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Saúde

O debate em torno da cloroquina; saiba mais

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Até a pandemia do coronavírus, a cloroquina era conhecida como um medicamento usado no tratamento de doenças como malária, lúpus e artrite reumatoide. Com o avanço da covid-19 e sem uma terapia comprovada cientificamente para combatê-la, médicos ao redor do mundo passaram a testar diversas drogas e associações entre elas, especialmente para os casos mais graves – e a cloroquina é uma delas.

Ao menos 65 estudos estão sendo realizados no mundo para investigar a eficácia da cloroquina e hidroxicloroquina contra a covid-19.

Por enquanto, três foram finalizados, dois chineses e um francês, e os resultados são controversos. Mas, diante da falta de uma opção certeira e apesar de efeitos colaterais graves, como arritmia cardíaca e problema de visão, há médicos que vêm utilizando a droga, especialmente em pacientes em estado grave ou crítico.

O que era mais um medicamento sendo receitado na luta contra a covid-19 ganhou destaque após ser citado pelos presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump, dos EUA, como possível solução para a pandemia.

Nas últimas semanas, governos, agências regulatórias e entidades médicas autorizaram o uso compassivo do remédio para pacientes internados (para quando não há outra opção de tratamento), mas ressaltaram que os estudos finalizados até agora não permitiam ampliar a recomendação para pacientes leves nem garantir a ausência de efeitos colaterais.

Entidades médicas e de saúde tratam o tema com cautela. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que os possíveis benefícios de cloroquina apresentados nas pesquisas chinesas e francesa “precisam de confirmação por meio de estudos randomizados (quando os pacientes de cada grupo são escolhidos aleatoriamente)” e afirma estar “preocupada com relatos de indivíduos se automedicando com cloroquina e causando sérios danos a si próprios”.

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) também ressaltam a falta de evidências e desaconselham o uso mais amplo. “Enquanto aguardamos a emergência de novos ensaios clínicos randomizados multicêntricos para avaliar os benefícios da contribuição de cloroquina / hidroxicloroquina no tratamento da covid-19, esses medicamentos não devem ser prescritos de modo generalizado e indiscriminado nos casos leves e ambulatoriais da doença”, disse a ASBAI.

Já a SBI afirmou em comunicado considerar o tratamento como “terapia de salvamento experimental”, cujo uso deve ser “individualizado e avaliado pelo médico prescritor, avaliando seus possíveis efeitos colaterais e eventuais benefícios”.

Diretrizes

O Ministério da Saúde vem embasando suas diretrizes na revisão da literatura científica realizada por um grupo de cientistas brasileiros de instituições como os hospitais Sírio-Libanês e Oswaldo Cruz. É esse trabalho que afirma que 65 estudos estão em andamento e que 3 foram concluídos, com resultados controversos.

De acordo com os pesquisadores, são várias as limitações e falhas das pesquisas, como amostras pequenas de pacientes, falta de um grupo controle (pacientes que tomaram placebo) e ausência de metodologia duplo-cego, ou seja, quando nem pesquisadores nem pacientes sabem quais doentes estão recebendo o medicamento.

A principal polêmica, agora, é justamente a ampliação da autorização do uso do remédio para qualquer paciente com a infecção. O governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura deram aval para a utilização na rede pública contanto que haja recomendação médica e consentimento do paciente, que precisa ser informado dos riscos.

O relatório aponta que as pesquisas são consideradas “pequenas e com alto risco de viés, principalmente associado à falta de mascaramento”. O termo refere-se ao problema dos chamados estudos abertos, nos quais pesquisadores e pacientes sabem quais grupos estavam tomando o remédio e quais estavam recebendo placebo, o que pode influenciar os resultados. É por esse risco de influência que o “padrão-ouro” da pesquisa clínica é o estudo randomizado, com grupo controle e duplo-cego.

A principal divergência entre o primeiro estudo chinês e a pesquisa francesa citados no relatório do ministério foi observada no índice de pacientes que tiveram remissão do vírus.

No estudo francês, com amostra total de 42 pacientes, 70% dos que tomaram a hidroxicloroquina tiveram diminuição da carga viral contra 12,5% do grupo controle. O estudo não era randomizado nem duplo-cego.

