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ONG diz que Baía de Guanabara recebe litros de chorume anualmente

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Inea assegurou que fiscaliza os aterros sanitários licenciados e que estão instalados no entorno da Baía de Guanabara

Uma organização não governamental informou que a Baía de Guanabara recebe anualmente litros de chorume – líquido poluente de cor escura e mau cheiro, originado de processos biológicos, químicos e físicos da decomposição de resíduos orgânicos.

Segundo o Movimento Baía Viva, 1 bilhão de litros são despejados por ano nas águas. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) rebate e informa que são 310 milhões de litros tratados.

Em nota, enviada à Agência Brasil, o Inea assegurou que fiscaliza os aterros sanitários licenciados e que estão instalados no entorno da Baía de Guanabara. “[O instituto] não constatou vazamento de chorume recente”, disse.

O coordenador do Movimento Baía Viva, Sérgio Ricardo, afirmou que o volume acumulado de chorume pelos aterros sanitários nas lagoas de estabilização está acima dos 310 milhões de litros informados pelo Inea. “Só esse volume é o que está acumulado em Gramacho”, afirmou. Segundo a organização, os 500 milhões de litros constam de dados do Ministério Público Federal, sem contestação do Inea.

Decisão judicial dada em ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) no ano passado determina que o monitoramento do chorume seja feito em todo o entorno de lixão de Gramacho, do manguezal de onde os pescadores de caranguejos tiravam seu sustento, e também do rio Sarapuí. Atualmente, o monitoramento é feito de apenas em um ponto, segundo o Movimento Baía Viva.

Sérgio Ricardo ressaltou que o vazamento de chorume na Baía de Guanabara gerou ação impetrada este ano pelo Ministério Público Federal de São João de Meriti. Segundo ele, a ação considera nulo o acordo entre Inea e a empresa Gás Verde, responsável pelo aterro de Gramacho, porque não incluiu a participação dos pescadores da região, que são os mais impactados pelo despejo de chorume.

“Quando o lixão [de Gramacho] foi desativado em 2012, a licença deveria prever um cronograma para implantação da estação de tratamento de chorume. O tratamento não é você acumular [chorume]. Essas lagoas ou tanques de chorume são a comprovação de que há um volume muito grande. Então, não há vazão para tratar na estação”, disse o ecologista.

Segundo Sérgio Ricardo, o único aterro sanitário da região que tem estação de tratamento é o de Adrianópolis, em Nova Iguaçu, porque foi licenciado há 20 anos e o órgão ambiental existente na época – a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) – exigiu um cronograma de implantação de estação de tratamento do chorume.

Em nota enviada à Agência Brasil, o Inea esclareceu que aterros sanitários possuem licenciamento ambiental e são estruturas executadas e operadas dentro de normas de engenharia e pelas legislações vigentes.

Quando ocorre um vazamento em local licenciado, é “imediatamente identificado e são iniciados os processos administrativo e operacionais necessários para garantir a segurança ambiental”, diz o comunicado.

Segundo o Inea, o volume de chorume acumulado atualmente pelos aterros sanitários nas lagoas de estabilização “para tratamento” alcança 310 mil metros cúbicos, o equivalente a 310 milhões de litros de chorume.

O Inea assegurou que fiscaliza os aterros sanitários licenciados e que estão instalados no entorno da Baía de Guanabara, “e não constatou vazamento de chorume recente”.

O instituto disse efetuar operações rotineiras não só para reprimir, como também interditar lixões clandestinos situados às margens da Baía de Guanabara, a partir de um trabalho de inteligência e de denúncias, que podem ser feitas por meio da Ouvidoria do Inea (011- 2332-4604).

Em Jardim Gramacho, o Inea destacou que já multou a empresa Gás Verde por vazamento de chorume.

“A licença ambiental da mesma encontra-se suspensa até que ela cumpra todas as condicionantes impostas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), celebrado entre a empresa e o Inea. Pelo TAC, a empresa se comprometeu a investir R$ 9 milhões em ações divididas em emergenciais, estudos ambientais de investigação da qualidade do solo e da água subterrânea, estudos geotécnicos e intervenções operacionais, dentre elas a execução de melhorias na Estação de Tratamento de Chorume”, diz o texto.

Também em nota, a empresa Gás Verde esclareceu que “implantou diversas estruturas e medidas para controlar o chorume no Aterro de Gramacho, não havendo evidências de qualquer transbordo para o entorno”.

A concessionária efetua o processamento do biogás gerado com o lixo acumulado no local e é responsável ainda pela reparação ambiental, o que inclui o tratamento do chorume.

“A empresa presta contas ao Inea e sofre fiscalização contínua do órgão ambiental do estado, com o qual firmou um Termo de Compromisso para adequação das ações necessárias para a melhoria do controle ambiental do aterro”, conclui a nota. Com informações da Agência Brasil. 

Por Notícias ao Minuto

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Brasil

Agendamento de emissão de passaporte pela internet está indisponível

A PF afirma que está trabalhando para o mais rápido restabelecimento do serviço.

