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‘Ninguém vai morrer sob a minha supervisão’, disse CEO antes de implosão do submarino Titan

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Então CEO da OceanGate, Stockton Rush afirmou em uma reunião em 2018 que “ninguém morreria” sob a supervisão dele. Declaração veio a público após a Guarda Costeira dos Estados Unidos divulgar a transcrição da conversa durante a audiência que investiga a implosão do submersível Titan, em junho de 2023.

Declaração do CEO ocorreu durante discussão com funcionário da OceanGate. A conversa foi gravada. Na ocasião, o então diretor de operações marítimas da empresa, David Lochridge, afirmou, segundo a transcrição, que havia feito um “relatório de inspeção de qualidade” que apontava problemas no design e nos testes do Titan.

Stockton Rush, uma das vítimas da implosão, não teria gostado das ponderações de Lochridge. A gravação mostra que o ex-diretor de operações criticou que suas preocupações haviam sido “descartadas” pelos colegas. O documento com a transcrição foi publicado no site da investigação na sexta-feira (20). Mas apenas nesta segunda-feira (23), a Guarda Costeira confirmou à BBC quem eram as pessoas envolvidas naquela reunião de 19 de janeiro de 2018.

“Ninguém vai morrer sob a minha supervisão, e ponto final”, declarou o CEO da OceanGate aos questionamentos de Lochridge. “Não tenho desejo de morrer… Acho que esta é uma das coisas mais seguras que farei”, afirmou sobre o Titan. Rush continuou dizendo: “Tudo o que fiz neste projeto foi as pessoas me dizendo que não iria funcionar – você não pode fazer isso. […] Entendo esse tipo de risco, e vou encarar isso de olhos abertos. Posso inventar 50 razões pelas quais temos que cancelar e fracassar como empresa. Não estou morrendo. Ninguém está morrendo sob minha supervisão – ponto final.”

Lochridge foi demitido após a reunião. Durante o seu depoimento à Guarda Costeira dos EUA, ele afirmou que levou suas preocupações à Administração de Segurança e Saúde Ocupacional dos EUA. Mas, segundo o ex-diretor de operações, a agência do governo dos EUA foi lenta e falhou em agir. No final de seu depoimento, ele disse que se as autoridades tivessem investigado adequadamente a OceanGate, a tragédia teria sido evitada.

AUDIÊNCIAS COMEÇARAM NA SEGUNDA-FEIRA (16)

As audiências da Guarda Costeira dos Estados Unidos tiveram início no dia 16 de setembro. O objetivo é investigar as causas da implosão do submersível Titan, da OceanGate, em 2023. As autoridades vão analisar questões prévias ao acidente, examinar a estrutura da embarcação e ouvir testemunhas ao longo das próximas duas semanas.

Objetivo é evitar que casos como o do Titan voltem a acontecer. Jason Neubauer, presidente do Conselho de Investigação Marinha dos EUA, disse no domingo (15) que a ideia é fornecer a agências federais e internacionais as recomendações de segurança necessárias para que “nenhuma família passe por uma perda como esta novamente”.

Circunstâncias tornam a investigação complexa para a Guarda Costeira. A profundidade extrema em que o Titan implodiu, por exemplo, dificulta a recuperação de provas, acrescentou Neubauer.

Audiência vai determinar a dimensão de uma eventual negligência. Durante o processo, serão analisados eventos prévios ao acidente, a conformidade do Titan à regulamentação, as qualificações da tripulação, os sistemas mecânicos e estruturais e a resposta à emergência, segundo a Guarda Costeira.

Se a investigação identificar algum crime, o caso será encaminhado ao Departamento de Justiça. Engenheiros e executivos da OceanGate vão ser ouvidos. Entre os convidados, estão o cofundador da empresa, Guillermo Söhnlein. Após a implosão, ele defendeu o presidente da OceanGate, Stockton Rush, morto no acidente. “Sempre fomos muito transparentes com qualquer pessoa que fosse se juntar a nós nas expedições sobre os riscos envolvidos”, disse Söhnlein, que deixou a empresa em 2013.

