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Saúde

“Não podemos retroceder”, diz médico da Fiocruz sobre saúde no Brasil

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As doenças do passado – que ainda assolam o Brasil – foram tema de debate durante o EXAME Fórum Saúde em São Paulo.

São Paulo – O que falar ao futuro presidente do Brasil e ao seu futuro Ministro da Saúde? “Não podemos retroceder. A primeira coisa é não ver ameaçado o que já foi construído”. Essa é a opinião de Cláudio Maierovitch, médico sanitarista da Fiocruz e ex-presidente da Anvisa.

O apelo de Maierovitch veio durante a palestra “O Brasil e as doenças do atraso” no EXAME Fórum Saúde, que aconteceu hoje (12) em São Paulo, em evento organizado pela EXAME com apoio da Amil.

Para ele, os avanços precisam ser mantidos. Não é uma opção perder isso. “As políticas de saúde são como uma bicicleta. Se fica parada, cai. É preciso sempre andar, estar em movimento”, diz.

O Brasil já é bom exemplo em muitas frentes. O programa de combate à Aids, por exemplo. Ou a capilaridade e o alcance do atendimento primário de saúde – mesmo em comunidades remotas e de dificílimo acesso na Amazônia, há equipes que conseguem diagnosticar e tratar casos de malária, por exemplo. Outro caso de sucesso é o programa de vacinação brasileiro, um dos mais completos e acessíveis de todo o mundo, um dos melhores do globo ao lado do modelo inglês. Isso não pode se perder.

“Na saúde pública, a vacina, ao lado da água potável, é o instrumento mais poderoso na prevenção de doenças”, resume Maierovitch.

E o que esperar de nossos governantes? “Precisamos de alguém com capacidade de organização e liderança. Em qualquer ramo, se o gestor principal não entende do negócio, ele não consegue atrair parceiros e novas ideias, não consegue ousar, não consegue refutar ideias ruins. Faz tempo que não temos isso para o Ministério da Saúde. Também falta mais coordenação dos estados. A municipalização da saúde via SUS é correto, mas desde que seja coordenado e que as secretarias estaduais de saúde não fiquem paradas”, explica.

Por Guilherme Dearo

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Saúde

Outono pede mais cuidado com seus olhos

Poluição apontada no Brasil por relatório mundial resseca as mucosas, predispõe à alergia ocular, olho seco e conjuntivite.

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O 6º Relatório Mundial de Qualidade do Ar (IQAir), publicado no final de fevereiro na Suíça investigou como a qualidade do ar está interferindo na nossa saúde. O levantamento revela que em 2023 a emissão no Brasil de material particulado simples (PM2.5) foi de 12,5 microgramas/m3 ou 2,5 vezes acima dos 5 microgramas/m3 recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Significa que a qualidade do ar no Brasil é um grave problema de saúde pública. Isso porque, os pesquisadores apontam o PM2.5 como a menor e mais perigosa partícula de poluição. Por ser tão pequeno atinge os pulmões e dali circula por todo nosso organismo.  Os dados da pesquisa mostram que a concentração do poluente encontrada no Brasil já foi maior, mas a quantidade atual pode comprometer o desenvolvimento do sistema imunológico e a capacidade cognitiva de crianças.  Entre adultos, os possíveis efeitos são novos casos de câncer, doenças cardíacas e cicatrizes no pulmão que pioram a asma, bronquite e pneumonia.

Paras o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituo Penido Burnier de Campinas esta pesquisa aciona o sinal de alerta para a saúde ocular. Isso porque, a estimativa da OMS é de que no Brasil 20% da população têm alergia nas vias aéreas – rinite ou sinusite. A chegada do outono, comenta, indica aumento da poluição e queda da temperatura. Estas alterações ambientais somadas ao ar poluído certamente aumentam as recidivas de crises alérgicas e 6 em cada 10 pacientes apresentam simultaneamente a condição nos olhos.

Sinais e tratamento da alergia ocular

O oftalmologista explica que os principais sintomas da alergia ocular são coceira, vermelhidão nos olhos, pálpebras inchadas e lacrimejamento. Ao primeiro sintoma recomenda marcar consulta oftalmológica, aplicar sobre os olhos compressas frias feitas com gaze e água filtrada para aliviar o desconforto e evitar coçar. Isso porque, esclarece, esfregar ou coçar os olhos fragiliza as fibras de colágeno da córnea, lente externa do olho que afina e deforma.

Conforme estas alterações na estrutura e formato da córnea progridem, ressalta, podem causar ceratocone, maior causa de deficiência visual entre jovens. Para quem já tem ceratocone a recomendação é sempre consultar um oftalmologista ao primeiro desconforto. O tratamento da alergia ocular varia conforme a gravidade de cada caso. Para alguns pacientes a instilação de colírio anti-histamínico é suficiente. Em quadros mais severos o tratamento é feito com colírio que contém corticoide e quando a gravidade é extrema são indicados imunossupressores, sempre com supervisão do oftalmologista para evitar o descontrole da infecção.

Telas agravam olho seco

Queiroz Neto afirma que a vida digital faz com que a síndrome do olho seco atinja 24% da população em todas as faixas etárias. Isso porque, normalmente piscamos cerca de vinte vezes por minuto. Na frente do monitor de seis a sete vezes. Isso resseca os olhos podendo causar lesões na córnea, especialmente entre usuários de lente de contato. Os sintoma são visão embaçada, ardor e irritação nos olhos.

