Brasil
Motorista de caminhão envolvido em acidente em MG se apresenta à polícia

O motorista do caminhão envolvido no acidente que matou ao menos 41 pessoas na madrugada do último sábado (21), na BR-116, em Teófilo Otoni (MG), apresentou-se na tarde desta segunda-feira (23) à Polícia Civil de Minas Gerais. Ele teria fugido após o acidente e era considerado foragido desde então. A identidade dele não foi revelada pelas autoridades.
De acordo com a Polícia Civil, ele estava com o direito de dirigir suspenso, possivelmente por causa da apreensão da carteira dele em 2022 durante blitz da Lei Seca em Mantena, no norte de Minas, quando se recusou a fazer o teste do bafômetro.
A polícia afirmou que nesta tarde ele estava acompanhado de advogados e se apresentou na sede do 15º Departamento de Polícia Civil em Teófilo Otoni, onde permanece sendo ouvido pelo delegado responsável pela investigação.
O acidente envolveu ao menos um ônibus, um caminhão e um automóvel de passeio. A dinâmica dos fatos ainda está em investigação, mas, de acordo com a principal hipótese da Polícia Civil, um grande bloco de granito se soltou da carroceria do caminhão e atingiu o ônibus que seguia na rodovia, gerando um incêndio.
“Segundo o levantamento das notas fiscais, é possível atestar, de maneira preliminar, que havia excesso de peso no transporte da pedra, indicativo que, se comprovado, pode incorrer em responsabilidade criminal do condutor da carreta”, declarou a Polícia Civil mineira, em nota.
Segundo a Polícia, 41 corpos foram resgatados e levados ao IML de Belo Horizonte, onde está sendo feito o trabalho de identificação. Até o final da tarde desta segunda, 14 corpos tinham sido identificados pelo IML.
A empresa Emtram, proprietária do ônibus, afirmou que 45 pessoas estavam no veículo e 39 morreram. Dos 6 sobreviventes do ônibus, 3 recebera alta hospitalar e os demais seguiam hospitalizados até a tarde desta segunda.
A Polícia Civil e a empresa aguardam o fim dos trabalhos no IML para esclarecer o conflito no número de vítimas.
As três pessoas que estavam no veículo de passeio sofreram ferimentos leves. O motorista do caminhão estaria sozinho no seu veículo.
Os bombeiros foram acionados às 4h da madrugada de sábado e atuaram por mais de dez horas no local.
Foto Corpo de Bombeiros
Por Folhapress
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Brasil
Empregada escravizada por 70 anos tem vínculo trabalhista reconhecido

A Justiça do Trabalho reconheceu o vínculo de trabalho de uma empregada doméstica mantida em situação análoga à escravidão por mais de 70 anos. Os empregadores, mãe e filho, terão que pagar à vítima uma indenização de R$ 600 mil por danos morais individuais e verbas trabalhistas de todo o período trabalhado.
O resgate aconteceu em 2022, em diligência feita pelo Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ), em conjunto com a Superintendência Regional do Trabalho do Rio de Janeiro e o apoio da equipe de assistência do Projeto Ação Integrada. O caso é considerado o mais longo de alguém em situação de escravidão contemporânea no Brasil, desde o início do registro histórico em 1995.
A idosa tinha 85 anos à época e estava em situação de exploração desde os 12 anos, sem nenhum direito. Foram três gerações da mesma família envolvidas na exploração. Segundo a investigação, o empregador guardava os documentos pessoais da trabalhadora e realizava os saques da aposentadoria dela.
O juiz Leonardo Campos Mutti, da 30ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, destacou que a vítima “trabalhou ao longo de praticamente toda a sua vida com dedicação exclusiva e integral aos réus, em prejuízo de sua própria vida e de seu pleno desenvolvimento como pessoa, sem receber salário ou qualquer outro direito trabalhista, sem liberdade, submetida a condições degradantes de trabalho e a todo tipo de restrição, sendo privada até mesmo de ter a plena consciência de que era vítima de grave ilicitude praticada pelos réus”.
A decisão determinou o pagamento de todas as verbas trabalhistas devidas de janeiro de 1967 até maio de 2022, período em que a vítima trabalhou para os réus. Anteriormente, ela trabalhou pra avó da família, já falecida. O juiz também estabeleceu o pagamento de R$ 300 mil por dano moral coletivo.
“O reconhecimento da relação de trabalho em condições análogas à escravidão de pessoa que foi forçada a prestar serviços desde a infância, acolhendo as provas produzidas no Inquérito Civil do MPT, demonstra um amadurecimento do Judiciário brasileiro no enfrentamento de situações de grave violação aos direitos humanos”, disse Juliane Mombelli, a procuradora do Trabalho responsável pelo processo judicial.
Foto Shutterstock
Por Agência Brasil


