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Noruega investiga ataque a bar gay como ato terrorista, e parada LGBT é cancelada

O suspeito de ter disparado é um norueguês de 42 anos com origem iraniana e histórico de violência, de ameaças e de doenças mentais.

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A polícia da Noruega anunciou neste sábado (25) que investiga o ataque a tiros em uma casa noturna de Oslo como um ato de terrorismo extremista islâmico. Duas pessoas morreram e 21 ficaram feridas. Devido ao atentado, organizadores cancelaram a parada do Orgulho LGBTQIA+ que aconteceria na cidade.
O suspeito de ter disparado é um norueguês de 42 anos com origem iraniana e histórico de violência, de ameaças e de doenças mentais. O homem, cuja identidade não foi revelada pelas autoridades, foi detido logo após o ataque.

Segundo o chefe do serviço de inteligência da Noruega, Roger Berg, o suspeito era monitorado pelas autoridades desde 2015 porque mantinha contato com uma rede islâmica, e havia preocupação quanto a sua radicalização. Membros da agência norueguesa conversaram com ele no mês passado, mas não consideraram na época que ele tinha “intenções violentas”. Por ora, acredita-se que ele tenha agido sozinho, embora a polícia ainda investigue se teve ajuda para preparar o ataque.

O tiroteio aconteceu na noite desta sexta (24, madrugada de sábado na Noruega). A cena do crime se estendeu do London Pub, um popular bar frequentado por pessoas LGBT no centro da cidade, até um clube vizinho e uma rua próxima. “Há razões para pensar que se trata de um crime de ódio”, disse o porta-voz da polícia, Christian Hatlo.

O jornalista Olav Roenneberg, da NRK, disse ao site da emissora que viu um homem chegar à casa noturna com uma sacola. Depois, ele começou a atirar. Duas armas descritas por Hatlo como “antigas” foram apreendidas no local do crime.

Por recomendação das autoridades, organizadores da Parada LGBT em Oslo anunciaram o cancelamento de todos os eventos que estavam previstos para este sábado. Pelas redes sociais, o primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Stoere, expressou solidariedade às vítimas.
“O tiroteio do lado de fora do London Pub em Oslo é um ataque horrível contra inocentes e profundamente chocante”, publicou Stoere. “Ainda não sabemos os motivos desse ato terrível, mas aos homossexuais que agora estão com medo e de luto, quero dizer que estamos juntos com vocês”.

O rei da Noruega, Harald 5º, também divulgou nota em que diz que ele e toda a família real ficaram devastados com a notícia do ataque. “Devemos permanecer unidos e defender nossos valores: liberdade, diversidade e respeito ao próximo”, afirmou o monarca.

De acordo com autoridades locais, dez dos feridos estão em estado grave, mas em situação estável. Outras 11 pessoas tiveram ferimentos considerados mais leves. Bandeiras com as cores do arco-íris, símbolo da causa LGBT, e buquês de flores foram colocados próximos ao local do ataque, que foi isolado.

Geralmente pacífica, a Noruega viveu momentos de terror em 22 de julho de 2011, quando o extremista de direita Anders Behring Breivik matou 77 pessoas na sede do governo em Oslo e em uma reunião de jovens na Ilha de Utoya. A maioria das vítimas fazia parte da juventude do Partido Trabalhista da Noruega, de esquerda.

Por Folhapress

 

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Hamas estuprou mulheres ao invadir Israel, dizem Biden e Netanyahu

Os terroristas Hamas negam as acusações.

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Após dois meses de pressão de movimentos feministas judaicos por todo o mundo, líderes e organizações começaram nos últimos dias a denunciar supostos atos de violência sexual cometidos por integrantes do Hamas durante a sua incursão a Israel de 7 de outubro. Os terroristas negam as acusações, ainda que elas sejam corroboradas por relatos de testemunhas e vídeos dos ataques.

