Educação
MEC fará quatro simulados nacionais do Enem
Os simulados fazem parte da chamada Hora do Enem, lançada nesta terça-feira pelo governo.
O Ministério da Educação fará simulados nacionais para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pela internet. O primeiro será no dia 30 de abril. Os simulados fazem parte da chamada Hora do Enem, lançada nesta terça-feira pelo governo. Trata-se de uma plataforma online de estudos e de programas de TV.
A Hora do Enem é voltada para os 2,2 milhões de estudantes no terceiro ano do ensino médio. A plataforma começou a ser acessada nesta terça-feira. Para participar, o estudante, seja de escola pública ou privada, precisa fazer um cadastro. Além dos simulados, a plataforma oferece aulas e exercícios. Cada estudante recebe um plano individual de estudos de acordo com os objetivos no exame.
“Será um simulado online do MEC, para cada um poder participar e saber o desempenho que teria no Enem, qual nota tiraria, se está bem ou não. O estudante recebe, em seguida, um plano de estudo personalizado”, explica o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
O programa é baseado no projeto Geekie Games, desenvolvido desde 2013. “Quando você se cadastra, pode escolher o seu objetivo, o curso que quer fazer. O computador calcula quanto tempo você precisa estudar. O estudante recebe o plano de estudo individualizado com quais aulas precisa assistir e exercícios que precisa fazer”, acrescenta o ministro.
As aulas serão disponibilizadas online, em plataforma denominada Mecflix, “Já fizemos estudos, duas horas e meia de estudos por dia na plataforma melhora em media 30% o desempenho no Enem. Estudem, estudem. E quando estiverem cansados estudem mais um pouco, que não faltam condições”, aconselhou o ministro.
Pelos menos quatro simulados nacionais serão feitos até a data do Enem. Haverá provas nos dias 30 de abril, 25 de junho, 13 de agosto e 8 e 9 de outubro. Os últimos exames serão no mesmo formato da prova e terá dois dias de duração. Não haverá simulado da redação.
Além do acesso pela internet, a Hora do Enem veiculará diariamente, às 18h, aulas nos canais públicos, comunitários e universitários na televisão em todo o país. Nos finais de semana, haverá reprise dos programas. A intenção é possibilitar o acesso daqueles estudantes que não possuem conexão com a internet.
Outra iniciativa para possibilitar o acesso será disponibilizar computadores nas universidades, institutos federais e algumas instituições privadas. Os estudantes que quiserem usar esses terminais, precisam se inscrever no site da Hora do Enem entre 11 e 15 de abril.
Segundo Mercadante, a Hora do Enem não tem custo para o ministério, pois é uma parceria com o Sistema S, conjunto de organizações de entidades corporativas voltadas para o treinamento profissional. Fazem parte o Senai, o Sesc, o Sesi e o Senac.
Enem Online
Segundo o Mercadante, a Hora do Enem servirá como teste para tornar o Enem online. A proposta foi apresentada pela primeira vez no ano passado pelo então ministro da Educação, Cid Gomes. Aplicar a prova pelo computador serviria para economizar e possibilitaria que o exame fosse feito mais de uma vez por ano.
A nota do Enem é usada na seleção para vagas em instituições públicas, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), bolsas na educação superior privada por meio do programa Universidade para Todos (ProUni) e vagas gratuitas nos cursos técnicos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec).
O resultado do exame também é requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e participar do programa Ciência sem Fronteiras. Para pessoas maiores de 18 anos, o Enem pode ser usado como certificação do ensino médio.
(Da ABr)
Educação
Às vésperas do início do ano letivo, indefinição sobre novo secretário gera críticas
Com o início do ano letivo de 2025 marcado para o dia 5 de fevereiro, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, ainda não definiu o novo titular da Secretaria de Educação e Esportes (SEE-PE). Desde o pedido de exoneração do então secretário Alexandre Schneider, o comando da pasta tem sido exercido pelo secretário-executivo de Administração e Finanças, Gilson Filho.
Schneider ocupou o cargo por apenas seis meses e, no dia 9 de janeiro, apresentou sua carta de demissão, alegando o desejo de estar mais próximo de sua família. No pedido encaminhado à governadora, ele destacou que há valores inegociáveis, tanto no âmbito profissional quanto no pessoal.
A ausência de uma decisão definitiva sobre quem será o novo titular da Secretaria de Educação do Estado tem gerado críticas entre os servidores da categoria e parlamentares que atuam na área. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) chegou a divulgar uma nota expressando preocupação com as constantes mudanças no comando da pasta, que agora terá seu terceiro titular.
“O Governo do Estado ainda não conseguiu indicar um nome e uma equipe capazes de implementar as mudanças e melhorias prometidas durante a campanha eleitoral, mesmo com metade do mandato já cumprido e dois anos de trabalho”, afirmou o Sintepe em nota.
O presidente da Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa (Alepe), Waldemar Borges (PSB), voltou a chamar a atenção para a educação pública em Pernambuco nesta terça-feira (21).
