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Políticos podem ter recebido dinheiro do tráfico, diz PF após operação

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Ação deflagrada nesta terça-feira (15) investiga uma rede de doleiros e de lavagem de dinheiro; oito pessoas foram presas

Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (15) a Operação Efeito Dominó, que investiga uma rede de doleiros e de lavagem de dinheiro utilizada por Luiz Carlos da Rocha, o Cabeça Branca. Também conhecido como o “embaixador do tráfico”, Cabeça Branca é apontado pela PF como o maior narcotraficante do Brasil e um dos maiores do mundo. Ao todo, oito pessoas foram presas.

Nas investigações, a polícia verificou a atuação de dois doleiros já conhecidos em operações anteriores, como a Farol da Colina (caso Banestado) e a Lava Jato. Segundo a PF, foi possível identificar uma complexa e organizada estrutura para lavar o dinheiro do tráfico internacional.

Carlos Alexandre Souza Rocha, o Ceará, já havia firmado um acordo de colaboração premiada no âmbito da Lava Jato. A Procuradoria-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal serão comunicados sobre a prisão do réu colaborador para avaliar as consequências da quebra do acordo.

Na sua delação, o doleiro disse ter feito repasses para políticos como os senadores Aécio Neves (PSDB), Renan Calheiros (MDB), Fernando Collor de Melo (PTC) e Randolfe Rodrigues (Rede). Ceará atuava junto ao doleiro Alberto Youssef. Em seu acordo de colaboração, ele disse que mantinha contato com Youssef por vender vinhos, relógios e joias.

A polícia agora entende que Ceará tinha dinheiro em espécie não em função dessas atividades, mas sim em virtude de trabalhar para o tráfico de drogas. Ele encabeçava um dos núcleos da rede investigada pela Efeito Dominó.

Outro dos principais doleiros alvos da operação é Edmundo Gurgel, que já havia sido preso na Farol da Colina, em 2004. Os outros presos desta manhã faziam o papel de “maleiro” para os operadores ou de “laranja” para Cabeça Branca.

A polícia também cumpriu 18 mandados de busca e apreensão. Os mandados foram efetivados nos estados de Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e São Paulo.

Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Em entrevista a jornalistas na manhã desta terça, a PF disse considerar a operação muito importante por atingir as poucas pessoas que tinham acesso direto a Cabeça Branca.

Segundo os delegados Igor Romário de Paula e Roberto Biasoli, políticos investigados na Lava Jato podem ter recebido, sem saber, propina paga com dinheiro movimentado pelo tráfico.

“O criminoso que vai receber propina não vai perguntar ‘Isso é do tráfico de drogas?’. O dinheiro sujo não tem origem nem dono, usa-se para fazer o que precisa ser feito no mundo do crime”, afirmou Biasoli. “Eles são prestadores de serviço, especializados em remessa de dinheiro para o exterior.”

A operação desta manhã é um desdobramento da Operação Spectrum, que prendeu Cabeça Branca em julho de 2017. Após sua prisão, a PF analisou documentos, planilhas eletrônicas, depoimentos e informações de inteligência para identificar a rede de doleiros que ele utilizava para lavar o dinheiro oriundo do comércio nacional e internacional de drogas.

Planilhas eletrônicas encontradas pela PF ao longo da investigação sobre Cabeça Branca indicam que, apenas entre 2014 e 2017, ele negociou 27 toneladas de cocaína e que ele teria recebido pelo menos US$ 138,2 milhões, o equivalente, em valores atualizados, a quase R$ 500 milhões.

LAVAGEM DE DINHEIRO

A operação desta terça-feira faz parte de uma nova abordagem da PF em relação ao narcotráfico: sufocar o braço econômico das organizações.

As investigações conduzidas pela PF indicam a existência de uma enorme rede de doleiros que se comunicam para dar vazão à demanda de clientes que ganham dinheiro ilegal em atividades criminosas diferentes como corrupção e tráfico de drogas.

Em geral, os doleiros atuam de duas formas. Recebem reais em espécie no Brasil e disponibilizam dólares em contas no exterior ou recebem dólares no exterior e disponibilizam reais em espécie no Brasil. Todas essas operações são realizadas sem a devida comunicação às autoridades bancárias e fiscais dos países envolvidos.

CABEÇA BRANCA

Luiz Carlos da Rocha está preso na penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Em abril deste ano, ele foi condenado pela Justiça Federal do Paraná a cinco anos e dois meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro relacionado à compra de uma fazenda em Mato Grosso.

Esta foi a primeira condenação de Cabeça Branca desde que foi preso. Ele ainda responde a outros processos na Justiça Federal.

A PF diz acreditar que Cabeça Branca tenha comprado fazendas em Mato Grosso para servir de entreposto para a cocaína trazida da Bolívia e do Paraguai para o Brasil.

Segundo as investigações, a droga era trazida ao Brasil em pequenos aviões e descarregada nas fazendas do traficante. De lá, a droga era transportada em caminhões para a região Sudeste, de onde ela era enviada, principalmente, à Europa e América do Norte.

A polícia suspeita ainda que a compra de fazendas era apenas uma das formas encontradas por Cabeça Branca para lavar o dinheiro que ele ganhava com a venda de cocaína.

Os investigadores já foram capazes de identificar rastros da fortuna do narcotraficante em outros países além do Brasil e do Paraguai, onde ele seria o proprietário de empresas e fazendas.

O título de “embaixador do tráfico” atribuído a Cabeça Branca foi atribuído ao narcotraficante pela forma como ele se relacionava com fornecedores e compradores da droga que ele intermediava.