Um dos líderes que se posicionaram foi o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. “Relatos de mulheres sendo repetidamente estupradas, tendo os corpos mutilados enquanto ainda estavam vivas; de cadáveres sendo profanados; de terroristas do Hamas inflingindo o máximo de dor e sofrimento a essas mulheres e meninas para depois assassiná-las”, disse o democrata durante um comício em Boston nesta terça-feira (5). “É repugnante.”

Outro dirigente que trouxe o tema à tona também na terça foi o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu. Embora ele tivesse mencionado relatos de estupros já em seu primeiro discurso após os atentados, ele fez nesta terça um de seus pronunciamentos mais enfáticos sobre o assunto.

“Ouvi histórias chocantes. Ouvi, como vocês, casos de abuso sexual e de estupro de uma crueldade inédita”, disse Bibi, como ele é conhecido. Ele afirmou, no entanto, que não ouviu grupos de direitos humanos e de direitos das mulheres “gritando” sobre isso. “Vocês estavam quietos porque as mulheres eram judias?”, questionou durante um encontro com a imprensa.

Em seguida, o premiê -sob grande pressão externa em razão do grande número de mortes de civis causadas pelo avanço do Exército israelense ao sul de Gaza- mudou de idioma, do hebraico para o inglês, como se para ter certeza de que sua mensagem seria ouvida por aqueles a quem se dirigia.

“Pergunto a essas organizações: vocês já ouviram falar dos estupros de mulheres israelenses, das atrocidades horríveis, da mutilação sexual? Onde raios vocês estão? Espero que todos os líderes civilizados, governos e nações se manifestem contra essas atrocidades.”

Suspeitas de atos do tipo começaram a surgir no próprio 7 de Outubro, a partir da divulgação de alguns vídeos envolvendo mulheres reféns. Em um deles, por exemplo, uma mulher ruiva era retirada à força de um carro cheio de rebeldes e arrastada pelo cabelo. O assento do veículo em que ela estava parecia estar manchado de sangue.

Nos dias que se seguiram, vídeos de equipamentos de vigilância e relatos de testemunhas e socorristas reforçaram as suspeitas. Além disso, corpos de muitas das vítimas dos atentados foram encontrados nus ou mutilados.

Autoridades de Israel abriram uma investigação sobre os casos, e uma comissão civil foi formada para checar as denúncias. Enquanto isso, organizações judaicas de defesa dos direitos das mulheres começaram a pedir posicionamentos mais eloquentes por parte de entidades como a ONU Mulheres e o movimento #MeToo.

Até uma semana atrás, porém, a resposta havia sido praticamente nula, mesmo depois da realização de atos de protesto em cidades pelo mundo, incluindo São Paulo.

Ato em SP alerta para violência sexual no ataque do Hamas Uma das participantes de um evento voltado para a questão na sede da ONU, em Genebra, na terça passada (28) disse à agência de notícias Reuters que o organismo multilateral estava minimizado o problema.

“Esperávamos uma declaração em alto e bom som dizendo que não há justificativa para usar corpos de mulheres como arma de guerra. Não fizeram nada disso até agora”, afirmou a professora da Universidade Bar-Ilan Ruth Halperin-Kaddari na ocasião.

As coisas parecem ter começado a mudar na quinta (30) daquela semana, quando o secretário-geral da entidade, o português António Guterres, publicou uma mensagem no X pedindo a investigação e devido processo judicial para o que descreveu como “diversos relatos de violência sexual”.

Dois dias depois, na noite da sexta-feira (1º), a ONU Mulheres emitiu um comunicado em que dizia estar “alarmada com a quantidade de atrocidades relacionadas a violência de gênero e sexual durante esses ataques”.

A entidade vinha sendo atacada por ativistas pró-Israel por publicar e, em seguida, apagar uma postagem nas redes sociais em que responsabilizava diretamente o Hamas pelos atentados. À Agência Telegráfica Judaica, a organização disse que buscava com isso refletir as prioridades da entidade.

Foto Reuters

Por Folhapress

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Tanques de Israel invadem sul de Gaza, que sofre maior ataque aéreo

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A violência na guerra de Israel contra o Hamas recrudesceu nesta segunda-feira (4), três dias após o fim da trégua nos combates iniciados após o mega-ataque do grupo terrorista palestino, em 7 de outubro.