Já no estudo chinês, feito com 30 doentes, não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os resultados dos dois grupos: o controle, inclusive, teve uma taxa de remissão viral maior do que o que tomou a hidroxicloroquina (93,3% contra 86,7%). Após 14 dias, os 30 pacientes apresentaram o exame negativo. A pesquisa chinesa era randomizada, mas aberta.

O terceiro estudo, também chinês e com 62 participantes, mostrou que o uso de hidroxicloroquina propiciou melhora no tempo de febre, de tosse e da imagem do pulmão na tomografia, mas não mediu nem a remissão viral nem o desfecho clínico final de cura, como alta, óbito ou menor tempo de internação em UTI ou de ventilação mecânica.

“O estudo francês não é randomizado e os grupos não são comparáveis. O primeiro estudo chinês é randomizado, mas o grupo de pacientes é muito pequeno. O segundo estudo chinês mediu melhora de sintomas, mas não acompanhou questões mais importantes. É para se jogar fora os resultados? Não. Mas eles não têm força de recomendação para uso em todos os doentes”, afirma Álvaro Avezum, diretor do Centro Internacional de Pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e parte da equipe que supervisionou a revisão de estudos feita para o documento do ministério.

Também integrante do grupo que colaborou com a relatório, a médica Rachel Riera, coordenadora do Núcleo de Avaliação de Tecnologia em Saúde do Hospital Sírio-Libanês, destaca que os três estudos tinham problemas nos grupos controle porque em alguns os pacientes não foram escolhidos aleatoriamente ou, quando foram, os grupos tinham perfis diferentes, o que também pode influenciar nos resultados. “Se a pesquisa não tem grupo controle ou os grupos são muito heterogêneos não dá para atribuir o resultado exclusivamente ao remédio”, diz ela, que também é professora de medicina baseada em evidências da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Métodos

A realização de um estudo randomizado, com grupo controle e duplo-cego é importante por duas principais razões: primeiro, porque, como em parte dos casos a infecção por coronavírus pode ser combatida pelo próprio sistema imunológico, é preciso ter dois grupos de pacientes em condições similares – um que toma o remédio e outro que não toma – para saber se os resultados obtidos são de fato relacionados à ação do medicamento e não a fatores como a estrutura hospitalar onde o paciente é tratado, a eventuais cuidados extras da equipe de saúde ou mesmo ao acaso.

Segundo, para eliminar o risco de os resultados serem prejudicados por algum viés, alguma conduta ou escolha feita pelos pesquisadores que possa distorcer o desfecho, como seleção do perfil de doente que fará parte de cada grupo ou de quais casos serão relatados nos resultados.

É esse último, inclusive, o principal problema de centros de pesquisa que apenas têm descrito casos de melhora com a cloroquina, sem apresentar os dados dos demais pacientes: tanto os que não tomaram o remédio quanto os que tomaram e não tiveram benefício.

A Prevent Senior, por exemplo, que conduz uma pesquisa sobre o uso do medicamento, informou que 300 pacientes já tiveram alta após a utilização da droga, mas não informou o número de pessoas que mesmo com remédio não melhoraram, o índice de óbitos nem a taxa de cura entre os que não fizeram o tratamento. A operadora afirma que os resultados completos do estudo serão publicados em “veículos científicos indexados”.

O mesmo grupo francês que fez o estudo que ganhou destaque no mundo publicou na sexta no site de seu instituto o resultado do tratamento de 1.061 doentes tratados com cloroquina – 91,7% teriam sido curados. Mas além da pesquisa não ter sido publicada em nenhuma revista científica, não há registro de grupo controle, o que impede concluir ou não se o resultado obtido foi por causa do tratamento com hidroxicloroquina.

Recomendação

De acordo com os pesquisadores brasileiros que têm acompanhado os estudos sobre o tema, a falta de evidências científicas não significa que o remédio não possa ser usado em casos graves da doença, em que não há opção terapêutica, ou então dentro de protocolos de pesquisa experimentais, mas é preciso ter cautela.

“É fato que estamos em uma situação fora do usual e sem precedentes, e a decisão deve ser do médico, com consentimento da família. Mas é preciso deixar claro que, apesar da gravidade da situação, não há evidências nem de eficácia nem da segurança que nos permitam baixar uma recomendação de uso rotineiro para todos os pacientes”, diz Avezum.