Especialistas já apontaram fatores que podem ter levado à implosão. Entre eles, de acordo com a NBC News, estão o fato de que o submersível de 23 mil libras (cerca de R$ 170 mil, pela cotação atual) foi feito com materiais experimentais, como fibra de carbono, que ainda não foi testada em profundidades extremas. Vale lembrar que os destroços do Titanic estão a cerca de 4 km da superfície do mar.

VÍDEO MOSTRA MOMENTO EM QUE SUBMERSÍVEL É ENCONTRADO

Um vídeo divulgado pela Guarda Costeira dos Estados Unidos mostra a carcaça do submersível Titan.

Vídeo mostra momento exato no qual destroços são achados. Registro da câmera usada marcam data e hora como 22 de junho, às 15h50. No início da semana, fotos já haviam sido divulgadas pela Guarda Costeira.

Cauda do submersível ficou parcialmente preservada. A carcaça e outras partes do Titan foram localizadas quatro dias após o incidente, em 22 de junho de 2023, por um veículo operado remotamente pelas equipes de busca.

Um piloto e quatro passageiros faziam parte da expedição. São eles: Stockton Rush, presidente da OceanGate; o bilionário Hamish Harding; Shahzada e Suleman Dawood, um empresário paquistanês e seu filho; e Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa e considerado um dos maiores especialistas do naufrágio do Titanic.

Essa descoberta levou à conclusão definitiva da perda catastrófica do submersível Titan e à morte de todos os cinco tripulantes a bordo, diz trecho do relatório da investigação. Os destroços do Titan estavam a 3,2 km de profundidade e a cerca de 480 metros do Titanic.

As audiências sobre a implosão do Titan devem acabar em duas semanas e determinar a dimensão de uma eventual negligência. Depois, a Guarda Costeira americana envia o relatório final e recomendações para o governo dos EUA. Se algum crime for identificado, o caso será encaminhado ao Departamento de Justiça.

Especialistas já apontam fatores que podem ter levado à implosão. Entre eles, de acordo com a NBC News, estão o fato de que o submersível foi feito com materiais experimentais, como fibra de carbono, que ainda não foi testada em profundidades extremas. Já se sabe que o veículo implodiu por causa da pressão da água.

TRIPULAÇÃO FALOU EM ÚLTIMA MENSAGEM QUE ESTAVA ‘TUDO BEM’

Pouco antes do acidente, quando a embarcação já estava a quase 2.500 metros de profundidade, um dos ocupantes disse estar “tudo bem aqui”. As mensagens foram divulgadas pela Guarda Costeira.

Titan e navio Polar Prince trocaram mensagens durante a submersão. A maioria dos textos usa códigos, como “a”, que significa “recebi sua última mensagem”, e “aa” (abreviação informal do código Morse para “fim da linha”). As duas partes também utilizaram a letra “k” para confirmar que os respectivos sistemas de comunicação estavam funcionando normalmente.

Submersível chegou a ficar 15 minutos sem responder. Às 9h53, o Polar Prince enviou a primeira mensagem perguntando se o Titan conseguia localizá-lo em seu sistema de comunicação. Sem resposta, o navio repetiu a pergunta diversas vezes. O retorno do Titan -“k”- só veio 15 minutos depois, às 10h08.

Polar Prince cobrou retornos melhores do Titan. O submersível, então, justificou a demora na resposta dizendo que havia “perdido” o sistema e as configurações do chat com o navio de apoio. Depois, PH -que, acredita-se, era Paul-Henry Nargeolet, considerado um dos maiores especialistas do naufrágio do Titanic- escreveu: “Está tudo bem aqui”.