O foco, como estava anunciado, foi o sul da Faixa da Gaza, região que foi relativamente poupada durante a primeira fase da guerra, concentrada no setor que engloba a capital homônima e o norte do território governado pelo Hamas desde 2007.

Segundo diversas testemunhas relataram a agências de notícias, dezenas de tanques israelenses Merkava invadiram a região fronteiriça perto de Khan Yunis, cidade que na véspera havia recebido uma ordem de retirada de civis por parte de Tel Aviv.

Ela, que abrigava parte do grupo de brasileiros que conseguiu sair e ser repatriado no mês passado, foi objeto daquilo que a Unicef chamou de “maior bombardeio na região na guerra”, nas palavras do porta-voz do fundo para a infância da ONU James Elder.

Uma grande cratera deu lugar a um edifício na cidade. Israel afirmou ter feito 200 ataques aéreos lá e em Deir al-Balah, cidade no centro de Gaza que também estava fora da zona inicial de operações terrestres. Houve bombardeios também na capital e em Jabalia, maior campo de refugiados da região, ao norte, e o corte nas comunicações naquelas regiões.

Com o ataque por terra, Israel fecha o cerco usando blindados contra as posições do Hamas no sul, para onde diversas de suas lideranças podem ter fugido enquanto o norte era virtualmente obliterado. Segundo estudo da Universidade Estadual de Oregon (EUA), até 65% do norte da Faixa de Gaza pode ter tido prédios destruídos até o fim da trégua, enquanto no sul isso varia de 12% a 19%.

A cúpula do Hamas, contudo, vive em confortável exílio no Qatar, país que mediou a trégua de sete dias encerrada na sexta (1º). No processo, foram trocados 109 reféns tomados pelo Hamas em outubro por 240 mulheres e menores de idade palestinos presos sem condenação em cadeias israelenses. Ainda há cerca de 110 a 130 reféns, mas um número incerto deles morreu.

O cessar-fogo temporário deu um respiro diplomático para Israel, sob pressão generalizada por causa da violência de sua ação em Gaza, mas encerrava um paradoxo: o Hamas precisa ter reféns para seguir barganhando. Além disso, do ponto de vista militar, a extensão da trégua dava fôlego para os palestinos se reorganizarem.

Tel Aviv está sendo agora bastante criticada por seu plano para tentar mitigar as perdas civis na nova fase da guerra, já que o sul concentra a população desde que os israelenses deram um ultimato para quem morava no norte deixar a área antes da invasão. Ao todo, 75% dos 2,3 milhões de habitantes deixaram suas casas.

O governo de Binyamin Netanyahu criou 620 zonas numeradas na área, dando um alerta de algumas horas para que os moradores procurem um ponto em que, em tese, não haverá bombardeios. Nesta segunda, relatos da rede qatari Al Jazeera mostravam que isso era apenas no papel, dado que havia ataques em ao menos uma das áreas próximas de Khan Yunis.

Soma-se a este cenário o fato de que, mais uma vez, a Faixa de Gaza está sob um apagão de conectividade, segundo a companhia palestina de telecomunicações, a PacTel. “Lamentamos informar que todos os serviços de telecomunicações foram perdidos em Gaza devido ao corte nas principais rotas de fibra óptica”, disse a empresa. A PalTel também disse que suas equipes atuam “implacavelmente, por todos os meios disponíveis, para restaurar os serviços”.

Além disso, há a quase impossibilidade prática de os civis se retirarem a tempo sempre, além do risco de esse ser um processo de deportação forçada a se tornar permanente, como gostaria a direita religiosa aliada a Netanyahu.

Nesta segunda, as Forças de Defesa de Israel negaram esse objetivo, afirmando que a ideia é evitar mais mortes. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, cujos números são usualmente aceitos pela ONU apesar de ser do Hamas, morreram quase 500 pessoas de domingo (3) para cá, totalizando 15.899 vítimas na guerra.

