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Brasil

Meirelles: rebaixamento da nota do Brasil foi decisão ‘técnica, normal’

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“Estamos confiantes e seguros de que a reforma será aprovada. Como outras medidas já foram”, acrescentou o ministro da Fazenda

Após ser acusado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de ter culpado o Congresso pelo rebaixamento do Brasil pela agência Standard & Poor’s, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que a redução da nota não pode ser transformada em um evento político. “Não devemos transformar isso [o rebaixamento] em uma grande questão política no Brasil, o importante agora é fazer as reformas. Vamos continuar trabalhando juntos em um processo bem sucedido”, disse o ministro, que marcou uma entrevista à imprensa na tarde desta sexta-feira (12).

“Em relação às discussões sobre quem é culpado, quem não é culpado, eu acho o seguinte. Estamos falando aqui do que a agência diz, quais as razões pelas quais ela fez o downgrade”, disse. “Não discuto opiniões de agência”, disse o ministro, que classificou a decisão como “técnica, normal”. “Acredito que não é uma questão de ser responsabilidade deste ou daquele”, completou. O atraso no encaminhamento da reforma da Previdência, juntamente com as incertezas sobre a eleição presidencial deste ano, estão entre os principais fatores que pesaram na decisão da agência.”Vamos ver [se o rebaixamento dará força à reforma da Previdência].

A tentativa do governo de transferir a responsabilidade para o Parlamento não ajuda e não é correto. Precisamos unir esforços”, afirmou Maia nesta quinta. “O Brasil precisa de muitas reformas e, de fato, a previdenciária é a mais importante. O governo enfraqueceu muito após as denúncias.”Nesta sexta, Meirelles declarou que o Congresso tem conseguido aprovar reformas “fundamentais para o país”. “O Congresso tem mostrado que tem aprovado as reformas fundamentais para o país. Aprovou o teto de gastos, a reforma trabalhista, a lei das estatais, a TLP [Taxa de Longo Prazo]”, citou.

“Existe um histórico aí de aprovação de medidas relevantes, o que nos leva a continuar seguros de que essas melhoras continuarão ocorrendo”.O ministro ponderou que a queda na nota brasileira já estava precificada pelo mercado, já que o dólar e os juros de longo prazo tiveram queda pequena e a bolsa está estável.”Os indicadores estão bastante estáveis na economia nos mercados de longo prazo, que reagem mais rapidamente aos eventos econômicos”.

Questionado sobre um eventual impacto negativo da pré-candidatura à Presidência de Maia sobre a aprovação da reforma, Meirelles declarou que “é absolutamente legítimo, normal e saudável que lideres relevantes possam considerar a possibilidade de postular a presidência, é parte importante da democracia”.”Quanto mais candidatos discutirem essa questão, melhor”, declarou o ministro -também cotado para candidato ao cargo.

CONFLITO

Esse é o segundo conflito aberto de Maia com Meirelles -ambos são considerados pré-candidatos à Presidência.O primeiro foi em torno da flexibilização da chamada “regra de ouro, que impede o país de tomar crédito em volume superior aos seus gastos com investimentos. O descumprimento da regra, que pode acontecer a partir de 2019, tem como consequência a acusação de gestores ou mesmo do presidente da República de crime de responsabilidade.

Enquanto Maia defendia um perdão temporário ao descumprimento da regra, Meirelles argumentou que este devia ser substituído por mecanismos de correção, como a proibição de aumentos ou contratações e a proibição de novas desonerações fiscais. O rebaixamento da nota brasileira já era esperado pelo mercado e pode gerar efeito cascata. Segundo especialistas ouvidos pela Folha no início janeiro, a Standard & Poor’s seria a primeira a tomar a decisão, com as agências Moody’s e Fitch acompanhando o movimento na sequência.

REBAIXAMENTO

O rebaixamento da nota pela Standard & Poor’s da nota de crédito da dívida do Brasil de “BB” para “BB-” ocorreu nesta quinta-feira. Isso significa que o país está agora três degraus abaixo do grau de investimento (concedido a países que são considerados bons pagadores).Foi o primeiro rebaixamento por uma agência no governo do presidente Michel Temer.

O corte foi uma derrota para Meirelles, que no final do ano passado conversou com as principais agências de classificação de risco para tentar convencê-las a só decidir sobre um eventual rebaixamento da nota de crédito do Brasil em fevereiro, após a votação da reforma da Previdência.

Por Folhapress.

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Brasil

Agendamento de emissão de passaporte pela internet está indisponível

A PF afirma que está trabalhando para o mais rápido restabelecimento do serviço.

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Desde a tarde da quarta-feira, 17, o serviço de agendamento de emissão de passaporte pela internet está temporariamente indisponível, de acordo com divulgação feita pela Polícia Federal. A causa da instabilidade não foi revelada, mas o órgão federal afirma que está trabalhando para o mais rápido restabelecimento do serviço.