Em vez de um perfil violento comum a traficantes que atuam na região da fronteira entre o Brasil e o Paraguai, Cabeça Branca era conhecido pelo perfil discreto com que conduzia seus negócios.

A operação desta terça-feira foi deflagrada e centralizada em Curitiba, mas as investigações foram conduzidas pelo Gise (Grupo de Investigações Sensíveis) da PF em Londrina.

Por Folhapress.

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Verdejante realiza reunião de escuta dos artistas na próxima sexta (26)

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A Diretoria de Cultura e Turismo de Verdejante está convocando a sociedade civil, o conselho de cultura, os artistas e todos os envolvidos na cultura do município para participarem de uma reunião de planejamento. O objetivo é discutir e definir as ações que serão realizadas com os recursos da PNAB-2 (Política Nacional Aldir Blanc).

No dia 26 de abril (sexta-feira), às 18h, o encontro acontecerá no Espaço Cultural de Verdejante.

É indispensável a sua presença, pois sua colaboração e suas ideias serão fundamentais para nortear as atividades culturais que serão desenvolvidas através deste importante programa de fomento à cultura.

Juntos, podemos fortalecer ainda mais a cultura de nosso município e proporcionar momentos incríveis para todos os nossos cidadãos.

Portanto, não perca essa oportunidade de contribuir e deixar a sua marca na história cultural de Verdejante.

           

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Cabrobó há dias sem água, Compesa fingindo demência e moradores cobrando esclarecimentos

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Os moradores de Cabrobó estão enfrentando dias difíceis devido à falta de água que já se estende por vários dias consecutivos, alguns bairros estão sem uma gota de água desde a tarde de sexta-feira. A situação tornou-se insustentável para muitas famílias que dependem do fornecimento regular de água para suas necessidades diárias.

A gente trabalha a semana toda, aí no domingo quer arrumar a casa e lavar roupa, mas não pode porque a Compesa resolveu interromper o abastecimento justamente no final de semana, sem avisar a ninguém.” – diz uma dona de casa.

Enquanto os moradores sofrem com a escassez, a Compesa finge demência e faz de conta que está tudo bem, pois até o momento não emitiu nenhum comunicado sobre a falta de abastecimento, ou ainda uma nota informando quando o serviço será retomado.

A Compesa tá se fazendo de doida, fingindo demência ou brincando com a cara do cliente, porque água não tem, o 0800 não informa nada, ninguém consegue esclarecimentos. O único serviço da Compesa que está em pleno funcionamento e o de entrega dos boletos, esses sim chegam, e dentro do prazo.” – disse um empresário cabroboense.

Por Didi Galvão

           

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Miguel e Helena foram os nomes mais registrados nos cartórios brasileiros em 2023

Os dados são do Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), que também apontou os nomes mais escolhidos em cada Estado brasileiro.

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Miguel e Helena foram os nomes mais registrados nos cartórios brasileiros no ano passado. Em três das cinco regiões do País, esses nomes lideraram as listas de preferências. Os dados são do Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), que também apontou os nomes mais escolhidos em cada Estado brasileiro.

Miguel, o nome preferido na lista nacional, teve 25.140 registros, seguido por Helena com 23.047 nascimentos.

O ranking ainda apresenta nomes como Gael, que fecha o pódio com 24.142 registros, Theo, Arthur, Heitor e Davi para os meninos. Maria Alice, Alice e Laura, para as meninas, também compõem a lista.

Nas listas regionais, Helena e Miguel também aparecem como a maior preferência no Sul, Sudeste e Centro-oeste.

O Rio Janeiro é a exceção entre esses Estados já que para os fluminenses Gael é o nome preferido para meninos e Laura, para meninas.

No Nordeste, Alagoas e Maranhão preferem Maria Cecília e João Miguel. Em Sergipe, Rio Grande do Norte, Piauí, Pernambuco, Paraíba e Ceará, Maria Alice é o favorito, junto de João Miguel. Na Bahia, Gael e Helena são os mais escolhidos;

No Norte, Miguel e Helena são os favoritos em Tocantins e Rondônia. Pará e Roraima registraram maior número de meninos chamados Gael. Entre as garotas, Maria Cecília liderando entre os paraenses e Helena, entre os roraimenses. No Amazonas, os favoritos de cada sexo são Arthur e Maria; no Acre, Maria Alice e Heitor; em Rondônia, Miguel e Helena.

De acordo com a Arpen-Brasil, também foi observada uma tendência na escolha de nomes curtos, bíblicos e aqueles considerados originais. Nomes que influenciadores digitais escolhem para os filhos, também influenciam na decisão das famílias, segundo a associação.

Gael, por exemplo, o quarto na lista nacional, é o nome do filho mais velho do casal de influenciadores Christian Figueiredo e Zoo. O vídeo em que o casal anuncia o nascimento da criança, que hoje tem quatro anos, soma mais de 5,6 milhões de visualizações no YouTube.

Já Maria Alice, sétimo nome da lista brasileira, foi o nome escolhido pela influenciadora Virgínia Fonseca, e o marido, o cantor Zé Felipe, para a primogênita do casal. A influenciadora soma mais de 46 milhões de seguidores nas redes sociais.

Nomes como Davi, Ravi, Noah e Isaac, além de Maite, Liz, Aurora, Isis, Maya e Eloá apresentaram crescimento. Apesar de não estarem no top 10 nacional, já figuram na lista dos 30 mais escolhidos pelos pais ao longo do último ano.

Foto Getty

Por Estadão

           

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