Rachel ressalta que é possível ter uma resposta sobre a eficácia do medicamento em pouco tempo, contanto que os estudos sejam feitos de forma mais criteriosa. “Se tivermos um estudo bem feito, randomizado, com 500 pacientes, já conseguimos saber se ela é eficaz ou não rapidamente. Essa angústia pela resposta é compreensível, o que não é compreensível é abandonar o rigor metodológico”, ressalta. (POR ESTADAO CONTEUDO)

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Saúde

Casos de febre oropouche disparam no Brasil; conheça a doença

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O número de casos de febre oropouche quadruplicaram no Brasil. Enquanto em 2023 foram registrados 832 casos da doença, o Ministério da Saúde (MS) contabilizou 3.354 apenas nas quinze primeiras semanas de 2024.

Do total deste ano, 2.538 dos casos são em residentes dos Amazonas, seguidos por Rondônia (574), Acre (108), Pará (29) e Roraima (18). Fora da região Norte, Bahia (31), Mato Grosso (11), São Paulo (7) e Rio de Janeiro (6) foram os Estados com maior número de registros da doença.

De acordo com o MS, a descentralização do diagnóstico laboratorial para detecção do vírus nos Estados da região amazônica, onde a febre é considerada endêmica, é o principal motivo por trás do aumento no número de casos.

A situação, contudo, é mais complexa. Enquanto locais da Amazônia têm maior disponibilidade de exames, há outras regiões do Brasil sem possibilidade de detecção, o que sugere que o número de casos de febre oropouche seja muito superior ao registrado.

Além disso, outro fator que colabora com a subnotificação é a semelhança entre os sintomas da oropouche com a dengue. Além de serem arboviroses – grupo de doenças virais transmitidas principalmente por artrópodes, como mosquitos e carrapatos -, os dois quadros costumam causar dor de cabeça, nos músculos e articulações, além de náusea e diarreia.

Na análise da infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Emy Gouveia, o ritmo atípico da febre oropouche, assim como de dengue, também pode ser associado ao fenômeno El Niño e às mudanças climáticas, que resultam em temperaturas elevadas e chuvas irregulares, condições ideais para a reprodução dos mosquitos transmissores e, consequentemente, disseminação da doença.

O que é a febre oropouche?

Como o nome sugere, a febre oropouche é uma doença causada pelo vírus oropouche. Transmitido aos seres humanos principalmente pela picada do Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, esse vírus foi detectado no Brasil na década de 1960 a partir de amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.

Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos Estados da região Amazônica. Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Como ocorre a transmissão?

Segundo Emy, a transmissão ocorre quando um mosquito pica primeiro uma pessoa ou animal infectado e, em seguida, pica uma pessoa saudável, passando a doença para ela.

Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença:

Ciclo silvestre: nesse ciclo, os animais como bichos-preguiça e macacos são os hospedeiros do vírus. Alguns tipos de mosquitos, como o Coquilletti diavenezuelensis e o Aedes serratus, também podem carregar o vírus, mas o maruim é considerado o principal transmissor nesse ciclo.

Ciclo urbano: já no ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros do vírus. O maruim também é o vetor principal, porém, alguns casos também podem estar associados ao Culex quinquefasciatus, comumente encontrado em ambientes urbanos.

“A diversidade de mosquitos envolvidos na transmissão do vírus é uma das preocupações mais sérias em relação ao aumento de casos no Brasil, especialmente em regiões além da Amazônia, uma vez que a disseminação pode ocorrer de maneira mais rápida, considerando que as pessoas também são hospedeiras”, afirma Emy.

Como diferenciar a febre oropouche da dengue?

Além da diferença entre os mosquitos vetores, que, no caso da dengue, é o Aedes aegypti, as doenças se diferenciam pela evolução do quadro clínico.

O paciente diagnosticado com dengue pode começar a sentir dores abdominais intensas e, no pior dos casos, pode apresentar hemorragias internas, o que não acontece na oropouche.

Uma característica específica da oropouche é a apresentação de ciclo bifásico. Geralmente, a pessoa tem febre e dores por alguns dias e eles desaparecem em seguida. Após uma semana, o quadro da doença retorna, até sumir novamente.

Segundo Emy, não há casos de mortalidade pela doença. Porém, uma outra característica marcante é que nos casos mais graves pode haver comprometimento do sistema nervoso central, com quadros como meningite asséptica e meningoencefalite, principalmente em pacientes imunocomprometidos.

Vale ressaltar também que, diferente da dengue, ainda não há imunizantes específicos para a febre oropouche.

