A segurança pública de Pernambuco segue firme no propósito de finalizar o ano de 2025 com resultados significativos na redução da criminalidade em todo o Estado. No caso dos crimes patrimoniais, especificamente aos relacionados a instituições financeiras, o trabalho estratégico e integrado entre as forças policiais foi fundamental para zerar as ocorrências de roubos a carros-fortes e caixas eletrônicos em 2025. Entre janeiro e novembro deste ano, não houve registro de casos dessas modalidades criminosas. Já em relação aos bancos, apenas 3 ocorrências de furtos foram contabilizadas em todo o período.
As investidas contra carros-fortes seguem inexistentes nos últimos quatro anos, enquanto as ocorrências de furtos a caixas eletrônicos registram ritmo decrescente, com média de 3 casos por ano. Crimes que têm como alvo agências bancárias, por sua vez, apontam para finalizar 2025 como uma das menores taxas de toda a série histórica, iniciada em 2011. “Nossas operativas conseguiram alcançar reduções drásticas dos altos índices desses delitos, reforçando as estratégias de combate aos crimes contra instituições financeiras e inibindo a ação ousada das quadrilhas, por meio de um trabalho de repressão qualificada”, esclareceu o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho. Para se ter uma ideia, no período de 2013 e de 2017 finalizaram com 52 casos cada.
Na atual gestão, o trabalho foi ainda mais intensificado com a criação da Força-Tarefa Crimes Patrimoniais, que visa enfrentar com mais eficácia os crimes contra o patrimônio nas suas diversas modalidades, incluindo roubos e furtos de bancos e de cargas, por meio da análise de dados, elaboração de estratégias de prevenção, repressão e monitoramento, integrando os órgãos de segurança para uma atuação mais eficaz e coordenada.
“Representantes de instituições públicas e privadas também podem ser convidados para participar das reuniões, visando discutir as manchas criminais e definir novas ações policiais, objetivando promover debates eficazes que permita a implementação de estratégias inovadoras no combate aos crimes patrimoniais”, pontuou o gerente-geral do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods), coronel Alexandre Tavares. A FT é formada por especialistas em segurança da SDS, integrantes das polícias Militar, Civil, Científica, Corpo de Bombeiros, e coordenada pela secretária-executiva da SDS, Mariana Cavalcanti.
POLÍCIA MILITAR – A Polícia Militar de Pernambuco mantém estratégia operacional consolidada e comprovadamente eficaz no combate a roubos a instituições financeiras. A Operação Pentágono, desempenhada na Capital, e a Operação Madrugada Segura, executada no Interior, combinam inteligência, patrulhamento ostensivo e policiamento noturno em agências e caixas eletrônicos. Complementarmente, algumas unidades especializadas realizam a escolta de numerários, nos trechos mapeados. Essa abordagem integrada, consolidada ao longo dos anos, continua demonstrando resultados consistentes na redução de indicadores criminais relacionados a roubos a bancos, reafirmando a efetividade operacional da Corporação.
POLÍCIA CIVIL – Por meio da Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos e Furtos (DPRF), a Polícia Civil de Pernambuco tem atuado de forma estratégica e contínua no enfrentamento aos roubos a instituições financeiras e a ataques a bancos no Estado. As ações integradas de inteligência, análise criminal e investigação qualificada permitiram a identificação de grupos criminosos especializados, a desarticulação de quadrilhas interestaduais e a prisão de lideranças envolvidas nesse tipo de delito. O trabalho técnico da DPRF tem priorizado o mapeamento das rotas criminosas, o rastreamento financeiro e a rápida resposta operacional.
“Temos intensificado o uso da inteligência policial e das investigações aprofundadas para atingir o núcleo financeiro e operacional dessas organizações criminosas. Nosso objetivo é não apenas esclarecer os crimes, mas impedir a reincidência e enfraquecer de forma definitiva esses grupos, garantindo maior proteção ao sistema bancário e à população pernambucana”, destacou o delegado titular da DPRF, João Leonardo Cavalcanti.
Por Didi Galvão