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Política

Pastores minimizam possíveis efeitos de vídeo de Bolsonaro na maçonaria

As imagens de Bolsonaro em um templo maçônico rivalizou nas redes sociais.

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Seria Jair Bolsonaro (PL) maçom? Circula um vídeo antigo do hoje presidente num templo maçônico. Sem data, a gravação mostra Bolsonaro se apresentando como deputado federal e está sendo usada como arma com potencial de causar estragos numa de suas bases mais sólidas, a evangélica.

A Folha de S.Paulo conversou com três pastores bolsonaristas. Dois afirmam que o impacto será nulo na campanha à reeleição. Outro admitiu que alguns eleitores crentes podem se abalar com as imagens.

“Se provar que é isso fake news, estrago nenhum”, diz Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. “Se for verdade, pouco estrago, porque não é questão religiosa.”

Mas o tema já foi usado para motivar a base cristã. Há um exemplo um tanto anedótico: em 2018, então adversário de Bolsonaro, Cabo Daciolo acusou os irmãos evangélicos Marco Feliciano e Malafaia de se envolverem com maçonaria. Não há qualquer prova disso.

A deputada bolsonarista Carla Zambelli se casou em 2020 numa cerimônia maçônica, o que na época até rendeu piada do hoje senador eleitor Sergio Moro, ainda ministro do governo Bolsonaro.

“Sendo um casamento maçom, eu não sabia se podia falar, porque é tudo segredo. Eu não sei se posso dizer que sou testemunha ou que não sou testemunha do casamento”, brincou o ex-juiz.

Muitos grupos religiosos, como parte dos evangélicos, comparam a maçonaria a uma seita. O Vaticano já afirmou que os princípios maçons são incompatíveis com a doutrina da Igreja Católica.

Em 1983, o então cardeal Joseph Ratzinger, futuro papa Bento 16, assinou documento em nome da Santa Sé reforçando “o parecer negativo da igreja a respeito das associações maçônicas”.

“Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem se aproximar da Sagrada Comunhão”, afirmou à época.

Em 2018, o general Antônio Hamilton Mourão, maçom há mais de duas décadas, incluiu em sua campanha como vice de Bolsonaro visitas a templos dessa fraternidade de homens que, com pretensões filantrópicas e filosóficas somadas a um histórico de acertos políticos, existe sob ares de sociedade secreta. Apresentava-se então como fiador do então deputado que queria virar presidente.

Apesar de muitos maçons preferirem o adjetivo “discreto” em vez de “secreto”, ainda há zelo ao apontar quem é quem e quais são os ritos para entrar no clube. Entre maçons ilustres estão presidentes americanos (ao menos 15 deles, como George Washington), pensadores (Voltaire), músicos (Beethoven), imperadores (dom Pedro 1º) e militares (Duque de Caxias). O ex-presidente Michel Temer, o ex-governador paulista Márcio França e o ex-prefeito de São Paulo Bruno Covas, morto em 2021, também são.

No vídeo que atiçou as redes sociais, Bolsonaro discursa numa espécie de altar adornado com símbolos tradicionais da Maçonaria, como o esquadro e o compasso, além de outros símbolos triangulares. Fala sobre corrupção, questões ideológicas e afirma ter “saído da zona de conforto” do mandato parlamentar para andar pelo Brasil e investigar “quais são os grandes problemas que temos que enfrentar”.

A equipe do rival Lula (PT) estuda incorporar o vídeo do presidente na maçonaria à sua campanha.

 

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Política

PF encontra com Ramagem roteiro para Bolsonaro pôr sob suspeita urnas eletrônicas

A PF também achou documentos com “informações difamatórias” sobre o ministro Alexandre de Moraes.

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A Polícia Federal encontrou com o ex-chefe da Agência de Inteligência Brasileira (Abin) Alexandre Ramagem e-mails contendo um roteiro de orientações para o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre ataques a urnas eletrônicas. A PF também achou documentos com “informações difamatórias” sobre o ministro Alexandre de Moraes, relator no STF das investigações mais sensíveis ao ex-chefe do Executivo e seus aliados.

A informação foi divulgada pelo jornal O Globo nesta sexta, 26, e confirmada pela reportagem do Estadão junto à fontes na Polícia Federal. Esse dado foi usado para confrontar Ramagem durante o depoimento que ele prestou na semana passada, sobre os achados que levaram à quarta fase da Operação Última Milha – investigação sobre a ‘Abin paralela’, esquema de bisbilhotagem e monitoramento de políticos, ministros do Supremo e jornalistas no governo Bolsonaro.

