Uma aeronave sofreu um acidente durante a decolagem e pegou fogo em um aeroporto em Chongqing, no sudoeste da China, na manhã desta quinta-feira (12). Estima-se que uma falha no funcionamento dos motores tenha levado o avião a derrapar na pista.
O incidente envolveu o jato Airbus A319 da companhia Tibet Airlines, que estava programado para viajar até a cidade de Nyingchi, na região sudeste do Tibete.
De acordo com informações do Aviation Herald, 113 passageiros e nove tripulantes estavam a bordo quando o A319 começou a decolar. A aeronave acelerou pela pista, mas desviou para a esquerda, assim que os pilotos perceberam que havia algo errado com os motores. O avião então atravessou duas pistas de táxi e perdeu os motores e o trem de pouso antes de parar em solo macio.
Momentos depois, um incêndio começou no lado esquerdo da aeronave. Todos os passageiros e tripulantes foram evacuados com segurança, embora 36 deles tenham ficado feridos, alguns com contusões e entorses e foram encaminhados aos hospitais mais próximos. A aeronave sofreu graves danos com o fogo.
Depois que o incêndio foi apagado, os dirigentes do Aeroporto de Chongqing decidiram interditar apenas a pista onde decolagem falha aconteceu, enquanto outras duas pistas estão em operação normal.
A Autoridade de Aviação Civil da China (CAAC) declarou que iniciou uma investigação no local e lançou planos de emergência em resposta ao incidente.
Em seguida, a Tibet Airlines emitiu uma nota lamentando o episódio e alegando que vai averiguar a causa da anomalia no funcionamento dos motores do A319. A companhia também garantiu que tomará todas as medidas necessárias para evitar novas ocorrências como essa.
Segundo o site SimpleFlying, a Tibet Airlines realiza todas as suas operações de voos com aeronaves Airbus, com um total de 28 A319 em sua frota. Ela também conta com seis A320 e cinco A330-200 widebody, para uma frota total de 39 aviões.
Por UOL/Folhapress
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Cresce diariamente o número de casos de varíola do macaco confirmados no mundo. O total, que era de 77 na sexta-feira (20), passou para 164 nesta segunda-feira (23), segundo um monitoramento em tempo real conduzido pela iniciativa Global Health. Já são 16 os países que têm ao menos um diagnóstico e vários outros investigam novas suspeitas da enfermidade. A OMS reconheceu hoje que o surto é muito incomum, já que esta é a primeira vez que a doença surge em diferentes países ao mesmo tempo.
Por R7
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O cientista brasileiro Tulio de Oliveira foi indicado como uma das pessoas mais influentes do mundo em 2022 pela revista norte-americana Time por sequenciar a variante Ômicron do coronavírus na África do Sul. Ele é diretor do Centro para Resposta a Epidemias e Inovação da África do Sul (Ceri) e também identificou a variante a Beta, outra versão do Sars-CoV-2 achada no país africano.
Oliveira foi indicado ao lado do virologista do Zimbabwe Sikhulile Moyo, diretor do laboratório de Referência de HIV de Botswana-Harvard, também responsável pela identificação da variante Ômicron.
“Cada geração tem pessoas que inspiram as gerações seguintes. Sikhulile e Tulio têm esse potencial para pessoas que trabalharão em saúde pública e genômica. Não vimos o fim de suas contribuições”, diz o texto da revista sobre os cientistas.
O pesquisador brasileiro iniciou a graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e está na África do Sul desde 1997. Ele trabalha com vigilância genômica há quase 20 anos, tem centenas de publicações em revistas de renome como as revistas Nature, Science, Lancet e NEJM. Além da pesquisador, atuou por dez anos no The Wellcome Trust, um centro de caridade global independente dedicado a melhorar a saúde.
A equipe de Oliveira também esteve por trás do sequenciamento de outros vírus conhecidos dos brasileiros, como o zika, que levou a OMS a decretar emergência internacional em 2016, febre amarela, dengue e chikungunya.
Sônia Guajajara também está na lista
A ativista indígena Sônia Guajajara também representa o Brasil na lista das 100 pessoas mais influentes da Time. Assim como Oliveira, Sônia foi selecionada na categoria de ‘Pioneiros’. Ela foi a primeira mulher indígena a concorrer a uma chapa presidencial no Brasil e atua como coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, na linha de frente da luta em defesa das terras indígenas brasileiras e pela preservação da floresta amazônica.
Sônia participou da COP26, criando um fundo de US$ 1,7 bilhão para povos indígenas e comunidades locais, e liderou protestos indígenas contra o projeto de lei 490/2007, que altera o Estatuto do Índio, permitindo demarcação de terras destinadas às populações originárias e atividade extrativa dentro das reservas indígenas.
“Os pais de Sônia Guajajara não sabiam ler e ela teve que sair de casa aos 10 anos para trabalhar. Apesar disso, ela desafiou as estatísticas e conseguiu se formar na universidade. Desde tenra idade, ela lutou contra forças que tentam exterminar as raízes de sua comunidade há mais de 500 anos. Sônia resistiu e continua resistindo até hoje: contra o machismo, como mulher e feminista; contra o massacre de povos indígenas, como ativista; e contra o neoliberalismo, como socialista”, diz o texto da Time, assinado por Guilherme Boulos, que foi candidato à Presidência em 2018 ao lado de Sônia, candidata a vice de sua chapa.
“Hoje, Sônia é uma inspiração, não só para mim, mas para milhões de brasileiros que sonham com um país que salda suas dívidas com o passado e finalmente acolhe o futuro”, completa.
Por Estadão Conteúdo
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A Starbucks afirmou nesta segunda-feira, 23, que vai fechar seus negócios na Rússia, em resposta à guerra na Ucrânia. A decisão põe fim à sua presença de 15 anos no mercado.
A empresa do ramo de cafeterias havia suspendido temporariamente seus negócios no país, em 8 de março, e nesta segunda anunciou que encerrará permanentemente as operações em suas 130 lojas.
Os quase 2 mil funcionários na Rússia continuarão sendo pagos por seis meses e receberão ajuda para encontrar novos empregos fora da rede, segundo a Starbucks.
A empresa se recusou a comentar sobre o impacto financeiro do fechamento de seu mercado russo, que responde por uma parcela relativamente pequena de suas vendas.
A decisão acompanha o movimento de outras empresas, como o McDonald’s, que encerrou mais de três décadas de negócios na Rússia.
A montadora francesa Renault também decidiu ceder sua participação de 68% na maior montadora da Rússia, AvtoVAZ, para uma entidade estatal.
A petrolífera Shell PLC também está entre os negócios que encerrarão suas atividades no país.
Por Estadão Conteúdo
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