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Fruto de um investimento de R$ 13 milhões (30% de recursos próprios), a primeira fábrica de hambúrgueres de uma empresa do Nordeste começará a operar em Pernambuco oficialmente neste sábado (26). Parte do plano de expansão da planta fabril do Frigorífico Industrial Pernambucano Ltda. (Fipel) – que comercializa os produtos da marca Tony –, a nova fábrica promete gerar mais 150 empregos diretos até 2021, quando deve atingir a sua capacidade máxima.

Com a expansão, a área de fabricação da empresa, às margens da BR-101, em Igarassu, passa dos atuais 2 mil metros quadrados para 3,3 mil m². Somente a nova planta fabril de congelados, além de garantir a produção de mais de 500 toneladas por mês de hambúrguer, aos poucos também servirá para a produção de 200 toneladas ao mês de toscana e linguiça fina.

“Nosso objetivo é nos consolidarmos nas demais capitais do Nordeste, principalmente no varejo. Hoje, 60% do que vendemos é em Pernambuco, onde temos tanto o atacado quanto o varejo fortes”, diz o superintendente financeiro da Tony, Idoberto Nascimento. 

Os produtos Tony feitos em Igarassu são distribuídos para todos os Estados do Nordeste e o Pará e já alcançam 2 mil clientes diretos com uma frota própria, que crescerá de 14 para 20 caminhões. 

Além de hambúrguer, o investimento milionário permitirá a ampliação da produção de itens já consolidados pela marca no mercado, como as salsichas, salsichões e mortadelas, que atualmente somam mais de 1 mil toneladas por mês e chegarão às 2 mil toneladas mensais. 

“Hoje nós já somos a maior empresa de alimentos processados no Nordeste, mas com a ampliação da produção de massa fina e a nova fábrica de congelados iremos agregar valor e nos consagrarmos como referência em alimentos processados na região”, afirma o sócio da Tony, Gilson Saraiva.

Seguindo o plano de investimentos da empresa, um novo aporte poderá ser feito em 2020 para uma nova ampliação e consolidação da marca como uma empresa de alimentos, passando a produzir novas linhas, como pizzas congeladas. Neste ano, a expectativa é de já alcançar um faturamento de cerca de R$ 170 milhões e dobrar a capacidade instalada de produção anual, saltando de 18 mil toneladas para 36 mil toneladas. 

Em 2018, em meio à retomada lenta da economia e à desconfiança no setor, por causa da operação Carne Fraca, deflagrada em 2017, o faturamento, que deveria chegar perto dos R$ 90 milhões, ficou na casa dos R$ 80 milhões.

(Por PE notícias)