“A governadora ainda não decidiu quem vai assumir a pasta e, como se isso já não fosse grave, os alunos da rede estadual também começarão o ano letivo sem material escolar, já que a licitação para a compra dos kits foi cancelada. É muita desatenção e isso ameaça a qualidade da educação em Pernambuco, construída com muito esforço pela comunidade escolar nas gestões passadas”, afirmou.
O parlamentar se referiu ao adiamento do processo licitatório para o fornecimento eventual de kits de material escolar para os alunos da educação básica de Pernambuco. Segundo o secretário-executivo, a medida se deu “em virtude da necessidade de avaliação dos requisitos técnicos em sede do processo em epígrafe”, no pedido assinado no dia 16 de janeiro.
Em resposta ao pedido da coluna, a Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco informou que os contratos para fornecimento dos kits escolares para uso dos estudantes da rede estadual no ano letivo de 2025 já foram assinados.
Segundo o governo, serão distribuídos 460.425 kits “com o intuito de assegurar o acesso aos alunos dos materiais escolares essenciais para uma educação de qualidade e a construção do aprendizado dentro e fora das salas de aulas”.
Seleção simplificada
Waldemar Borges também criticou a autorização da governadora Raquel Lyra para contratação temporária de 338 professores, anunciado nessa segunda-feira (20). Segundo Borges, os aprovados no último certame nas áreas a serem requisitadas ainda não foram convocados.
“É inadmissível chegarmos a essa altura do campeonato com uma gestão tão desorganizada na educação. A falta de planejamento e compromisso com nossos estudantes e professores escancara a incapacidade gerencial desse governo de enfrentar os desafios básicos da nossa educação”, disse o presidente da Comissão de Educação da Alepe.
A seleção simplificada é destinada para os profissionais da Educação Especial na Rede Estadual. Serão oferecidas 186 vagas para o cargo de professor de Atendimento Educacional Especializado (AEE), 82 para professor intérprete de Libras, 48 para professor instrutor de Libras e 22 para professor brailista. Os contratados terão carga horária de 200 horas mensais.
O edital do processo seletivo deve ser divulgado ainda neste primeiro trimestre de 2025, trazendo informações mais detalhadas, como os requisitos para concorrer aos cargos, a remuneração, as etapas do certame e o cronograma de atividades.
Fonte: JC
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Educação
Univasf: Vice-reitora empossa dois novos servidores para os campi Petrolina e Salgueiro
A vice-reitora da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Lucia Marisy de Oliveira, empossou nessa terça-feira, 21, dois novos servidores para atuação no Campus Sede, em Petrolina, e na unidade de Salgueiro.
Renilson da Silva Borba e Silvio Gonçalves de Santana foram empossados para o cargo de Assistente em Administração. O primeiro trabalhará em Petrolina e o segundo em Salgueiro. Ambos participaram de seleção realizada pela universidade.
Por Alvinho Patriota
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Educação
Valorização da docência no Brasil: especialistas debatem os desafios com o programa Mais Professores
Em Pernambuco, mais de 17 mil participantes da edição de 2024 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) têm nota para o “Pé-de-Meia Licenciaturas”, segundo dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC).
Para concorrer à bolsa, é preciso ter alcançado nota igual ou superior a 650 pontos no Enem e se matricular em um curso presencial de licenciatura. A iniciativa faz parte do programa Mais Professores para o Brasil, lançado pelo governo federal na semana passada, com o objetivo de valorizar a carreira docente.
“Para se ter uma ideia, em uma consulta realizada com alunos de 15 anos, apenas 3% dos entrevistados manifestaram interesse em ser professores. Esse é um problema não só no Brasil, mas em todo o mundo. Aliás, o tema do G20 que trouxemos para o Brasil no ano passado foi a valorização dos professores. A ideia do programa é atrair, estimular e incentivar que mais pessoas queiram seguir a carreira docente”, explicou o ministro Camilo Santana, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Além do incentivo financeiro no valor de R$ 1.050, sendo R$ 700 com saque imediato e R$ 350 destinados à poupança, o governo federal também visa incentivar o ingresso de docentes nas redes públicas de ensino da educação básica e ampliar a atuação em regiões com carência de professores — modelo semelhante ao programa “Mais Médicos”.
Neste caso, o participante receberá uma bolsa mensal no valor de R$ 2.100, além do salário do magistério, pago pela rede de ensino à qual está vinculado. No entanto, o que especialistas na área de educação têm discutido é que, embora essas ações sejam vistas como positivas, é necessário realizar outros investimentos na carreira docente, e isso passa por melhorias reais nas condições de trabalho.
Outras medidas precisam ser adotadas
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, afirma que há uma expectativa de que outras medidas dentro do escopo do programa Mais Professores para o Brasil sejam adotadas.
