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Saúde

Maioria dos municípios completou vacinação de 30% a 50% da população e intensifica busca por pessoas com 2ª dose atrasada, diz CNM

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Mais de mil municípios, representando cerca de 55% dos entrevistados, completaram o esquema vacinal contra a Covid em 30% a 50% da população. Os dados são da pesquisa semanal realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) sobre a Covid-19 no Brasil. A CNM ouviu 2.022 municípios.

Essa é a 23ª edição do levantamento, que identificou ainda que 0,4% das prefeituras aplicaram as duas doses ou a dose única em mais de 90% do público-alvo (considerando pessoas acima de 18 anos). Por outro lado, 0,6% afirmaram estar abaixo de 30% da população vacinada. A pesquisa ocorreu entre os dias 23 e 26 de agosto. Pelo levantamento, 40%, ou 808 Municípios, afirmaram encontrar dificuldades para aplicar a segunda dose nos cidadãos pelo não comparecimento desses na data prevista.

A CNM perguntou a esses gestores quais ações vêm sendo realizadas pelos Municípios a fim de garantir a vacinação: 80% afirmaram que estão indo às residências das pessoas; 75% têm realizado ligações na tentativa de lembrar a população da necessidade de retorno; 53% têm feito o envio de SMS ou Whatsapp; e apenas 2% não realizam nenhum tipo de ação.

Em 9,7% das localidades, já há decreto ou algo similar prevendo a obrigatoriedade de vacinação no âmbito da administração pública federal. Outros 86% afirmaram que não editaram normas nesse sentido. De acordo com o levantamento, 49,4% dos Municípios ainda mantêm medidas de restrição quanto à circulação de pessoas ou atividades econômicas e em 48,7% não estão em vigor essas medidas.

Educação

Sobre a retomada das atividades escolares, a CNM perguntou aos Municípios se eles estão monitorando os casos de Covid-19 na comunidade escolar. A maioria, 67%, ou 1359 Entes, responderam que sim e apenas 5,5%, 111 cidades, afirmaram que não estão conseguindo monitorar esses casos. Já 24% destacaram que as aulas presenciais ainda não retornaram. Sobre o aumento de casos com o retorno das aulas, dos 1359 que estão monitorando, cerca de 9% afirmaram terem identificado aumento na transmissão da doença e 90% garantiram que não houve mais casos após a retomada das atividades escolares.

Casos, óbitos e internações

O monitoramento no número de casos foi mais uma vez questionado na pesquisa da CNM. Em 32%, ou 645 localidades, o número de casos se manteve estável; em 31% diminuiu; em 18% dos Municípios não houve novos casos; e em 16% ocorreu aumento. Já os óbitos não ocorreram em 68% das cidades brasileiras; se mantiveram estáveis em 13,8%; diminuíram em 10%; e aumentaram em 5,8% das localidades nesta semana.

As internações pela doença não ocorreram em 48,8% dos Municípios que participaram desta pesquisa. E como vem ocorrendo nas últimas semanas, em 21,5% houve diminuição no número de pessoas internadas. Em 20% a taxa de internações se manteve estável.

A variante Delta ainda não é uma realidade em 90%, ou 1821 Municípios. No entanto, 109 gestores municipais, ou seja, 5,4% dos municípios que responderam a pesquisa, afirmaram ter identificado à cepa mais transmissível do coronavírus em circulação na região.

Imunização e falta de vacina

A maioria dos municípios que responderam a pesquisa já atingiu a faixa etária de 18 a 24 anos e 76,8% já aplicam doses nessa população; 10% vacinam pessoas com idade entre 25 e 29 anos; 2% entre 30 e 34 anos; menos de 1% ainda vacina pessoas acima de 35 anos. Adolescentes sem comorbidades já podem se imunizar em 9,6% das localidades. O percentual de população imunizada com a primeira dose está entre 70% e 90% na maioria dos Municípios, 44%. Em 29% esse percentual está entre 50% e 70%. Apenas 0,1% está com a taxa de aplicação da primeira dose abaixo de 10%.

A falta de vacina nesta semana foi apontada por 15%, ou 310 dos gestores municipais, enquanto em 82% a vacinação continuou normalmente. Dos que relataram a falta do imunizante, 83% identificaram a falta para a primeira dose e 31% para a segunda dose. Escolher a marca da vacina continua no país, mas a CNM questionou quais ações os Municípios têm feito para evitar essa situação. Cerca de 67% afirmaram que não é possível escolher o imunizante e aplicam o que tiver disponível; 21% não deixam que se escolha o imunizante e a pessoa vai para final da fila de vacinação; 7,8% pedem para retornar quando o imunizante chegar ao Município; 1% permite a escolha da vacina.

