Fábio fez o segundo gol leonino. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Dizem que não há partida melhor para ganhar moral do que um clássico. Vencer não só traz os três pontos na tabela como também mostra força na temporada. No Clássico dos Clássicos deste domingo, na Ilha do Retiro, não foi diferente. Vitorioso, o Sport deu mais um sinal de que evolui e que chega forte no Pernambucano, ainda mais depois de bater um Náutico que é líder do campeonato e não havia sofrido gols até então. Lenis e Fábio marcaram os gols da vitória rubro-negra por 2×0.
As duas equipes voltam a se enfrentar no próximo domingo, na Arena Pernambuco. Será a chance do Náutico, que ainda lidera o Estadual com 12 pontos, dar o troco no rival, que soma 9 e está na segunda posição provisória. Só que antes disso, o Sport encara o River-PI, na Ilha do Retiro, pelo Nordestão. O objetivo dos leoninos será manter o nível e vencer novamente.
port e Náutico fizeram uma partida em que a marcação foi destaque. Por mais que as duas equipes tentassem criar suas chances, as defesas levaram a melhor na maioria dos lances. Seja pelo alto ou pelo chão, os defensores rubro-negros e alvirrubros foram precisos na hora do desarme. Isso fez com que o clássico tivesse poucas chances claras de gol, principalmente no primeiro tempo.
Com um jogo tão pegado, não foi surpresa que o primeiro gol do confronto saísse de uma jogada individual. Mérito para Lenis, que limpou bem o lance na esquerda e chutou de fora da área. Júlio César pouco conseguiu fazer para impedir que suas redes fossem vazadas pela primeira vez na temporada.
Mas o Sport não venceu apenas porque contou com individualidades. Saiu vencedor também porque mostrou, mais uma vez, variação de jogo para sair da forte marcação no gramado. O Leão girou a bola de ponta a ponta para criar suas oportunidades. Destaque mais uma vez para Lenis, que infernizou o lado direito da defesa alvirrubra. Dele foi o passe para o segundo gol, de Fábio. Além disso, os zagueiros leoninos foram mais constantes do que os do Timbu. Danilo Fernandes pouco foi acionado durante os 90 minutos, ao contrário de Júlio César, que teve mais trabalho, principalmente no segundo tempo.
(Do Blog do Torcedor)