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Brasil

Ouça na íntegra a gravação do grampo telefônico entre Dilma e Lula

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Lula chama os ministros do STF de covardes.

Gravação representa um duro golpe ao governo da presidente.

A Polícia Federal divulgou há pouco um grampo telefônico gravado provavelmente em 4 de março, dia do depoimento coercitivo do ex-presidente Lula, envolvendo a presidente Dilma e o agora ministro. A gravação mostra o líder petista extremamente irritado, destilando palavrões e indignado por diversas situações. 

Confira a íntegra do grampo acima e alguns trechos mais abaixo:

LULA – “Tudo bem?”

DILMA –“Não, tá não, não tô achando tudo bem não.”

LULA –  “Faz parte, querida. Eu acho que o Moro quis fazer um espetáculo de pirotecnia. Foram (a PF) na casa da Clara Ant (diretora do Instituto Lula), ela pensou que era um presente de Deus e era a Polícia Federal”.

DILMA – “risos…”

LULA – “A PF acredita que nós somos uma quadrilha montada desde 2003 e que perdura até hoje dentro do Palácio, então eles não precisam de explicação. Então, como teria o domínio do fato não precisava de explicação, o clima tava dado, então a imprensa diz que é criminoso e eles colocam em prática. Eu estou dizendo para o PT que não tem que ter mais trégua e acreditar na luta jurídica, temos que aproveitar a militância e ir para as ruas.

Eles estão convencidos de que, com a imprensa chefiando qualquer processo investigatório, eles conseguem refundar a República. Nós temos um presidente da Câmara fudido, um presidente do Senado fudido, não sei quantos parlamentares ameaçados e fica todo mundo no compasso de que vai ter um milagre, que todo mundo vai se salvar. Eu sinceramente to assustado com a república de Curitiba. Porque através de um juiz de primeira instância tudo pode acontecer nesse país, tudo pode acontecer. Eu to pensando em pegar todo o acervo e jogar na frente do Ministério Público. Eles que enfim no cu e tomem conta disso.”

DILMA – “Que acervo?”

LULA – “11 contêineres de tranqueira que eu ganhei quando estava na presidência da República.”

DILMA – “Eu vou fazer a mesma coisa com os meus.”

LULA – “Eu acho que nós precisamos mudar alguma coisa nesse país. Ontem eu disse que a única pessoa… Como é que pode um delegado da Polícia Federal dar uma declaração sobre mudança de ministro?”

DILMA – “Eu nunca vi isso.”

LULA – “Eu disse que a única pessoa que tá precisando de autonomia nesse país é a Dilma, que foi a única eleita e que não cosegue governar por causa do Congresso, do Tribunal de Contas, por causa do Ministério Público, porra. Somente quem tá preciando de autonomia é a presidente a República, o resto tem.

Brasil

Criança morre após cair do nono andar de prédio em Goiás

O caso foi registrado no setor Vila dos Alpes.

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Um menino de seis anos morreu após cair do nono andar de um prédio em Goiânia (GO). A criança estava na casa da avó quando caiu da janela na tarde desta quarta-feira (29). O caso foi registrado no setor Vila dos Alpes.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e constatou a morte do menino no local. A perícia foi acionada.

As grades de proteção das janelas tinham sido retiradas dias antes para uma reforma no apartamento. A informação foi de um perito criminal que averiguou o local.

Os pais do menino moravam no mesmo condomínio da avó, poucos andares abaixo dela.

“As responsabilidades vão ser apuradas adequadamente pela Polícia Civil”, disse Hugo Lincoln, perito criminal, em entrevista a jornalistas na cena do acidente.

Foto Shutterstock

Por Uol/Folhapress

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Brasil

Preço médio da gasolina fica em R$ 5,83 em novembro, recuo de 1,69%, aponta Ticket Log

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O preço médio do litro da gasolina chegou ao final de novembro em R$ 5,83. Em relação a outubro, houve uma redução de 1,69%, de acordo com o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível.

