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Pandemia começou em mercado de animais na China, indica estudo

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O primeiro caso de Covid-19 identificado na cidade de Wuhan, na China, ocorreu dias depois do que se acreditava, e o verdadeiro paciente zero tem, na verdade, ligação com um mercado de animais, afirmou um pesquisador de alto nível em artigo publicado na revista científica Science.

Em vez de um homem que nunca havia estado no mercado de animais vivos de Wuhan – onde se vendiam animais selvagens e domésticos –, o primeiro caso da doença é o de uma vendedora que trabalhava nesse mercado, segundo o virologista Michael Worobey, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.

O pesquisador criou uma linha do tempo dos primeiros casos conhecidos de Covid-19 na cidade chinesa, compilando-os a partir de várias fontes, como notícias de jornais e informações disponíveis de hospitais. Para ele, esses dados são indício de que o coronavírus Sars-Cov-2 teria mesmo se originado de um animal.

Desde o início da pandemia, especialistas debatem a origem do vírus, na ausência de evidências definitivas. O próprio Worobey fez parte de um grupo de 15 especialistas que publicou um artigo na Science em meados de maio pedindo uma consideração séria da hipótese de um vazamento do laboratório em Wuhan.

Agora, em artigo publicado nesta quinta-feira (18/11), ele afirma que sua pesquisa “fornece fortes evidências em favor da origem da pandemia em um mercado de animais vivos”.

Rebatendo as críticas à tese

Uma crítica à teoria da origem animal dizia que, como as autoridades de saúde alertaram sobre casos de uma doença suspeita ligada ao mercado de animais já em 30 de dezembro de 2019, isso teria introduzido um viés que levou à identificação de mais casos no mercado do que em outros lugares, uma vez que a atenção já estava voltada para ele.

Para rebater esse argumento, Worobey analisou casos suspeitos de Covid-19 relatados por dois hospitais antes de o alerta sobre o mercado ser acionado.

E esses casos também estavam em grande parte ligados diretamente ao mercado, e os que não estavam pelo menos se concentravam geograficamente em torno dele.

“Nesta cidade de 11 milhões de habitantes, metade dos primeiros casos está ligada a um lugar do tamanho de um campo de futebol”, afirmou o cientista ao jornal americano New York Times. “Fica muito difícil explicar esse padrão se o surto não tiver tido início no mercado.”

Outra crítica à teoria se baseava no fato de o primeiro caso identificado em Wuhan – considerado o paciente zero pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – não ter relação com o mercado.

Contudo, embora o relatório da OMS afirmasse que esse paciente estava doente desde 8 de dezembro de 2019, na verdade ele só adoeceu em 16 de dezembro, disse Worobey.

Essa dedução foi baseada em uma entrevista em vídeo que o cientista encontrou, a partir de um caso descrito em um artigo científico e a partir de um prontuário de hospital que correspondia ao homem de 41 anos, originalmente identificado como paciente zero.

Isso significa que o primeiro caso de Covid-19 conhecido seria, na verdade, da mulher que trabalhava no mercado, que adoeceu em 11 de dezembro.

Peter Daszak, um especialista que fez parte da equipe de investigação da OMS, disse que ficou convencido com a análise de Worobey. “Aquela data de 8 de dezembro foi um erro”, disse ele ao New York Times.

(Fonte G1)

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Gripe aviária: OMS quer rede mundial e alerta para “potencial epidêmico”

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, esta quarta-feira (25), para a importância de criar redes mundiais de detenção do vírus H5N1, que causa a gripe aviária, e que tem vindo criar alertas.

Segundo a epidemiologista Maria Van Kerkhove, apesar de a rede de vigilância das aves já estar muito desenvolvida, “o que realmente precisamos é de uma forte vigilância das diferentes espécies de animais”.

De acordo com o que a responsável pela prevenção de epidemias da OMS disse, citada pela agência France-Presse (AFP), a vigilância deve ser alargada ao leite e produtos lácteos para garantir que “as pessoas estão protegidas”.

A responsável explicou em Genebra, na Suíça, que a pasteurização, que consiste no aquecimento do leite para matar o micróbios é muito importante. Apesar de não haver provas da transmissão desta gripe entre humanos, os especialistas receiam que as mutações possam causar problemas.

“Todas as oportunidades que este vírus tem de continuar circulando, de continuar se misturando com espécies animais, tem o potencial de causar uma epidemia e um surto e de se tornar um vírus com potencial endêmico”, acrescentou Maria Van Kerkhove.

Desde 2023 até ao início deste mês, a OMS disse que registou 463 mortes relacionadas com o vírus em causa, em 23 países.

A recente detecção de surtos de gripe aviária no gado bovino e caprino nos Estados Unidos, onde foi identificado um primeiro contágio de vaca para humano, aumentou a preocupação da comunidade médica face às possíveis mutações do vírus, que, segundo a OMS, tem potencial epidémico e pandémico.

Na semana passada, a agência da ONU recomendou o consumo de leite pasteurizado após a descoberta de fortes concentrações do vírus H5N1 no leite de vacas nos Estados Unidos.

Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

 

           

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Mulher fica em estado grave após beber café com insetos em aeroporto

A ingestão produziu uma reação semelhante à de beber veneno, tendo a saúde dela se degradado “rapidamente”.

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Uma funcionária de uma companhia aérea ficou em estado considerado grave depois de beber café de uma máquina de venda automática, que continha insetos no seu interior. O caso ocorreu na segunda-feira (22), no aeroporto de Palma, em Espanha.

