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Saúde

O que muda na vacina da febre amarela após orientação de dose única?

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farm_dona-flor_adilson_gifTire todas as suas dúvidas.

O Ministério da Saúde anunciou na quarta (5) que passará a recomendar, a partir deste mês, apenas uma dose da vacina contra a febre amarela para áreas do país onde a imunização é indicada.

Veja, abaixo, o que muda na vacina e entenda o que é a febre amarela.

Quem deve se vacinar?

Quem mora ou vai viajar para regiões rurais de risco (dez dias antes). As crianças devem ser imunizadas a partir dos nove meses (seis meses em áreas de risco).

Já tomei uma dose, preciso tomar outra?

Não é necessário.

Quem não pode tomar?

Gestantes, bebês com menos de seis meses, alérgicos a ovo e seus derivados e imunodeprimidos por doenças como câncer e Aids ou por tratamentos (como radioterapia).

Pessoas com doenças autoimunes (como lúpus e artrite reumatoide) devem ser avaliadas caso a caso.

O que essas pessoas devem fazer?

Procurar orientação médica. Em caso de não ter como evitar a permanência em áreas silvestres, é recomendado reforçar o uso de repelentes.

Crianças podem tomá-la com outras vacinas?

Sim, exceto com a tríplice ou a tetra viral. O intervalo entre elas deve ser de 30 dias.

A partir de quando um bebê pode se vacinar?

Quando a criança reside em áreas de risco, a partir dos seis meses de idade. Fora dessas situações, a partir dos nove meses.

E idosos, podem ser vacinados?

Testes mostram que pessoas com mais de 60 anos têm maior risco de sofrer efeitos colaterais graves na primeira vacinação. Por isso, é melhor procurar um médico antes de se vacinar.

Perdi meu cartão de vacinação e não sei se fui imunizado.

Procure o serviço de saúde que frequenta e tente resgatar seu histórico. Caso não seja possível, se vacine normalmente.

A vacina é segura?

A eficácia chega a 90% e ela é bastante segura. Pode causar reações adversas, como qualquer medicamento, mas casos graves são raros. Dores no corpo, de cabeça e febre podem afetar entre 2% e 5% dos vacinados.

Quanto ela custa?

Nas unidades públicas de saúde, a dose é gratuita; na rede privada, pode chegar a cerca de R$ 250.

Quais países pedem o certificado da vacina?

São 132 ao todo, a maioria na África e na parte menos desenvolvida da Ásia. Entre os destinos mais procurados estão África do Sul, Austrália, Bolívia, Bahamas, China, Equador, Egito, Índia, Indonésia, Paraguai e Tailândia. A lista completa é divulgada anualmente no site da OMS.

FEBRE

O que é a febre amarela?Uma doença infecciosa transmitida pela picada de mosquitos infectados; não há transmissão direta de pessoa para pessoa.

Só existe um tipo?

Existem dois: silvestre e urbano. O silvestre ocorre em áreas rurais e de mata por meio de um ciclo que envolve macacos e mosquitos como o Haemagogus e o Sabethes -o homem é um hospedeiro acidental. Já no urbano, que não é registrado desde 1942 no Brasil, o homem é o único hospedeiro e a transmissão ocorre pelo Aedes aegypti.

Quais são os sintomas?

Na fase inicial, de três a cinco dias, o paciente tem febre, dor de cabeça, dores no corpo, cansaço, perda de apetite, náuseas e vômitos. Já nas formas graves, podem ocorrer icterícia (coloração amarelada da pele), hemorragias e insuficiência renal. Esses três fatores, somados, podem levar à morte.

Qual é o ciclo da doença?

O período de incubação varia entre 3 e 6 dias, em média, e o vírus fica no corpo humano por no máximo 7 dias (os sintomas só aparecem de 1 a 2 dias depois).

Como me prevenir?

A vacina é a principal forma de prevenção e controle. 

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Saúde

Come acidentalmente algum alimento mofado geralmente não causa problemas; veja o que fazer

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

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Às vezes, sem perceber, acabamos consumindo bolores em alimentos como pão ou queijo. Mas será que isso representa algum risco para nossa saúde? Um gastroenterologista compartilhou com o site USA Today o que está em jogo.