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Desde a tarde da quarta-feira, 17, o serviço de agendamento de emissão de passaporte pela internet está temporariamente indisponível, de acordo com divulgação feita pela Polícia Federal. A causa da instabilidade não foi revelada, mas o órgão federal afirma que está trabalhando para o mais rápido restabelecimento do serviço.

Ainda segundo a PF, os agendamentos realizados previamente serão atendidos normalmente na data e horário marcados.

Para os viajantes que não têm viagem programada para os próximos 30 dias, a recomendação é aguardar a normalização do serviço.

“Àqueles que comprovadamente tenham necessidade da emissão do documento de viagem nos próximos dias devem enviar a documentação comprobatória da urgência a uma unidade emissora de passaporte”, disse em nota a PF.

Foto Shutterstock

Por Estadão

           

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PF apura fraude em contratos de R$ 190 milhões do Ministério da Saúde

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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (18/4) a Operação Tríplice Autonomia. A investigação apura a prática de fraude a licitação, no âmbito do Ministério da Saúde, em contratações de empresas para atendimento telefônico automatizado pré-clínico durante a pandemia de Covid.

São cumpridos oito mandados de busca e apreensão em quatro unidades da federação: Distrito Federal, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No total, 35 policiais federais foram mobilizados.

As investigações apontam para indicativos de superfaturamento e sobreposição de objeto nas contratações. Se somados, os valores dos contratos investigados chegam a aproximadamente R$ 190 milhões. O superfaturamento pode chegar a R$ 80 milhões, além de cerca de R$ 46 milhões de sobreposição de objeto.

O nome da operação faz alusão à contratação, pelo Ministério da Saúde, de três empresas para realizarem o mesmo serviço de atendimento telefônico automatizado.

Os investigados responderão por fraude à licitação, além de outros crimes eventualmente constatados no curso da investigação.

Foto PF/Divulgação

Por Metroploes

           

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Quase 4 bilhões de pessoas correm risco de infecção pelo Aedes

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Quase quatro bilhões de pessoas em todo o mundo estão sob risco de infecções transmitidas por mosquitos do tipo Aedes – seja o Aedes aegypi ou o Aedes albopictus que, juntos, respondem por doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O alerta é da líder da equipe sobre arbovírus da Organização Mundial da Saúde (OMS), Diana Rojas Alvarez.

Ao participar – por videoconferência – de encontro na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em Brasília, Diana destacou que a estimativa é que esse número – quatro bilhões – aumente em mais um bilhão ao longo das próximas décadas, sobretudo, por conta de fatores como o aquecimento global e a adaptação do Aedes a grandes altitudes. O mosquito, segundo ela, já pode ser encontrado, por exemplo, em montanhas do Nepal e da Colômbia, além de países da região andina.

A OMS monitora ativamente surtos e epidemias de dengue em pelo menos 23 países, sendo 17 nas Américas – incluindo o Brasil.

Segundo Diana, os casos da doença aumentaram consistentemente ao longo das últimas quatro décadas. Em 2023, entretanto, houve o que ela chamou de aumento muito significativo tanto de casos como de mortes pela doença.

“Um novo recorde”, disse, ao citar mais de seis milhões de casos reportados e mais de sete mil mortes por dengue em 80 países.

Para Diana, a expansão de casos se deve a fatores ambientais como o aumento das chuvas e, consequentemente, da umidade, o que favorece a proliferação do mosquito, além da alta das temperaturas globais, ambos fenômenos provocados pelas chamadas mudanças climáticas.

Ela disse, ainda, que é imprescindível melhorar a comunicação de casos e os sistemas de vigilância dos países em relação a arboviroses para ampliar ações de prevenção e combate em saúde pública.

Ao participar – por videoconferência – de encontro na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em Brasília, Diana destacou que a estimativa é que esse número – quatro bilhões – aumente em mais um bilhão ao longo das próximas décadas, sobretudo, por conta de fatores como o aquecimento global e a adaptação do Aedes a grandes altitudes. O mosquito, segundo ela, já pode ser encontrado, por exemplo, em montanhas do Nepal e da Colômbia, além de países da região andina.

A OMS monitora ativamente surtos e epidemias de dengue em pelo menos 23 países, sendo 17 nas Américas – incluindo o Brasil.

Segundo Diana, os casos da doença aumentaram consistentemente ao longo das últimas quatro décadas. Em 2023, entretanto, houve o que ela chamou de aumento muito significativo tanto de casos como de mortes pela doença.

“Um novo recorde”, disse, ao citar mais de seis milhões de casos reportados e mais de sete mil mortes por dengue em 80 países.

Para Diana, a expansão de casos se deve a fatores ambientais como o aumento das chuvas e, consequentemente, da umidade, o que favorece a proliferação do mosquito, além da alta das temperaturas globais, ambos fenômenos provocados pelas chamadas mudanças climáticas.

Ela disse, ainda, que é imprescindível melhorar a comunicação de casos e os sistemas de vigilância dos países em relação a arboviroses para ampliar ações de prevenção e combate em saúde pública.

Fonte:AGÊNCIA BRASIL

 

 

           

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