Visitação de áreas verdes

Na pesquisa, a Confederação Nacional dos Municípios perguntou se o município tem alguma Unidade de Conservação (UC) que é de responsabilidade do Município (gestão e conservação). Em 30% dos Municípios há espaços de conservação e em 50% não. A CNM questionou também se houve aumento na visitação das áreas verdes, para atividades ao ar livre, e 39% dos gestores identificaram esse aumento.

A pesquisa procurou ainda identificar se os Municípios tiveram de realizar adaptações nesses locais para atender aos protocolos contra a Covid-19. Cerca de 49% garantiram que sim e 36,5% não. Cerca de 14%, porém, informou que não teve mais gastos financeiros para a gestão dessas unidades.

 

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Saúde

Come acidentalmente algum alimento mofado geralmente não causa problemas; veja o que fazer

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

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Às vezes, sem perceber, acabamos consumindo bolores em alimentos como pão ou queijo. Mas será que isso representa algum risco para nossa saúde? Um gastroenterologista compartilhou com o site USA Today o que está em jogo.

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

Tudo depende da quantidade. Se for significativa, pode resultar em indigestão, cólicas, diarreia ou náuseas, o que, na verdade, pode ser uma reação protetora do corpo para se livrar do agente estranho.

Se você perceber que consumiu bolor acidentalmente, o melhor a fazer é descansar e se hidratar, recomenda a especialista. Apesar de muitas pessoas não apresentarem reações ao consumir alimentos mofados, isso não é seguro.

“Pode levar a outros tipos de infecções, como as bacterianas, que causarão outros problemas. É uma boa ideia evitá-los completamente e não se colocar em perigo ou correr riscos desnecessários”.

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Saúde

Pode fazer exame genético para diagnóstico de autismo? especialista explica

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A neuropediatra especialista em autismo, Caroline Teles, explica:

“Pode e não pode… Te explico:

O diagnóstico de autismo é clínico, e realizado de acordo com os critérios da quinta edição do manual de saúde mental, o DSM-V.

O exame genético, ainda que você possua algum dos mais de 100 genes envolvidos no autismo, não fecha nenhum diagnóstico se você não possuir sinais clínicos – assim como a falta desses genes também não descarta o transtorno.

Quando realizar então?

O exame genético será útil para aquele paciente que suspeitamos que possa haver alguma síndrome associada.

Esse diagnóstico promove um aconselhamento genético mais adequado para a família, esclarecimento do risco para as futuras gerações, além da possibilidade de identificar outras síndromes associadas.

Ou seja, os exames genéticos não nos auxiliaram no diagnóstico do autismo, que é clínico. Porém eles poderão complementar a nossa avaliação em suspeitas de síndromes ou na necessidade de um aconselhamento genético”.

Dra. Caroline Teles
Neuropediatria

           

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Saúde

Vírus causa morte de cinco bebês na França este ano; médicos em alerta

Trata-se do parvovírus B19, uma doença que, segundo as autoridades francesas, não era tão intensamente registrada há muito tempo e ainda não atingiu seu pico.

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Um novo vírus preocupa as autoridades sanitárias e já causou pelo menos cinco mortes, na França. As vítimas são bebês.

Trata-se do parvovírus B19, uma doença que, segundo as autoridades francesas, não era tão intensamente registrada há muito tempo e ainda não atingiu seu pico.

O parvovírus B19, da família parvoviridae, é frequentemente transmitido por via respiratória. Geralmente causa formas assintomáticas da doença, mas também pode resultar no eritema infeccioso, conhecido como a “quinta doença” por ser a quinta infecção viral – juntamente com sarampo, rubéola, varicela e roséola – a causar erupção cutânea em crianças.

Existem formas graves em pessoas imunocomprometidas e com anemia crônica, além de mulheres grávidas, pois o vírus pode causar abortos espontâneos e representar um risco de edema feto-placentário grave, conforme relatado pelo Le Parisien.

No verão passado, as autoridades de saúde foram alertadas para “um número incomum de hospitalizações pediátricas graves” no Hospital Necker, em Paris.

Desde então, nos primeiros três meses deste ano, já foram registradas cinco mortes de bebês com menos de um ano de idade, sendo quatro delas “nos primeiros dias de vida” devido à infecção transmitida pela mãe.

Esses números são considerados “inusitadamente altos” e chamam a atenção das autoridades sanitárias francesas.

De acordo com o Le Parisien, nos cinco anos anteriores à Covid-19, ocorriam apenas duas mortes por ano devido a esse vírus, o que torna preocupante o registro de cinco mortes em apenas três meses.

O diagnóstico de uma infecção por parvovírus B19 sem teste é complicado, pois se trata de uma erupção cutânea viral com algumas características típicas, que nem sempre estão presentes, esclarece o especialista em clínica geral, Michaël Rochoy. Ele recomenda que, em casos de suspeita de sarampo com teste negativo, se consulte um serviço especializado em caso de diminuição dos movimentos ativos do feto.

Foto  Wikimedia Commons

Por Notícias ao Minuto

           

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