O Egito, vital nos arranjos da trégua ao ceder a passagem de Rafah, no sul de Gaza, para a saída de reféns, voltou a pedir que Israel garanta a entrada de ajuda humanitária na região por aquele ponto. A saída de estrangeiros e seus parentes na região também está travada: estão na fila 86 pessoas, a maioria palestina, cadastradas pelo Itamaraty.

NORTE SEGUE COM ATAQUES

A violência segue em outras áreas, particularmente na fronteira norte de Israel. Lá, o aliado do Hamas Hezbollah disparou diversos mísseis e foguetes nesta segunda, sem deixar danos. Aviões de Tel Aviv bombardearam postos do grupo xiita libanês, que como seus parceiros palestinos é bancado pelo Irã, em troca.

No mar Vermelho, onde no domingo um destróier americano abateu três drones disparados contra si por rebeldes pró-Irã do Iêmen, o Comando Central dos EUA afirmou não ter dúvida de que as ações estão sendo orquestradas por Teerã e prometeu respostas pontuais a cada uma delas.

Os EUA enviaram dois grupos de porta-aviões e reforçaram suas bases na região para apoiar Israel na guerra, sinalizando ao Irã e a seus aliados que irá agir caso haja uma escalada. Até aqui, deu certo, embora os incidentes envolvendo forças americanas tenham crescido em número e gravidade.
Fonte: FOLHAPRESS

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Youtuber é condenado a prisão por provocar queda de avião para ter fama

Segundo os procuradores norte-americanos, Trevor Jacob “cometeu este crime para gerar cobertura midiática e noticiosa para si próprio e para obter ganhos financeiros”.

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O ‘youtuber’ Trevor Jacob foi condenado a uma pena de seis meses de prisão por ter provocado de forma deliberada a queda de uma avioneta para aumentar o número de visualizações do seu canal. De acordo com a imprensa internacional, Jacob confessou que filmou o vídeo como parte de um acordo de patrocínio.

A condenação surge após o homem de 30 anos, também conhecido por ser um ‘snowboarder’ olímpico, ter concordado em declarar-se culpado do crime de destruição ou ocultação com a intenção de obstruir uma investigação federal.

“Muito provavelmente cometeu este crime para gerar cobertura mediática e noticiosa para si próprio e para obter ganhos financeiros”, declararam, na segunda-feira, os procuradores federais da Califórnia, nos Estados Unidos, citados pela BBC. “Este tipo de comportamento ‘audacioso’ não pode ser tolerado”.

Já numa carta dirigida ao juiz, o ‘youtuber’ manifestou-se “sinceramente arrependido” e afirmou que havia “sofrido muitas consequências com a infração”.

“Apesar de ter pesquisado cuidadosamente a rota do avião para me certificar de que o acidente não seria perto de habitações humanas ou de rotas de trilhos, eu nunca deveria ter seguido em frente”, afirmou ainda.

O caso remonta a dezembro de 2021, quando o homem publicou um vídeo intitulado ‘I Crashed My Plane’ (‘Derrubei o meu avião’, em português) no YouTube. No vídeo, que conta com mais de quatro milhões de visualizações, é possível ver Jacob a dirigir o avião até saltar de paraquedas. Depois, vê-se a aeronave caindo nas montanhas da Floresta Nacional de Los Padres, na Califórnia. 

Após a Administração Federal de Aviação norte-americana ter aberto uma investigação, o ‘youtuber’ disse que o avião tinha perdido a potência e que não sabia dos destroços. No entanto, a história levantou dúvidas e, mais tarde, os investigadores apuraram que Jacob não fez nada para evitar o acidente: não contactou o controle de tráfego aéreo, não reiniciou o motor e não procurou um local seguro para aterrissar.

Houve ainda outros detalhes que levantaram suspeitas, como o fato de o youtuber ter colocado câmaras em várias partes da aeronave, ter vestido um colete com paraquedas (algo que não fazia noutras viagens) e gravado o salto do avião com um ‘selfie stick’.

Foto  Reprodução/Youtube

Por Notícias ao minuto

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