Última mensagem foi enviada pelo Titan às 10h47. A embarcação avisou ao Polar Prince que havia jogado fora dois pesos de queda -uma prática adotada em submersíveis para torná-los mais leves e, assim, ajudar no controle da flutuabilidade e no processo de descida e subida, por exemplo. Naquele momento, o Titan estava a uma profundidade de pouco mais de 3.300 metros.

Foto OceanGate Expeditions/Handout via REUTERS

Por Folhapress

           

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Polícia relata que morte de brasileira na Escócia pode ter sido acidental

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A jornalista brasileira Nathalia Urban, correspondente da TV 247 no Reino Unido, morreu nessa quarta-feira (26) na cidade de Edimburgo, na Escócia. A polícia investiga as circunstâncias da morte de Nathalia. Ela teria caído de uma ponte, em data ainda desconhecida. Os agentes tentam descobrir se foi uma queda acidental, suicídio ou feminicídio.

Em nota publicada no site, a equipe da TV 247 lamentou o falecimento da jornalista e destacou seu compromisso com “a luta das mulheres, dos imigrantes e de todos os povos oprimidos do mundo”.

Nathalia criou o programa “Veias Abertas” para abordar as lutas dos povos latino-americanos. Outra causa à qual ela se dedicou foi a luta do povo palestino.

O cartunista Carlos Latuff expressou solidariedade à família, amigos e aos que acompanhavam o trabalho da jornalista. “Vai fazer muita falta. Fez um trabalho muito bacana. É um momento muito triste”, disse Latuff. 

Em artigo publicado site do Brasil 247, a jornalista Sara Goes falou sobre a relação entre as duas e os sonhos em comum. “Eu assistia, torcia por ela e oferecia um ombro amigo quando o machismo e a falta de sororidade entre os nossos doía”, conta Sara. “Ela militava ativamente por um mundo livre, anti-imperialista e justo para todos os povos. Eu assistia, torcia por ela e oferecia um ombro amigo quando o machismo e a falta de sororidade entre os nossos doía.”

Foto iStock

Por Agência Brasil

           

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Israel nega cessar-fogo e dobra aposta contra Hezbollah

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Buscando mais tempo para degradar a situação militar do Hezbollah ante a pressão dos Estados Unidos por um cessar-fogo visando evitar uma guerra aberta, Israel rejeitou o pedido pela trégua nesta quinta (26) e dobrou a aposta contra os fundamentalistas libaneses.

A proposta por um cessar-fogo de 21 dias havia sido feita pelos EUA, principal fiador de Tel Aviv, e aliados como França e Arábia Saudita. A chancelaria israelense a rejeitou enquanto o premiê Binyamin Netanyahu voava para Nova York, onde fala nesta sexta (27) à Assembleia-Geral da ONU.

Foi uma forma de retirar pressão do político também em casa, onde a ideia foi bombardeada pela base extremista do primeiro-ministro e analistas da situação no norte do país.

Enquanto isso, as forças de Israel intensificaram sua campanha aérea contra alvos do Hezbollah não só no sul do Líbano, sua base de operações, mas também contra o coração do grupo: mais um comandante militar, o chefe de operações aéreas Mohammad Surur, foi morto em um ataque em Beirute.

Com isso, chegam a 18 de 19 líderes principais da ala combatente do Hezbollah mortos na atual guerra na região. Ela começou quando os palestinos do Hamas lançaram o mais mortífero ataque contra Israel em 50 anos, em 7 de outubro do ano passado.

Aliado do Hamas e joia da coroa da aliança anti-Israel comandada e financiada pelo Irã, o Hezbollah passou a atacar o Estado judeu com intensidade mais alta do que a usual, mas sem escalar para uma guerra total com potencial de contaminar todo o Oriente Médio.

O frágil equilíbrio teve pontos agudos, mas desde a semana passada Netanyahu decidiu que fazer as 60 mil pessoas que saíram de suas casas devido ao Hezbollah neste ano de conflito voltar para casa seria uma prioridade.

