retomada das aulas presenciais. Atualmente a rede conta com 320 unidades escolares e mais de 90 mil alunos”.

Também por meio de nota, a Secretaria Estadual de Educação e Esportes informou que “tem acompanhado as medidas sanitárias que as escolas têm adotado para atender aos procedimentos previstos no protocolo setorial de educação, conforme estabelecido pela Secretaria de Saúde”.

Conforme a pasta, “as unidades receberam novas pias e lavatórios para ampliar os espaços de lavagens das mãos, máscaras, protetores plásticos, termômetros, totens de álcool gel e tiveram as salas de aula reorganizadas para garantir o distanciamento”.

Diante do levantamento apresentado pelo TCE, a secretaria disse que “os casos pontuais citados pelo órgão no momento das visitas nas escolas Professor Cândido Pessoa e Santo Inácio de Loyola já tinham sido identificados e os reparos já estão sendo providenciados pela Secretaria”.

Para o governo, os pontos identificados pelo órgão “não estão relacionados às medidas de combate à pandemia”. O estado afirmou que “as escolas visitadas possuem os materiais necessários ao retorno às aulas presenciais de acordo com o protocolo estabelecido”.

(Por G1)

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Educação

Pé-de-Meia terá 1,2 milhão de estudantes a mais

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Medida Provisória que cria o Acredita permite a inclusão de adolescentes integrantes do Cadastro Único no programa que incentiva a permanência de estudantes no Ensino Médio

Além de reestruturar parte do mercado de crédito no Brasil, a Medida Provisória que cria o programa Acredita amplia o público atendido pelo Pé-de-Meia. A partir da MP, o programa do Ministério da Educação que incentiva a permanência de estudantes no ensino médio vai passar a incluir adolescentes de famílias inscritas no Cadastro Único de programas sociais do Governo Federal. Anteriormente, a participação estava restrita a integrantes de famílias beneficiárias do Bolsa Família.

“Nessa Medida Provisória está incluído um aumento de pessoas no Pé-de-Meia. Quando anunciamos o Pé-de-Meia, a linha de corte era o Cadastro do Bolsa Família e ficou de fora o cadastro do CadÚnico. Agora, resolvemos aumentar e colocar a linha de corte no CadÚnico. Vão entrar mais 1,2 milhão de meninos e meninas no Pé-de-Meia”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia de lançamento do Acredita.

Segundo informações do Ministério da Fazenda, a ampliação foi viável com mais R$ 6 bilhões do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC) no Fundo de Financiamento Estudantil (FIPEM). A movimentação de recursos não gera impacto primário, pois o montante já estava alocado no FGEDUC, e a lei que instituiu o Pé de Meia já autorizava transferências do FGEDUC para o programa, assim como a elegibilidade do benefício para inscritos no CadÚnico (priorizando o início pelos inscritos no Bolsa Família).

A ação representa, portanto, uma redistribuição estratégica para fortalecer o programa e ampliar o acesso à educação para um número maior de jovens. “É uma autorização para o valor envolvido. Está dada a autorização para que o programa seja expandido até o CadÚnico e não fique restrito a Bolsa Família”, confirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em coletiva de imprensa após o evento no Palácio do Planalto.

VALORES – O Pé-de-Meia prevê o pagamento de uma bolsa matrícula, no valor de R$ 200, e mais nove depósitos mensais por ano, também de R$ 200, que podem ser sacados em qualquer momento. A esse valor é acrescentado depósitos de R$ 1.000 ao fim de cada ciclo concluído, que o estudante só pode retirar da poupança após se formar no ensino médio. Considerando as dez parcelas mensais, os depósitos anuais e, ainda, o adicional de R$ 200 pela participação no Enem, o total chega a R$ 9.200 por aluno que percorre os três anos do Ensino Médio.

REQUISITOS – O recebimento do valor está condicionado ao cumprimento de requisitos como matrícula, frequência escolar mínima de 80%, aprovação nos anos letivos e participação no Enem no último ano letivo do ensino médio público.

Fonte: Nill Junior

 

 

           

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Educação

Pedidos de isenção da taxa do Enem podem ser feitos até sexta-feira

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Termina na próxima sexta-feira (26) o prazo para pedir a isenção de pagamento da taxa de inscrição para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os pedidos devem ser feitos pela Página do Participante, com o login único do Gov.br.

Têm direito a fazer o Enem de graça os alunos matriculados no 3º ano  do ensino médio em 2024, em escola pública, e quem fez todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral em escola privada. Também podem ser beneficiados participantes do programa Pé-de-Meia, do Ministério da Educação, e alunos de famílias de baixa renda – com registro no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico).

O estudante que teve isenção no Enem 2023, mas não compareceu aos dois dias do exame, e quer participar da edição de 2024 gratuitamente precisa justificar a ausência. O prazo para a justificativa também encerra em 26 de abril.

O Enem é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (Prouni). Os resultados do Exame são utilizados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Fonte: JC

 

 

           

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Educação

Professores da Universidade Federal de Pernambuco iniciam greve

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Professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) iniciaram um movimento grevista nessa segunda-feira, 22, aderindo à greve nacional das universidades e institutos federais. A manifestação começou com um café da manhã e panfletagem para os docentes na entrada do Campus Recife, na Cidade Universitária.

Os educadores da universidade foram convidados a reforçar o movimento pela presidente da Associação dos Docentes da UFPE, professora Teresa Lopes, que salientou a importância da participação de todos.

As atividades de mobilização dessa segunda incluíram a entrega de uma Carta Aberta à Reitoria da UFPE, elaborada pelo Comando Local de Greve (CLG) com a pauta de reivindicações; e uma reunião na sede do sindicato para definir os próximos passos da mobilização e eleger o delegado que representará os professores da UFPE no Comando Nacional de Greve.

Por Alvinho Patriota

           

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