O sucedido foi denunciado à delegacia policial no aeroporto, de acordo com a imprensa espanhola.

A mulher comprou o café numa máquina automática e, assim que o provou, percebeu que tinha um gosto estranho. Assim, começou a mexer com uma colher e percebeu que haviam insetos no fundo do copo.

Mais tarde, a mulher teve de ser socorrida de urgência pela equipa médica do aeroporto, acabando por ser transportada em estado grave para o hospital, onde ficou internada na unidade de cuidados intensivos.

A vítima teria sofrido um choque anafilático, uma vez que a ingestão dos insetos provocou uma reação semelhante à de veneno, fazendo com que a sua saúde se “degradasse rapidamente”.

Foto  Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

           

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Hamas acusa Israel de enterrar mais de 300 em hospital de Gaza; Tel Aviv nega

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A guerra Israel-Hamas completou 200 dias nesta terça-feira (23) com mais um conflito de versões. Funcionários da Defesa Civil da Faixa de Gaza, controlada pela facção, afirmaram que mais de 300 corpos foram encontrados em uma vala comum no hospital Nasser, invadido por militares de Israel.

Horas depois, o chefe de direitos humanos da ONU disse ter ficado horrorizado e exigiu uma investigação internacional. O Departamento de Estado americano, por sua vez, disse que os relatos são preocupantes. Já autoridades israelenses negaram envolvimento, chamando as acusações contra suas tropas de infundadas.

Os corpos têm sido encontrados no terreno do complexo médico desde sábado (20) depois que os militares de Israel desocuparam o local, segundo a Defesa Civil. O hospital Nasser é um dos maiores de Gaza e está localizado na cidade de Khan Yunis, no sul, numa das regiões mais bombardeadas no conflito. Além de tratar pacientes, a estrutura servia de abrigo para milhares de palestinos forçados a se deslocar na guerra.

O caso foi primeiro relatado pela Al Jazeera. Segundo a rede qatari, alguns dos corpos descobertos eram de crianças, mulheres e idosos. Líderes palestinos afirmam que valas semelhantes foram achadas em outros hospitais, incluindo o Al-Shifa, no norte, também invadido por forças israelenses.

Em comunicado divulgado nesta terça, o alto comissário da ONU para os direitos humanos, Volker Türk, disse ter ficado horrorizado com a destruição dos hospitais e também com os relatos das valas comuns. Ele ainda pediu investigações internacionais, que seriam necessárias devido ao “clima de impunidade reinante” em Gaza.

Ravina Shamdasani, porta-voz da organização, acrescentou que alguns dos corpos tinham as mãos atadas e estavam sem roupa. “E isso, obviamente, indica violações graves da lei internacional de direitos humanos”, afirmou ela, reforçando pedidos de investigações “independentes, eficazes e transparentes”.

Repórteres da agência Reuters disseram ter visto a retirada de cadáveres do complexo médico com escavadeiras. Segundo relatos de palestinos, alguns estavam enterrados sob pilhas de lixo. Em quatro dias, 310 corpos foram encontrados, de acordo com a Defesa Civil de Gaza. Outras duas valas teriam sido identificadas no local, mas até esta terça não haviam sido escavadas.

As forças israelenses invadiram o hospital Nasser em fevereiro sob o argumento de que corpos de reféns israelenses estariam no local. Na ocasião, as autoridades disseram que a ação seria “precisa e limitada”. A invasão, contudo, foi alvo de uma série de críticas e questionamentos feitos pela comunidade internacional.

Nesta terça, o Exército israelense disse que as acusações não têm qualquer fundamento. Os militares acrescentaram que alguns cadáveres próximos do hospital chegaram a ser examinados, mas que todos foram posteriormente devolvidos ao local onde estavam.

“O exame foi realizado de maneira cuidadosa e exclusivamente em locais onde a inteligência indicava a possível presença de reféns. O exame foi realizado respeitosamente, mantendo a dignidade do falecido”, disse o Exército israelense em comunicado.

As ofensivas contra instalações médicas em Gaza vêm causando preocupação durante todo o conflito. Além do Nasser e do Shifa, forças israelenses sitiaram o hospital Al-Amal, também em Khan Yunis. Nos mais de seis meses de guerra ainda ocorreram bombardeios nas proximidades das unidades médicas, além de ataques contra ambulâncias.

Como bombardeios maciços destruíram áreas residenciais e forçaram palestinos a deixar suas casas, os hospitais -em tese locais mais seguros na guerra- passaram a receber milhares de desabrigados no conflito.

Instalações, veículos e pessoal médico são protegidos por lei nas situações de conflito armado. Essa proteção está contida na primeira Convenção de Genebra -pioneira norma jurídica de valor universal adotada para regular as guerras no mundo.

De acordo com a convenção, os locais médicos não podem ser alvos mesmo no caso de prestarem assistência a integrantes de organizações terroristas. Organizações dizem, portanto, que as invasões dos hospitais podem configurar crime de guerra.

Israel acusa o Hamas de usar hospitais, ambulâncias e outras instalações médicas para fins militares -o que a facção terrorista nega. As autoridades chegaram a divulgar imagens feitas por suas tropas de túneis construídos pelo grupo terrorista abaixo de hospitais na Faixa de Gaza.

Türk, o alto comissário da ONU para os direitos humanos, também criticou nesta terça os ataques israelenses contra Gaza nos últimos dias, que, segundo ele, mataram principalmente mulheres e crianças. Desde o começo da guerra, em 7 de outubro passado, mais de 34 mil palestinos foram mortos, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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