De lá para cá, houve ataques com pagers-bomba e outros dispositivos, morte de comandantes da força Radwan, cujo objetivo declarado era tomar o norte da Galiléia isarelense, e de outros chefes -sendo Surur o mais novo integrante do rol.

O Hezbollah está em momento de baixa. Militares israelenses falam em 40% de perda de seus arsenais, mais isso é bastante difícil de aferir. É fato que o grupo está com desorganização de sua cadeia de comando e sendo duramente atingido.

Só nesta sexta, foram mais de 75 ataques na madrugada, seguido de ações como a que matou o comandante. Ao todo, mais de 600 pessoas já morreram nesta onda renovada de ataques, e 500 mil foram desalojados.

O Hezbollah, por sua vez, buscou mostrar que está vivo empregando sua arma mais abundante, foguetes de curta distância, conta o norte israelense. Foram 150 projéteis lançados, com alguns deles sendo testemunhados pela Folha na região de Kiryat Shmona.

A questão do cessar-fogo é complexa. Por um lado, o presidente Joe Biden quer encerrar o mandato e talvez dar um trunfo à sua vice, Kamala Harris, na disputa com o aliado de Netanyahu Donald Trump na eleição americana de novembro.

Por outro, o premiê segue jogando seu jogo. Segundo relatos da imprensa israelense, ele havia averbado apoio ao cessar-fogo com Biden antes de embarcar. Como o comunicado da proposta foi feito com ele no ar, algo que a Casa Branca disse ter sido combinado, foi medida a reação política.

Previsivelmente, a ala mais dura de seu gabinete ameaçou renunciar caso a medida fosse tomada, o que colocaria a posição de Netanyahu em risco. Ato contínuo, ele mandou seu chanceler descartar a proposta.

Isso não significa que ela não está na mesa. Ao longo do dia, observadores da política palestina disseram que havia um acerto, no pacote, para que o governo da Cisjordânia virasse o administrador da Faixa de Gaza, substituindo o Hamas, e que poderia haver a libertação dos 64 reféns que Israel presume vivos.

Um pacote amplo recompensaria a jogada de Netanyahu contra o Hezbollah, que inclui o anúncio da preparação para uma invasão terrestre do sul libanês. Ao negar a trégua agora, ele ganha dias para tentar acelerar o desmantelamento das capacidades militares do grupo.

“O cessar-fogo sem uma contrapartida clara é o pior cenário. O Hezbollah vai ganhar tempo para se rearticular”, avaliou nesta quinta à Folha Sarit Zehavi, diretora do principal centro de pesquisa sobre a fronteira norte israelense, o Alma.

Ela, que nem de longe pode ser chamada de uma extremista religiosa, não vê muita saída senão seguir pressionando o Hezbollah, por terra inclusive. Mas os custos são imprevisíveis, e um acordo que incluísse o fim da guerra em Gaza, por difícil que seja, valeria a pena em sua opinião.

Críticos de Netanyahu vêm no vaivém apenas cálculo político para ficar no poder, mas é fato que os ataques contra o Hezbollah nunca ocorreram nesta intensidade desde que houve a mais recente guerra aberta entre os rivais, em 2006.

Ao chegar aos EUA, o premiê disse aos repórteres que “vai continuar atacando o Hezbollah com força total e que não vai parar até alcança nossos objetivos, antes de tudo o retorno dos residentes do norte em segurança”.

O fracasso da pressão americana precisa também ser relativizado em termos de apoio: no mesmo dia, os EUA confirmaram um pacote de ajuda militar de US$ 8,7 bilhões (R$ 47 bilhões). Um dos maiores temores israelenses é que sejam fechadas as torneiras bélicas para o país, como o Reino Unido já fez de forma parcial.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse que há risco de uma guerra ampla no Oriente Médio, mas que Israel e Líbano “podem escolher um caminho diferente”. Aqui, o americano era ao achar que o Líbano, país que vive sob o poder militar superior do Hezbollah, tem alguma voz nas negociações, apesar de serem seus os civis mortos.