Ainda segundo a PF, os agendamentos realizados previamente serão atendidos normalmente na data e horário marcados.

Para os viajantes que não têm viagem programada para os próximos 30 dias, a recomendação é aguardar a normalização do serviço.

“Àqueles que comprovadamente tenham necessidade da emissão do documento de viagem nos próximos dias devem enviar a documentação comprobatória da urgência a uma unidade emissora de passaporte”, disse em nota a PF.

Foto Shutterstock

Por Estadão

           

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Brasil

PF apura fraude em contratos de R$ 190 milhões do Ministério da Saúde

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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (18/4) a Operação Tríplice Autonomia. A investigação apura a prática de fraude a licitação, no âmbito do Ministério da Saúde, em contratações de empresas para atendimento telefônico automatizado pré-clínico durante a pandemia de Covid.

São cumpridos oito mandados de busca e apreensão em quatro unidades da federação: Distrito Federal, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No total, 35 policiais federais foram mobilizados.

As investigações apontam para indicativos de superfaturamento e sobreposição de objeto nas contratações. Se somados, os valores dos contratos investigados chegam a aproximadamente R$ 190 milhões. O superfaturamento pode chegar a R$ 80 milhões, além de cerca de R$ 46 milhões de sobreposição de objeto.

O nome da operação faz alusão à contratação, pelo Ministério da Saúde, de três empresas para realizarem o mesmo serviço de atendimento telefônico automatizado.

Os investigados responderão por fraude à licitação, além de outros crimes eventualmente constatados no curso da investigação.

Foto PF/Divulgação

Por Metroploes

           

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Brasil

Quase 4 bilhões de pessoas correm risco de infecção pelo Aedes

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Quase quatro bilhões de pessoas em todo o mundo estão sob risco de infecções transmitidas por mosquitos do tipo Aedes – seja o Aedes aegypi ou o Aedes albopictus que, juntos, respondem por doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O alerta é da líder da equipe sobre arbovírus da Organização Mundial da Saúde (OMS), Diana Rojas Alvarez.

Ao participar – por videoconferência – de encontro na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em Brasília, Diana destacou que a estimativa é que esse número – quatro bilhões – aumente em mais um bilhão ao longo das próximas décadas, sobretudo, por conta de fatores como o aquecimento global e a adaptação do Aedes a grandes altitudes. O mosquito, segundo ela, já pode ser encontrado, por exemplo, em montanhas do Nepal e da Colômbia, além de países da região andina.

A OMS monitora ativamente surtos e epidemias de dengue em pelo menos 23 países, sendo 17 nas Américas – incluindo o Brasil.

Segundo Diana, os casos da doença aumentaram consistentemente ao longo das últimas quatro décadas. Em 2023, entretanto, houve o que ela chamou de aumento muito significativo tanto de casos como de mortes pela doença.

“Um novo recorde”, disse, ao citar mais de seis milhões de casos reportados e mais de sete mil mortes por dengue em 80 países.

Para Diana, a expansão de casos se deve a fatores ambientais como o aumento das chuvas e, consequentemente, da umidade, o que favorece a proliferação do mosquito, além da alta das temperaturas globais, ambos fenômenos provocados pelas chamadas mudanças climáticas.

Ela disse, ainda, que é imprescindível melhorar a comunicação de casos e os sistemas de vigilância dos países em relação a arboviroses para ampliar ações de prevenção e combate em saúde pública.

Ao participar – por videoconferência – de encontro na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em Brasília, Diana destacou que a estimativa é que esse número – quatro bilhões – aumente em mais um bilhão ao longo das próximas décadas, sobretudo, por conta de fatores como o aquecimento global e a adaptação do Aedes a grandes altitudes. O mosquito, segundo ela, já pode ser encontrado, por exemplo, em montanhas do Nepal e da Colômbia, além de países da região andina.

A OMS monitora ativamente surtos e epidemias de dengue em pelo menos 23 países, sendo 17 nas Américas – incluindo o Brasil.

Segundo Diana, os casos da doença aumentaram consistentemente ao longo das últimas quatro décadas. Em 2023, entretanto, houve o que ela chamou de aumento muito significativo tanto de casos como de mortes pela doença.

“Um novo recorde”, disse, ao citar mais de seis milhões de casos reportados e mais de sete mil mortes por dengue em 80 países.

Para Diana, a expansão de casos se deve a fatores ambientais como o aumento das chuvas e, consequentemente, da umidade, o que favorece a proliferação do mosquito, além da alta das temperaturas globais, ambos fenômenos provocados pelas chamadas mudanças climáticas.

Ela disse, ainda, que é imprescindível melhorar a comunicação de casos e os sistemas de vigilância dos países em relação a arboviroses para ampliar ações de prevenção e combate em saúde pública.

Fonte:AGÊNCIA BRASIL

 

 

           

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