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Mundo

Mortes causadas pela pandemia no mundo chegaram a 14,9 milhões, diz estudo da OMS

Desde o início da crise sanitária foram notificados mais de 6 milhões de vítimas da doença.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou nesta quinta-feira, 5, estudo que mostra que o excesso de mortes provocadas direta ou indiretamente pela pandemia de covid-19 no mundo foi de 14,9 milhões entre 1º de janeiro de 2020 e 31 de dezembro do ano passado. Segundo dados da plataforma Worldometers, desde o início da crise sanitária foram notificados mais de 6 milhões de vítimas da doença. No Brasil, esse excesso ficou em 681.267 vítimas.

Especialistas, porém, apontam subnotificação diante das dificuldades de testagem e diferenças de critérios entre os países na classificação dos casos. Outras causas do excesso de óbitos são os problemas de acesso a tratamentos nos picos de transmissão do coronavírus, quando houve sobrecarga de hospitais e profissionais de saúde.

Os cálculos da entidade mostram que o intervalo de vítimas ficou entre 13,3 milhões e 16,6 milhões. Para chegar a esses números, a OMS levou em conta a diferença entre a quantidade de mortes que ocorreram no período e o número que seria esperado com base em dados de anos anteriores caso não houvesse pandemia.

“Inclui mortes associadas à covid-19 direta (por causa da doença) ou indiretamente (por causa do impacto da pandemia nos sistemas de saúde e na sociedade). As mortes ligadas indiretamente à covid-19 são atribuíveis a outras condições de saúde para as quais as pessoas não tiveram acesso à prevenção e tratamento porque os sistemas de saúde foram sobrecarregados pela pandemia”, explica a OMS.

Isso se aplica, por exemplo, a pacientes de câncer ou de AVC que ficaram sem um acompanhamento adequado ou atendimento rápido. A organização global também destacou a redução de mortes por acidente de carro ou de trabalho no período que muitos estiveram em isolamento social.

Os dados sobre o Brasil estimam que o excesso ficou entre 668.621 e 694.325 óbitos no contexto da pandemia – com média de 668.621. Até o dia 31 de dezembro do ano passado, o consórcio de veículos de imprensa registrava 619.109 mortes pela doença desde o início da pandemia, o que pode demonstrar subnotificação de vítimas da covid-19 e o impacto da pressão sobre o sistema de saúde em relação ao tratamento de outras doenças.

Conforme Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, os números globais são preocupantes e mostram o impacto do novo coronavírus. “Esses dados apontam para a necessidade de todos os países investirem em sistemas de saúde mais resilientes que possam sustentar serviços essenciais de saúde durante crises, incluindo sistemas de informação de saúde mais fortes”, disse.

Outro dado que a organização traz é que, durante os 24 meses do estudo, as mortes ocorreram mais entre pessoas do gênero masculino (57%) e foi maior na população idosa – grupo de maior risco para a covid. Outra informação é que os óbitos se concentraram no Sudeste Asiático, Europa e Américas (84%), com cerca de 68% das mortes ocorridas em apenas dez países. Pelos números oficiais, o Brasil foi o segundo a registrar mais perdas, com 663,8 mil vítimas.

“Calcular o excesso de mortalidade é um componente essencial para entender o impacto da pandemia. As mudanças nas tendências de mortalidade fornecem informações aos tomadores de decisão para orientar as políticas para reduzir a mortalidade e prevenir efetivamente futuras crises. Devido aos investimentos limitados em sistemas de dados em muitos países, a verdadeira extensão do excesso de mortalidade geralmente permanece oculta”, comentou Samira Asma, diretora-geral assistente de dados e análises da OMS.

Para chegar às cifras anunciadas nesta quinta-feira, a OMS usou uma metodologia inovadora que, segundo a entidade, gera estimativas de mortalidade comparáveis, mesmo quando os dados estão incompletos ou indisponíveis. O trabalho é fruto de uma colaboração global e consulta aos países, e contou com a colaboração de especialistas do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas.

“O sistema das Nações Unidas está trabalhando em conjunto para fornecer uma avaliação oficial do número global de vidas perdidas pela pandemia. Este trabalho é uma parte importante da colaboração contínua com a OMS e outros parceiros para melhorar as estimativas de mortalidade global”, comentou Liu Zhenmin, subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Econômicos e Sociais.

Por Estadão Conteúdo

 

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Mundo

Ocidente deveria apreciar moderação do Irã, diz regime após atacar Israel

A operação concretiza as ameaças de retaliação ao ataque à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, que matou membros da Guarda Revolucionária do Irã no último dia 1º e foi atribuído a Israel por Teerã.

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Países ocidentais deveriam “apreciar a moderação do Irã nos últimos meses”, afirmou nesta segunda-feira (15) o porta-voz da diplomacia do regime, Nasser Kanani, após o ataque de Teerã contra Israel no fim de semana.

“Em vez de fazer acusações contra o Irã, os países [ocidentais] deveriam culpar a si mesmos e responder à opinião pública pelas medidas que adotaram contra os […] crimes de guerra cometidos por Israel” disse Kanani.

Na noite de sábado (13), o Irã lançou um grande ataque aéreo contra o Estado judeu com ao menos 300 drones e mísseis. Trata-se da primeira agressão do país ao território israelense desde o início do conflito entre Tel Aviv e Hamas, grupo aliado de Teerã, na Faixa de Gaza.