Quais são os grupos de risco?

De acordo com a infectologista do Hospital Albert Einstein, os idosos e as crianças são os principais grupos de risco da febre oropouche.

No caso dos idosos, o perigo está relacionado à maior possibilidade de desidratação e presença de comorbidades. Já entre crianças, além da desidratação, a dificuldade de controlar a febre é o que amplia o risco de a doença evoluir para um quadro pior.

Como o diagnóstico é feito?

Atualmente, apenas um exame faz a identificação da doença: o RT-PCR desenvolvido pela Fiocruz Amazonas. A coleta é por meio do sangue e o exame fica disponível nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens).

Existem também testes que dizem se a pessoa tem anticorpos da doença, e que revelam infecção recente, mas são poucos disponibilizados em laboratórios.

“Geralmente, por causa da pouca disponibilidade de exames, eles ficam restritos às pessoas com sintomas típicos da fase aguda da doença ou que testaram negativo para dengue ou chicungunya. Além disso, quando o paciente não é da Amazônia, mas teve passagem pela região, a atenção é redobrada”, afirmou Emy.

Como é o tratamento?

De acordo com a especialista, ainda não há um medicamento específico para tratar a febre oropouche. Por isso, o tratamento é de suporte. Ou seja, costumam ser administradas medicações para dor, náuseas e febre, além da indicação de hidratação e repouso.

Outra diferença em relação à dengue é que a febre oropouche não possui contraindicação de medicamentos. Então, a administração de anti-inflamatórios é liberada. Mas, para isso, é essencial que exista uma diferenciação do quadro clínico, já que a administração de certos medicamentos durante a dengue pode agravar a situação do paciente, ocasionando inclusive quadros hemorrágicos.

Como prevenir?

De acordo com o Ministério da Saúde, as formas de prevenção incluem:

– Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível;

– Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele, especialmente nas regiões com maior número de casos;

– Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas;

– Se houver casos confirmados na sua região, é recomendado seguir as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.

Fonte:  ESTADAO CONTEUDO

 

           

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Saúde

Vacina da Dengue: governo amplia faixa etária que pode tomar doses perto de vencer; veja regra

Caso a ampliação ainda não seja suficiente para dar conta do estoque de vacinas a vencer, os municípios poderão vacinar pessoas de 4 a 59 anos.

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O Ministério da Saúde recomendou na quarta-feira, 17, que Estados e municípios ampliem o público-alvo da vacina contra dengue caso tenham doses a vencer até 30 de abril. Atualmente, a vacina é recomendada para o público de 10 a 14 anos, mas a pasta indica que caso haja risco de perda de vacina, as redes poderão aplicar doses em pessoas de 6 a 16 anos.

Segundo a nota técnica, a qual o Estadão teve acesso, caso a ampliação ainda não seja suficiente para dar conta do estoque de vacinas a vencer, os municípios poderão vacinar pessoas de 4 a 59 anos. Essa faixa etária está prevista na bula da vacina da dengue.

A pasta determina ainda que deve ser garantida a segunda dose para pessoas que forem imunizadas nesse contexto. No início da semana, o jornal “O Globo” noticiou que cerca de 145 mil doses de vacina da dengue estavam próximas do vencimento.

“Reforçamos que essa é uma estratégia temporária, aplicada apenas para as vacinas que possuem prazo de validade até 30 de abril de 2024?, diz a nota do ministério.

O ministério também orientou que os Estados façam remanejamento das doses próximas ao vencimento entre seus municípios.

Foto Shutterstock

Por Estadão

           

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Saúde

Ministério da Saúde amplia faixa etária de vacinação da dengue; vacinas estão perto de vencer

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A Câmara Técnica de Imunizações do Ministério da Saúde publicou nessa quinta-feira (17/4), uma nota técnica na qual aponta uma estratégia temporária para vacinação contra dengue das doses com validade até 30 de abril de 2024. Dessa forma, a pasta decidiu liberar a ampliação das faixas etárias no Sistema Único de Saúde (SUS).

As vacinas com validade até 30 de abril poderão ser aplicadas em pessoas de 4 a 59 anos. Contudo, a ampliação da faixa etária ficará a critério dos próprios municípios que tiverem doses sobrando.

Uma segundo nota técnica será enviada aos estados com a nova orientação.

Fonte: DP

 

           

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