“O que foi anunciado é pouco para uma mudança estrutural na valorização da nossa categoria. A fala do presidente Lula fez um diagnóstico preciso da nossa situação, quando ele relatou a dificuldade da nossa ida e volta à escola, o transporte, a violência no espaço escolar e a dificuldade do processo de formação”, destacou Heleno Araújo, em entrevista à coluna Enem e Educação.
Entre os pontos que precisam ser priorizados, o presidente da CNTE falou sobre a lei do piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério da educação básica, que enfrenta diversas dificuldades para ser aplicada, principalmente no âmbito municipal. Muitos prefeitos não aplicam os percentuais e a atualização do valor do piso, argumentando que a lei não existe mais devido à mudança do Fundeb em 2020.
“O governo também precisa dar atenção ao projeto de lei que está tramitando no Congresso Nacional, que trata do piso para os funcionários da educação, não apenas para os profissionais do magistério. Esse tema não foi tratado no programa, e isso se faz necessário”, afirmou Araújo.
Portanto, não basta apenas oferecer incentivos para a manutenção e formação dos estudantes de licenciatura, sem considerar melhorias efetivas ao longo da carreira desses profissionais. A pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Darcilene Gomes, reforça que, ao falar sobre a valorização da docência, isso significa falar da carreira, do salário, das condições de trabalho e da formação desses profissionais.
“As condições de trabalho ainda são precárias em boa parte do país: elevado número de turmas por professor; atuação em mais de uma escola; infraestrutura precária das escolas (ventilação inadequada, espaço inadequado etc.). Tudo isso faz parte da rotina dos professores. Com a formação, também temos problemas. O reconhecimento da carreira passa por muitas questões, inclusive tem um caráter político, da própria organização da profissão. Ter boa formação é igualmente importante”, afirmou.
Ainda segundo a pesquisadora da Fundaj, iniciativas como o Pé-de-Meia Licenciaturas são importantes, principalmente porque há critérios para a manutenção e o acesso à bolsa, como cursar a quantidade obrigatória de créditos de cada período; a cada semestre, obter resultados acadêmicos satisfatórios nos créditos matriculados, conforme o regulamento; e, após a conclusão da licenciatura, ingressar em uma rede pública de ensino em até cinco anos.
“Nesse caso, o MEC está olhando para o futuro, o que considero algo importante. Mas espero que também acene para os professores que estão atualmente em atividade. Muitos críticos do programa têm apontado que o problema da baixa atratividade da docência teria mais a ver com as perspectivas futuras de atuação, o que é verdade”, ressaltou Darcilene Gomes, em entrevista à coluna Enem e Educação.
A prova nacional dependerá de adesão
Dentro dos eixos do programa Mais Professores para o Brasil também está a aplicação da Prova Nacional Docente (PND), que servirá como processo unificado para o ingresso de professores nas redes públicas de ensino.
A primeira aplicação da prova deverá ocorrer em novembro, sob a matriz do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes das Licenciaturas (Enade Licenciaturas), o qual, desde a edição de 2024, tem foco na avaliação dos cursos que formam professores para a educação básica.
As redes públicas de ensino poderão optar por utilizar os resultados da prova como mecanismo único ou complementar de seleção dos docentes.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação das provas, ressalta que a Prova Nacional Docente não substituirá os concursos públicos, mas será uma estratégia para o aprimoramento da qualidade da formação docente no país.
Sobre o PND, o presidente da CNTE, Heleno Araújo, afirma que boa parte dos municípios argumenta que realizar o concurso público tem um custo elevado.
“Se isso for verdade, essa prova nacional é uma oportunidade, pois permite definir os critérios nos municípios, sem que seja necessário gastar muito para realizar o concurso público. Mas, como sabemos que, em muitos casos, essas alegações não são verdadeiras — pois utilizam a escola como cabide de emprego em troca de votos — esses municípios provavelmente não farão a adesão”, afirmou Araújo.
Para a pesquisadora da Fundaj, Darcilene Gomes, um dos principais problemas atualmente na educação pública e que afeta sobremaneira as perspectivas sobre a carreira docente é o expressivo percentual de professores com contratos temporários nas redes.
“Em alguns estados, esse percentual alcança 80% dos professores atualmente em atividade, o que é um absurdo. Esses professores não conseguem ter qualquer previsibilidade sobre suas vidas, já que nada garante que estarão empregados no futuro. A remuneração também é um problema, pois os ganhos são bem menores e muitos sequer têm garantia do recebimento de 12 salários por ano”, criticou.
No entanto, o modelo de concurso unificado é algo novo no país — o Concurso Nacional Unificado (CNU), conhecido como “Enem dos Concursos”, ainda não foi finalizado.
“Ou seja, ainda não sabemos o que funcionou ou não. Eu, particularmente, tenho certa reserva quanto à avaliação por provas padronizadas. Não acredito que o modelo possa garantir um profissional que atue considerando a complexidade da docência. A docência não se resume a repassar conteúdos e exige, sobretudo, uma ética que não pode ser mensurada em provas padronizadas”, afirmou Darcilene Gomes.
Fonte: JC
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