A operação concretiza as ameaças de retaliação ao ataque à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, que matou membros da Guarda Revolucionária do Irã no último dia 1º e foi atribuído a Israel por Teerã.

Israel afirmou que o ataque de sábado “foi frustrado” graças a “uma coalizão de defesa de aliados internacionais”, liderada pelos Estados Unidos. O Irã, por sua vez, diz ter alcançado “todos os seus objetivos”.

O regime iraniano alega ter informado os EUA e dado um aviso de 72 horas aos países vizinhos sobre o ataque. Autoridades turcas, jordanianas e iraquianas disseram no domingo (14) que houve um amplo aviso dias antes da operação, mas Washington afirma não ter sido alertado.

À agência de notícias Reuters, um alto funcionário da administração do presidente dos EUA, Joe Biden, disse que Washington teve contato com o Irã por meio de intermediários suíços, mas não recebeu aviso com 72 horas de antecedência.

De acordo com ele, Teerã teria enviado uma mensagem aos EUA apenas depois que os ataques começaram, e a alegação de um aviso generalizado pode ser uma tentativa de compensar a ausência de danos significativos após a operação.

Kanani afirmou, nesta segunda, que a ação do Irã pretendia “criar um elemento de dissuasão com o objetivo de impedir a repetição das ações do regime sionista”. O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, alertou que qualquer resposta “temerária” de Israel ao ataque de sábado implicaria uma resposta militar “decisiva e muito mais forte”.

Foto Morteza Nikoubazl/NurPhoto via Getty Images

Por Folhapress

           

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Guterres diz que Oriente Médio enfrenta perigo de conflito devastador

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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou nesse domingo (14) que a população do Oriente Médio enfrenta o perigo real de um conflito devastador em grande escala. Ele pediu a máxima contenção e disse que “é hora de recuar do abismo”.

Em reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, convocada por Israel para abordar o ataque iraniano de sábado, Guterres alertou que os civis já estão suportando o peso e pagando o preço mais elevado.

“É hora de recuar do abismo. É vital evitar qualquer ação que possa conduzir a grandes confrontos militares em múltiplas frentes no Oriente Médio”, afirmou.

O líder das Nações Unidas reforçou que a paz e a segurança regionais – mas também “globais”- estão sendo minadas e que nem a região, nem o mundo, podem permitir mais guerras.

A mensagem do ex-primeiro-ministro português foi reforçada com o lembrete de que o direito internacional proíbe “ações de retaliação que incluem o uso da força”.

O apelo de Guterres é dirigido tanto ao Irã – que justificou o ataque de sábado como ato de retaliação pelo bombardeio do seu consulado em Damasco – quanto a Israel, que disse ter o direito de resposta aos ataques iranianos.

Em seu pronunciamento perante o corpo diplomático, por três vezes Guterres insistiu na “responsabilidade comum” que a comunidade internacional tem para evitar uma escalada entre o Irã e Israel, alcançar um cessar-fogo em Gaza, garantir a libertação dos reféns detidos pelo grupo islâmico Hamas e prevenir uma deterioração da situação na Cisjordânia.

Para a sessão de emergência foram convidados os representantes do Irã, Israel e Síria.

Ao convocar a reunião, o embaixador israelense na ONU, Gilad Erdan, disse que o Irã representa grave perigo para a segurança de todo o mundo e que este é o momento para deter as “perigosas ambições” iranianas.

O diplomata pediu ainda que o Conselho condene veementemente o ataque e avance com medidas contra o Irã, incluindo a designação do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica como organização terrorista, e imponha sanções.

O Irã lançou, na noite de sábado e madrugada de domingo, um ataque contra Israel, utilizando mais de 200 drones, mísseis de cruzeiro e balísticos, a grande maioria interceptados, segundo o Exército israelense.

O ataque ocorreu depois de um bombardeio ao consulado iraniano em Damasco, em 1º de abril, que matou sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios, aumentando as tensões entre Teerã e Tel Aviv, já marcadas nos últimos tempos pela ofensiva de Israel na Faixa de Gaza.

Fonte:Agência Brasil

 

           

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Embaixador de Israel no Brasil se diz “desapontado” com Itamaraty e espera que país condene ataque do Irã

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Em entrevista realizada neste domingo (14), o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, afirmou estar “desapontado” com a posição do Palácio do Itamaraty sobre o ataque realizado pelo Irã contra o país e acrescentou que espera uma condenação do governo brasileiro à ofensiva. No sábado (13), o Itamaraty emitiu uma nota e disse que acompanha com “grave preocupação” o ataque. O órgão pediu “máxima contenção” ao Irã e Israel e conclamou a comunidade internacional a evitar uma escalada no conflito. Segundo o embaixador, em entrevista à Globonews, esta não é a primeira vez que Irã está envolvido em ações contra Israel, portanto “a expectativa é pelo menos ouvir qualquer condenação para esta coisa”. “Infelizmente, não ouvimos nenhuma condenação nesta mensagem do Itamaraty. Isso é uma coisa [que nos deixa] um pouco desapontados”, completou.

Na noite de sábado (13), o Irã lançou mais de 300 mísseis e drones contra o território de Israel. Após a noite de forte tensão, o chefe das Forças Armadas iranianas Mohammad Bagheri, indicou que o ataque “atingiu todos os seus objetivos” e que Teerã não tem “nenhuma intenção” de dar sequência à operação.

Foto Pedro França/Agência Senado

Por Terra

           

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