O Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom disse nesta terça-feira que a alta no número de casos de covid-19, por conta da cepa Ômicron, torna provável que novos variantes do coronavírus surjam. Em coletiva à imprensa, Tedros Adhanom informou que na semana passada foram registrados mais de 18 milhões de casos da doença.
“O número de mortes permanece estável até o momento, mas nos preocupamos com o impacto da Ômicron está tendo em sistemas de saúde exaustos e sobrecarregados”, afirmou. Tedros afirmou que “esta pandemia não está nem perto do fim” e que é “enganosa” a narrativa de que a doença provocada pela Ômicron seja leve, ainda que na média seja menos grave.
O diretor reforçou sua preocupação especialmente com países onde a taxa de vacinação ainda é baixa. Tedros pontuou que, ainda que as vacinas tenham menor eficácia em prevenir a infecção e transmissão da Ômicron em relação às variantes anteriores, ainda são “excepcionalmente boas em prevenir casos sérios da doença e mortes”.
Por Estadão Conteúdo
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Cresce diariamente o número de casos de varíola do macaco confirmados no mundo. O total, que era de 77 na sexta-feira (20), passou para 164 nesta segunda-feira (23), segundo um monitoramento em tempo real conduzido pela iniciativa Global Health. Já são 16 os países que têm ao menos um diagnóstico e vários outros investigam novas suspeitas da enfermidade. A OMS reconheceu hoje que o surto é muito incomum, já que esta é a primeira vez que a doença surge em diferentes países ao mesmo tempo.
Por R7
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O cientista brasileiro Tulio de Oliveira foi indicado como uma das pessoas mais influentes do mundo em 2022 pela revista norte-americana Time por sequenciar a variante Ômicron do coronavírus na África do Sul. Ele é diretor do Centro para Resposta a Epidemias e Inovação da África do Sul (Ceri) e também identificou a variante a Beta, outra versão do Sars-CoV-2 achada no país africano.
Oliveira foi indicado ao lado do virologista do Zimbabwe Sikhulile Moyo, diretor do laboratório de Referência de HIV de Botswana-Harvard, também responsável pela identificação da variante Ômicron.
“Cada geração tem pessoas que inspiram as gerações seguintes. Sikhulile e Tulio têm esse potencial para pessoas que trabalharão em saúde pública e genômica. Não vimos o fim de suas contribuições”, diz o texto da revista sobre os cientistas.
O pesquisador brasileiro iniciou a graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e está na África do Sul desde 1997. Ele trabalha com vigilância genômica há quase 20 anos, tem centenas de publicações em revistas de renome como as revistas Nature, Science, Lancet e NEJM. Além da pesquisador, atuou por dez anos no The Wellcome Trust, um centro de caridade global independente dedicado a melhorar a saúde.
A equipe de Oliveira também esteve por trás do sequenciamento de outros vírus conhecidos dos brasileiros, como o zika, que levou a OMS a decretar emergência internacional em 2016, febre amarela, dengue e chikungunya.
Sônia Guajajara também está na lista
A ativista indígena Sônia Guajajara também representa o Brasil na lista das 100 pessoas mais influentes da Time. Assim como Oliveira, Sônia foi selecionada na categoria de ‘Pioneiros’. Ela foi a primeira mulher indígena a concorrer a uma chapa presidencial no Brasil e atua como coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, na linha de frente da luta em defesa das terras indígenas brasileiras e pela preservação da floresta amazônica.
Sônia participou da COP26, criando um fundo de US$ 1,7 bilhão para povos indígenas e comunidades locais, e liderou protestos indígenas contra o projeto de lei 490/2007, que altera o Estatuto do Índio, permitindo demarcação de terras destinadas às populações originárias e atividade extrativa dentro das reservas indígenas.
“Os pais de Sônia Guajajara não sabiam ler e ela teve que sair de casa aos 10 anos para trabalhar. Apesar disso, ela desafiou as estatísticas e conseguiu se formar na universidade. Desde tenra idade, ela lutou contra forças que tentam exterminar as raízes de sua comunidade há mais de 500 anos. Sônia resistiu e continua resistindo até hoje: contra o machismo, como mulher e feminista; contra o massacre de povos indígenas, como ativista; e contra o neoliberalismo, como socialista”, diz o texto da Time, assinado por Guilherme Boulos, que foi candidato à Presidência em 2018 ao lado de Sônia, candidata a vice de sua chapa.
“Hoje, Sônia é uma inspiração, não só para mim, mas para milhões de brasileiros que sonham com um país que salda suas dívidas com o passado e finalmente acolhe o futuro”, completa.
Por Estadão Conteúdo
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A Starbucks afirmou nesta segunda-feira, 23, que vai fechar seus negócios na Rússia, em resposta à guerra na Ucrânia. A decisão põe fim à sua presença de 15 anos no mercado.
A empresa do ramo de cafeterias havia suspendido temporariamente seus negócios no país, em 8 de março, e nesta segunda anunciou que encerrará permanentemente as operações em suas 130 lojas.
Os quase 2 mil funcionários na Rússia continuarão sendo pagos por seis meses e receberão ajuda para encontrar novos empregos fora da rede, segundo a Starbucks.
A empresa se recusou a comentar sobre o impacto financeiro do fechamento de seu mercado russo, que responde por uma parcela relativamente pequena de suas vendas.
A decisão acompanha o movimento de outras empresas, como o McDonald’s, que encerrou mais de três décadas de negócios na Rússia.
A montadora francesa Renault também decidiu ceder sua participação de 68% na maior montadora da Rússia, AvtoVAZ, para uma entidade estatal.
A petrolífera Shell PLC também está entre os negócios que encerrarão suas atividades no país.
Por Estadão Conteúdo
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