É mais produtivo, no caso, analisar o anúncio de que as chancelarias do Irã e do Iraque, país próximo de Teerã mas que tem laços com os EUA, irão unificar esforços pela paz.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Israel rejeita propostas dos EUA e da França de cessar-fogo no Líbano

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O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, rejeitou nesta quinta-feira (26) propostas de cessar-fogo com o Hezbollah, depois que Estados Unidos e França pediram uma interrupção de 21 dias nos combates que mataram centenas de pessoas no Líbano e aumentaram os temores de uma invasão terrestre.

“Não haverá cessar-fogo no norte. Continuaremos a lutar contra a organização terrorista Hezbollah com todas as nossas forças até a vitória e o retorno seguro dos moradores do norte para suas casas”, disse Katz em declaração na plataforma de mídia social X.

Os comentários frustraram esperanças de um acordo pacífico rápido, depois que o primeiro-ministro Najib Mikati expressou esperança de que um cessar-fogo pudesse ser alcançado em breve no Líbano, onde centenas de milhares de pessoas fugiram de suas casas em busca de segurança.

Os combates mais intensos em quase duas décadas entre Israel e o grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã, aumentaram os temores de nova ofensiva terrestre israelense na fronteira entre Líbano e Israel.

O Hezbollah tem enfrentado os militares israelenses desde que o movimento muçulmano xiita foi criado pela Guarda Revolucionária do Irã, em 1982, para combater uma invasão israelense no Líbano. Desde então, ele se transformou no mais poderoso representante de Teerã no Oriente Médio.

Estados Unidos, França e vários aliados pediram um cessar-fogo imediato de 21 dias na fronteira entre Israel e Líbano, além de expressarem apoio a um cessar-fogo em Gaza, após intensas discussões nas Nações Unidas nessa quarta-feira.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que se dirigia a Nova York para discursar na ONU, disse que ainda não havia dado sua resposta à proposta de trégua, mas que tinha instruído o Exército a continuar lutando. A linha dura de seu governo afirmou que Israel deveria rejeitar qualquer trégua e continuar atacando o Hezbollah.

Os ataques aéreos israelenses durante a noite atingiram cerca de 75 alvos do Hezbollah no Vale de Bekaa e no sul do Líbano, incluindo instalações de armazenamento de armas e lançadores prontos para disparar, disseram os militares israelenses.

No mais recente ataque, pelo menos 23 sírios, a maioria mulheres e crianças, foram mortos quando Israel atingiu um prédio de três andares na cidade libanesa de Younine durante a noite, disse o prefeito da cidade, Ali Qusas, à Reuters. O Líbano é o lar de cerca de 1,5 milhão de sírios que fugiram da guerra civil no país.

Os militares israelenses informaram que dezenas de alvos do Hezbollah foram atacados, incluindo terroristas, prédios militares e depósitos de armas, em várias áreas na manhã de hoje.

Cerca de 45 projéteis foram disparados do Líbano em direção à área oeste da Galileia, sendo que alguns foram interceptados e o restante caiu em terreno aberto, acrescentaram os militares israelenses.

Israel ampliou seus ataques aéreos no Líbano na quarta-feira e pelo menos 72 pessoas foram mortas, de acordo com a Reuters, com base em declarações do Ministério da Saúde libanês.

A luta incessante levou alguns países vizinhos a se preocuparem com a segurança de seus cidadãos que vivem no Líbano. A Turquia está fazendo preparativos para a possível retirada de seus cidadãos e estrangeiros no país, disse o Ministério da Defesa turco.

(Reportagens adicionais de John Irish, Michelle Nichols, Humeyra Pamuk, Maya Gebeily, Ari Rabinovitch, Gabriella Borter e Kanishka Singh)

Fonte: Repórter da Reuters*

           

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