O oftalmologista esclarece que entre idosos o olho seco pode ser causado por uma deficiência na produção da camada aquosa. Neste caso é decorrente de doenças reumatológicas ou  autoimunes, alterações hormonais como menopausa ou andropausa, uso de antidepressivos, antialérgicos ou anti-hipertensivos que podem comprometer a produção das glândulas lacrimais. “O tratamento efeito com implante de um plugue na glândula lagrimal que estimula o escoamento da camada aquosa.”

O especialista comenta que o olho seco também pode ser do tipo evaporativo quando ocorre obstrução de uma pequena glândula na borda da pálpebra responsável pela produção da camada oleosa. Queiroz Neto explica que o tratamento do olho seco evaporativo pode ser feito com colírio lubrificante em casos leves ou moderados, compressas mornas nas pálpebras e higienização na borda das pálpebras com um cotonete embebido em xampu neutro.

Quando ocorre lesão ou obstrução na glândula de Meibomio que produz a camada gordurosa da lágrima o tratamento é feito com 3 aplicações de luz pulsada, em aplicação mensal.

Aglomerações causam conjuntivite

Queiroz Neto diz que a queda da temperatura no outono aumenta as aglomerações em locais fechados e dissemina a conjuntivite viral que pode ser causada por diversos vírus sendo o que o mais frequente é o adenovírus que também causa resfriado. Altamente contagiosa, a conjuntivite viral  tem como sintomas vermelhidão nos olhos, lacrimejamento, coceira, sensação de corpo estranho, queimação, fotofobia e visão borrada e secreção viscosa.

Por ser altamente contagiosa, mulheres de evitar o compartilhamento de maquiagem, além de fronhas, toalhas, teclado de computador e outrod dispositivos.

Ao primeiro desconforto o oftalmologista recomenda aplicar compressas feitas com gaze e água potável fria. O tratamento é feito com colírio anti-inflamatório e lubrificante. Em alguns casos se forma uma membrana sobre a conjuntiva que e retirada com laser.

Para prevenir as doenças oculares de outono é importante estimular a imunidade com boa noite de sono, atividades físicas leves, evitar atividades em espaços abertos, manter o corpo bem hidratado bebendo água sempre que sentir sede.

Foto DR

Por Rafael Damas

           

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Saúde

Dengue: 50% dos pacientes com a forma grave da doença desenvolve inflamação severa no coração, revela novo estudo

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O contínuo aumento do número de casos de dengue, em especial de casos graves, traz um componente a mais de preocupação: o risco de problemas cardíacos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), 48% dos pacientes que evoluem para a forma grave da doença desenvolvem a miocardite, uma inflamação no músculo do coração.

Em balanço apresentado na quarta-feira (20), o registro de casos graves de dengue ou com sinais de alerta no país estava em 16.494. O número é maior do que o mesmo período de 2023. O ano passado teve o maior número de casos graves da doença na série histórica.

O estudo Diretriz de Miocardites, realizado em 2022 pelo Departamento de Insuficiência Cardíaca da Sociedade Brasileira de Cardiologia (DIC-SBC), mostra que dentre as arboviroses – dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela – transmitidas pelo Aedes aegypti, a dengue, que também é a mais prevalente no país, é a que mais compromete o sistema cardiovascular.

— Esses dados apontam que é fundamental estar atento aos sintomas de miocardite em pacientes com dengue grave, em especial aqueles que já tem problemas cardíacos — diz o cardiologista Denilson Albuquerque, da Rede D’Or e professor titular de cardiologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Segundo Albuquerque, em geral, a miocardite tende a aparecer na fase aguda da dengue. Os sintomas da inflamação incluem dor no peito, falta de ar, cansaço excessivo, tontura e batimento cardíaco irregular.

— A miocardite geralmente vem acompanhada de pericardite, que é a inflamação da membrana que envolve o coração. Ela pode se apresentar de várias formas, como, com dor no peito semelhante ao infarto ou com batimento irregular, como em uma arritmia cardíaca. No pior cenário, a miocardite pode culminar em insuficiência cardíaca aguda.

A maioria das pessoas com miocardite se recupera. O tratamento inclui o uso de medicamentos e repouso. No entanto, em alguns casos, a miocardite pode durar mais tempo, retornar ou levar a uma insuficiência cardíaca crônica.

Fonte: O Globo

           

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Saúde

O sintoma que pode indicar doença renal; é melhor não ignorar

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Uma contratura muscular pode ser originada por diversas causas, desde um movimento brusco ao sentar-se até uma postura inadequada durante o dia, ou até mesmo um esforço excessivo durante o exercício físico. No entanto, também pode ser um sinal de algo mais sério, como uma doença renal.

De acordo com o site Health Digest, a doença renal crônica pode desencadear contraturas musculares. Com o tempo, os rins podem não conseguir eliminar adequadamente o excesso de líquidos do corpo, aumentando assim o risco de infecções.

Quando a função renal é comprometida, os músculos também podem ser afetados devido a desequilíbrios nos níveis de cálcio e fósforo. Isso pode resultar em espasmos musculares, fraqueza, cãibras e dores.

“Indivíduos com doença renal muitas vezes não apresentam sintomas até os estágios avançados da doença, quando ocorre falência renal ou quando há grandes quantidades de proteína na urina”, explica o médico Joseph Vassalotti, da National Kidney Foundation.

Outros sinais a serem observados para esse tipo de doença incluem presença de sangue na urina, inchaço ao redor dos olhos e nos pés, e tornozelos inchados.

 

 

           

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