A Região Norte, apesar de ter registrado uma redução de 0,31% no preço do litro da gasolina, encerrou o período com a cifra mais elevada do país, atingindo R$ 6,40. Em contrapartida, o litro mais econômico foi encontrado nos postos de abastecimento do Sul e do Sudeste, marcando R$ 5,73.

Etanol

O etanol fechou o mês de novembro com um recuo de 0,53% ante outubro, a R$ 3,74. A média mais baixa foi identificada no Centro-Oeste, marcando R$ 3,58, ao passo que a mais alta, atingindo R$ 4,68, foi encontrada no Norte.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log.

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Brasil

STF decide que imprensa pode responder por falas de entrevistados

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Por unanimidade, os doze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta quarta-feira (29) que veículos de imprensa podem responder judicialmente por declarações de um entrevistado que acusar alguém de crime, quando houver indícios concretos de que a acusação não procede.

A tese que prevaleceu na Corte, de autoria do ministro Alexandre de Moraes, é que embora a Constituição proíba qualquer censura prévia à imprensa, isso não a exime de responsabilização por “informações comprovadamente injuriosas, difamantes, caluniosas, mentirosas, e em relação a eventuais danos materiais e morais”.

Segundo os ministros, as empresas jornalísticas podem ser responsabilizadas civilmente – sendo obrigadas a remover um conteúdo ou indenizar alguém, por exemplo – em duas hipóteses:

1) Se, “à época da divulgação [das declarações de uma pessoa citada pelos jornalistas], havia indícios concretos da falsidade” da acusação; e

2) caso tenham deixado de “observar o dever de cuidado na verificação da veracidade dos fatos e na divulgação da existência de tais indícios”.

Entidades de imprensa criticaram a decisão. Seis organizações, incluindo a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) e a ONG Repórteres Sem Fronteiras, haviam divulgado nota no dia anterior em que citavam risco de “verdadeira e indesejável autocensura”, e citaram casos de entrevistas históricas cuja veracidade das acusações, à época da divulgação, não eram conhecidas, como no caso Pedro Collor e Roberto Jefferson.

O comunicado questiona como ficará a aplicação do entendimento do Supremo para entrevistas feitas ao vivo por jornalistas e o que “caracterizaria a real responsabilidade do veículo”. “Não se trata de uma preocupação vazia. O assédio judicial, como prática abusiva de usar o Judiciário como forma de intimidar jornalistas e comunicadores, também tem crescido no país”, diz a nota.

O dever de “contextualizar declarações, ouvir eventuais acusados e corrigir informações” e, eventualmente, fazer valer o direito de resposta previsto na Constituição “não pode ser confundido com a permanente ameaça de processos”.

Citado pela Folha, o presidente-executivo da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Marcelo Rech, questionou ainda o que seriam os “indícios concretos de falsidade de imputação”.

Caso dos anos 1990 ensejou decisão 

A jurisprudência fixada pelo STF nesta quarta é resultado do julgamento de um pedido de indenização movido por um ex-deputado já falecido contra o jornal Diário de Pernambuco por uma entrevista publicada em 1995.

Ele foi acusado por um delegado, também falecido, de ter participado do atentado a bomba no Aeroporto dos Guararapes, do Recife, em 1966, e queixava-se de não ter tido seu direito de resposta respeitado – o deputado, àquela altura, já havia sido julgado e absolvido da acusação; o delegado, por sua vez, negou posteriormente ter feito a declaração.

O STF manteve a condenação contra o jornal por 9 votos a 2.

Falando a jornalistas após o julgamento, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, afirmou tratar-se de um “caso totalmente excepcional” e que veículos só seriam responsabilizados em casos de “grosseira negligência” em relação à investigação e exposição de um fato que seja “de conhecimento público”.

“Se uma pessoa foi absolvida, faz parte do dever de cuidado do jornalista dizer que a pessoa foi absolvida. Esse é o debate. Não há nenhuma restrição à liberdade de expressão. Não há censura prévia.”

À colunista do UOL Carolina Brígido, ministros afirmaram que a decisão não deve afetar o jornalismo profissional, que já atua segundo critérios rigorosos, e que eventuais abusos do Judiciário na aplicação da jurisprudência podem ser reportados ao Supremo.

Fonte: DW

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