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

Tudo depende da quantidade. Se for significativa, pode resultar em indigestão, cólicas, diarreia ou náuseas, o que, na verdade, pode ser uma reação protetora do corpo para se livrar do agente estranho.

Se você perceber que consumiu bolor acidentalmente, o melhor a fazer é descansar e se hidratar, recomenda a especialista. Apesar de muitas pessoas não apresentarem reações ao consumir alimentos mofados, isso não é seguro.

“Pode levar a outros tipos de infecções, como as bacterianas, que causarão outros problemas. É uma boa ideia evitá-los completamente e não se colocar em perigo ou correr riscos desnecessários”.

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Pode fazer exame genético para diagnóstico de autismo? especialista explica

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A neuropediatra especialista em autismo, Caroline Teles, explica:

“Pode e não pode… Te explico:

O diagnóstico de autismo é clínico, e realizado de acordo com os critérios da quinta edição do manual de saúde mental, o DSM-V.

O exame genético, ainda que você possua algum dos mais de 100 genes envolvidos no autismo, não fecha nenhum diagnóstico se você não possuir sinais clínicos – assim como a falta desses genes também não descarta o transtorno.

Quando realizar então?

O exame genético será útil para aquele paciente que suspeitamos que possa haver alguma síndrome associada.

Esse diagnóstico promove um aconselhamento genético mais adequado para a família, esclarecimento do risco para as futuras gerações, além da possibilidade de identificar outras síndromes associadas.

Ou seja, os exames genéticos não nos auxiliaram no diagnóstico do autismo, que é clínico. Porém eles poderão complementar a nossa avaliação em suspeitas de síndromes ou na necessidade de um aconselhamento genético”.

Dra. Caroline Teles
Neuropediatria

           

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Vírus causa morte de cinco bebês na França este ano; médicos em alerta

Trata-se do parvovírus B19, uma doença que, segundo as autoridades francesas, não era tão intensamente registrada há muito tempo e ainda não atingiu seu pico.

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Um novo vírus preocupa as autoridades sanitárias e já causou pelo menos cinco mortes, na França. As vítimas são bebês.

Trata-se do parvovírus B19, uma doença que, segundo as autoridades francesas, não era tão intensamente registrada há muito tempo e ainda não atingiu seu pico.

O parvovírus B19, da família parvoviridae, é frequentemente transmitido por via respiratória. Geralmente causa formas assintomáticas da doença, mas também pode resultar no eritema infeccioso, conhecido como a “quinta doença” por ser a quinta infecção viral – juntamente com sarampo, rubéola, varicela e roséola – a causar erupção cutânea em crianças.

Existem formas graves em pessoas imunocomprometidas e com anemia crônica, além de mulheres grávidas, pois o vírus pode causar abortos espontâneos e representar um risco de edema feto-placentário grave, conforme relatado pelo Le Parisien.

No verão passado, as autoridades de saúde foram alertadas para “um número incomum de hospitalizações pediátricas graves” no Hospital Necker, em Paris.

Desde então, nos primeiros três meses deste ano, já foram registradas cinco mortes de bebês com menos de um ano de idade, sendo quatro delas “nos primeiros dias de vida” devido à infecção transmitida pela mãe.

Esses números são considerados “inusitadamente altos” e chamam a atenção das autoridades sanitárias francesas.

De acordo com o Le Parisien, nos cinco anos anteriores à Covid-19, ocorriam apenas duas mortes por ano devido a esse vírus, o que torna preocupante o registro de cinco mortes em apenas três meses.

O diagnóstico de uma infecção por parvovírus B19 sem teste é complicado, pois se trata de uma erupção cutânea viral com algumas características típicas, que nem sempre estão presentes, esclarece o especialista em clínica geral, Michaël Rochoy. Ele recomenda que, em casos de suspeita de sarampo com teste negativo, se consulte um serviço especializado em caso de diminuição dos movimentos ativos do feto.

Foto  Wikimedia Commons

Por Notícias ao Minuto

           

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