Quando depôs, Ramagem tentou atribuir a responsabilidade da suposta arapongagem em dois ex-integrantes da ‘Abin paralela’, um policial federal e um sargento do Exército cedidos na época para ocuparem cargos estratégicos na Agência. Documentos encontrados com Ramagem já haviam sido citados na representação da PF pela abertura da mais recente fase da ‘Última Milha’.

Como mostrou o Estadão, os arquivos intitulados ‘presidente’ citavam a “família Bolsonaro” e detalhavam orientações sobre o caso Fabrício Queiroz – o inquérito das ‘rachadinhas’, que mirou o filho mais velho do ex-presidente, Flávio, quando este exercia o mandato de deputado estadual no Rio.

A PF diz que os documentos corroboram a premissa investigativa de que as informações da ‘Abin paralela’ abasteciam o “núcleo-político” da organização criminosa sob suspeita.

Os arquivos também são usados pelos investigadores para atribuir a Ramagem ‘domínio do fato’, ou seja, que ele tinha conhecimento da arapongagem.

‘Domínio do fato’ – usado pela PF para imputar envolvimento de Ramagem com os crimes supostamente praticados pelos ex-integrantes da Agência -, tem relação com uma teoria jurídica que foi utilizada cabalmente durante o julgamento do Mensalão.

Na ocasião, essa teoria foi citada pelo então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para embasar a acusação e condenação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Depois, a tese também foi evocada na Operação Lava Jato.

A tese foi aprofundada pelo jurista alemão Claus Roxin, citado em meio ao julgamento do Mensalão no Supremo Tribunal Federal, em 2012.

Roxin entendia que ocupantes de um ‘aparato organizado de poder’ que ordenassem a execução de crimes teriam de responder como ‘autores’ do delito. Ele admitiu que aprofundou a tese em razão da preocupação com a possível impunidade do alto escalão do nazismo, generais de Adolf Hitler que alegaram não ter ligação com atrocidades nos campos de concentração.

A teoria, importada da Alemanha, usada no Mensalão e na Operação Lava Jato – escândalos durante o governo Lula – agora é aplicada a Ramagem.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Chapa Nininho e Tácio será oficializada nesta sexta-feira (26), em Parnamirim

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A Coligação Avança Mais em Parnamirim, no Sertão, está se preparando para um importante evento político que marcará o início de sua campanha para as próximas eleições municipais. A convenção será realizada nesta sexta-feira (26), com concentração às 13h, na Quadra Municipal Carlos Cabral. Durante o evento serão oficializados os nomes dos pré-candidatos da coligação. Nininho (Ferdinando Lima de Carvalho), atual prefeito, é candidato à reeleição em Parnamirim. Já o ex-prefeito Tácio Pontes disputará o cargo como vice na chapa.

Em suas redes sociais, a coligação, que envolve quatro partidos (MDB, PSD, PT e Rede) convidou apoiadores e filiados a participarem da convenção.

Fonte: Fala PE

           

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Política

Petrolândia e Santa Cruz são os primeiros municípios do Sertão pernambucano com candidaturas já registradas para as Eleições Municipais de 2024

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Desde o dia 20 de julho, quando começou o prazo de realização das convenções partidárias, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou sistema para solicitação do registro de candidaturas. A partir do registro, que segue até 15 de agosto, o postulante a prefeito ou vereador deixa de ser pré-candidato e passa a ser efetivamente candidato.

Até a manhã de hoje, 26, Petrolândia e Santa Cruz da Venerada eram os dois únicos municípios do Sertão pernambucano com candidaturas já registradas, tanto para prefeito quanto para vereador. Outros municípios do Estado com inscrições de candidaturas são Barreiros, Camaragibe, Feira Nova e Recife.

Segundo informações da plataforma DivulgaCand, do TSE, Petrolândia conta com o registro da candidatura de Fabiano Marques, que concorrerá à reeleição para prefeito, e de 38 candidatos à Câmara de Vereadores. Já Santa Cruz tem a candidatura de Cachoeira para prefeito, com apoio da atual prefeita Eliane Soares, e 17 candidatos ao legislativo. Todas aguardam julgamento da Justiça Eleitoral.

Fonte: Blog Alvinho Patriota

           

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