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Brasil
Google pede desculpas e desliga alerta de terremotos no Brasil após aviso falso

O Google pediu desculpas aos usuários por ter emitido um falso alerta de terremoto na madrugada desta sexta-feira (14) próximo à costa de Ubatuba (SP). A notificação foi enviada por volta das 2h20 para celulares que usam a tecnologia Android em São Paulo e no Rio de Janeiro.
A empresa disse que seu sistema detectou sinais de celulares em localização próxima ao litoral de São Paulo e disparou um alerta de terremoto aos usuários na região. Esse sistema é acionado a partir de pequenos acelerômetros que podem sentir vibrações, indicando que um terremoto pode estar ocorrendo.
“Nós desativamos prontamente o sistema de alerta no Brasil e estamos investigando o ocorrido. Pedimos desculpas aos nossos usuários pelo inconveniente e seguimos comprometidos em aprimorar nossas ferramentas”, afirmou a empresa.
Segundo o Google, o sistema Android de Alertas de Terremotos usa celulares para rapidamente estimar vibrações de terremotos e oferecer alertas para as pessoas. Em nota, a companhia disse que “ele não foi desenhado para substituir nenhum outro sistema de alerta oficial”.
O aviso emitido nesta madrugada localizava o epicentro do tremor a cerca de 55 km de Ubatuba, no litoral paulista, no mar. Segundo a mensagem, o tremor teria magnitude de até 5,5.
Por volta das 3h da madrugada, porém, a Defesa Civil de São Paulo publicou um comunicado afirmando que não havia emitido nenhum alerta de terremoto.
“Segundo o Centro de Sismologia da USP não foi registrado nenhum terremoto no Estado de SP nesta madrugada. Não há nenhuma ocorrência relacionada com terremoto em atendimento”, afirmou o órgão.
O USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos), um dos principais órgãos de monitoramento de terremotos no planeta, também não registrou ocorrências.
Em seu site, o Google explica como funciona o sistema: “Se o telefone detectar algo que ele acha que pode ser um terremoto, ele envia um sinal para o nosso servidor de detecção de terremotos, junto com uma localização aproximada de onde o tremor ocorreu. O servidor então combina informações de vários telefones para descobrir se um terremoto está acontecendo.”
Foto Shutterstock
Por Folhapress


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Brasil
PF autoriza concurso com 1.000 vagas

A Polícia Federal (PF) anunciou, nesta sexta-feira (14/2), a autorização para a realização de novo concurso público. O certame oferecerá mil vagas na área policial, abrangendo diversos cargos, como agente, escrivão, delegado, papiloscopista e perito criminal. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União e assinada pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.
O concurso está previsto para ocorrer em breve, com as posses dos novos servidores entre 2025 e 2026. A autorização detalha o quantitativo de vagas, cargos disponíveis e requisitos para os candidatos.
O concurso oferecerá vagas para todos os cinco cargos na área policial. Veja:
– Agente de polícia: 630 vagas
– Escrivão de polícia: 160 vagas
– Delegado de polícia: 120 vagas
– Papiloscopista policial federal: 21 vagas
– Perito criminal federal: 69 vagas
Requisitos para os cargos
Todos os cargos exigem nível superior, com carga de 40 horas semanais. Além disso, será necessário apresentar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
– Agente, escrivão e papiloscopista: exige graduação em qualquer área.
– Delegado: bacharelado em direito.
– Perito criminal: a graduação exigida é na área específica do cargo.
O prazo para a publicação do edital de abertura das inscrições será de até seis meses, a contar da data de publicação da autorização. O último concurso realizado pela PF ocorreu em 2021, oferecendo 1.500 vagas, mas, desde setembro de 2023, o certame perdeu validade.


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